24/02/09 - 07h58 - Atualizado em 24/02/09 - 08h39
Agricultor cria bomba de água com bicicleta em MG
'Engenhoca' já foi copiada e ganhou prêmio de criatividade.
‘Nunca pensei que uma bicicleta pudesse dar tanto ibope’, diz agricultor.
Um agricultor de Limeira do Oeste (MG) usou a criatividade e peças de uma bicicleta para montar uma máquina que funciona como bomba, que puxa água de cisternas. A invenção facilitou a vida da família de Eterno Donizetti de Souza, que vive em um assentamento criado em 2007. As condições de moradia são simples e não há água encanada nem energia elétrica.
Para conseguir água, apenas retirando de cisternas, com o uso do balde ou de uma bomba manual. “O desgaste era muito e tirava menos água. Dava muito cansaço”, diz o agricultor. Na falta de tecnologia, Souza usou a imaginação para facilitar o processo.
Com pequenas adaptações, o inventor acoplou a bicicleta a uma bomba de água. O projeto ficou pronto em três meses e atraiu a atenção de vizinhos do assentamento. Um deles copiou a idéia de Souza e constatou: “Sai bem mais água do que ‘no braço’”, disse o agricultor Ângelo Henrique da Silva.
A eficácia da máquina foi comprovada. Com o método braçal, a quantidade retirada de água não ultrapassava os 500 litros por dia. Com a “bomba de água com bicicleta”, nome com que Souza batizou seu projeto, o volume dobrou.
Além de melhorar a situação da família de Souza, a bomba despertou a atenção da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). A invenção foi selecionada e disputou com mais 115 projetos de todo o estado o título de “Criatividade Rural”. Ele conseguiu o segundo lugar.
Segundo o técnico da Emater, João Paulo Aguiar, que descobriu a invenção ao visitar o assentamento, a bicicleta foi escolhida por reduzir custos e reaproveitar materiais. “Nunca pensei que uma bicicleta ia dar tanto ibope. Todo mundo está feliz”, diz o agricultor.
PUBLICADOS BRASIL - DOCUMENTARIOS E FILMES... Todo conteúdo divulgado aqui é baseado em compilações de assuntos discutidos em listas de e-mail, fóruns profissionais, relatórios, periódicos e notícias. Caso tenha algo a acrescentar ou a retirar entre em contato. QSL?
quinta-feira, 25 de março de 2010
Usuário do Twitter é preso por promover 'pânico financeiro'
14/05/09 - 18h10 - Atualizado em 14/05/09 - 18h30
Usuário do Twitter é preso por promover 'pânico financeiro'
Homem incentivou a retirada de dinheiro de banco envolvido em escândalo.
Caso ocorrido na Guatemala é o primeiro do gênero na América Central.
Foto: Reprodução/Prensa Libre Momento em que Jean Anleu é fichado na polícia (Foto: Reprodução/Prensa Libre) A polícia da Guatemala prendeu nesta quinta-feira (14) um usuário do Twitter acusado de "promover pânico financeiro" no serviço de microblog. O acusado, que mora na Cidade da Guatemala, capital do país, teve sua residência revistada e seu computador pessoal confiscado pelos policiais. O caso é o primeiro do gênero que se tem notícia na América Central, informou o site "Boing Boing".
A mensagem que levou o analista de Tecnologia da Informação guatemalteco Jean Anleu ("jeanfer", no Twitter) à prisão diz "Primeira ação real 'sacar tudo do Banrural' quebrar o banco dos corruptos".
O banco Banrural está no centro de uma grande crise política na Guatemala, com o assassinato do advogado Rodrigo Rosenberg, no último domingo. Rosenberg representava o analista financeiro Khalil Musa, que teria se recusado a participar de um esquema de corrupção envolvendo o banco, e que foi assassinado em março. Dias antes de morrer, o advogado gravou um vídeo em que dizia acreditar que seu fim estava próximo e que denunciava o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, como mandante do crime.
A mensagem que levou Jean Anleu à prisão: 'tirem seu dinheiro do Banrural' (Foto: Reprodução)
Usuário do Twitter é preso por promover 'pânico financeiro'
Homem incentivou a retirada de dinheiro de banco envolvido em escândalo.
Caso ocorrido na Guatemala é o primeiro do gênero na América Central.
Foto: Reprodução/Prensa Libre Momento em que Jean Anleu é fichado na polícia (Foto: Reprodução/Prensa Libre) A polícia da Guatemala prendeu nesta quinta-feira (14) um usuário do Twitter acusado de "promover pânico financeiro" no serviço de microblog. O acusado, que mora na Cidade da Guatemala, capital do país, teve sua residência revistada e seu computador pessoal confiscado pelos policiais. O caso é o primeiro do gênero que se tem notícia na América Central, informou o site "Boing Boing".
A mensagem que levou o analista de Tecnologia da Informação guatemalteco Jean Anleu ("jeanfer", no Twitter) à prisão diz "Primeira ação real 'sacar tudo do Banrural' quebrar o banco dos corruptos".
O banco Banrural está no centro de uma grande crise política na Guatemala, com o assassinato do advogado Rodrigo Rosenberg, no último domingo. Rosenberg representava o analista financeiro Khalil Musa, que teria se recusado a participar de um esquema de corrupção envolvendo o banco, e que foi assassinado em março. Dias antes de morrer, o advogado gravou um vídeo em que dizia acreditar que seu fim estava próximo e que denunciava o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, como mandante do crime.
A mensagem que levou Jean Anleu à prisão: 'tirem seu dinheiro do Banrural' (Foto: Reprodução)
Uso regular de maconha pode aumentar risco de surgimento de psicoses
14/05/09 - 12h11 - Atualizado em 14/05/09 - 12h11
Uso regular de maconha pode aumentar risco de surgimento de psicoses
Pesquisa alemã mostra que uso moderado e regular pode ser perigoso.
Perigo aumenta de acordo com tempo e dose de utilização.
Foto: Reprodução A famosa Cannabis sativa (Foto: Reprodução)A discussão sobre a maconha é repleta de argumentos a favor e contra a droga. O problema maior reside na disparidade entre as pesquisas, que nem sempre seguem o rigor científico. A ligação entre o uso de maconha e o aparecimento posterior de quadros de psicoses já foi indicada por vários trabalhos científicos, porém o papel da droga nesse contexto ainda não havia sido esclarecido.
Pesquisadores alemães realizaram um trabalho buscando avaliar se o uso regular da droga aumentaria a ocorrência de quadros de psicose em indivíduos normais ou com predisposição para a doença. Um grupo de mais de dois mil adolescentes foi avaliado por psicólogos treinados, no inicio da pesquisa e após quatro anos. As entrevistas buscavam determinar se existiam sinais de psicose ou mesmo de predisposição para seu aparecimento.
Os resultados após quatro anos de estudo mostraram que o uso moderado de maconha por jovens aumenta o risco de psicoses no futuro. Esse risco aumenta seguindo a quantidade e freqüência de utilização. Os indivíduos que têm predisposição para psicoses sofrem um risco muito maior de desenvolver a doença, quando expostos ao uso de maconha. Por outro lado, a predisposição à psicose não aumenta a taxa de utilização de maconha pelos jovens.
Esses resultados devem ficar como alerta para aqueles que acreditam que a maconha é uma droga inócua e sem riscos para a saúde dos indivíduos que a consomem.
Uso regular de maconha pode aumentar risco de surgimento de psicoses
Pesquisa alemã mostra que uso moderado e regular pode ser perigoso.
Perigo aumenta de acordo com tempo e dose de utilização.
Foto: Reprodução A famosa Cannabis sativa (Foto: Reprodução)A discussão sobre a maconha é repleta de argumentos a favor e contra a droga. O problema maior reside na disparidade entre as pesquisas, que nem sempre seguem o rigor científico. A ligação entre o uso de maconha e o aparecimento posterior de quadros de psicoses já foi indicada por vários trabalhos científicos, porém o papel da droga nesse contexto ainda não havia sido esclarecido.
Pesquisadores alemães realizaram um trabalho buscando avaliar se o uso regular da droga aumentaria a ocorrência de quadros de psicose em indivíduos normais ou com predisposição para a doença. Um grupo de mais de dois mil adolescentes foi avaliado por psicólogos treinados, no inicio da pesquisa e após quatro anos. As entrevistas buscavam determinar se existiam sinais de psicose ou mesmo de predisposição para seu aparecimento.
Os resultados após quatro anos de estudo mostraram que o uso moderado de maconha por jovens aumenta o risco de psicoses no futuro. Esse risco aumenta seguindo a quantidade e freqüência de utilização. Os indivíduos que têm predisposição para psicoses sofrem um risco muito maior de desenvolver a doença, quando expostos ao uso de maconha. Por outro lado, a predisposição à psicose não aumenta a taxa de utilização de maconha pelos jovens.
Esses resultados devem ficar como alerta para aqueles que acreditam que a maconha é uma droga inócua e sem riscos para a saúde dos indivíduos que a consomem.
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
14/05/09 - 18h33 - Atualizado em 14/05/09 - 18h35
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
A Saraiva ingressou no segmento de venda e locação de vídeos pela Internet, depois de já vender livros, CDs, DVDs e jogos no formato eletrônico.
A companhia anunciou nesta quinta-feira a criação da Saraiva Digital, divisão que nasce com 500 títulos entre filmes, documentários e conteúdo infantil que poderão ser baixados no computador do usuário de forma legalizada (com pagamento de direitos autorais). A intenção da empresa, entretanto, é elevar o acervo para 2 mil títulos até o final deste ano.
Com tecnologia Microsoft desenvolvida pela empresa Truetech, o serviço permite a pesquisa de filmes e a exibição de trailers antes da compra.
Depois de efetivada a transação, o consumidor realiza o download do vídeo em sua máquina e, assim, ganha o direito de assisti-lo mesmo quando não estiver conectado à Internet.
Como explicou a Saraiva, em comunicado à imprensa, o cliente que alugar um vídeo tem 30 dias para começar o download. Depois disso, terá até 48 horas para assisti-lo, de acordo com o filme escolhido.
Nos casos de compra do vídeo, é possível assisti-lo em até três computadores sem a necessidade de um novo download e a licença é definitiva, diz a livraria.
Segundo a Microsoft, a iniciativa da Saraiva é inédita em toda a América Latina.
Os preços para aluguel dos vídeos custam de 3,90 a 6,90 reais, enquanto os filmes são vendidos a partir de 9,90 reais, de acordo com a Saraiva. Séries e documentários custam a partir de 3,60 reais por episódio.
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
A Saraiva ingressou no segmento de venda e locação de vídeos pela Internet, depois de já vender livros, CDs, DVDs e jogos no formato eletrônico.
A companhia anunciou nesta quinta-feira a criação da Saraiva Digital, divisão que nasce com 500 títulos entre filmes, documentários e conteúdo infantil que poderão ser baixados no computador do usuário de forma legalizada (com pagamento de direitos autorais). A intenção da empresa, entretanto, é elevar o acervo para 2 mil títulos até o final deste ano.
Com tecnologia Microsoft desenvolvida pela empresa Truetech, o serviço permite a pesquisa de filmes e a exibição de trailers antes da compra.
Depois de efetivada a transação, o consumidor realiza o download do vídeo em sua máquina e, assim, ganha o direito de assisti-lo mesmo quando não estiver conectado à Internet.
Como explicou a Saraiva, em comunicado à imprensa, o cliente que alugar um vídeo tem 30 dias para começar o download. Depois disso, terá até 48 horas para assisti-lo, de acordo com o filme escolhido.
Nos casos de compra do vídeo, é possível assisti-lo em até três computadores sem a necessidade de um novo download e a licença é definitiva, diz a livraria.
Segundo a Microsoft, a iniciativa da Saraiva é inédita em toda a América Latina.
Os preços para aluguel dos vídeos custam de 3,90 a 6,90 reais, enquanto os filmes são vendidos a partir de 9,90 reais, de acordo com a Saraiva. Séries e documentários custam a partir de 3,60 reais por episódio.
Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música
14/05/09 - 12h40 - Atualizado em 14/05/09 - 13h08
Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música, diz estudo
Pesquisa diz que cruzada contra download de música faz mal ao mercado.
Maioria do catálogo das lojas on-line não é vendida sequer uma vez.
Foto: Divulgação Download pode ajudar a 'salvar' gravadoras (Foto: Divulgação)Um estudo sobre trocas de arquivos de música por redes de compartilhamento peer-to-peer (P2P), que será apresentado nesta quinta-feira (14), sugere que o grande problema da indústria da música é ignorar o licenciamento dessa atividade como uma saída lucrativa para o mercado fonográfico.
Em vez da coação, o estudo intitulado "The Long Tail of P2P" ("A Cauda Longa do P2P", em português) mostra que os defensores do direito autoral deveriam ver a troca de arquivos P2P como uma nova forma de transmissão de mídia, tornando esse mercado legítimo, com a prática do licenciamento.
"Se os vendedores colocam à venda, talvez nunca seja comprado. Mas se quem troca arquivos passa a oferecer algum, pelo menos uma pessoa provavelmente vai pegá-lo", ressaltam os autores no estudo, Will Page, da sociedade de artes dramáticas PRS For Music, e Eric Garland, da companhia de pesquisa P2P Big Champagne.
Continuação de outro estudo de Page, realizado no ano passado, que ajudou a derrubar o mito da "Cauda Longa" (Long Tail, no termo original em inglês), a pesquisa será um dos assuntos abordados durante a convenção de música The Great Escape, em Brighton, na Inglaterra, informa a "BBC".
Page examinou as compras de música digital feitas em uma grande loja on-line, que revelaram que dentro de um universo de 13 milhões de canções, 10 milhões nunca foram baixadas ao menos uma vez. Essa constatação contradiz uma ideia amplamente conhecida, de autoria do editor da revista "Wired", Chris Anderson, baseada na teoria estatística de Pareto.
Em 2004, o jornalista garantiu que o futuro dos negócios seria a revenda digital, uma vez que a oferta de produtos na internet é praticamente ilimitada, ao permitir um enorme estoque de itens variados, e não só dos mais vendidos, com o baixo custo de manutenção desses arquivos digitais.
Apesar da dificuldade de quantificá-las, as redes P2P aparentemente apresentam um padrão similar, no qual a maior parte da ação - e, consequentemente, dos lucros - está localizada no "topo" desses sites. Cada CD que aparece na lista dos "100 mais" do Pirate Bay, por exemplo, tem uma média semanal de 58 mil downloads. O álbum "The Fame", da cantora pop americana Lady GaGa, foi baixado 388 mil vezes em uma semana.
"Os consumidores ainda procuram as mesmas músicas nos mercados legal e ilegal. A maioria dos arquivos compartilhados [em redes P2P] é semelhante aos mais baixados em sites legais de música, indicando que o que é popular, é popular", revela a pesquisa, de acordo com o "Washington Post".
Aceitação
A lacuna a ser preenchida entre os mais vendidos e o resto é enorme. Page e Garland concluíram, então, que o padrão é semelhante ao visto em relação ao consumo de programas de TV e filmes. Page diz ainda que, uma vez que a natureza do mercado digital seja entendido, poderão ser construídos negócios que resgatem músicos e compositores.
Pesquisas apontam que muitos fãs de música não se opõem em pagar por um serviço do gênero. No ano passado, a Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, encontrou mais de 80% de interessados em pagar voluntariamente por serviços que ofereciam troca de arquivos de música, e uma enquete realizada na Suécia - país do PirateBay - mostrou que mais de 86% aceitariam pagar uma mensalidade de cerca de 12 libras, algo em torno de R$ 38.
Mesmo assim, o primeiro serviço de P2P voluntário do mundo, programado para ser oferecido pelo canal a cabo britânico Virgin ainda no segundo semestre, acaba de ser suspenso devido à inquietação causada no mercado fonográfico.
Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música, diz estudo
Pesquisa diz que cruzada contra download de música faz mal ao mercado.
Maioria do catálogo das lojas on-line não é vendida sequer uma vez.
