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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Bunker da Primeira Guerra Mundial é descoberto devido ao degelo

Bunker da Primeira Guerra Mundial é descoberto devido ao degelo

Pesquisadores dizem que o aquecimento global acelerou derretimento de gelo nos Alpes, trazendo à tona objetos usados por combatentes.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Livro revela segredos da vida íntima de Hitler


Livro revela segredos da vida íntima de Hitler


Um livro recentemente publicado, intitulado “Living with Hitler: accounts of Hitler’s Household Staff” (“Convivendo com Hitler: relatos de empregados da casa do ditador”, em tradução livre), reúne os testemunhos da empregada Anna Plaim, do mordomo Herbert Dohring e do motorista Karl Wilhelm Krause. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

19 parentes do homem do gelo são encontrados vivos na Áustria


19 parentes do homem do gelo são encontrados vivos na Áustria


Descendentes com o mesmo DNA do Ötzi, a Múmia do Similaun, vivem na região do Tirol.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vivendo nas Nuvens - Bactérias

VIVENDO NAS NUVENS - Bactérias



A cientista austríaca Birgitt Sattler, da Universidade de Innsbruck, surpreendeu seus colegas em 1999 ao anunciar que havia descoberto bactérias se multiplicando em nuvens sobre os Alpes. Até então, acreditava-se que seria impossível a existência de vida em um meio tão inóspito, com baixíssimas temperaturas, forte radiação ultravioleta e limitação de nutrientes. A própria pesquisadora ficou admirada com o que encontrou nas amostras colhidas em nuvens no alto do Monte Sonnblick, perto da cidade de Salzburgo. Em cada mililitro havia cerca de 1 500 bactérias vivas, produzindo DNA e proteínas. "A atmosfera fria e rarefeita nunca foi considerada um ambiente viável para o crescimento bacteriano", disse ao anunciar a novidade. A descoberta revolucionou os conceitos em relação aos pré-requisitos para a existência e a reprodução de um ser vivo.
O achado de Birgitt tem várias implicações. A partir de agora, será mais fácil prever e controlar os efeitos do clima. O químico atmosférico Daniel Jacob, da Universidade de Harvard, aposta que as bactérias das nuvens têm um impacto significativo sobre as condições climáticas, com um importante papel na produção da camada de ozônio. Com a descoberta, os cientistas poderão encontrar formas mais eficazes de evitar a destruição da camada de ozônio. Outros pesquisadores acreditam que os microorganismos encontrados sobre os Alpes influenciam a formação de cristais de gelo nas nuvens, acelerando as precipitações de chuva. De novo, o estudo das bactérias descobertas poderá aprofundar a compreensão de um fenômeno climático que, volta e meia, causa desastres pelo mundo. "Estão sendo conduzidos vários estudos nas melhores universidades do globo sobre a relação entre as bactérias dos Alpes e o clima. Em breve teremos novidades", afirma Jacob, da Universidade de Harvard. Outra implicação da descoberta de Birgitt é que a procura por formas de vida em outros planetas ganha novo ânimo. Agora, sabe-se que é bem possível a existência de microorganismos nas mais adversas condições.

O impacto da descoberta
A descoberta de bactérias vivas em nuvens sobre os Alpes, um ambiente extremamente inóspito, mudou tudo o que se sabia sobre as condições necessárias para a existência e a reprodução de seres vivos

Adaptação
Nos últimos 30 anos, os cientistas foram forçados a reavaliar o conceito de como os organismos operam e quais são suas necessidades. Quem freqüentou os bancos escolares nos anos 60, 70 e até 80 aprendeu que os seres vivos precisam de luz, água e nutrientes para sobreviver e se reproduzir. Mas, com o tempo, essa noção foi mudando. Hoje a ciência acredita que, na falta de luz solar, outras fontes de energia podem suprir as necessidades básicas de certos microorganismos. A água, por sua vez, pode não ser o único meio aquoso imprescindível para a vida. O mais surpreendente de tudo é que os ambientes em que os seres vivos podem vingar e neles desenvolver novos padrões de adaptação são infinitamente mais numerosos do que se imaginava há dez ou 15 anos.

Ao longo das décadas, o interesse pelo estudo das bactérias ganhou fôlego, e os cientistas foram descobrindo microorganismos em locais considerados improváveis - é verdade que nem tanto como as nuvens de Birgitt Sattler. Eles foram encontrados em lagos cheios de ácidos, nos vales secos da Antártica e em cavernas onde não entra a luz solar.

sábado, 31 de julho de 2010

Estudo mostra que 12% do gelo dos Alpes suíços derreteu

23/06/09 - 07h54 - Atualizado em 23/06/09 - 11h23

Estudo mostra que 12% do gelo dos Alpes suíços derreteu
'Neves eternas' da cadeia de montanhas devem sumir ainda mais.
Enchentes, falta de energia elétrica e prejuízo ao turismo podem vir.

Cientistas da Universidade de Zurique anunciaram ontem o resultado de pesquisa de uma década mostrando que as “neves eternas” dos Alpes desaparecem rapidamente. Em dez anos, 12% do gelo nas montanhas suíças derreteu. O fenômeno é registrado em várias regiões. Há dois anos, no Monte Kilimanjaro (Tanzânia), a neve desapareceu no verão pela primeira vez em 11 mil anos. Mas até agora não se sabia que o fenômeno era tão intenso, também na Europa.

O que se conhece popularmente como neves eternas são os glaciais, estruturas de gelo que não derretem - ou não derretiam - o suficiente no verão a ponto de desaparecer. Dois fatores pesariam nesse fenômeno: a elevação média da temperatura no verão e a queda de neve mais suave no inverno. A universidade alerta que nunca o ritmo de derretimento do gelo dos Alpes foi tão rápido. “A última década foi a pior desde que começamos a registrar os dados, há 150 anos”, disse Daniel Farinotti, um dos pesquisadores.

Segundo ele, há dez anos a Suíça contava com uma cobertura de gelo de 1.063 quilômetros quadrados. Desde 1999, os glaciais suíços perderam 9 quilômetros cúbicos de gelo. A maior queda ocorreu em 2003, quando a redução foi de 3,5% em 12 meses. Até 2050, os pesquisadores estimam que os invernos nos Alpes serão 1,8°C mais quentes; os verões terão temperatura 2,7°C superior. O derretimento das neves eternas pode causar, na Suíça, mais avalanches e deslizamentos de terra, além de prejudicar o abastecimento de energia, pois as hidrelétricas são abastecidas pelo derretimento sazonal dos glaciais. O turismo também sofreria perdas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".