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quinta-feira, 10 de março de 2016
Cientistas listam nove ameaças que poderiam dar fim à vida na Terra
Cientistas listam nove ameaças que poderiam dar fim à vida na Terra
Cientistas foram convidados a listar quais seriam as principais ameaças que poderiam decretar o dia final da Terra. De aquecimento global, a uma ameaça asteroide ou pandemia, veja abaixo o que poderia acabar com os nossos planos por aqui:
Aquecimento Global: A mudança climática é a maior ameaça que o planeta enfrenta, acreditam muitos cientistas. Em seu extremo mais grave, ela poderia aumentar as secas em algumas áreas, alterar a distribuição dos animais e doenças em todo o mundo, além de fazer com que áreas mais baixas do planeta fiquem submersas pelo aumento dos níveis do mar. O efeito cascata das mudanças climáticas poderiam causar instabilidade política, graves secas, fome, colapso dos ecossistemas e outras mudanças que tornariam a Terra um lugar inóspito para viver.
Asteroide: Uma pedra gigante espacial, caindo sobre Terra e destruindo a nossa civilização já foi roteiro de muitos filmes de Hollywood. E esse ainda é o medo de muitos cientistas, afinal foi o impacto de um meteoro que, provavelmente, condenou os dinossauros há 66 milhões de anos. Além disso, houve o evento Tunguska, um meteorito que provocou um dano enorme, numa área de 2.000 quilômetros quadrados na floresta siberiana em 1908. O fato mais assustador é que os astrônomos só possuem conhecimento sobre uma fração das rochas espaciais que estão à espreita no nosso Sistema Solar.
Pandemia: Novos agentes patogênicos letais surgem a cada ano. Pandemias recentes incluíram focos do SARS (síndrome respiratória aguda grave), a gripe aviária, e, mais recentemente, um coronavírus chamado MERS, que se originou na Arábia Saudita. Por conta da nossa economia altamente interconectada e global, uma doença mortal poderia se espalhar rapidamente.
Desastre de engenharia genética: Em 2011, a comunidade científica ficou indignada quando pesquisadores criaram uma versão mutante do vírus H5N1, da gripe aviária, que era transmissível em furões e pelo ar. Os resultados provocaram temores de que a "engenharia" das doenças mortais poderia inadvertidamente escapar do laboratório ou ser intencionalmente lançada, provocando uma pandemia global.
Fungos: Embora ameaças bacterianas sejam perigosas, ameaças fúngicas são ainda mais ssustadoras. Um fungo fatal em seres humanos seria catastrófico, já que possuímos muito menos conhecimento sobre tratamentos de fungos em comparação ao que sabemos sobre bactérias.
Guerra nuclear: Muitos cientistas ainda estão preocupados com uma ameaça clássica de fim de mundo, como a guerra nuclear global. Além do barulho do líder norte-coreano Kim Jong-un e dos esforços nucleares secretos do Irã, estoques enormes de armas nucleares em todo o mundo poderiam causar destruição se caírem em mãos erradas.
Domínio dos robôs: Lembram do clássico filme "O Exterminador do Futuro"? Então, as máquinas de matar não estão longe da realidade. Tanto que as Nações Unidas apelaram recentemente a uma proibição de robôs assassinos - os especialistas temem que vários países já estão desenvolvendo estes projetos. Muitos cientistas da computação pensam que está próximo o ponto em que a inteligência artificial ultrapassará a inteligência humana. Se esses robôs serão ajudantes benevolentes ou colaborarão pelo flagelo da humanidade ainda é uma questão em debate. Mas muita coisa pode dar errado quando existem robôs inteligentes armados correndo por aí.
Superpovoamento: O medo de um mundo superpovoado é algo que debatido desde o século 18, quando Thomas Malthus previu que o crescimento da população iria causar fome em massa e sobrecarregar o planeta. Com uma população mundial de 7 bilhões de pessoas e contando, muitos conservacionistas acham que o crescimento da população é uma das principais ameaças ao planeta. Claro, nem todos concordam: muitos pensam que o crescimento da população se estabilizará nos próximos 50 anos e que a humanidade encontrará um caminho para driblar as consequências negativas disso.
Efeito "bola de neve": Embora cada um desses cenários anteriores possa ocorrer, a maioria dos cientistas acha que um efeito bola de neve de múltiplos eventos é o mais provável. Por exemplo, o aquecimento global pode aumentar a prevalência de agentes patogênicos e, ao mesmo tempo, provocar mudanças generalizadas no clima. Enquanto isso, o colapso do ecossistema poderia torná-lo um pouco mais difícil para a produção de alimentos. Assim, em vez de uma catástrofe épica, vários fatores relativamente pequenos poderiam contribuir para um cenário ruim e contínuo que iria degradando aos poucos a condição de vida na Terra. Ou seja, não haveria um apocalipse, mas uma sequência de vários fatos encadeados e conectados.
Fonte: Live Science
(http://www.livescience.com/42107-doomsday-real-ways-earth-could-end.html?li_source=LI&li_medium=most-popular)
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