Foto: Divulgação Download pode ajudar a 'salvar' gravadoras (Foto: Divulgação)Um estudo sobre trocas de arquivos de música por redes de compartilhamento peer-to-peer (P2P), que será apresentado nesta quinta-feira (14), sugere que o grande problema da indústria da música é ignorar o licenciamento dessa atividade como uma saída lucrativa para o mercado fonográfico.
Em vez da coação, o estudo intitulado "The Long Tail of P2P" ("A Cauda Longa do P2P", em português) mostra que os defensores do direito autoral deveriam ver a troca de arquivos P2P como uma nova forma de transmissão de mídia, tornando esse mercado legítimo, com a prática do licenciamento.
"Se os vendedores colocam à venda, talvez nunca seja comprado. Mas se quem troca arquivos passa a oferecer algum, pelo menos uma pessoa provavelmente vai pegá-lo", ressaltam os autores no estudo, Will Page, da sociedade de artes dramáticas PRS For Music, e Eric Garland, da companhia de pesquisa P2P Big Champagne.
Continuação de outro estudo de Page, realizado no ano passado, que ajudou a derrubar o mito da "Cauda Longa" (Long Tail, no termo original em inglês), a pesquisa será um dos assuntos abordados durante a convenção de música The Great Escape, em Brighton, na Inglaterra, informa a "BBC".
Page examinou as compras de música digital feitas em uma grande loja on-line, que revelaram que dentro de um universo de 13 milhões de canções, 10 milhões nunca foram baixadas ao menos uma vez. Essa constatação contradiz uma ideia amplamente conhecida, de autoria do editor da revista "Wired", Chris Anderson, baseada na teoria estatística de Pareto.
Em 2004, o jornalista garantiu que o futuro dos negócios seria a revenda digital, uma vez que a oferta de produtos na internet é praticamente ilimitada, ao permitir um enorme estoque de itens variados, e não só dos mais vendidos, com o baixo custo de manutenção desses arquivos digitais.
Apesar da dificuldade de quantificá-las, as redes P2P aparentemente apresentam um padrão similar, no qual a maior parte da ação - e, consequentemente, dos lucros - está localizada no "topo" desses sites. Cada CD que aparece na lista dos "100 mais" do Pirate Bay, por exemplo, tem uma média semanal de 58 mil downloads. O álbum "The Fame", da cantora pop americana Lady GaGa, foi baixado 388 mil vezes em uma semana.
"Os consumidores ainda procuram as mesmas músicas nos mercados legal e ilegal. A maioria dos arquivos compartilhados [em redes P2P] é semelhante aos mais baixados em sites legais de música, indicando que o que é popular, é popular", revela a pesquisa, de acordo com o "Washington Post".
Aceitação
A lacuna a ser preenchida entre os mais vendidos e o resto é enorme. Page e Garland concluíram, então, que o padrão é semelhante ao visto em relação ao consumo de programas de TV e filmes. Page diz ainda que, uma vez que a natureza do mercado digital seja entendido, poderão ser construídos negócios que resgatem músicos e compositores.
Pesquisas apontam que muitos fãs de música não se opõem em pagar por um serviço do gênero. No ano passado, a Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, encontrou mais de 80% de interessados em pagar voluntariamente por serviços que ofereciam troca de arquivos de música, e uma enquete realizada na Suécia - país do PirateBay - mostrou que mais de 86% aceitariam pagar uma mensalidade de cerca de 12 libras, algo em torno de R$ 38.
Mesmo assim, o primeiro serviço de P2P voluntário do mundo, programado para ser oferecido pelo canal a cabo britânico Virgin ainda no segundo semestre, acaba de ser suspenso devido à inquietação causada no mercado fonográfico.
sábado, 20 de março de 2010
Prevenção de dor nas costas funciona se começar cedo
11/05/09 - 11h41 - Atualizado em 11/05/09 - 11h43
Prevenção de dor nas costas funciona se começar cedo, mostra estudo
Programa na Bélgica mirou crianças com idade entre nove e 11 anos.
Meninos e meninas tiveram menos reclamações e problemas de postura.
Como prevenir a dor nas costas? Começando cedo. Como todos os problemas de saúde, quanto mais cedo começarem as medidas de prevenção, menos doença no futuro. Segundo estudiosos da Bélgica, programas de conscientização e correção de postura nas escolas irão se refletir no futuro.
Para comprovar essa hipótese, um projeto de dois anos foi realizado em escolas da Bélgica. Foram mais de cento e noventa crianças, com idade entre os nove e onze anos, que participaram de um programa de educação sobre dor nas costas e postura adequada. Esse grupo foi comparado a outro com mais de cento e setenta crianças que somente foram observadas sem treinamento específico. A avaliação dos resultados foi realizada através de questionários e observação da postura em sala de aula.
Após dois anos de programa, os resultados foram promissores para as crianças que receberam instruções e cuidados posturais. Essas crianças apresentaram menos queixas de dor nas costas, além de sentarem com melhor postura durante as aulas.
As observações dos professores relatavam que diminuiu o número de alunos curvados para frente ou com o pescoço caído para trás. Outra medida importante para a prevenção de problemas para as crianças está na utilização de mochilas com peso adequado. Portanto, a intervenção precoce na postura das crianças deve ser incentivada como medida de prevenção para a dor nas costas.
Prevenção de dor nas costas funciona se começar cedo, mostra estudo
Programa na Bélgica mirou crianças com idade entre nove e 11 anos.
Meninos e meninas tiveram menos reclamações e problemas de postura.
Como prevenir a dor nas costas? Começando cedo. Como todos os problemas de saúde, quanto mais cedo começarem as medidas de prevenção, menos doença no futuro. Segundo estudiosos da Bélgica, programas de conscientização e correção de postura nas escolas irão se refletir no futuro.
Para comprovar essa hipótese, um projeto de dois anos foi realizado em escolas da Bélgica. Foram mais de cento e noventa crianças, com idade entre os nove e onze anos, que participaram de um programa de educação sobre dor nas costas e postura adequada. Esse grupo foi comparado a outro com mais de cento e setenta crianças que somente foram observadas sem treinamento específico. A avaliação dos resultados foi realizada através de questionários e observação da postura em sala de aula.
Após dois anos de programa, os resultados foram promissores para as crianças que receberam instruções e cuidados posturais. Essas crianças apresentaram menos queixas de dor nas costas, além de sentarem com melhor postura durante as aulas.
As observações dos professores relatavam que diminuiu o número de alunos curvados para frente ou com o pescoço caído para trás. Outra medida importante para a prevenção de problemas para as crianças está na utilização de mochilas com peso adequado. Portanto, a intervenção precoce na postura das crianças deve ser incentivada como medida de prevenção para a dor nas costas.
Peixe alucinógeno é encontrado na Grã-Bretanha
15/05/09 - 06h33 - Atualizado em 15/05/09 - 08h02
Peixe alucinógeno é encontrado na Grã-Bretanha
Consumo de cabeça da espécie mediterrânea de peixe pode provocar alucinações.
Uma espécie de peixe mediterrâneo que pode provocar alucinações quando ingerido foi encontrada por um pescador na costa britânica, levando especialistas a suspeitar de migração provocada pelo aquecimento global. A espécie de peixe, a Sarpa salpa, é normalmente encontrado nas águas mais quentes da costa de Tenerife, Malta e Chipre.
O consumo de sua carne normalmente não traz riscos, mas a ingestão da cabeça pode levar a alucinações semelhantes às experimentadas pelo consumo da droga LSD (ácido lisérgico). Outros peixes semelhantes, que se alimentam de plâncton, também seriam capazes de produzir o mesmo efeito.
Segundo especialistas, o efeito alucinógeno seria provocado pela intoxicação do peixe ao consumir grandes quantidades de plâncton, que contém uma pequena quantidade de veneno.
Hospitalização
Em 2006, dois homens, um deles com 90 anos, foram hospitalizados no sul da França com alucinações após comer a iguaria num restaurante.
O pescador Andy Giles, que encontrou a espécie nesta semana na costa da Cornualha, disse à imprensa local ter ficado intrigado ao encontrar um peixe que nunca tinha visto antes ao sair para pescar.
"Agora que eu descobri o que era aquele peixe e os efeitos que ele pode causar, talvez eu deveria ter tentado vendê-lo para uns clubbers", ironizou Giles.
Peixe alucinógeno é encontrado na Grã-Bretanha
Consumo de cabeça da espécie mediterrânea de peixe pode provocar alucinações.
Uma espécie de peixe mediterrâneo que pode provocar alucinações quando ingerido foi encontrada por um pescador na costa britânica, levando especialistas a suspeitar de migração provocada pelo aquecimento global. A espécie de peixe, a Sarpa salpa, é normalmente encontrado nas águas mais quentes da costa de Tenerife, Malta e Chipre.
O consumo de sua carne normalmente não traz riscos, mas a ingestão da cabeça pode levar a alucinações semelhantes às experimentadas pelo consumo da droga LSD (ácido lisérgico). Outros peixes semelhantes, que se alimentam de plâncton, também seriam capazes de produzir o mesmo efeito.
Segundo especialistas, o efeito alucinógeno seria provocado pela intoxicação do peixe ao consumir grandes quantidades de plâncton, que contém uma pequena quantidade de veneno.
Hospitalização
Em 2006, dois homens, um deles com 90 anos, foram hospitalizados no sul da França com alucinações após comer a iguaria num restaurante.
O pescador Andy Giles, que encontrou a espécie nesta semana na costa da Cornualha, disse à imprensa local ter ficado intrigado ao encontrar um peixe que nunca tinha visto antes ao sair para pescar.
"Agora que eu descobri o que era aquele peixe e os efeitos que ele pode causar, talvez eu deveria ter tentado vendê-lo para uns clubbers", ironizou Giles.
Pedofilia atinge uma em cada cinco crianças na web
15/05/09 - 16h41 - Atualizado em 15/05/09 - 17h15
Pedofilia atinge uma em cada cinco crianças na web, diz agência da ONU
UIT defende criação de rede de proteção especializada na web.
Maior parte do público infantil aceita compartilhar dados pessoais on-line.
Foto: Divulgação Crianças estão entre os usuários mais atuantes de internet. (Foto: Divulgação ) Uma em cada cinco crianças que navegam pela internet é alvo de pedófilos a cada ano, denunciou nesta sexta-feira (15) o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré. O órgão é ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
"Três de cada quatro crianças estão dispostas a compartilhar informação pessoal on-line sobre elas mesmas e sua família, em troca de bens e serviços", alertou Touré em comunicado divulgado nesta sexta, por ocasião da celebração antecipada do Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, em 17 de maio.
Com mais de 600 milhões de usuários na Ásia, 130 milhões na América Latina e no Caribe e 50 milhões na África, "a internet se transformou em um meio de comunicação em constante expansão", avaliou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ressantando que as crianças e os jovens estão entre os usuários mais atuantes de internet e celulares. "Sem a devida proteção, suas valiosas vidas correm graves riscos no perverso mundo dos 'ciberdeliquentes' e dos pedófilos, que sempre estão em busca de presas fáceis".
Para acabar com essa ameaça, Touré defendeu a criação de uma rede mundial de proteção das crianças no ciberespaço, com a aplicação de legislações nacionais, para aumentar a sensibilização do público e melhorar a capacidade de reação dos países em crimes do gênero.
"O mundo virtual oferece grandes possibilidades para educar a infância e ajudar as crianças a se tornarem seres adultos criativos e produtivos. Porém, temos que ficar atentos aos perigos que podem deixar cicatrizes para sempre em suas vidas", completou o secretário-geral da ONU.
Pedofilia atinge uma em cada cinco crianças na web, diz agência da ONU
UIT defende criação de rede de proteção especializada na web.
Maior parte do público infantil aceita compartilhar dados pessoais on-line.
Foto: Divulgação Crianças estão entre os usuários mais atuantes de internet. (Foto: Divulgação ) Uma em cada cinco crianças que navegam pela internet é alvo de pedófilos a cada ano, denunciou nesta sexta-feira (15) o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré. O órgão é ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
"Três de cada quatro crianças estão dispostas a compartilhar informação pessoal on-line sobre elas mesmas e sua família, em troca de bens e serviços", alertou Touré em comunicado divulgado nesta sexta, por ocasião da celebração antecipada do Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, em 17 de maio.
Com mais de 600 milhões de usuários na Ásia, 130 milhões na América Latina e no Caribe e 50 milhões na África, "a internet se transformou em um meio de comunicação em constante expansão", avaliou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ressantando que as crianças e os jovens estão entre os usuários mais atuantes de internet e celulares. "Sem a devida proteção, suas valiosas vidas correm graves riscos no perverso mundo dos 'ciberdeliquentes' e dos pedófilos, que sempre estão em busca de presas fáceis".
Para acabar com essa ameaça, Touré defendeu a criação de uma rede mundial de proteção das crianças no ciberespaço, com a aplicação de legislações nacionais, para aumentar a sensibilização do público e melhorar a capacidade de reação dos países em crimes do gênero.
"O mundo virtual oferece grandes possibilidades para educar a infância e ajudar as crianças a se tornarem seres adultos criativos e produtivos. Porém, temos que ficar atentos aos perigos que podem deixar cicatrizes para sempre em suas vidas", completou o secretário-geral da ONU.
Oracle quer comprar Virtual Iron para crescer em virtualização
13/05/09 - 19h36 - Atualizado em 13/05/09 - 19h40
Oracle quer comprar Virtual Iron para crescer em virtualização
BOSTON (Reuters) - A Oracle Corp pretende adquirir a empresa privada de software de virtualização Virtual Iron, em um passo que analistas dizem que irá pressionar a VMware Inc, a maior em um setor que cresce aceleradamente.
A Oracle, terceira maior companhia mundial de softwares, anunciou a transação nesta quarta-feira, mas não divulgou os termos do acordo ou a data de fechamento.
O acordo também ameaça tirar clientes da Citrix Systems Inc e da Microsoft Corp, as duas outras principais desenvolvedoras de softwares de virtualização, que ajudam empresas a economizar na compra de hardware e em gastos com energia e manutenção, uma vez que permitem o uso de um só equipamento para executar o trabalho de muitas máquinas.
A empresa de pesquisas de mercado Gartner estima que as vendas de softwares de virtualização devem crescer 43 por cento este ano, para 2,8 bilhões de dólares.
Analistas afirmam que a tecnologia da Virtual Iron é comparável à de seus concorrentes, mas a empresa continuou pequena devido à falta de força ou recursos para marketing.
"A Virtual Iron tem um produto sólido," afirmou a analista da Jefferies & Co, Katherine Egbert.
A Oracle, maior empresa mundial de banco de dados, tem uma das maiores forças de vendas do setor e provavelmente usará sua infraestrutura de marketing para vender produtos da Virtual Iron junto com outros softwares de negócios.
A empresa pode oferecer pacotes de produtos e descontos, além de fazer pequenas mudanças em programas de virtualização para que funcionem melhor em conjunto com banco de dados e softwares de gestão da Oracle.
"Se eu fosse a VMware, se eu fosse a Microsoft, se eu fosse a Citrix, eu estaria preocupada", disse a analista da ITIC Laura DiDio. "A mentalidade da Oracle, quando se trata de concorrentes, é muito simples: não manter prisioneiros. Eles são um concorrente muito, muito forte", acrescentou.
A tecnologia Lowell da Virtual Iron, deve aperfeiçoar programas de virtualização da Oracle lançados no final de 2007. O software, conhecido como Oracle VM, é principalmente usado em computadores com o sistema operacional Linux. Ele compete com softwares de virtualização da Red Hat Inc e da Novell Inc.
Oracle quer comprar Virtual Iron para crescer em virtualização
BOSTON (Reuters) - A Oracle Corp pretende adquirir a empresa privada de software de virtualização Virtual Iron, em um passo que analistas dizem que irá pressionar a VMware Inc, a maior em um setor que cresce aceleradamente.
A Oracle, terceira maior companhia mundial de softwares, anunciou a transação nesta quarta-feira, mas não divulgou os termos do acordo ou a data de fechamento.
