quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Quem é o Anticristo ???

QUEM É O ANTICRISTO?


O que Bill Gates, Arnold Schwarzenegger e George W. Bush têm em comum? Além de muito poder, sucesso e dinheiro, esses cidadãos - segundo organizações como Anti-Christ Watch e seitas fundamentalistas cristãs espalhadas pelo mundo afora - são a encarnação contemporânea do Anticristo, também conhecido como Capeta. Os tementes de Satã acreditam que um desses três homens, ou mesmo todos eles, vai governar o mundo assim que a Nova Ordem Mundial se instalar na Terra. Quando esse dia chegar, haverá a coroação do Mal, tendo como chefe supremo o Demo em pessoa.

Por enquanto, George W. Bush largou na frente na corrida por esse cargo vitalício, de acordo com as previsões dos ocultistas. As atenções da Anti-Christ Watch, uma ONG americana que tem como objetivo denunciar Anticristos em potencial, também estão cada vez mais voltadas para o presidente dos Estados Unidos. Seus membros acreditam que suas premonições se confirmaram depois que as forças americanas invadiram o Iraque e surgiram denúncias de tortura por lá. Além de ser o responsável pela morte de criancinhas iraquianas e de centenas de soldados americanos recém-saídos da adolescência, Bush é acusado de ter usurpado o poder na eleição presidencial de 2000, que só foi decidida pelo Supremo Tribunal.

Está justamente aí uma das principais características do Anticristo: tomar o poder custe o que custar. Bush também se encaixa direitinho no perfil numerológico do Demo. Segundo os estudiosos das forças do Mal, as letras do nome de Bush equivalem ao número 666, o código da Besta. Para piorar, em seus pronunciamentos, o presidente dos Estados Unidos faz constantes referências ao Demônio e à luta do Bem contra o Mal - resta saber de que lado ele está, diz a Anti-Christ Watch. Sua vida pregressa também seria uma evidência dos poderes malignos com os quais ele teria sido agraciado ao entrar para a política. Antes de se eleger governador do Texas, em 1994, Bush acumulou uma sucessão de fracassos, levando à falência as empresas em que trabalhou. Quando resolveu se tornar político, sua sorte mudou repentinamente. De governador de um Estado caipira passou a presidente do país mais poderoso do mundo.

A teoria de que Bush seria um produto do Mal conta com adeptos influentes. O jornalista americano Wayne Madsden, do grupo de mídia Catholic News Time, por exemplo, jura de pés juntos que o presidente americano é o Capeta em pessoa. "Aos olhos de muitos líderes cristãos, as constantes referências do presidente sobre as forças do Mal e o sangue que ele deixa derramar são um sinal forte de que ele carrega a marca do Anticristo", escreveu Madsden recentemente em um de seus artigos. Caso Bush vença a próxima eleição presidencial nos Estados Unidos, em novembro, Madsden e sua turma já sabem o que fazer: irão rezar 24 horas e espalhar muita água-benta.

PORTA SECRETA

As seitas que acreditam na Nova Ordem Mundial aconselham veementemente que você também reze bastante toda vez que ligar e desligar seu computador. É sério. Afinal, o bilionário Bill Gates, dono e fundador da Microsoft, é outro grande candidato a Anticristo, dizem os entendidos. Gates teria em suas mãos todas as pessoas que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft, ou seja, metade da humanidade - incluindo os computadores do Pentágono. Tudo muito preocupante. Há quem afirme que, no programa Excel 95, existe uma porta para o desconhecido, um tal de "Hall of the Tortured Souls", ou Ante-Sala das Almas Torturadas. Como ninguém até hoje cruzou essa passagem secreta, não se sabe ao certo o que existe do outro lado.

Sem que ninguém perceba, outros dispositivos secretos estariam sendo colocados, em programas atuais da Microsoft. Quando a maioria dos seres humanos que usa computador finalmente tiver sido atraída para as masmorras do Inferno, será a glória suprema para Gates. Aí, ele governará o mundo na teoria e na prática, mantendo controle absoluto sobre qualquer mortal que usar um de seus softwares - ou seja, só vão sobrar os aborígines da Austrália, alguns índios brasileiros de tribos nos recônditos da Amazônia e, mesmo assim, só se eles nunca colocarem os pés num Internet Café.