O acordo também ameaça tirar clientes da Citrix Systems Inc e da Microsoft Corp, as duas outras principais desenvolvedoras de softwares de virtualização, que ajudam empresas a economizar na compra de hardware e em gastos com energia e manutenção, uma vez que permitem o uso de um só equipamento para executar o trabalho de muitas máquinas.
A empresa de pesquisas de mercado Gartner estima que as vendas de softwares de virtualização devem crescer 43 por cento este ano, para 2,8 bilhões de dólares.
Analistas afirmam que a tecnologia da Virtual Iron é comparável à de seus concorrentes, mas a empresa continuou pequena devido à falta de força ou recursos para marketing.
"A Virtual Iron tem um produto sólido," afirmou a analista da Jefferies & Co, Katherine Egbert.
A Oracle, maior empresa mundial de banco de dados, tem uma das maiores forças de vendas do setor e provavelmente usará sua infraestrutura de marketing para vender produtos da Virtual Iron junto com outros softwares de negócios.
A empresa pode oferecer pacotes de produtos e descontos, além de fazer pequenas mudanças em programas de virtualização para que funcionem melhor em conjunto com banco de dados e softwares de gestão da Oracle.
"Se eu fosse a VMware, se eu fosse a Microsoft, se eu fosse a Citrix, eu estaria preocupada", disse a analista da ITIC Laura DiDio. "A mentalidade da Oracle, quando se trata de concorrentes, é muito simples: não manter prisioneiros. Eles são um concorrente muito, muito forte", acrescentou.
A tecnologia Lowell da Virtual Iron, deve aperfeiçoar programas de virtualização da Oracle lançados no final de 2007. O software, conhecido como Oracle VM, é principalmente usado em computadores com o sistema operacional Linux. Ele compete com softwares de virtualização da Red Hat Inc e da Novell Inc.
Mania antivacinação coloca em risco saúde de crianças
15/05/09 - 13h56 - Atualizado em 15/05/09 - 13h56
Mania antivacinação coloca em risco saúde de crianças americanas
Médicos temem que ideias obscurantistas se popularizem no Brasil.
Infecção com sarampo, por exemplo, pode causar problemas sérios.
A cada ano mais pais americanos deixam de vacinar seus filhos pelos mais variados motivos, religiosos, crenças naturais ou pelo simples desconhecimento dos riscos. Em alguns estados a recusa de vacinação cresceu quase três vezes em 4 anos. Um dado interessante: a motivação religiosa não altera a cobertura vacinal, porem as razões filosóficas são as responsáveis pelo crescimento da recusa. O pior é que pais brasileiros estão embarcando nessa onda. Por enquanto, de acordo com pediatras consultados, o fenômeno está restrito a grupos ditos naturalistas.
A descoberta das vacinas talvez tenha sido o avanço mais importante em termos de saúde pública da história do homem. Acho que é hora de lembrarmos como era antes da era das vacinas. Vamos pegar como exemplo o sarampo, uma doença viral que muitos acreditam ser benigna.
Realmente, para 80% das pessoas que a contraírem, depois de passarem os sintomas não ficarão sequelas. Porém 20% dos casos de sarampo podem evoluir com complicacões. As infecções de ouvido poderão atingir 10% das vítimas e a pneumonia pode acontecer em 5% dos casos. Infelizmente, algumas poucas crianças poderão sofrer de infecções do sistema nervoso central, que podem levar a convulsões e deixar sequelas como retardo mental.
Para cada mil crianças que pegarem sarampo, 1 ou 2 morrerão. O sarampo ainda mata no mundo, nos dias de hoje, mais de 1 mihão de crianças por ano. Além dessas complicações diretas, se uma gestante se infectar com o sarampo, isso poderá levar a um aborto, parto prematuro ou um bebê de baixo peso.
Dois artigos científicos em revistas como "The New England Journal of Medicine" e "Archives of Pediatric and Adolescence Medicine" chamam a atenção para a repercussão da recusa em vacinar os filhos. Nos Estados Unidos, antes da era vacinal, aconteciam cerca de 2 milhões de casos de sarampo por ano. Após a implantação do esquema de vacinação, os casos caíram para pouco mais de 50 por ano.
Do ponto de vista de saúde pública o aparecimento de núcleos de crianças que não se vacinam pode significar o aumento do risco de que as outras crianças venham a se contaminar. No Estado do Colorado, de 1985 a 1992, o aumento da recusa na vacinação aumentou o risco da ocorrência de um surto de sarampo em 35 vezes para certas comunidades. Portanto, antes de tomar a decisão de não vacinar seu filho, seja por que causa for, pense no risco que você pode estar trazendo para as outras crianças que convivem com ele.
Mania antivacinação coloca em risco saúde de crianças americanas
Médicos temem que ideias obscurantistas se popularizem no Brasil.
Infecção com sarampo, por exemplo, pode causar problemas sérios.
A cada ano mais pais americanos deixam de vacinar seus filhos pelos mais variados motivos, religiosos, crenças naturais ou pelo simples desconhecimento dos riscos. Em alguns estados a recusa de vacinação cresceu quase três vezes em 4 anos. Um dado interessante: a motivação religiosa não altera a cobertura vacinal, porem as razões filosóficas são as responsáveis pelo crescimento da recusa. O pior é que pais brasileiros estão embarcando nessa onda. Por enquanto, de acordo com pediatras consultados, o fenômeno está restrito a grupos ditos naturalistas.
A descoberta das vacinas talvez tenha sido o avanço mais importante em termos de saúde pública da história do homem. Acho que é hora de lembrarmos como era antes da era das vacinas. Vamos pegar como exemplo o sarampo, uma doença viral que muitos acreditam ser benigna.
Realmente, para 80% das pessoas que a contraírem, depois de passarem os sintomas não ficarão sequelas. Porém 20% dos casos de sarampo podem evoluir com complicacões. As infecções de ouvido poderão atingir 10% das vítimas e a pneumonia pode acontecer em 5% dos casos. Infelizmente, algumas poucas crianças poderão sofrer de infecções do sistema nervoso central, que podem levar a convulsões e deixar sequelas como retardo mental.
Para cada mil crianças que pegarem sarampo, 1 ou 2 morrerão. O sarampo ainda mata no mundo, nos dias de hoje, mais de 1 mihão de crianças por ano. Além dessas complicações diretas, se uma gestante se infectar com o sarampo, isso poderá levar a um aborto, parto prematuro ou um bebê de baixo peso.
Dois artigos científicos em revistas como "The New England Journal of Medicine" e "Archives of Pediatric and Adolescence Medicine" chamam a atenção para a repercussão da recusa em vacinar os filhos. Nos Estados Unidos, antes da era vacinal, aconteciam cerca de 2 milhões de casos de sarampo por ano. Após a implantação do esquema de vacinação, os casos caíram para pouco mais de 50 por ano.
Do ponto de vista de saúde pública o aparecimento de núcleos de crianças que não se vacinam pode significar o aumento do risco de que as outras crianças venham a se contaminar. No Estado do Colorado, de 1985 a 1992, o aumento da recusa na vacinação aumentou o risco da ocorrência de um surto de sarampo em 35 vezes para certas comunidades. Portanto, antes de tomar a decisão de não vacinar seu filho, seja por que causa for, pense no risco que você pode estar trazendo para as outras crianças que convivem com ele.
Livro traz o essencial sobre a obra de Charles Darwin
05/05/09 - 09h56 - Atualizado em 05/05/09 - 09h56
Livro traz o essencial sobre a obra de Charles Darwin e a teoria da evolução
Obra reúne contribuições de biólogos, psicólogos e historiadores.
Textos curtos ajudam a entender o impacto da visão evolutiva sobre a vida.
Foto: Reprodução Livro é introdução sucinta à obra de Darwin e à teoria da evolução (Foto: Reprodução)As comemorações do Ano de Darwin ainda estão longe de acabar. Após a comemoração do segundo centenário do nascimento do naturalista britânico no começo deste ano, ainda celebraremos, em novembro, os 150 anos de seu maior clássico, "A origem das espécies". Diante da profusão de dados sobre a teoria da evolução e o legado de Darwin, por onde o leigo interessado em entender essa parte fundamental da biologia deve começar? As opções são muitas, mas uma das melhores nos últimos tempos é o livro "Charles Darwin: em um futuro não tão distante".
A verdade é que qualquer leigo inteligente é capaz de entender ao menos o essencial de uma dada teoria científica, mas para isso ele precisa de um "vocabulário" ou "alfabeto" básico da área -- mais ou menos como as pessoas precisam saber o que são átomos e moléculas para conseguir entender química. O grande mérito do livro, produzido pelo Instituto Sangari, reconhecido por suas ações na área de divulgação científica, é trazer para o leitor esse vocabulário, com textos curtos, objetivos e precisos. Os organizadores Maria Isabel Landim e Cristiano Moreira, do Museu de Zoologia da USP, conseguiram reunir um timaço de autores, entre os quais se destacam o etólogo (especialista em comportamento animal) César Ades, da USP, o geneticista Sérgio Pena, da UFMG, e a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ.
Em obras comemorativas desse calibre, não podem faltar breves resumos biográficos sobre Darwin, incluindo sua visita ao Brasil. Temas polêmicos, como a verdadeira natureza das chamadas raças humanas (conclusão rápida: elas provavelmente não existem) ou a diferença entre o nosso cérebro e o de outros primatas (resultado: não somos tão especiais quanto parecemos). Mas a verdadeira jóia do livro para quem realmente quer entender a teoria da evolução são as 30 páginas escritas por Mário de Pinna, também do Museu de Zoologia da USP.
O pesquisador vai fundo na lógica da biologia evolutiva, do padrão de "arbusto" que explica a ramificação dos vários grupos de seres vivos -- e que deixa claro que não descendemos dos macacos, mas somos apenas "primos" deles, compartilhando com outros primatas um ancestral comum -- até a centralidade da seleção natural, bem como o fato de que ela não produz entidades perfeitas, mas apenas seres adaptados a determinadas condições localizadas no espaço e no tempo.
Também é louvável o fato de que os autores evitam ao máximo entrar em polêmicas religiosas ou teológicas ao abordar o tema. Se há um defeito no livro, não é a falta de didatismo, que na verdade abunda, mas o texto às vezes ligeiramente acadêmico, não muito sedutor para o leitor comum. Mas a iniciativa, de qualquer maneira, merece louvor.
Charles Darwin: em um futuro não tão distante
Maria Isabel Landim e Cristiano Rangel Moreira (org.)
Instituto Sangari
168 págs.
R$ 35,00
Livro traz o essencial sobre a obra de Charles Darwin e a teoria da evolução
Obra reúne contribuições de biólogos, psicólogos e historiadores.
Textos curtos ajudam a entender o impacto da visão evolutiva sobre a vida.
Foto: Reprodução Livro é introdução sucinta à obra de Darwin e à teoria da evolução (Foto: Reprodução)As comemorações do Ano de Darwin ainda estão longe de acabar. Após a comemoração do segundo centenário do nascimento do naturalista britânico no começo deste ano, ainda celebraremos, em novembro, os 150 anos de seu maior clássico, "A origem das espécies". Diante da profusão de dados sobre a teoria da evolução e o legado de Darwin, por onde o leigo interessado em entender essa parte fundamental da biologia deve começar? As opções são muitas, mas uma das melhores nos últimos tempos é o livro "Charles Darwin: em um futuro não tão distante".
A verdade é que qualquer leigo inteligente é capaz de entender ao menos o essencial de uma dada teoria científica, mas para isso ele precisa de um "vocabulário" ou "alfabeto" básico da área -- mais ou menos como as pessoas precisam saber o que são átomos e moléculas para conseguir entender química. O grande mérito do livro, produzido pelo Instituto Sangari, reconhecido por suas ações na área de divulgação científica, é trazer para o leitor esse vocabulário, com textos curtos, objetivos e precisos. Os organizadores Maria Isabel Landim e Cristiano Moreira, do Museu de Zoologia da USP, conseguiram reunir um timaço de autores, entre os quais se destacam o etólogo (especialista em comportamento animal) César Ades, da USP, o geneticista Sérgio Pena, da UFMG, e a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ.
Em obras comemorativas desse calibre, não podem faltar breves resumos biográficos sobre Darwin, incluindo sua visita ao Brasil. Temas polêmicos, como a verdadeira natureza das chamadas raças humanas (conclusão rápida: elas provavelmente não existem) ou a diferença entre o nosso cérebro e o de outros primatas (resultado: não somos tão especiais quanto parecemos). Mas a verdadeira jóia do livro para quem realmente quer entender a teoria da evolução são as 30 páginas escritas por Mário de Pinna, também do Museu de Zoologia da USP.
O pesquisador vai fundo na lógica da biologia evolutiva, do padrão de "arbusto" que explica a ramificação dos vários grupos de seres vivos -- e que deixa claro que não descendemos dos macacos, mas somos apenas "primos" deles, compartilhando com outros primatas um ancestral comum -- até a centralidade da seleção natural, bem como o fato de que ela não produz entidades perfeitas, mas apenas seres adaptados a determinadas condições localizadas no espaço e no tempo.
Também é louvável o fato de que os autores evitam ao máximo entrar em polêmicas religiosas ou teológicas ao abordar o tema. Se há um defeito no livro, não é a falta de didatismo, que na verdade abunda, mas o texto às vezes ligeiramente acadêmico, não muito sedutor para o leitor comum. Mas a iniciativa, de qualquer maneira, merece louvor.
Charles Darwin: em um futuro não tão distante
Maria Isabel Landim e Cristiano Rangel Moreira (org.)
Instituto Sangari
168 págs.
R$ 35,00
domingo, 14 de março de 2010
MENCIONADOR TWITTER V1.0 S=140310
MENCIONADOR TWITTER V1.0 S=140310
VBA desenvolvido para fazer menções de usuários no TWITTER.
O primeiro pacote vem com 30 mil usuários incluidos.
Desenhado para promover mensagens no Twitter.
-AVISO DE SEGURANÇA: É Preciso ativar o recurso de macro para fazer uso do programa.
-PAINEL PADRÃO: Botões e caixas de aviso do programa.
-EM CASO DE NÃO PUBLICAR NO TWITTER: Verifique se o nome do usuário ou senha estão informados corretamente, pois se algo estiver errado o pograma não vai conseguir enviar as mensagens para o Twitter.
DOWNLOAD DO APLICATIVO
http://www.4shared.com/dir/22247583/274820ee/VBA.html
VBA desenvolvido para fazer menções de usuários no TWITTER.
O primeiro pacote vem com 30 mil usuários incluidos.
Desenhado para promover mensagens no Twitter.
-AVISO DE SEGURANÇA: É Preciso ativar o recurso de macro para fazer uso do programa.
-PAINEL PADRÃO: Botões e caixas de aviso do programa.
-EM CASO DE NÃO PUBLICAR NO TWITTER: Verifique se o nome do usuário ou senha estão informados corretamente, pois se algo estiver errado o pograma não vai conseguir enviar as mensagens para o Twitter.
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quinta-feira, 11 de março de 2010
Konica Minolta deve expandir oferta de filmes para painéis LCD
14/05/09 - 17h03 - Atualizado em 14/05/09 - 17h05
Konica Minolta deve expandir oferta de filmes para painéis LCD
A japonesa Konica Minolta Holdings informou nesta quinta-feira seus planos para expandir sua série de filmes high-tech para painéis de LCD, em uma tentativa de ampliar sua base consumidora.
A Konica Minolta afirmou que começaria a produção de filmes de triacetil celulose (TAC) para painéis que usam tecnologia IPS, que empresas como a Panasonic Corp usam em seus painéis LCD. Ela não informou quando começaria a produzir o novo tipo de filme.
Atualmente, a empresa oferece filme TAC para painéis de tecnologia VA, usada pela Sharp Corp, Sony Corp e Samsung Electronics Co em suas televisões LCD.