Talvez Gates conte com um aliado de peso para levar o Mal à vitória contra o Bem: Arnold Schwarzenegger. O ex-fisiculturista, ex-ator e atual governador da Califórnia é outro forte candidato a Anticristo. Ele tem o perfil perfeito. Exerce diversas ocupações, sendo sempre muito bem-sucedido; apesar da notória falta de jeito; casou-se com Maria Kennedy, uma das mulheres mais sofisticadas e bonitas dos Estados Unidos; e sua vida vai de vento em popa, em todos os sentidos.

Schwarzenegger há décadas vem embolsando milhões de dólares, primeiro como atleta e depois como ator. Algo certamente deve estar muito errado, disseram os adeptos das ciências do Além, quando o truculento candidato ganhou de lavada a eleição para governador da Califórnia, em outubro de 2003. O Anticristo é alguém com poder econômico, social e político, acreditam os ocultistas. E também que seja admirado por muitos. "Todo mundo gosta dele", diz o especialista em estudos bíblicos Sean Terking. "As pessoas acham que ele nunca vai errar. Isso é assustador." Ainda mais porque o moço, não custa lembrar, fez uma série de filmes chamada O Exterminador do Futuro. "Está escrito", diz Terking. Com Schwarzenegger comandando a Terra, e obrigando todo mundo a criar comédias onde ele faça o papel principal, será mesmo um Inferno para todos.

Mas Schwarzenegger não seria o primeiro Anticristo da história, nem o único. Os estudiosos das forças ocultas acreditam que, ao longo dos séculos, já houve pelo menos outros quatro Capetas encarnados em seres humanos. Hitler, Stalin, Napoleão e Nero seriam os grandes clássicos (leia o quadro na página 63.) Cada um à sua maneira, todos foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas e espalharam o Mal sobre a Terra.

O século 20 viu até a autoproclamação de um Anticristo. O inglês Aleister Crowley, que morreu em 1947 de causas naturais, se intitulava a "Besta do Apocalipse". Crowley era um ocultista aplicado: estudou budismo, hinduísmo, tantrismo e fez várias viagens para a Índia, o Tibete, o Japão, o Sri Lanka e a China. Mas sua fama na Terra não era das melhores. O jornal inglês Daily Telegraph o descreveu certa vez como "o homem mais depravado que já existiu". Com essa fama toda, Crowley pregou ensinamentos que chegaram até o Brasil. Ele criou sua própria religião, a Thelema, que tinha o seguinte lema: "Faça o que quiseres, pois é tudo da lei". Sim, você já ouviu isso. Está na música "Sociedade Alternativa", de Paulo Coelho e Raul Seixas.
Agora que ninguém mais se intitula o Anticristo, mesmo porque correria o risco de ir direto para a cadeia, os ocultistas precisam trabalhar duro para descobrir quem, afinal, encarna hoje o Capeta. O quadro poderá ficar mais claro se Bush ganhar a próxima eleição presidencial dos Estados Unidos - aliás, com o apoio de Schwarzenegger, que, nem é preciso dizer, é republicano, como Bush. As coisas só se complicariam um pouco se Bill Gates também resolver se lançar na política pelo Partido Democrata e brigar com outros Capetas. O dono da Microsoft já declarou que a vida política não está nos seus planos. Segundo os ocultistas, tudo não passa de uma manobra para nos despistar. É esperar para ver.

Eu acredito!