Filmes TAC, que protegem a placa de polarização usada em painéis LCD, têm sido um motor de crescimento para a Konica Minolta até a queda de demanda por TVs LCD no ano passado devido à crise econômica.
O diretor-executivo da Konica Minolta, Masatoshi Matsuzaki, também afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira que a empresa está pensando em oferecer células solares orgânicas.
Células solares orgânicas são dobráveis e custam menos para produzir do que as células solares de silicone atualmente dominantes no mercado. Estas células são fabricadas por empresas como a Sharp e a alemã Q-Cells.
As vendas de células solares, que convertem energia solar em eletricidade, podem crescer fortemente uma vez que preocupações sobre mudanças climáticas impulsionem demanda por fontes de energia renováveis.
"Precisamos desenvolver os tipos de produtos que irão dirigir nosso crescimento pelos próximos cinco, 10 e 20 anos," disse Matsuzaki.
A Konica Minolta afirma que espera que seus lucros operacionais caiam 20 por cento para 45 bilhões de ienes (471 milhões de dólares) no atual ano financeiro, que termina em março de 2010, uma vez que a crise global estende o ciclo de substituição de máquinas copiadoras e impressoras em suas empresas-clientes.
A Konica Minolta concorre com a Canon Inc, Xerox Corp e a Ricoh Co Ltd no mercado de impressoras e copiadoras.
O CEO Matsuzaki afirmou que ao longo do ano que irá até março de 2011, a empresa espera trazer seus lucros operacionais anuais ao nível de 56,3 bilhões de ienes que já alcançou no ano terminado em março de 2009.
Konica Minolta deve expandir oferta de filmes para painéis LCD
A japonesa Konica Minolta Holdings informou nesta quinta-feira seus planos para expandir sua série de filmes high-tech para painéis de LCD, em uma tentativa de ampliar sua base consumidora.
A Konica Minolta afirmou que começaria a produção de filmes de triacetil celulose (TAC) para painéis que usam tecnologia IPS, que empresas como a Panasonic Corp usam em seus painéis LCD. Ela não informou quando começaria a produzir o novo tipo de filme.
Atualmente, a empresa oferece filme TAC para painéis de tecnologia VA, usada pela Sharp Corp, Sony Corp e Samsung Electronics Co em suas televisões LCD.
Filmes TAC, que protegem a placa de polarização usada em painéis LCD, têm sido um motor de crescimento para a Konica Minolta até a queda de demanda por TVs LCD no ano passado devido à crise econômica.
O diretor-executivo da Konica Minolta, Masatoshi Matsuzaki, também afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira que a empresa está pensando em oferecer células solares orgânicas.
Células solares orgânicas são dobráveis e custam menos para produzir do que as células solares de silicone atualmente dominantes no mercado. Estas células são fabricadas por empresas como a Sharp e a alemã Q-Cells.
As vendas de células solares, que convertem energia solar em eletricidade, podem crescer fortemente uma vez que preocupações sobre mudanças climáticas impulsionem demanda por fontes de energia renováveis.
"Precisamos desenvolver os tipos de produtos que irão dirigir nosso crescimento pelos próximos cinco, 10 e 20 anos," disse Matsuzaki.
A Konica Minolta afirma que espera que seus lucros operacionais caiam 20 por cento para 45 bilhões de ienes (471 milhões de dólares) no atual ano financeiro, que termina em março de 2010, uma vez que a crise global estende o ciclo de substituição de máquinas copiadoras e impressoras em suas empresas-clientes.
A Konica Minolta concorre com a Canon Inc, Xerox Corp e a Ricoh Co Ltd no mercado de impressoras e copiadoras.
O CEO Matsuzaki afirmou que ao longo do ano que irá até março de 2011, a empresa espera trazer seus lucros operacionais anuais ao nível de 56,3 bilhões de ienes que já alcançou no ano terminado em março de 2009.
Imagem da Nasa mostra ônibus espacial como 'mosquinha'
15/05/09 - 10h15 - Atualizado em 15/05/09 - 10h15
Imagem da Nasa mostra ônibus espacial como 'mosquinha' sobre o Sol
Cena impressionante foi obtida durante viagem da nave para o Hubble.
Astronautas têm missão de 11 dias de duração para reparar telescópio.
Uma imagem espetacular divulgada pela Nasa dá uma ideia da proporção -- ainda bastante distorcida por causa da distância, claro -- entre o ônibus espacial Atlantis e o Sol. Parecendo uma mosquinha perto do astro-rei, a nave americana foi clicada durante seu caminho rumo ao Telescópio Espacial Hubble. Os astronautas do Atlantis participam de uma missão de 11 dias para atualizar e reparar o telescópio.
Imagem foi obtida antes do contato com o Telescópio Espacial Hubble (Foto: AP Photo/Thierry Legault/Nasa)
Imagem da Nasa mostra ônibus espacial como 'mosquinha' sobre o Sol
Cena impressionante foi obtida durante viagem da nave para o Hubble.
Astronautas têm missão de 11 dias de duração para reparar telescópio.
Uma imagem espetacular divulgada pela Nasa dá uma ideia da proporção -- ainda bastante distorcida por causa da distância, claro -- entre o ônibus espacial Atlantis e o Sol. Parecendo uma mosquinha perto do astro-rei, a nave americana foi clicada durante seu caminho rumo ao Telescópio Espacial Hubble. Os astronautas do Atlantis participam de uma missão de 11 dias para atualizar e reparar o telescópio.
Imagem foi obtida antes do contato com o Telescópio Espacial Hubble (Foto: AP Photo/Thierry Legault/Nasa)
Idosos lidam melhor com a privação de sono
15/05/09 - 09h09 - Atualizado em 15/05/09 - 09h09
Idosos lidam melhor com a privação de sono, mostra experimento
Pessoas com menos de 29 anos acabam perdendo dos com mais de 65.
Cochilo involuntário não é natural da velhice e pode ser sinal de problema.
Pode parecer que o vovô está sempre cochilando em sua cadeira de balanço, mas um pequeno estudo sugere que pessoas jovens com pouco tempo de sono têm chances muito maiores de cair no sono repentinamente.
Pesquisadores examinaram os padrões de sono em 37 pessoas saudáveis, 26 delas com menos de 29 anos e o restante com mais de 65. O estudo de cinco dias incluiu um período de 26 horas em que os participantes concordaram em se manter despertos. Os cientistas monitoraram sua vivacidade traçando ondas cerebrais e movimento dos olhos, e administraram testes a cada duas horas para medir tempos de reação e lapsos de atenção.
A análise, publicada online em 3 de maio no "The Journal of the American Geriatrics Society", descobriu que nas primeiras 16 horas os dois grupos estavam empatados. Porém, nas dez horas seguintes, os mais jovens tiveram algo em torno de três vezes mais falhas de atenção do que os idosos, além de tempos de reação significativamente mais lentos. Aqueles abaixo de 29 anos eram também mais inclinados a dormir de repente – mais da metade deles cochilou em um momento ou outro, enquanto todos os idosos se mantiveram acordados.
“Idosos que cochilam durante o dia podem ter algum outro problema”, disse a principal autora, Jeanne F. Duffy, professora assistente de medicina em Harvard. “Essa não é uma consequência natural do envelhecimento."
Idosos lidam melhor com a privação de sono, mostra experimento
Pessoas com menos de 29 anos acabam perdendo dos com mais de 65.
Cochilo involuntário não é natural da velhice e pode ser sinal de problema.
Pode parecer que o vovô está sempre cochilando em sua cadeira de balanço, mas um pequeno estudo sugere que pessoas jovens com pouco tempo de sono têm chances muito maiores de cair no sono repentinamente.
Pesquisadores examinaram os padrões de sono em 37 pessoas saudáveis, 26 delas com menos de 29 anos e o restante com mais de 65. O estudo de cinco dias incluiu um período de 26 horas em que os participantes concordaram em se manter despertos. Os cientistas monitoraram sua vivacidade traçando ondas cerebrais e movimento dos olhos, e administraram testes a cada duas horas para medir tempos de reação e lapsos de atenção.
A análise, publicada online em 3 de maio no "The Journal of the American Geriatrics Society", descobriu que nas primeiras 16 horas os dois grupos estavam empatados. Porém, nas dez horas seguintes, os mais jovens tiveram algo em torno de três vezes mais falhas de atenção do que os idosos, além de tempos de reação significativamente mais lentos. Aqueles abaixo de 29 anos eram também mais inclinados a dormir de repente – mais da metade deles cochilou em um momento ou outro, enquanto todos os idosos se mantiveram acordados.
“Idosos que cochilam durante o dia podem ter algum outro problema”, disse a principal autora, Jeanne F. Duffy, professora assistente de medicina em Harvard. “Essa não é uma consequência natural do envelhecimento."
Idosa mais tatuada do mundo participa de feira na Espanha
15/05/09 - 17h06 - Atualizado em 15/05/09 - 17h06
Idosa mais tatuada do mundo participa de feira na Espanha
Isobel Varley nasceu em 1937 em Yorkshire, na Inglaterra.
Ela participou da 'II Expotatoo', feira de tatuagem em Gijón.
A septuagenária Isobel Varley é a idosa com maior número de tatuagens do mundo, segundo o Guinness (livro dos recordes). (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Isobel Varley nasceu em 1937 em Yorkshire, na Inglaterra. (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Isobel Varley participou nesta sexta-feira da 'II Expotatoo', feira de tatuagem em Gijón, na Espanha. (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Idosa mais tatuada do mundo participa de feira na Espanha
Isobel Varley nasceu em 1937 em Yorkshire, na Inglaterra.
Ela participou da 'II Expotatoo', feira de tatuagem em Gijón.
A septuagenária Isobel Varley é a idosa com maior número de tatuagens do mundo, segundo o Guinness (livro dos recordes). (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Isobel Varley nasceu em 1937 em Yorkshire, na Inglaterra. (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Isobel Varley participou nesta sexta-feira da 'II Expotatoo', feira de tatuagem em Gijón, na Espanha. (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
Hackers atacam 200 milhões de contas no Facebook
14/05/09 - 21h18 - Atualizado em 15/05/09 - 12h25
Hackers atacam 200 milhões de contas no Facebook
Criminosos criaram sites falsos para roubar dados de usuários.
Porta-voz confirmou que rede social trabalha para resolver estragos.
Foto: Reprodução Rede social Facebook foi atacada por hackers nesta quinta (14). (Foto: Reprodução)Hackers atacaram 200 milhões de usuários do Facebook nesta quinta-feira (14), roubando senhas de vários membros da popular rede de relacionamento social da internet.
O porta-voz do Facebook, Barry Schnitt, confirmou nesta quinta que o site estava resolvendo os estragos causados pelo ataque, acrescentando que a equipe estava bloqueando perfis comprometidos. Ele se negou, no entanto, a revelar quantas contas foram comprometidas.
Os criminosos roubaram as senhas ao invadir perfis de alguns membros do Facebook e enviar e-mails à lista de amigos dos contatos atacados, pedindo-os que clicassem em páginas falsas da internet.
Como estes sites falsos foram criados para se parecerem com a página oficial do Facebook, as vítimas direcionadas acabaram acessando suas contas e, consequentemente, dando suas senhas aos invasores.
Ataques deste tipo são realizados geralmente com a finalidade de roubo de identidade e divulgação de propaganda indesejável.
Hackers atacam 200 milhões de contas no Facebook
Criminosos criaram sites falsos para roubar dados de usuários.
Porta-voz confirmou que rede social trabalha para resolver estragos.
Foto: Reprodução Rede social Facebook foi atacada por hackers nesta quinta (14). (Foto: Reprodução)Hackers atacaram 200 milhões de usuários do Facebook nesta quinta-feira (14), roubando senhas de vários membros da popular rede de relacionamento social da internet.
O porta-voz do Facebook, Barry Schnitt, confirmou nesta quinta que o site estava resolvendo os estragos causados pelo ataque, acrescentando que a equipe estava bloqueando perfis comprometidos. Ele se negou, no entanto, a revelar quantas contas foram comprometidas.
Os criminosos roubaram as senhas ao invadir perfis de alguns membros do Facebook e enviar e-mails à lista de amigos dos contatos atacados, pedindo-os que clicassem em páginas falsas da internet.
Como estes sites falsos foram criados para se parecerem com a página oficial do Facebook, as vítimas direcionadas acabaram acessando suas contas e, consequentemente, dando suas senhas aos invasores.
Ataques deste tipo são realizados geralmente com a finalidade de roubo de identidade e divulgação de propaganda indesejável.
Fugitivo na Nova Zelândia ganha fama no Facebook
14/05/09 - 05h20 - Atualizado em 14/05/09 - 10h58
Fugitivo na Nova Zelândia ganha fama no Facebook
Usuários do site publicam fotos e comentários sobre William Stewart, procurado por roubo.
William Stewart foge da polícia da Nova Zelândia há mais de três meses; no Facebook, ele tem uma legião de fãs. (Foto: Divulgação/BBC)Um homem em fuga da polícia da Nova Zelândia há mais de três meses ganhou fama no website de relacionamentos Facebook.
William Stewart, conhecido como "Billy", é procurado por suposto envolvimento em uma série de roubos na Ilha do Sul.
Mas o fato de ter conseguido evitar sua captura pela polícia parece estar lhe rendendo uma legião de fãs. Centenas de pessoas se registraram na página dele para acompanhar suas tentativas de ficar sempre um passo à frente das autoridades.
Nas páginas do Facebook há fotografias dele e informações sobre seu paradeiro vem sendo atualizadas. Alguns usuários colocam ainda mensagens desejando-lhe boa sorte e outros caçoam das autoridades. Uma delas diz: "A polícia aqui não conseguiria nem pegar um resfriado."
Stewart virou foco das atenções depois de supostamente roubar comida da cozinha de uma fazenda enquanto fugia da polícia. Ele teria escrito na mesa: "Obrigado, de Billy, O Caçado."
Desde então, a polícia quase o pegou em pelo menos sete ocasiões, mas ele evitou captura em buscas feitas até por helicóptero.
A imprensa da Nova Zelândia diz que ele vem roubando lojas durante a noite para comer e conseguir recursos para manter seu vício por metanfetamina.
Segundo os jornais ele também roubou uma série de veículos durante a fuga e está armado.
Música
Apesar dos relatos sobre o comportamento de Stewart, os moradores da região parecem não estar preocupados. O fugitivo até inspirou um empresário a produzir camisetas com a foto do suposto ladrão. Vendidas em leilão na internet, elas alcançam lances de até NZ$ 60 (o equivalente a cerca de R$ 75).
O correspondente da Rádio Nova Zelândia em Christchurch, Matthew Peddie, disse que as pessoas veem Stewart com certa afeição. "Ele está se transformando numa espécie de herói folclórico."
Mas Peddie ressalta ainda que a polícia advertiu que o fugitivo é viciado em drogas, tem comportamento imprevisível e é provável que esteja armado.
Fugitivo na Nova Zelândia ganha fama no Facebook
Usuários do site publicam fotos e comentários sobre William Stewart, procurado por roubo.
William Stewart foge da polícia da Nova Zelândia há mais de três meses; no Facebook, ele tem uma legião de fãs. (Foto: Divulgação/BBC)Um homem em fuga da polícia da Nova Zelândia há mais de três meses ganhou fama no website de relacionamentos Facebook.
William Stewart, conhecido como "Billy", é procurado por suposto envolvimento em uma série de roubos na Ilha do Sul.
Mas o fato de ter conseguido evitar sua captura pela polícia parece estar lhe rendendo uma legião de fãs. Centenas de pessoas se registraram na página dele para acompanhar suas tentativas de ficar sempre um passo à frente das autoridades.
Nas páginas do Facebook há fotografias dele e informações sobre seu paradeiro vem sendo atualizadas. Alguns usuários colocam ainda mensagens desejando-lhe boa sorte e outros caçoam das autoridades. Uma delas diz: "A polícia aqui não conseguiria nem pegar um resfriado."