"Não vejo por que tantas dúvidas sobre a existência do Anticristo. Eu, pessoalmente, já contei 666 deles. Não vai dar para denunciar todos aqui, mas tem o Damien, que estrelou A Profecia nos anos 70. Ele é o Anticristo número 666, o último deles. Outro que ficou famoso foi Johnny Rotten, vocalista da banda punk Sex Pistols. Ele é o 77. A Besta 24 atende pelo nome de Walter Mercado. Zeca Pagodinho, o Demo 51, não respeita nem os contratos publicitários da número 1 (a Serpente original!). Paolo Rossi, antes de enviar 120 milhões ao Inferno, imprimiu sua identificação na camisa da seleção italiana: 20. Mas o pior de todos é um cara que posa de herói, diz que está aí para ajudar a gente, mas na verdade só enche o saco. É o Super 15!"
Ivan Finotti, editor da revista Flashback, é 10!

Com o diabo no corpo

O profeta francês Nostradamus, que viveu entre 1503 e 1566, previu que o mundo conheceria três Anticristos. O primeiro teria sido Nero, o imperador de Roma. A segunda encarnação clássica de Satanás seria Napoleão. O terceiro seria Hitler, que dividiria o posto com outro ditador, Stalin

Nero

Nascido com o nome pomposo de Nero Cláudio César Augusto Germânico (37-68 d. C.), era visto como o próprio Demo pelos romanos de sua época. Depois de subir ao trono, no ano 54, acendeu uma fogueira e destruiu Roma. Por suas maldades e por ter sido o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos, é o primeiro Anticristo da história.

Napoleão

O general Napoleão Bonaparte (1769-1821) governou a França entre 1799 e 1815. Conquistou quase toda a Europa, até ser derrotado na Batalha de Waterloo. Já em sua época, era considerado a personificação do Mal pelos governantes da Inglaterra, Rússia, Áustria e Alemanha, as grandes potências da época, pelas guerras sangrentas que travou contra esses países.

Hitler

Adolf Hitler (1889-1945), o criador do nazismo, deflagrou a maior guerra do século 20, que resultou em 20 milhões de mortos. Como previa Nostradamus, ele causou a morte de milhões de inocentes e, no auge da Segunda Guerra, dominou praticamente toda a Europa. Depois de tudo o que fez, Hitler se matou no dia 30 de abril de 1945. Mas até hoje tem seguidores fanáticos.

Stalin

O ditador soviético Joseph Stalin (1879-1953) criou um sistema político e econômico centrado na figura do governante, que tinha poder de vida e morte sobre as pessoas. Os expurgos de Stalin condenaram ao exílio na Sibéria centenas de milhares de russos que se atreviam a criticar os seus atos. Para os ocultistas, tanta maldade só pode ser atribuída a Lúcifer.

Foguete de médio porte é lançado em Alcântara

12/12/2010 17h39 - Atualizado em 12/12/2010 18h21

Foguete de médio porte é lançado em Alcântara
Foguete alcançou 241,9 km de altura e levou experimentos de universidades.
Lançamento ocorreu no início da tarde deste domingo (12).


Foguete de médio porte foi lançado neste domingo
(Foto:Centro de Lançamento de Alcântara)Um foguete de médio porte foi lançado ao ar neste domingo (12), com sucesso, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

O lançamento, realizado às 12h35 (13h30 no horário de Brasília) ,faz parte do programa de lançamentos de foguetes de sondagem, coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB).

Desenvolvido por técnicos brasileiros, o foguete VSB-30 foi projetado para ter uma autonomia de voo de 250 quilômetros e carregar até 400 quilos.

Segundo a assessoria do CLA, o foguete brasileiro atingiu uma altura máxima de 241,9 quilômetros.

O foguete levou dez experimentos de universidades, institutos de pesquisas e alunos do ensino fundamental que integram os programas desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), para serem submetidos a testes no ambiente de microgravidade (valores de gravidade próximos de zero), que se encontra a partir dos 100 quilômetros de altura. Os experimentos são nas áreas de bioquímica, ciências de materiais, ciências térmicas, genética e posicionamento global.

Por volta das 15 horas (de Brasília), depois do sucesso de lançamento e retorno do VSB-30 à Terra, foi iniciado o processo de recuperação da carga útil do foguete. Ou seja, os dez experimentos que foram submetidos ao ambiente de microgravidade caíram no mar e estão sendo resgatados numa operação que envolve helicópteros da Aeronáutica.

De acordo com a assessoria de imprensa do CLA, por ter experimentos, a carga útil do foguete não pode ficar no mar. Os resultados sobre como se comportaram os experimentos no ambiente de microgravidade serão conhecidos posteriormente.


Sala de controle do Centro de Lançamento de Alcântara, de onde foi lançado o foguete (Foto: Divulgação/Centro de Lançamento de Alcântara)

Jesus Cristo teve filhos ???

JESUS CRISTO TEVE FILHOS?



São quase 20 milhões de livros vendidos em todo o mundo. É o número 1 nas listas de best-sellers em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Brasil. Hollywood já prepara uma versão cinematográfica da obra, tachada por alguns críticos como o "Harry Potter dos adultos". Trata-se de O Código Da Vinci, escrito pelo inglês Dan Brown, de 38 anos.

A trama do maior sucesso editorial do ano se desenrola a partir do assassinato, dentro do Museu do Louvre, em Paris, de seu curador, Jacques Saunierè (um dos líderes do Priorato de Sião, sociedade secreta fundada antes da crucificação de Jesus Cristo). Pouco antes de morrer, Saunierè teria elucidado uma mensagem cifrada no quadro A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci - um segredo capaz de abalar a Igreja Católica e todo o mundo ocidental.

JESUS PAI

A bela criptógrafa francesa Sophie Neveu e Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, tentam desvendar o segredo. No caminho, os dois cruzam com outras sociedades secretas, como a Opus Dei e os Cavaleiros Templários. A dupla de investigadores faz descobertas surpreendentes: que Jesus foi casado com Maria Madalena e teve dois filhos; que sua divindade foi votada no Conselho de Nicéia, no início do século 4; que os quatro evangelhos da Bíblia foram escolhidos entre 80 outros evangelhos porque consideravam Jesus divino, e os demais foram suprimidos pelo imperador romano Constantino no ano 325.

Trata-se, claro, de uma bela trama policial criada por Dan Brown. No entanto, ela é baseada em teorias conspiratórias aceitas e estudadas no mundo real por muita gente, maluca ou sã. Entramos agora no terreno da "maior conspiração de todos os tempos". A figura-chave nessa intrincada armação é Maria Madalena. De acordo com a Bíblia e as aulas de catecismo, Maria Madalena foi uma prostituta que, arrependida, resolveu seguir Jesus Cristo e os apóstolos, até ser perdoada de seus pecados pelo filho de Deus. Os conspirólogos afirmam, no entanto, que na verdade, ela foi casada com Jesus Cristo, com quem teria tido dois filhos - Sara e Tiago. Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em 1947 numa caverna de Qumran, na Palestina, confirmariam a tese de que Jesus se casou e teve filhos com Madalena, gerando uma linhagem que teria o direito sagrado de reinar sobre a França e Israel. Esses documentos, porém, nunca foram exibidos em público e estão de posse do Vaticano.

Depois da crucificação de Jesus, Maria Madalena e seus filhos teriam fugido para uma comunidade judaica no sul da França. No polêmico e confuso livro Rex Deux, de Marilyn Hopkins, Graham Simmans e Tim Wallace-Murphy, a teoria vai além, dizendo que Madalena chegou à França só com uma criança, Sara, enquanto Tiago foi para a Escócia com José de Arimatéia, o homem que recolheu num cálice o sangue de Jesus crucificado.

Seria essa a razão de existirem na França tantas igrejas em homenagem à Maria Madalena. Uma delas fica na cidade de Rennes-Le-Château, no sul do país. Em 1891, o padre da cidade, chamado Berenger Saunière (atente para a semelhança entre esse sobrenome e o do personagem de O Código Da Vinci) decidiu reformar a igreja consagrada a Maria Madalena, construída em 1059 e já deteriorada pelo tempo. O padre levantou uma grana na comunidade e iniciou as obras. Ao retirar a pedra do altar principal, percebeu que as colunas que o sustentavam eram ocas. Dentro de uma delas havia quatro pergaminhos escritos em latim. Dois deles continham genealogias e datavam de 1244 e 1644. Os outros dois eram transcrições do Novo Testamento e traziam duas mensagens secretas. A primeira mensagem dizia: "A Dagoberto II, Rei, e a Sião, pertence esse tesouro e ele está aqui morto" (saiba mais sobre Dagoberto logo adiante). Já a outra mensagem era praticamente indecifrável: "Pastor, nenhuma tentação. Que Poussin, Teniers possuem a chave. Paz 681. Pela cruz e seu cavalo de Deus, eu completo esse demônio do guardião ao meio-dia. Maçãs azuis". Entendeu?