Stewart virou foco das atenções depois de supostamente roubar comida da cozinha de uma fazenda enquanto fugia da polícia. Ele teria escrito na mesa: "Obrigado, de Billy, O Caçado."
Desde então, a polícia quase o pegou em pelo menos sete ocasiões, mas ele evitou captura em buscas feitas até por helicóptero.
A imprensa da Nova Zelândia diz que ele vem roubando lojas durante a noite para comer e conseguir recursos para manter seu vício por metanfetamina.
Segundo os jornais ele também roubou uma série de veículos durante a fuga e está armado.
Música
Apesar dos relatos sobre o comportamento de Stewart, os moradores da região parecem não estar preocupados. O fugitivo até inspirou um empresário a produzir camisetas com a foto do suposto ladrão. Vendidas em leilão na internet, elas alcançam lances de até NZ$ 60 (o equivalente a cerca de R$ 75).
O correspondente da Rádio Nova Zelândia em Christchurch, Matthew Peddie, disse que as pessoas veem Stewart com certa afeição. "Ele está se transformando numa espécie de herói folclórico."
Mas Peddie ressalta ainda que a polícia advertiu que o fugitivo é viciado em drogas, tem comportamento imprevisível e é provável que esteja armado.
domingo, 7 de março de 2010
Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas
15/05/09 - 06h00 - Atualizado em 15/05/09 - 06h00
Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas, revela estudo
Formato especial das células ajuda insetos a pousar com segurança.
Planta e polinizadores possuem 'aliança' que beneficia ambas as partes.
Não é segredo para ninguém que abelhas e flores foram feitas umas para as outras, mas uma nova pesquisa mostra que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar em segurança. O "aeroporto" em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas das abelhas a ganhar um apoio mais firme dependendo da maneira como o pouso acontece.
Flor normal, com molde do detalhe das células cônicas, que ajudam no pouso das abelhas (em cima), e a flor mutante, que dificulta a vida dos insetos (Foto: Reprodução)
"As garras no último segmento da pata das abelhas têm uma escala parecida com a desses cones e, dessa forma, conseguem se prender a eles", explicou ao G1 a pesquisadora Beverley J. Glover, do Departamento de Ciências Botânicas da Universidade de Cambridge. "Eu imagino que seja como os apoios numa parede de alpinismo esportivo. Não importa se eles são do mesmo tamanho que a sua mão, podem ser até menores, mas você ainda consegue escalar com mais facilidade se eles estão lá", diz Glover, uma das autoras de um estudo sobre o tema na revista científica "Current Biology".
Com a pesquisa, acabou o mistério sobre as células cônicas, que estão presentes nas pétalas de cerca de 80% das flores. Como as plantas já usam todo tipo de atrativo para trazer as abelhas até si, como cores brilhantes, odor agradável e néctar, fazia sentido que o detalhe também fosse uma adaptação para ajudar os insetos. (A relação de ajuda mútua envolve o transporte de pólen pela abelha, facilitando a reprodução da planta, e a captação do doce néctar, matéria-prima do mel.)
Modelagem
Mas que diferença exatamente os cones estavam fazendo? Para checar isso, os pesquisadores organizaram uma série de testes bastante criativos, usando flores normais de Antirrhinum (conhecida como boca-de-leão) e mutantes dessa planta que não possuem as células cônicas. Como outros detalhes, como cor e cheiro, poderiam influenciar a investigação, eles criaram flores falsas com a ajuda de moldes das flores originais, explica Glover.
"É um processo muito simples. Nós apertamos a pétala num pedaço de molde dentário, para produzir um negativo dela. Desgrudamos a pétala, derramamos epóxi sobre a molde dentário e o retiramos depois de secar. Assim, temos uma réplica positiva perfeita da pétala. Quando testamos sua aparência no microscópio, a resolução é excelente", afirma ela.
As flores artificiais têm como único fator distintivo a diferença entre os tipos de célula (cônica ou lisa), que as abelhas conseguem diferenciar pelo tato. Em princípio, na verdade, parecia que os insetos não estavam nem aí com a diferença, mas bastou mudar a orientação das flores, fazendo com que se tornasse difícil de pousar nas pétalas, para que 75% das abelhas preferissem a versão cônica. Também era mais fácil para elas captar a solução açucarada colocada lá pelos pesquisadores quando a flor em questão possuía células cônicas.
O mais provável é que, ao longo da evolução, as plantas que produziam essa adaptação em suas flores tenham sido favorecidas ao facilitar a vida de suas abelhas polinizadoras. Glover diz que é difícil saber exatamente quando essa adaptação surgiu. "As flores não se fossilizam bem, e essas células estão cheias de água, então provavelmente elas desabariam e ficariam irreconhecíveis num fóssil, de qualquer maneira. Entretanto, como a maioria das plantas com flores as possuem, inclusive algumas das famílias mais basais [primitivas], suspeitamos que elas tenham evoluído bem cedo na histórida dessas plantas", avalia ela.
Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas, revela estudo
Formato especial das células ajuda insetos a pousar com segurança.
Planta e polinizadores possuem 'aliança' que beneficia ambas as partes.
Não é segredo para ninguém que abelhas e flores foram feitas umas para as outras, mas uma nova pesquisa mostra que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar em segurança. O "aeroporto" em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas das abelhas a ganhar um apoio mais firme dependendo da maneira como o pouso acontece.
Flor normal, com molde do detalhe das células cônicas, que ajudam no pouso das abelhas (em cima), e a flor mutante, que dificulta a vida dos insetos (Foto: Reprodução)
"As garras no último segmento da pata das abelhas têm uma escala parecida com a desses cones e, dessa forma, conseguem se prender a eles", explicou ao G1 a pesquisadora Beverley J. Glover, do Departamento de Ciências Botânicas da Universidade de Cambridge. "Eu imagino que seja como os apoios numa parede de alpinismo esportivo. Não importa se eles são do mesmo tamanho que a sua mão, podem ser até menores, mas você ainda consegue escalar com mais facilidade se eles estão lá", diz Glover, uma das autoras de um estudo sobre o tema na revista científica "Current Biology".
Com a pesquisa, acabou o mistério sobre as células cônicas, que estão presentes nas pétalas de cerca de 80% das flores. Como as plantas já usam todo tipo de atrativo para trazer as abelhas até si, como cores brilhantes, odor agradável e néctar, fazia sentido que o detalhe também fosse uma adaptação para ajudar os insetos. (A relação de ajuda mútua envolve o transporte de pólen pela abelha, facilitando a reprodução da planta, e a captação do doce néctar, matéria-prima do mel.)
Modelagem
Mas que diferença exatamente os cones estavam fazendo? Para checar isso, os pesquisadores organizaram uma série de testes bastante criativos, usando flores normais de Antirrhinum (conhecida como boca-de-leão) e mutantes dessa planta que não possuem as células cônicas. Como outros detalhes, como cor e cheiro, poderiam influenciar a investigação, eles criaram flores falsas com a ajuda de moldes das flores originais, explica Glover.
"É um processo muito simples. Nós apertamos a pétala num pedaço de molde dentário, para produzir um negativo dela. Desgrudamos a pétala, derramamos epóxi sobre a molde dentário e o retiramos depois de secar. Assim, temos uma réplica positiva perfeita da pétala. Quando testamos sua aparência no microscópio, a resolução é excelente", afirma ela.
As flores artificiais têm como único fator distintivo a diferença entre os tipos de célula (cônica ou lisa), que as abelhas conseguem diferenciar pelo tato. Em princípio, na verdade, parecia que os insetos não estavam nem aí com a diferença, mas bastou mudar a orientação das flores, fazendo com que se tornasse difícil de pousar nas pétalas, para que 75% das abelhas preferissem a versão cônica. Também era mais fácil para elas captar a solução açucarada colocada lá pelos pesquisadores quando a flor em questão possuía células cônicas.
O mais provável é que, ao longo da evolução, as plantas que produziam essa adaptação em suas flores tenham sido favorecidas ao facilitar a vida de suas abelhas polinizadoras. Glover diz que é difícil saber exatamente quando essa adaptação surgiu. "As flores não se fossilizam bem, e essas células estão cheias de água, então provavelmente elas desabariam e ficariam irreconhecíveis num fóssil, de qualquer maneira. Entretanto, como a maioria das plantas com flores as possuem, inclusive algumas das famílias mais basais [primitivas], suspeitamos que elas tenham evoluído bem cedo na histórida dessas plantas", avalia ela.
Fabricantes de eletrônicos pecam no atendimento
15/05/09 - 14h00 - Atualizado em 15/05/09 - 14h36
Fabricantes de eletrônicos pecam no atendimento por telefone
Segundo Procon, três fabricantes lideram reclamações de consumidores.
Pesquisa do Idec confirmou que há, realmente, muita coisa errada.
Segundo um levantamento dos Procons de 19 Estados, as três empresas com mais reclamações de consumidores são fabricantes de produtos eletrônicos, como celulares, TVs, aparelhos de som e computadores. E ao testar o serviço de 18 fabricantes de eletrônicos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) confirmou que há, realmente, muita coisa errada.
Essas empresas não são obrigadas a ter um atendimento eficiente por telefone. O decreto que estabelece regras para os serviços de atendimento ao consumidor só vale para setores regulados pelo Governo Federal, como telefonia, planos de saúde, bancos e energia elétrica. Os outros ficam de fora da legislação, que começou a valer no ano passado.
Em cinco empresas, a espera para ser atendido foi de mais de um minuto. Em uma delas, chegou a 16 minutos. Em 12 companhias, não existe a opção de falar com o atendente no primeiro menu eletrônico. Em 15, é impossível fazer uma reclamação no primeiro menu. E, ainda segundo o Idec, nenhuma das 18 tem serviço de atendimento especial pra deficientes de fala ou audição.
O Jornal Hoje também telefonou para algumas empresas. Em uma delas, ficou mais de dois minutos ouvindo música. Outra foi um exemplo de menu que não tem opção de reclamar nem falar com o atendente, enquanto o menu da terceira só tem duas opções. Ao esperar um pouco para alguém atender a ligação, uma chamada foi interrompida no meio.
Segundo o Idec, exemplos assim mostram que as regras pra melhorar o atendimento deveriam valer pra todo tipo de empresa. “O problema para o consumidor é quando alguns setores são regulados por decreto e outros não. O consumidor fica refém daquelas empresas que não são reguladas”, disse Estela Guerrini, advogada do Idec.
Fabricantes de eletrônicos pecam no atendimento por telefone
Segundo Procon, três fabricantes lideram reclamações de consumidores.
Pesquisa do Idec confirmou que há, realmente, muita coisa errada.
Segundo um levantamento dos Procons de 19 Estados, as três empresas com mais reclamações de consumidores são fabricantes de produtos eletrônicos, como celulares, TVs, aparelhos de som e computadores. E ao testar o serviço de 18 fabricantes de eletrônicos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) confirmou que há, realmente, muita coisa errada.
Essas empresas não são obrigadas a ter um atendimento eficiente por telefone. O decreto que estabelece regras para os serviços de atendimento ao consumidor só vale para setores regulados pelo Governo Federal, como telefonia, planos de saúde, bancos e energia elétrica. Os outros ficam de fora da legislação, que começou a valer no ano passado.
Em cinco empresas, a espera para ser atendido foi de mais de um minuto. Em uma delas, chegou a 16 minutos. Em 12 companhias, não existe a opção de falar com o atendente no primeiro menu eletrônico. Em 15, é impossível fazer uma reclamação no primeiro menu. E, ainda segundo o Idec, nenhuma das 18 tem serviço de atendimento especial pra deficientes de fala ou audição.
O Jornal Hoje também telefonou para algumas empresas. Em uma delas, ficou mais de dois minutos ouvindo música. Outra foi um exemplo de menu que não tem opção de reclamar nem falar com o atendente, enquanto o menu da terceira só tem duas opções. Ao esperar um pouco para alguém atender a ligação, uma chamada foi interrompida no meio.
Segundo o Idec, exemplos assim mostram que as regras pra melhorar o atendimento deveriam valer pra todo tipo de empresa. “O problema para o consumidor é quando alguns setores são regulados por decreto e outros não. O consumidor fica refém daquelas empresas que não são reguladas”, disse Estela Guerrini, advogada do Idec.
Estudo identifica gene com papel-chave em risco de autismo
29/04/09 - 07h44 - Atualizado em 29/04/09 - 10h00
Estudo identifica gene com papel-chave em risco de autismo
Pesquisadores dizem que 'conserto' em variante de gene pode cortar casos em 15%.
Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista científica "Nature" apresentou as provas mais convincentes encontradas até hoje de que os genes têm um papel fundamental no desenvolvimento do autismo. Cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram pequenas mudanças genéticas que parecem ter um forte impacto na probabilidade de um indivíduo desenvolver o autismo e outras doenças relacionadas, como a síndrome de Asperger.
As mudanças influenciam genes que ajudam a formar e manter conexões entre as células do cérebro. O estudo destacou em particular uma variante genética comum, que, se "consertada", poderia diminuir os casos de autismo em 15%. Pesquisas anteriores já relacionaram outras variantes genéticas ao autismo, mas todas elas são relativamente raras.
Proteínas
Para o atual estudo, os pesquisadores analisaram mais de 10 mil pessoas, buscando no genoma humano as pequenas diferenças entre as pessoas que sofrem de autismo e aquelas que não apresentam o problema.
Eles encontraram muitas variantes genéticas normalmente associadas ao autismo - todas elas apontavam para genes específicos do cromossomo 5, que controla a produção de proteínas que ajudam as células a se manterem juntas e a realizar as conexões nervosas.
Uma variante, entretanto, ligada a um gene chamado CDH10, está presente em mais de 65% dos casos de autismo, e os pesquisadores calcularam que solucionando esta mudança seria possível cortar o número de casos em 15%.
Segundo os cientistas, o autismo também está relacionado, com menos intensidade, a um grupo de cerca de 30 genes que produzem proteínas que ajudam as células cerebrais a migrar para os lugares certos e a se conectarem às células vizinhas. Outras mudanças genéticas notadas pelos pesquisadores ocorrem em genes envolvidos em um sistema de "reciclagem" celular que provavelmente assegura que essas proteínas atuem em perfeita ordem.
Complexo
Hakon Hakonarson, chefe da equipe de pesquisadores, reconheceu que a genética por trás do autismo é complexa. "Outros pesquisadores da doença já sugeriram que ela ocorre por causa das conexões anormais entre as células cerebrais durante o desenvolvimento da criança ainda nos primeiros estágios da vida. Por isso, nos sentimos obrigados a encontrar provas de que mutações em genes envolvidos nas conexões cerebrais aumentam o risco de uma criança desenvolver o autismo", afirmou.
"Mas provavelmente cada gene contribui um pouco para o risco, e cada um interage com outros genes e com fatores externos para desencadear a doença."
Segundo Simon Baron-Cohen, especialista em autismo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, até hoje já foram identificados 133 genes que podem estar ligados à doença. Mas, para ele, ainda são necessários novos estudos para se descobrir como eles interagem entre si e com o ambiente externo. "O quebra-cabeças está sendo montado pouco a pouco, e a ciência do autismo está acelerando de maneira promissora", afirmou. O autismo e as doenças relacionadas afetam a interação social, a capacidade de comunicação e o comportamento.
Estudo identifica gene com papel-chave em risco de autismo
Pesquisadores dizem que 'conserto' em variante de gene pode cortar casos em 15%.
Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista científica "Nature" apresentou as provas mais convincentes encontradas até hoje de que os genes têm um papel fundamental no desenvolvimento do autismo. Cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram pequenas mudanças genéticas que parecem ter um forte impacto na probabilidade de um indivíduo desenvolver o autismo e outras doenças relacionadas, como a síndrome de Asperger.
As mudanças influenciam genes que ajudam a formar e manter conexões entre as células do cérebro. O estudo destacou em particular uma variante genética comum, que, se "consertada", poderia diminuir os casos de autismo em 15%. Pesquisas anteriores já relacionaram outras variantes genéticas ao autismo, mas todas elas são relativamente raras.