Saunière levou os pergaminhos para serem analisados pelas autoridades eclesiásticas de Paris. Não se sabe o que aconteceu, mas ele voltou para Rennes-Le-Château com muito dinheiro. Ampliou a estrada que levava à cidade, construiu uma casa chamada Torre Magdala e uma casa de campo. Terminou a reforma da igreja e deixou alguns detalhes capciosos na construção. A pia de água benta é sustentada por uma estátua de Asmodeus (demônio de três cabeças da literatura judaica, responsável por separar casais e promover o adultério). Os vitrais da igreja mostram a Via Sacra e, em uma imagem, há uma criança com saiote escocês observando a crucificação (lembra-se de que José de Arimatéia teria levado Tiago, filho de Jesus com Madalena, para a Escócia? A imagem seria uma confirmação da tese).

CHANTAGEM?

Outra cena mostra o corpo de Jesus sendo retirado secretamente da tumba durante a noite. Saunière mandou gravar em latim, no pórtico da igreja, a inscrição "Este lugar é terrível". Teorias conspiratórias afirmam que o padre encontrou documentos que confirmam a existência da linhagem secreta de Jesus e os usou para chantagear o Vaticano.

Mas recuemos um pouco no tempo. Na França, Sara e outros supostos descendentes de Jesus e Madalena se misturaram à linhagem real francesa, dando origem à dinastia merovíngia. E é a partir daí que a história ganha corpo - e complexidade.

Os reis merovíngios governaram grande parte da França e da Alemanha entre os séculos 6 e 7. O fundador da dinastia se chamava Mérovée, que, segundo a literatura esotérica, era filho de uma princesa com uma criatura marinha - na verdade, essa criatura fantástica seria uma alusão à suposta linhagem secreta de Jesus e Madalena, antepassados dos merovíngios.

Segundo os conspirólogos, a Igreja Católica temia que, se essa linhagem crescesse, o segredo de Jesus e Madalena fosse revelado, levando o mundo a questionar a doutrina católica (e a crença em um Messias divino puro). No entanto, os merovíngios foram aumentando e fundaram Paris (isso é fato). Apavorado, o Vaticano financiou várias missões na França para eliminar todos os membros da dinastia. Essas missões seriam chamadas de Graal - daí, a busca pelo Santo Graal.

Dagoberto II (lembra-se dele?) foi o último rei merovíngio. Morreu apunhalado no olho esquerdo enquanto dormia. O que o Vaticano não sabia era que ele tinha um filho, Segisberto, que escapou do ataque e deu continuidade à linhagem. Atualmente, o sangue merovíngio é identificado com o dos Habsburgos, da Alemanha.

Um dos descendentes de Segisberto, Godofredo de Bulhão, futuro rei cristão de Jerusalém, fundou em 1090 a organização secreta Priorato de Sião, cujo objetivo era recolocar a dinastia merovíngia no trono da França. Uma outra corrente conspiratória diz que o priorato teria sido criado 90 anos mais tarde, em 1099, quando Jerusalém foi conquistada pelos cruzados e Godofredo assumiu o título de Defensor do Santo Sepulcro.

O Priorato de Sião fez parte da Ordem dos Cavaleiros Templários até 1188, quando se separaram. O Priorato de Sião sobreviveu ao extermínio dos Templários na sexta-feira 13 de 1307 e está ativo até hoje. Seus objetivos atuais são defender os documentos sobre o Santo Graal, a tumba de Maria Madalena e os poucos membros da linhagem merovíngia real que sobreviveram até os tempos modernos - ou melhor, a linhagem de Cristo. Figuras históricas como Leonardo da Vinci, Victor Hugo, Sandro Botticelli, Clau-de Debussy e Isaac Newton fizeram parte dessa fraternidade (isso é fato e pode ser comprovado por meio de pergaminhos chamados Os Dossiês Secretos, descobertos em 1975 pela Biblioteca Nacional da França).

OS TEMPLÁRIOS

A Ordem dos Cavaleiros Templários, do qual o priorato supostamente fez parte, foi criada em 1118 para proteger as rotas de peregrinação e comércio que ligavam Jerusalém à Europa. Foi o primeiro exército uniformizado e regular a surgir no Ocidente depois da queda do Império Romano. Os Cavaleiros Templários eram financiados pela Igreja e logo se tornaram ricos proprietários de terras, o que gerou a cobiça do rei da França, Felipe, o Belo, que acusou-os de heresia e os queimou na tal sexta-feira, 13. A desculpa era de que os cavaleiros cultuavam um demônio de três cabeças (lembra-se de Asmodeus?) - que, segundo os conspirólogos, nada mais era do que a cabeça embalsamada de Jesus Cristo encontrada pelos cavaleiros nas ruínas do Templo de Salomão. Outras teorias dizem que, durante as escavações nas ruínas, os cavaleiros teriam achado a Arca da Aliança e descoberto toda a verdade sobre o Santo Graal. Por isso, tinham que ser exterminados.
Na mitologia cristã, o Graal aparece em dois momentos: primeiro, é usado na celebração da Santa Ceia e, depois, para recolher o sangue de Jesus Cristo na crucificação. Alguns teólogos acreditam que o cálice ficou com José de Arimatéia, que o enterrou na cidade de Glastonbury, na Inglaterra. Conspirólogos dizem que o cálice, na verdade, ficou com Maria Madalena, que o levou para a França. Mas a teoria mais aceita pelos conspirólogos é a de que o Graal não é um objeto, mas sim a tal linhagem de Cristo. Em muitos manuscritos antigos, o cálice é chamado de sangreal, que significaria "sangue real". Para saber a verdadeira resposta a esse mistério, só mesmo encontrado o Santo Graal.

A Igreja contra O Código Da Vinci

O sucesso de O Código da Vinci vem incomodando as igrejas cristãs. Membros do clero e estudiosos da Bíblia publicaram vários estudos rebatendo o livro de Dan Brown. Somente entre abril e maio desse ano, mais de dez livros foram lançados com a intenção de combater O Código Da Vinci. Igrejas americanas estão oferecendo folhetos e guias de estudos a quem o livro de Brown possa ter levado a questionar sua fé, além de promover palestras e sermões sobre o assunto. Chegaram a tachar o Código Da Vinci de "conspiratório"!

Protestantes evangélicos e católicos romanos o definiram como "mais uma infiltração de guerreiros culturais liberais". A Opus Dei, prelazia do Vaticano ultraconservadora, acusada recentemente de praticar lavagem cerebral, coerção e uma estranha prática chamada "mortificação corporal", é retratada por Brown como uma seita sádica e sinistra. Em nota, a Opus Dei respondeu que "seria irresponsável formar opinião sobre a prelazia baseada na leitura desse livro". Recentemente, a Opus Dei inaugurou sua sede em Nova York, uma obra estimada em 47 milhões de dólares.
O escritor inglês Dan Brown, que, com essa polêmica toda, vem ganhando cada vez mais dinheiro, não está nem aí para a reação do clero. "Controvérsia e diálogo são saudáveis para a religião como um todo. A religião só tem um inimigo, a apatia, e o debate passional é um antídoto soberbo", diz o escritor em seu site, www.danbrown.com.

Eu acredito!