Proteínas
Para o atual estudo, os pesquisadores analisaram mais de 10 mil pessoas, buscando no genoma humano as pequenas diferenças entre as pessoas que sofrem de autismo e aquelas que não apresentam o problema.
Eles encontraram muitas variantes genéticas normalmente associadas ao autismo - todas elas apontavam para genes específicos do cromossomo 5, que controla a produção de proteínas que ajudam as células a se manterem juntas e a realizar as conexões nervosas.
Uma variante, entretanto, ligada a um gene chamado CDH10, está presente em mais de 65% dos casos de autismo, e os pesquisadores calcularam que solucionando esta mudança seria possível cortar o número de casos em 15%.
Segundo os cientistas, o autismo também está relacionado, com menos intensidade, a um grupo de cerca de 30 genes que produzem proteínas que ajudam as células cerebrais a migrar para os lugares certos e a se conectarem às células vizinhas. Outras mudanças genéticas notadas pelos pesquisadores ocorrem em genes envolvidos em um sistema de "reciclagem" celular que provavelmente assegura que essas proteínas atuem em perfeita ordem.
Complexo
Hakon Hakonarson, chefe da equipe de pesquisadores, reconheceu que a genética por trás do autismo é complexa. "Outros pesquisadores da doença já sugeriram que ela ocorre por causa das conexões anormais entre as células cerebrais durante o desenvolvimento da criança ainda nos primeiros estágios da vida. Por isso, nos sentimos obrigados a encontrar provas de que mutações em genes envolvidos nas conexões cerebrais aumentam o risco de uma criança desenvolver o autismo", afirmou.
"Mas provavelmente cada gene contribui um pouco para o risco, e cada um interage com outros genes e com fatores externos para desencadear a doença."
Segundo Simon Baron-Cohen, especialista em autismo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, até hoje já foram identificados 133 genes que podem estar ligados à doença. Mas, para ele, ainda são necessários novos estudos para se descobrir como eles interagem entre si e com o ambiente externo. "O quebra-cabeças está sendo montado pouco a pouco, e a ciência do autismo está acelerando de maneira promissora", afirmou. O autismo e as doenças relacionadas afetam a interação social, a capacidade de comunicação e o comportamento.
Equador estuda adotar padrão de TV digital do Brasil
16/05/09 - 19h00 - Atualizado em 16/05/09 - 19h52
Equador estuda adotar padrão de TV digital do Brasil
'Gostaríamos de apoiar um irmão latino-americano', disse Rafael Correa.
Sistemas americano, japonês e europeu disputam o mercado.
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado (16) que estuda apoiar o padrão nipo-brasileiro para televisão digital, mas que ainda analisa qual sistema o país adotará. "A princípio, nós gostaríamos de apoiar um irmão latino-americano como o Brasil, que é o que produz a tecnologia para esse sistema de televisão digital", explicou o líder.
"Mas, obviamente, não sou especialista em questões técnicas, tenho que receber o relatório técnico definitivo, mas também estamos trabalhando nisto para começar uma nova era de televisão no Equador", afirmou.
Os três sistemas que disputam o mercado na América Latina, calculado em mais de 400 milhões de pessoas, para fazer a transição de formato procedem dos Estados Unidos (ATSC), adotado pelo México; da Europa (DVB, Digital Vídeo Broadcasting), escolhido por Uruguai e Colômbia; e do Japão (ISDB), a opção de Brasil e Peru.
Equador estuda adotar padrão de TV digital do Brasil
'Gostaríamos de apoiar um irmão latino-americano', disse Rafael Correa.
Sistemas americano, japonês e europeu disputam o mercado.
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado (16) que estuda apoiar o padrão nipo-brasileiro para televisão digital, mas que ainda analisa qual sistema o país adotará. "A princípio, nós gostaríamos de apoiar um irmão latino-americano como o Brasil, que é o que produz a tecnologia para esse sistema de televisão digital", explicou o líder.
"Mas, obviamente, não sou especialista em questões técnicas, tenho que receber o relatório técnico definitivo, mas também estamos trabalhando nisto para começar uma nova era de televisão no Equador", afirmou.
Os três sistemas que disputam o mercado na América Latina, calculado em mais de 400 milhões de pessoas, para fazer a transição de formato procedem dos Estados Unidos (ATSC), adotado pelo México; da Europa (DVB, Digital Vídeo Broadcasting), escolhido por Uruguai e Colômbia; e do Japão (ISDB), a opção de Brasil e Peru.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Enciclopédia usa artefatos arqueológicos para recriar mundo da Bíblia
15/05/09 - 10h41 - Atualizado em 15/05/09 - 10h41
Enciclopédia usa artefatos arqueológicos para recriar mundo da Bíblia
Obra traz dados sobre personagens, civilizações, livros e até fauna e flora.
Visão acrítica de episódios da história bíblica é um dos raros defeitos.
Foto: Reprodução Artefatos arqueológicos são grande charme da obra (Foto: Reprodução)As histórias bíblicas sobre David e Golias, a destruição de Jerusalém e a crucificação de Jesus costumam chegar até nós debaixo do filtro de milênios de tradição artística, tendo sido recriadas em quadros, esculturas e filmes de todas as épocas e lugares. O livro "Enciclopédia da Bíblia", que acaba de ser lançado no Brasil, é um antídoto bem-vindo a esse peso da tradição, ajudando o leitor a ver o universo bíblico de forma mais direta, através da lente da arqueologia e da reconstrução acadêmica moderna.
Graças aos inúmeros achados arqueológicos ao longo do último século, dá para reconstruir com razoável grau de precisão as muralhas azuis da Babilônia ou o portão da cidade israelita de Magedo (o suposto local do Armageddon, segundo a tradição bíblica) na época do rei Salomão. Uma inscrição deixada pelo próprio Pôncio Pilatos, prefeito romano da Judeia responsável por condenar Jesus à morte, ou o ossuário (caixão feito para abrigar apenas os ossos) de José Caifás, sumo sacerdote judeu que teria sido opositor do Nazareno, ajudam a trazer o leitor moderno a apenas alguns graus de separação desses personagens de 2.000 anos atrás. (Infelizmente, evidências arqueológicas diretas da vida de Jesus ainda não vieram à tona.)
Mas talvez o mais fascinante dessa grande quantidade de novos dados sobre o mundo bíblico seja a janela que ela abre sobre a vida cotidiana de pessoas anônimas de milhares de anos atrás. As páginas da enciclopédia estão cheias desses pequenos detalhes que fazem a diferença: um calendário dos antigos israelitas escrito em forma de verso; a coleção de jóias de uma cananeia morta há 3.300 anos; moedas da época de Herodes que certamente passaram de mão em mão no mercado; o sinete (espécie de carimbo identificador para selar documentos) usado por um escravo do rei de Judá; um jarro de vinho que leva a identificação do dono e talvez até uma designação de origem.
Usando esses numerosos subsídios, os autores da obra reconstroem o culto religioso no Templo de Jerusalém, os casamentos e nascimentos de filhos no antigo Israel, a agricultura, o comércio e a guerra. Há descrições sucintas e precisas do conteúdo dos livros bíblicos e até uma bela seção sobre a fauna e a flora da Terra Santa na Antiguidade. (Você sabia, por exemplo, que o bicho chamado de coelho em algumas tradução da Bíblia na verdade é um hírax, pequeno parente dos elefantes que mais parece um roedor?)
O grande senão nesse guia agradável e conciso do mundo bíblico é a perspectiva diretamente religiosa em certos pontos. Os autores aceitam de forma mais ou menos acrítica, como dado histórico, as narrativas sobre o Êxodo, a conquista da Terra Santa e o templo de Salomão, sem mencionar as grandes dúvidas sobre a confiabilidade histórica desses relatos. Teria sido melhor relatar ao leitor o que a narrativa bíblica diz sobre esses fatos e, ao mesmo tempo, lembrar o que a pesquisa histórica revela sobre eles.
Enciclopédia da Bíblia
John Drane (org.)
Paulinas e Edições Loyola
320 págs.
R$ 120,00
Enciclopédia usa artefatos arqueológicos para recriar mundo da Bíblia
Obra traz dados sobre personagens, civilizações, livros e até fauna e flora.
Visão acrítica de episódios da história bíblica é um dos raros defeitos.
Foto: Reprodução Artefatos arqueológicos são grande charme da obra (Foto: Reprodução)As histórias bíblicas sobre David e Golias, a destruição de Jerusalém e a crucificação de Jesus costumam chegar até nós debaixo do filtro de milênios de tradição artística, tendo sido recriadas em quadros, esculturas e filmes de todas as épocas e lugares. O livro "Enciclopédia da Bíblia", que acaba de ser lançado no Brasil, é um antídoto bem-vindo a esse peso da tradição, ajudando o leitor a ver o universo bíblico de forma mais direta, através da lente da arqueologia e da reconstrução acadêmica moderna.
Graças aos inúmeros achados arqueológicos ao longo do último século, dá para reconstruir com razoável grau de precisão as muralhas azuis da Babilônia ou o portão da cidade israelita de Magedo (o suposto local do Armageddon, segundo a tradição bíblica) na época do rei Salomão. Uma inscrição deixada pelo próprio Pôncio Pilatos, prefeito romano da Judeia responsável por condenar Jesus à morte, ou o ossuário (caixão feito para abrigar apenas os ossos) de José Caifás, sumo sacerdote judeu que teria sido opositor do Nazareno, ajudam a trazer o leitor moderno a apenas alguns graus de separação desses personagens de 2.000 anos atrás. (Infelizmente, evidências arqueológicas diretas da vida de Jesus ainda não vieram à tona.)
Mas talvez o mais fascinante dessa grande quantidade de novos dados sobre o mundo bíblico seja a janela que ela abre sobre a vida cotidiana de pessoas anônimas de milhares de anos atrás. As páginas da enciclopédia estão cheias desses pequenos detalhes que fazem a diferença: um calendário dos antigos israelitas escrito em forma de verso; a coleção de jóias de uma cananeia morta há 3.300 anos; moedas da época de Herodes que certamente passaram de mão em mão no mercado; o sinete (espécie de carimbo identificador para selar documentos) usado por um escravo do rei de Judá; um jarro de vinho que leva a identificação do dono e talvez até uma designação de origem.
Usando esses numerosos subsídios, os autores da obra reconstroem o culto religioso no Templo de Jerusalém, os casamentos e nascimentos de filhos no antigo Israel, a agricultura, o comércio e a guerra. Há descrições sucintas e precisas do conteúdo dos livros bíblicos e até uma bela seção sobre a fauna e a flora da Terra Santa na Antiguidade. (Você sabia, por exemplo, que o bicho chamado de coelho em algumas tradução da Bíblia na verdade é um hírax, pequeno parente dos elefantes que mais parece um roedor?)
O grande senão nesse guia agradável e conciso do mundo bíblico é a perspectiva diretamente religiosa em certos pontos. Os autores aceitam de forma mais ou menos acrítica, como dado histórico, as narrativas sobre o Êxodo, a conquista da Terra Santa e o templo de Salomão, sem mencionar as grandes dúvidas sobre a confiabilidade histórica desses relatos. Teria sido melhor relatar ao leitor o que a narrativa bíblica diz sobre esses fatos e, ao mesmo tempo, lembrar o que a pesquisa histórica revela sobre eles.
Enciclopédia da Bíblia
John Drane (org.)
Paulinas e Edições Loyola
320 págs.
R$ 120,00
David Pogue testa o primeiro dispositivo wi-fi portátil
15/05/09 - 06h30 - Atualizado em 15/05/09 - 06h49
David Pogue testa o primeiro dispositivo wi-fi portátil
Aparelho é recarregável e pequeno o suficiente para colocar no bolso.
Vídeo com especialista em tecnologia do New York Times tem os detalhes.
Disponível nos Estados Unidos, a partir de 17 de maio, o hot spot Mifi 2200 da Novatel/Verizon é o primeiro dispositivo wi-fi portátil e recarregável. Pequeno o suficiente para caber no bolso, o aparelho permite conexão com a internet de qualquer lugar, por até quatro horas contínuas.
Com o alcance de nove metros, o aparelho possibilita a formação de uma pequena rede de até cinco pessoas, através do uso de uma senha. Quando a internet não está mais em uso, ele entra em stand by por até 40 horas. O Mifi custa US$ 100 e tem planos que variam de US$ 15 por dia a US$ 40 e US$ 60 por mês.
Apesar de não ser tão rápido (1,5 Megabits por segundo) e de funcionar apenas em território americano, a tecnologia é surpreendente e já provocou grande discussão em blogs especializados. As interrupções, que podem ocorrer em vídeos em streaming, também estão entre as desvantagens.
Muitos americanos já planejam usá-lo como um ponto extra de wi-fi. Para quem mora em um apartamento pequeno ou mesmo em áreas rurais (que não possuem serviço de internet por cabo), ele atende como provedor de internet. Em todos os casos a mobilidade é a principal vantagem, já que pode ser levado em qualquer viagem.
David Pogue testa o primeiro dispositivo wi-fi portátil
Aparelho é recarregável e pequeno o suficiente para colocar no bolso.
Vídeo com especialista em tecnologia do New York Times tem os detalhes.
Disponível nos Estados Unidos, a partir de 17 de maio, o hot spot Mifi 2200 da Novatel/Verizon é o primeiro dispositivo wi-fi portátil e recarregável. Pequeno o suficiente para caber no bolso, o aparelho permite conexão com a internet de qualquer lugar, por até quatro horas contínuas.
Com o alcance de nove metros, o aparelho possibilita a formação de uma pequena rede de até cinco pessoas, através do uso de uma senha. Quando a internet não está mais em uso, ele entra em stand by por até 40 horas. O Mifi custa US$ 100 e tem planos que variam de US$ 15 por dia a US$ 40 e US$ 60 por mês.
Apesar de não ser tão rápido (1,5 Megabits por segundo) e de funcionar apenas em território americano, a tecnologia é surpreendente e já provocou grande discussão em blogs especializados. As interrupções, que podem ocorrer em vídeos em streaming, também estão entre as desvantagens.
Muitos americanos já planejam usá-lo como um ponto extra de wi-fi. Para quem mora em um apartamento pequeno ou mesmo em áreas rurais (que não possuem serviço de internet por cabo), ele atende como provedor de internet. Em todos os casos a mobilidade é a principal vantagem, já que pode ser levado em qualquer viagem.
David Pogue testa e aprova a menor câmera HD
03/12/08 - 06h00 - Atualizado em 03/12/08 - 06h00
David Pogue testa e aprova a menor câmera HD do mundo
Vídeo do New York Times foi feito com o equipamento.
Por US$ 230, filmadora conquistou 30% do mercado americano.
Do tamanho de um telefone celular, pesando 85 gramas e com preço de US$ 230, a câmera de vídeo Flip Mino HD faz sucesso nos Estados Unidos. Apesar de amantes de tecnologia, sentirem falta de controles mais complexos, foi exatamente a simplicidade que fez com que o modelo conquistasse 30% do mercado americano, segundo os fabricantes.
O especialista em tecnologia do New York Times, David Pogue, decidiu testar a novidade durante a viagem de férias em um cruzeiro pelo Mediterrâneo. A menor, mais leve e mais barata câmera de alta definição do mundo não decepcionou. “Qualquer pessoa de três ou 90 anos consegue usar esta câmera. Ao pressionar o principal botão, que é grande e vermelho, a gravação é iniciada em dois segundos. O nível de detalhamento é fantástico e as cores são incríveis”.
Uma câmera de vídeo pequena é sempre mais prática, em qualquer situação. Os amantes de esportes radicais podem comprar um adaptador e usar a Flip presa ao braço ou capacete. Para conseguir uma imagem com perspectiva diferente vale prendê-la na coleira de cachorro ou no painel do carro, para filmar a conversa entre o motorista e o carona. Comprando através do site, é possível escolher um design diferenciado para a sua câmera, entre centenas de modelos.
http://theflip.com/
Nos testes feitos por Pogue o equipamento foi usado em ambientes abertos, como o topo de um vulcão na Itália e em lugares fechados e com pouca luz, como o interior de pirâmides no Egito. “Ao contrário de algumas câmeras que prometem alta definição, a Flip Mino HD não trapaceia. Além da qualidade das imagens, o áudio também é bom”.
Entre tantas qualidades, a falta de um bom estabilizador de imagens e de um zoom mais potente, que amplie mais de duas vezes, são alguns dos pontos negativos da Flip. Mas a câmera que já está sendo copiada pelos concorrentes ganha mesmo no quesito praticidade. Com uma saída USB, a transferência dos vídeos é simples. “Ao voltar da viagem, basta plugar a câmera no computador para passar e editar os arquivos. Nada mal”, avalia Pogue.
David Pogue testa e aprova a menor câmera HD do mundo
Vídeo do New York Times foi feito com o equipamento.
Por US$ 230, filmadora conquistou 30% do mercado americano.
Do tamanho de um telefone celular, pesando 85 gramas e com preço de US$ 230, a câmera de vídeo Flip Mino HD faz sucesso nos Estados Unidos. Apesar de amantes de tecnologia, sentirem falta de controles mais complexos, foi exatamente a simplicidade que fez com que o modelo conquistasse 30% do mercado americano, segundo os fabricantes.
O especialista em tecnologia do New York Times, David Pogue, decidiu testar a novidade durante a viagem de férias em um cruzeiro pelo Mediterrâneo. A menor, mais leve e mais barata câmera de alta definição do mundo não decepcionou. “Qualquer pessoa de três ou 90 anos consegue usar esta câmera. Ao pressionar o principal botão, que é grande e vermelho, a gravação é iniciada em dois segundos. O nível de detalhamento é fantástico e as cores são incríveis”.
Uma câmera de vídeo pequena é sempre mais prática, em qualquer situação. Os amantes de esportes radicais podem comprar um adaptador e usar a Flip presa ao braço ou capacete. Para conseguir uma imagem com perspectiva diferente vale prendê-la na coleira de cachorro ou no painel do carro, para filmar a conversa entre o motorista e o carona. Comprando através do site, é possível escolher um design diferenciado para a sua câmera, entre centenas de modelos.
http://theflip.com/
Nos testes feitos por Pogue o equipamento foi usado em ambientes abertos, como o topo de um vulcão na Itália e em lugares fechados e com pouca luz, como o interior de pirâmides no Egito. “Ao contrário de algumas câmeras que prometem alta definição, a Flip Mino HD não trapaceia. Além da qualidade das imagens, o áudio também é bom”.
Entre tantas qualidades, a falta de um bom estabilizador de imagens e de um zoom mais potente, que amplie mais de duas vezes, são alguns dos pontos negativos da Flip. Mas a câmera que já está sendo copiada pelos concorrentes ganha mesmo no quesito praticidade. Com uma saída USB, a transferência dos vídeos é simples. “Ao voltar da viagem, basta plugar a câmera no computador para passar e editar os arquivos. Nada mal”, avalia Pogue.
Crosta de estrela é 10 bilhões de vezes mais forte que o aço
15/05/09 - 07h54 - Atualizado em 15/05/09 - 07h54
Crosta de estrela é 10 bilhões de vezes mais forte que o aço, diz estudo
Modelos de computador indicam que estrelas de nêutrons têm o material conhecido mais forte do Universo.
Concepção artística mostra como seria uma estrela de nêutrons (Foto: Casey Reed/Penn State University)
Os cientistas americanos criaram simulações em computador para determinar a resistência da crosta da estrela, e descobriram que a crosta pode aguentar até dez bilhões de vezes a pressão necessária para romper o aço.
"Parece dramático mas é verdade", afirmou um dos cientistas que participou da pesquisa, o professor do Departamento de Física da Universidade de Indiana Charles Horowitz. A pesquisa foi publicada na revista especializada "Physical Review Letters".
Toneladas numa colher
Estrelas de nêutrons têm uma gravidade altíssima e podem girar até 700 vezes por segundo. São estrelas maciças que entraram em colapso depois da paralisação da fusão nuclear e da produção de energia em seus centros.
A única coisa mais densa que uma destas estrelas é um buraco negro. Para se ter uma ideia de sua densidade, uma colher de chá de matéria de uma estrela de nêutrons pesaria algo em torno de 100 milhões de toneladas.
"Criamos um modelo de uma pequena região da crosta de uma estrela de nêutrons seguindo os movimentos individuais de até 12 milhões de partículas", explicou o professor Horowitz. "E então calculamos como a crosta se deforma e, finalmente, se quebra sob o peso extremo de uma montanha de uma estrela de nêutrons."
Estas "montanhas" seriam irregularidades na superfície de estrelas que ajudariam a criar ondas gravitacionais que, teoricamente, poderiam alterar o espaço-tempo.
O trabalho foi realizado pela Universidade de Indiana e pelo Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Crosta de estrela é 10 bilhões de vezes mais forte que o aço, diz estudo
Modelos de computador indicam que estrelas de nêutrons têm o material conhecido mais forte do Universo.
Concepção artística mostra como seria uma estrela de nêutrons (Foto: Casey Reed/Penn State University)
Os cientistas americanos criaram simulações em computador para determinar a resistência da crosta da estrela, e descobriram que a crosta pode aguentar até dez bilhões de vezes a pressão necessária para romper o aço.
"Parece dramático mas é verdade", afirmou um dos cientistas que participou da pesquisa, o professor do Departamento de Física da Universidade de Indiana Charles Horowitz. A pesquisa foi publicada na revista especializada "Physical Review Letters".
Toneladas numa colher
Estrelas de nêutrons têm uma gravidade altíssima e podem girar até 700 vezes por segundo. São estrelas maciças que entraram em colapso depois da paralisação da fusão nuclear e da produção de energia em seus centros.
A única coisa mais densa que uma destas estrelas é um buraco negro. Para se ter uma ideia de sua densidade, uma colher de chá de matéria de uma estrela de nêutrons pesaria algo em torno de 100 milhões de toneladas.
"Criamos um modelo de uma pequena região da crosta de uma estrela de nêutrons seguindo os movimentos individuais de até 12 milhões de partículas", explicou o professor Horowitz. "E então calculamos como a crosta se deforma e, finalmente, se quebra sob o peso extremo de uma montanha de uma estrela de nêutrons."
Estas "montanhas" seriam irregularidades na superfície de estrelas que ajudariam a criar ondas gravitacionais que, teoricamente, poderiam alterar o espaço-tempo.
O trabalho foi realizado pela Universidade de Indiana e pelo Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Com falsa agência de modelos, homem enganava garotas
14/05/09 - 12h01 - Atualizado em 14/05/09 - 12h01
Com falsa agência de modelos, homem enganava garotas no MySpace
Joshua Threlkeld foi detido nos EUA e pode pegar prisão perpétua.
Ele convencia jovens a enviarem fotos nuas; há cerca de cem vítimas.
Foto: Reprodução Tatuagens no pescoço ajudaram a identificar Joshua Threlkeld no MySpace. (Foto: Reprodução )Autoridades da Califórnia, nos Estados Unidos, detiveram um homem acusado de usar o site de relacionamentos MySpace para enganar garotas, fazendo com que elas enviassem a ele fotos em que apareciam nuas. Joshua Threlkeld, 32, fingia ser uma adolescente de 14 anos chamada Sara Miller, que representava uma agência de modelos com perfil na rede social.
A mãe de uma garota descobriu o encontro entre os dois, em Orange County, e avisou a polícia. Usando o próprio MySpace, autoridades conseguiram encontrar o homem, que tem tatuagens no pescoço -- a característica facilitou sua identificação. Ele pode ser condenado à prisão perpétua, de acordo com o jornal “Daily Mail”.
As fotos encontradas em poder de Threlkeld indicam que ele tenha enganado cerca de cem garotas, entre elas dúzias de britânicas, para que enviassem suas imagens nuas. Ao visualizar o perfil do homem no MySpace, investigadores concluíram se tratar de uma espécie de agência que reunia fotos pornográficas de menores.
No MySpace, Threlkeld (se passando por Sara Miller) abordava adolescentes com idades entre 13 e 17 anos, perguntando se elas queriam fazer fotos para uma agência chamada Model 508 Studio. Com o tempo, ele pedia que elas enviassem imagens nuas.
Os policiais foram alertados depois que Threlkeld convenceu duas garotas de Orange County a posar para ele. Uma dessas jovens manteve relações sexuais com o homem e a mãe dela, ao descobrir o encontro entre os dois, avisou a polícia.
Com falsa agência de modelos, homem enganava garotas no MySpace
Joshua Threlkeld foi detido nos EUA e pode pegar prisão perpétua.
Ele convencia jovens a enviarem fotos nuas; há cerca de cem vítimas.
Foto: Reprodução Tatuagens no pescoço ajudaram a identificar Joshua Threlkeld no MySpace. (Foto: Reprodução )Autoridades da Califórnia, nos Estados Unidos, detiveram um homem acusado de usar o site de relacionamentos MySpace para enganar garotas, fazendo com que elas enviassem a ele fotos em que apareciam nuas. Joshua Threlkeld, 32, fingia ser uma adolescente de 14 anos chamada Sara Miller, que representava uma agência de modelos com perfil na rede social.
A mãe de uma garota descobriu o encontro entre os dois, em Orange County, e avisou a polícia. Usando o próprio MySpace, autoridades conseguiram encontrar o homem, que tem tatuagens no pescoço -- a característica facilitou sua identificação. Ele pode ser condenado à prisão perpétua, de acordo com o jornal “Daily Mail”.
As fotos encontradas em poder de Threlkeld indicam que ele tenha enganado cerca de cem garotas, entre elas dúzias de britânicas, para que enviassem suas imagens nuas. Ao visualizar o perfil do homem no MySpace, investigadores concluíram se tratar de uma espécie de agência que reunia fotos pornográficas de menores.
No MySpace, Threlkeld (se passando por Sara Miller) abordava adolescentes com idades entre 13 e 17 anos, perguntando se elas queriam fazer fotos para uma agência chamada Model 508 Studio. Com o tempo, ele pedia que elas enviassem imagens nuas.
Os policiais foram alertados depois que Threlkeld convenceu duas garotas de Orange County a posar para ele. Uma dessas jovens manteve relações sexuais com o homem e a mãe dela, ao descobrir o encontro entre os dois, avisou a polícia.
terça-feira, 2 de março de 2010
Cientistas mostram que origem espontânea da vida na Terra é viável
14/05/09 - 06h00 - Atualizado em 14/05/09 - 06h00
Cientistas mostram que origem espontânea da vida na Terra é viável
Experiências químicas mostram como poderiam surgir moléculas de RNA.
Elas agiriam como 'faz-tudo' que impulsionaria as primeiras formas de vida.
A origem da vida é um fenômeno que intriga os cientistas há séculos. Mas os mistérios estão lentamente se dissipando, e um trabalho recém-divulgado mostra como deve ter ocorrido um dos passos mais importantes na caminhada para que uma química simples pudesse dar origem a formas de vida capazes de se replicar.
A chave de tudo é uma molécula que hoje é um primo pobre do famoso DNA, mas pode ter sido a precursora das primeiras coisas vivas na Terra: o RNA.
Mais delicada que o DNA, é uma molécula que se degrada mais facilmente. Em compensação, ela pode fazer o papel duplo de guardar informação genética (função primordial do DNA) e "atuar" no metabolismo (função primordial das proteínas). Por isso, ela era tida como uma excelente candidata à primeira molécula da vida.
A alternativa a ela seria pensar no surgimento de uma criatura primordial que, de cara, usasse DNA e proteínas, evocaria o paradoxo do ovo e da galinha -- como DNA codifica proteínas, e proteínas ajudam na replicação do DNA, os dois se reunirem juntos, gerados individualmente, num mesmo momento era um evento altamente improvável. Se dependesse disso, a vida provavelmente jamais teria surgido.
Entra em cena o RNA, que, ainda que mal e porcamente, consegue fazer tudo ao mesmo tempo. Mas ainda havia um mistério a ser resolvido: como diabos RNA surge de moléculas mais simples?
Foi esse o grande avanço realizado pelo grupo de John Sutherland, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e publicado na edição desta semana da revista científica "Nature". Eles conseguiram demonstrar um "caminho" para a síntese de RNA a partir de compostos que estavam presentes na Terra primitiva, 4 bilhões de anos atrás.
O segredo foi repensar a forma como o RNA poderia surgir. Normalmente, a formação dessa molécula era vista como a junção de três pedaços distintos, que teriam de surgir separadamente. Mas, como não houve meio de fazer isso acontecer em laboratório, a coisa não parecia avançar.
Sutherland e seus colegas fizeram diferente: imaginaram uma molécula precursora, mais simples, que já produzisse pelo menos dois dos três pedaços juntos. E aí o negócio deu certo. Claro, não sem um grande esforço de síntese de substâncias em laboratório.
A boa notícia é que mais uma peça do quebra-cabeça parece se encaixar nesse enigma do surgimento da vida a partir de moléculas inanimadas. A má é que ainda falta um bocado a entender.
"Mas é justamente porque esse trabalho abre tantas novas direções para pesquisa que ele ficará marcado por anos como um dos grandes avanços na química precursora da vida", disse Jack W. Szostak, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, num comentário sobre o estudo publicado na mesma edição da "Nature".
Cientistas mostram que origem espontânea da vida na Terra é viável
Experiências químicas mostram como poderiam surgir moléculas de RNA.
Elas agiriam como 'faz-tudo' que impulsionaria as primeiras formas de vida.
A origem da vida é um fenômeno que intriga os cientistas há séculos. Mas os mistérios estão lentamente se dissipando, e um trabalho recém-divulgado mostra como deve ter ocorrido um dos passos mais importantes na caminhada para que uma química simples pudesse dar origem a formas de vida capazes de se replicar.
A chave de tudo é uma molécula que hoje é um primo pobre do famoso DNA, mas pode ter sido a precursora das primeiras coisas vivas na Terra: o RNA.
Mais delicada que o DNA, é uma molécula que se degrada mais facilmente. Em compensação, ela pode fazer o papel duplo de guardar informação genética (função primordial do DNA) e "atuar" no metabolismo (função primordial das proteínas). Por isso, ela era tida como uma excelente candidata à primeira molécula da vida.
A alternativa a ela seria pensar no surgimento de uma criatura primordial que, de cara, usasse DNA e proteínas, evocaria o paradoxo do ovo e da galinha -- como DNA codifica proteínas, e proteínas ajudam na replicação do DNA, os dois se reunirem juntos, gerados individualmente, num mesmo momento era um evento altamente improvável. Se dependesse disso, a vida provavelmente jamais teria surgido.
Entra em cena o RNA, que, ainda que mal e porcamente, consegue fazer tudo ao mesmo tempo. Mas ainda havia um mistério a ser resolvido: como diabos RNA surge de moléculas mais simples?
Foi esse o grande avanço realizado pelo grupo de John Sutherland, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e publicado na edição desta semana da revista científica "Nature". Eles conseguiram demonstrar um "caminho" para a síntese de RNA a partir de compostos que estavam presentes na Terra primitiva, 4 bilhões de anos atrás.
O segredo foi repensar a forma como o RNA poderia surgir. Normalmente, a formação dessa molécula era vista como a junção de três pedaços distintos, que teriam de surgir separadamente. Mas, como não houve meio de fazer isso acontecer em laboratório, a coisa não parecia avançar.
Sutherland e seus colegas fizeram diferente: imaginaram uma molécula precursora, mais simples, que já produzisse pelo menos dois dos três pedaços juntos. E aí o negócio deu certo. Claro, não sem um grande esforço de síntese de substâncias em laboratório.
A boa notícia é que mais uma peça do quebra-cabeça parece se encaixar nesse enigma do surgimento da vida a partir de moléculas inanimadas. A má é que ainda falta um bocado a entender.
"Mas é justamente porque esse trabalho abre tantas novas direções para pesquisa que ele ficará marcado por anos como um dos grandes avanços na química precursora da vida", disse Jack W. Szostak, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, num comentário sobre o estudo publicado na mesma edição da "Nature".
Cansada do Facebook, 'vovó' de 103 anos chega ao Twitter
15/05/09 - 13h32 - Atualizado em 15/05/09 - 13h32
Cansada do Facebook, 'vovó' de 103 anos chega ao Twitter
Inglesa Ivy Bean tem quase 2 mil seguidores na rede de microblogs.
No Facebook ela acumulou mais de 5 mil fãs em comunidades.
Foto: Reprodução/Guardian Ivy Bean e o computador que usa para acesar Twitter e outras redes sociais (Foto: Reprodução/Guardian) A inglesa Ivy Bean já ficou conhecida como a "pessoa mais velha do mundo no Facebook", onde é homenageada em diversos grupos, somando mais de 5 mil fãs e 4.800 amigos virtuais.
Mas, segundo o jornal "The Sun", a senhora de 103 anos não vê mais graça na rede social fundada por Mark Zuckerberg, e por isso está buscando novidades, como o Twitter.
A primeira mensagem registrada pela "vovó" no serviço de microblogs foi nesta quinta-feira (14), e ela já acumula mais de 1.800 seguidores.
As mensagens de Ivy refletem sua rotina, incluindo a relação com a tecnologia. "Estou descansando, depois de uma manhã agitada" e "Tentei mandar uma mensagem de boa sorte para Adam Lambert, mas não sei como isso funciona" são algumas das mensagens da "vovó".
Ivy mora em um asilo de Bradford (West Yorks, Inglaterra) e teve ajuda de especialistas em tecnologia para criar sua conta e incluir sua foto.
"Ela mostra aos outros que você não deve ter medo da tecnologia", disse um dos responsáveis pelo suporte técnico à Ivy, segundo o "The Sun".
Cansada do Facebook, 'vovó' de 103 anos chega ao Twitter
Inglesa Ivy Bean tem quase 2 mil seguidores na rede de microblogs.
No Facebook ela acumulou mais de 5 mil fãs em comunidades.
Foto: Reprodução/Guardian Ivy Bean e o computador que usa para acesar Twitter e outras redes sociais (Foto: Reprodução/Guardian) A inglesa Ivy Bean já ficou conhecida como a "pessoa mais velha do mundo no Facebook", onde é homenageada em diversos grupos, somando mais de 5 mil fãs e 4.800 amigos virtuais.
Mas, segundo o jornal "The Sun", a senhora de 103 anos não vê mais graça na rede social fundada por Mark Zuckerberg, e por isso está buscando novidades, como o Twitter.
A primeira mensagem registrada pela "vovó" no serviço de microblogs foi nesta quinta-feira (14), e ela já acumula mais de 1.800 seguidores.
As mensagens de Ivy refletem sua rotina, incluindo a relação com a tecnologia. "Estou descansando, depois de uma manhã agitada" e "Tentei mandar uma mensagem de boa sorte para Adam Lambert, mas não sei como isso funciona" são algumas das mensagens da "vovó".
Ivy mora em um asilo de Bradford (West Yorks, Inglaterra) e teve ajuda de especialistas em tecnologia para criar sua conta e incluir sua foto.
"Ela mostra aos outros que você não deve ter medo da tecnologia", disse um dos responsáveis pelo suporte técnico à Ivy, segundo o "The Sun".
segunda-feira, 1 de março de 2010
Cafeína pode não ser a responsável pelo 'efeito despertador'
15/05/09 - 08h42 - Atualizado em 15/05/09 - 08h42
Cafeína pode não ser a responsável pelo 'efeito despertador' do café
Impressão de que substância ajuda pode estar ligada a simples vício nela.
Quando comparada com placebo, cafeína pouco alterou o organismo.
Foto: Reprodução Sem cafeína, será que ele faz o mesmo efeito? (Foto: Reprodução)Pode ser que você não precise daquela xícara de café. Um estudo descobriu que, assim que as pessoas passam pelo processo de retirada de cafeína, elas se sentem tão despertas com um placebo quanto com a cafeína.
Cientistas dividiram 16 usuários regulares de cafeína em dois grupos. Um deles foi mantido por três semanas com 400 miligramas de cafeína por dia (a quantidade em cerca de meio quilo de café forte), e o outro passou três semanas com um placebo. Então, os grupos foram trocados. A troca para a cafeína ou para o placebo causou mudanças agudas no fluxo sanguíneo ao cérebro e nas leituras de encefalografia. Aqueles que mudaram para o placebo sofreram dores de cabeça e diminuição de energia e atenção.
Porém, não houve diferenças significativas entre os dois períodos de manutenção – ou seja, se a pessoa consumiu consistentemente cafeína ou placebo, a maioria das medições fisiológicas e todas as medições subjetivas de atenção e fadiga foram idênticas. O único benefício aparente do consumo de cafeína foi que ele evitou os sintomas da retirada. O estudo aparece na publicação especializada "Psychopharmacology".
A principal autora, Stacey Sigmon, professora associada de pesquisa em psiquiatria na Universidade de Vermont, sugere que os usuários habituais de cafeína podem estar enganando a si mesmos. “Desenvolve-se uma tolerância”, disse ela, “e você passa a não obter nenhum benefício”. Sigmon é consumidora de café, e não tem planos de parar.
Cafeína pode não ser a responsável pelo 'efeito despertador' do café
Impressão de que substância ajuda pode estar ligada a simples vício nela.
Quando comparada com placebo, cafeína pouco alterou o organismo.
Foto: Reprodução Sem cafeína, será que ele faz o mesmo efeito? (Foto: Reprodução)Pode ser que você não precise daquela xícara de café. Um estudo descobriu que, assim que as pessoas passam pelo processo de retirada de cafeína, elas se sentem tão despertas com um placebo quanto com a cafeína.
Cientistas dividiram 16 usuários regulares de cafeína em dois grupos. Um deles foi mantido por três semanas com 400 miligramas de cafeína por dia (a quantidade em cerca de meio quilo de café forte), e o outro passou três semanas com um placebo. Então, os grupos foram trocados. A troca para a cafeína ou para o placebo causou mudanças agudas no fluxo sanguíneo ao cérebro e nas leituras de encefalografia. Aqueles que mudaram para o placebo sofreram dores de cabeça e diminuição de energia e atenção.
Porém, não houve diferenças significativas entre os dois períodos de manutenção – ou seja, se a pessoa consumiu consistentemente cafeína ou placebo, a maioria das medições fisiológicas e todas as medições subjetivas de atenção e fadiga foram idênticas. O único benefício aparente do consumo de cafeína foi que ele evitou os sintomas da retirada. O estudo aparece na publicação especializada "Psychopharmacology".
A principal autora, Stacey Sigmon, professora associada de pesquisa em psiquiatria na Universidade de Vermont, sugere que os usuários habituais de cafeína podem estar enganando a si mesmos. “Desenvolve-se uma tolerância”, disse ela, “e você passa a não obter nenhum benefício”. Sigmon é consumidora de café, e não tem planos de parar.
Blog satiriza campanha do xixi no banho
15/05/09 - 17h08 - Atualizado em 15/05/09 - 17h08
Blog satiriza campanha do xixi no banho
Página na internet afirma que cocô no banho economiza papel.
Quantidade de papel poupado em um ano equivale a uma árvore, diz blog.
“Cocô no banho” é o nome de um blog criado nesta semana para satirizar uma campanha da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica, que defendo o xixi durante o banho para economizar água. O blog alternativo propõe que as pessoas economizem papel higiênico.
Blog defende cocô no banho para economizar papel higiênico e, consequentemente, poupar árvores. (Foto: Reprodução )
“Em média, os brasileiros usam 2,4 metros de papel higiênico cada vez que fazem cocô no vaso. A quantidade de papel higiênico que você poupa durante um ano é equivalente a uma árvore”, diz a página, sem divulgar quem é o autor ou as fontes de informação. “Por isso, faça cocô no banho e poupe uma árvore.”
Blog satiriza campanha do xixi no banho
Página na internet afirma que cocô no banho economiza papel.
Quantidade de papel poupado em um ano equivale a uma árvore, diz blog.
“Cocô no banho” é o nome de um blog criado nesta semana para satirizar uma campanha da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica, que defendo o xixi durante o banho para economizar água. O blog alternativo propõe que as pessoas economizem papel higiênico.
Blog defende cocô no banho para economizar papel higiênico e, consequentemente, poupar árvores. (Foto: Reprodução )
“Em média, os brasileiros usam 2,4 metros de papel higiênico cada vez que fazem cocô no vaso. A quantidade de papel higiênico que você poupa durante um ano é equivalente a uma árvore”, diz a página, sem divulgar quem é o autor ou as fontes de informação. “Por isso, faça cocô no banho e poupe uma árvore.”
Astronautas da "Atlantis" instalam equipamentos novos no Hubble
16/05/09 - 19h38 - Atualizado em 16/05/09 - 19h40
Astronautas da "Atlantis" instalam equipamentos novos no Hubble
Washington, 16 mai (EFE).- Os astronautas da nave espacial "Atlantis" finalizaram hoje a terceira caminhada espacial da missão no telescópio Hubble, durante a qual consertaram uma câmera e instalaram um espectrógrafo novo.
A caminhada terminou às 17h11 (de Brasília), após 6h36min de trabalhos, durante as quais os astronautas John Grunsfeld e Andrew Feustel instalaram o Espectrógrafo de Origens Cósmicas, que permitirá detectar a luz de quasares distantes.
Com o instrumento, os cientistas esperam avançar no conhecimento de como as galáxias se formaram ou como surgem e mudam os elementos químicos.
O espectrógrafo, um equipamento avaliado em US$ 88 milhões, substituirá o aparelho conhecido como Costar (sigla para Substituição Axial de Correção Ótica do Telescópio Espacial.
O equipamento funcionava como uma lente de contato para os "olhos" do telescópio e foi instalado em 1993, depois que ficou claro, após o lançamento do Hubble, em 1990, que o aparelho tinha um problema em um de seus espelhos que o tornava "míope".
Os novos espectrógrafos já contam com mecanismos de correção próprios, o que tornava a lente desnecessária.
Embora os engenheiros da Nasa, a agência espacial americana, tivessem calculado que este seria o passeio espacial mais complicado da missão, a caminhada se desenvolveu sem incidentes e inclusive terminou pouco antes do previsto.
A parte mais complicada da operação se deu na reparação de uma câmera do telescópio, conhecida como Câmera Avançada para a Prospecção.
O equipamento foi instalado em 2002, mas há cinco anos um curto-circuito fez com que perdesse sua capacidade de observar as galáxias mais distantes.
Os especialistas da Nasa queriam aproveitar esta missão, a última tripulada ao Hubble, para consertar a câmera, embora o instrumento, de peças de tamanho muito reduzido não tenha sido desenhado para poder ser reparado no espaço.
Os dois astronautas substituíram sem problemas uma caixa de fusíveis e instalaram uma nova tomada de eletricidade.
Para isso, Grunsfeld teve que tirar 32 parafusos, com instrumentos desenhados especialmente para esta operação, antes de conseguir ter acesso ao interior da câmera.
Segundo disse em piada aos engenheiros no Centro Espacial Goddard, em Maryland (Estados Unidos), "esta atividade está dedicada a estudar o comportamento das porcas-anãs no espaço".
Os engenheiros, por sua vez, comprovaram que a máquina tinha voltado a funcionar perfeitamente após o reparo.
"É algo incrível", afirmou Grunsfeld.
Na sexta-feira, os astronautas Mike Massimino e Mike Good instalaram novos giroscópios e baterias no Hubble, e no dia anterior o telescópio já tinha recebido uma nova câmera e um novo computador.
As duas caminhadas foram mais complicadas que o previsto inicialmente, o que fez com que a Nasa permitisse hoje aos astronautas dormir uma hora extra.
Os trabalhos dos sete tripulantes da "Atlantis" serão concluídos amanhã com uma quarta caminhada espacial, antes que os astronautas iniciem a volta à Terra, na terça-feira.
Nessa caminhada, que começará às 10h16 (de Brasília), Good e Massimino repararão um segundo espectrógrafo e instalarão uma camada protetora do exterior do telescópio.
Com estas tarefas de reparação, a Nasa espera manter operacional o telescópio espacial durante um prazo de cinco a dez anos, no qual o Hubble poderá fornecer novos dados sobre dúvidas como a origem do universo ou a formação dos buracos negros. EFE
Astronautas da "Atlantis" instalam equipamentos novos no Hubble
Washington, 16 mai (EFE).- Os astronautas da nave espacial "Atlantis" finalizaram hoje a terceira caminhada espacial da missão no telescópio Hubble, durante a qual consertaram uma câmera e instalaram um espectrógrafo novo.
A caminhada terminou às 17h11 (de Brasília), após 6h36min de trabalhos, durante as quais os astronautas John Grunsfeld e Andrew Feustel instalaram o Espectrógrafo de Origens Cósmicas, que permitirá detectar a luz de quasares distantes.
Com o instrumento, os cientistas esperam avançar no conhecimento de como as galáxias se formaram ou como surgem e mudam os elementos químicos.
O espectrógrafo, um equipamento avaliado em US$ 88 milhões, substituirá o aparelho conhecido como Costar (sigla para Substituição Axial de Correção Ótica do Telescópio Espacial.
O equipamento funcionava como uma lente de contato para os "olhos" do telescópio e foi instalado em 1993, depois que ficou claro, após o lançamento do Hubble, em 1990, que o aparelho tinha um problema em um de seus espelhos que o tornava "míope".
Os novos espectrógrafos já contam com mecanismos de correção próprios, o que tornava a lente desnecessária.
Embora os engenheiros da Nasa, a agência espacial americana, tivessem calculado que este seria o passeio espacial mais complicado da missão, a caminhada se desenvolveu sem incidentes e inclusive terminou pouco antes do previsto.
A parte mais complicada da operação se deu na reparação de uma câmera do telescópio, conhecida como Câmera Avançada para a Prospecção.
O equipamento foi instalado em 2002, mas há cinco anos um curto-circuito fez com que perdesse sua capacidade de observar as galáxias mais distantes.
Os especialistas da Nasa queriam aproveitar esta missão, a última tripulada ao Hubble, para consertar a câmera, embora o instrumento, de peças de tamanho muito reduzido não tenha sido desenhado para poder ser reparado no espaço.
Os dois astronautas substituíram sem problemas uma caixa de fusíveis e instalaram uma nova tomada de eletricidade.
Para isso, Grunsfeld teve que tirar 32 parafusos, com instrumentos desenhados especialmente para esta operação, antes de conseguir ter acesso ao interior da câmera.
Segundo disse em piada aos engenheiros no Centro Espacial Goddard, em Maryland (Estados Unidos), "esta atividade está dedicada a estudar o comportamento das porcas-anãs no espaço".
Os engenheiros, por sua vez, comprovaram que a máquina tinha voltado a funcionar perfeitamente após o reparo.
"É algo incrível", afirmou Grunsfeld.
Na sexta-feira, os astronautas Mike Massimino e Mike Good instalaram novos giroscópios e baterias no Hubble, e no dia anterior o telescópio já tinha recebido uma nova câmera e um novo computador.
As duas caminhadas foram mais complicadas que o previsto inicialmente, o que fez com que a Nasa permitisse hoje aos astronautas dormir uma hora extra.
Os trabalhos dos sete tripulantes da "Atlantis" serão concluídos amanhã com uma quarta caminhada espacial, antes que os astronautas iniciem a volta à Terra, na terça-feira.
Nessa caminhada, que começará às 10h16 (de Brasília), Good e Massimino repararão um segundo espectrógrafo e instalarão uma camada protetora do exterior do telescópio.
Com estas tarefas de reparação, a Nasa espera manter operacional o telescópio espacial durante um prazo de cinco a dez anos, no qual o Hubble poderá fornecer novos dados sobre dúvidas como a origem do universo ou a formação dos buracos negros. EFE