"Ao escutar pacientes paranóicos capazes de delírios organizados, é fácil constatar que um delírio não é necessariamente menos verossímil que outras crenças que não nos parecem delirantes. Os delírios são crenças que não conseguem se socializar. Hoje, graças à internet, essa diferença se tornou incerta. O Código Da Vinci propõe um enigma cuja solução explica os malogros do presente. O leitor de hoje gosta de enigmas porque eles confirmam que a bagunça de nosso mundo esconde um sentido. A tragédia não é que poderosos e feiosos tramem e manipulem nas sombras. A tragédia, o intolerável, é que os feiosos, exatamente como nós, são um atrapalhado exército de Brancaleone."
Contardo Calligaris é psicanalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo

'Flor-cadáver' floresce pela 1ª vez na América Latina em MG

19/12/2010 15h14 - Atualizado em 19/12/2010 19h08

'Flor-cadáver' floresce pela 1ª vez na América Latina em MG, diz botânico
A flor tem um cheiro característico de carne podre.
O fenômeno é raro e foi visto, pela última vez, no Japão, em julho de 2010.


A 'flor-cadáver'Floresceu neste domingo (19), em Brumadinho, Minas Gerais, um exemplar da planta conhecida como ‘flor-cadáver’. Segundo o botânico Eduardo Gonçalves, esta é a primeira vez que esta espécie floresce na América Latina. O fenômeno, raro, está no viveiro do centro de arte e botânica Inhotim, na cidade da região central de Minas. O fenômeno foi registrado pela última vez no Japão, em julho de 2010.

Como o nome já anuncia, a floração da espécie Amorphophallus titanum, natural da Indonésia tem um cheiro característico de carne em estado de putrefação. Gonçalves, que é curador botânico de Inhotim, foi quem plantou a semente da planta rara, que virou uma espécie de batata, até virar a flor que está desabrochada neste domingo (19). Segundo ele, existem várias espécies de plantam que fedem, mas nenhuma atinge o tamanho da flor-cadáver, que pode chegar a três metros de altura.

“Várias flores têm cheiro ruim, mas são sempre pequenas. Geralmente, elas não causam o estardalhaço que esta causa. Ela tem cheiro ruim porque os polinizadores, ao contrário dos que os que a gente conhece, como borboleta, abelha, que gostam de cheiros agradáveis e bonitas cores, os polinizadores desta espécie são besouros e, ocasionalmente, moscas”, disse Gonçalves. O doutor em botânica explica que a planta conseguiu evoluir até reproduzir o cheiro de carne podre para enganar os besouros, de forma que eles fizessem a polinização para a perpetuação da espécie. O besouro, segundo o especialista, também é atraído pela cor interna da planta, que se assemelha à cor de carne em putrefação.

De acordo com Gonçalves, para que a planta atinja sua floração, ela própria se aquece, e produz substâncias que solta no ar em pequenos pulsos. Essas substâncias, sendo dois tipos delas as cadaverinas e as putrescinas, são o que faz com que sintamos o cheiro de podridão.

Apesar da aparência bem diferente, a ‘flor-cadáver’ é da família do copo-de-leite. Conhecida como a maior flor do mundo, na verdade, segundo o curador, ela é uma floração, uma reunião de pequenas flores em um conjunto compacto.

Sônia Zanon, que visitou a flor-cadáver neste domingo (19), achou a espécie muito exótica. “Muito exótica, diferente. Achei que se pareceria com uma orquídea, muito linda, muito delicada, pelo o que falaram na recepção. Me surpreendeu muito. Olhando de longe, achei que isso aqui (a planta) era uma escultura e que a planta estaria por aqui. E qual não foi minha surpresa ao ver que a escultura é a própria planta. Achei muito bonita, muito exótica", disse a visitante.

O idealizador e membro do Conselho de Administração de Inhotim, Bernardo Paz, falou sobre o trabalho de excelência do centro, que vem sendo montado, e que a 'flor-cadáver' é um exemplo de conquista. “A tendência agora é amplificar a botânica o máximo possível e ter todos os exemplares raros do mundo inteiro. E estamos neste caminho. A gente fica muito feliz quando acontece uma coisa desta proporção na América Latina. É uma coisa extraordinária”, completou Paz.

A 'flor-cadáver' começou a floração neste sábado e até terça-feira (21), já vai ter caído. A ‘batata’, que fica sob a terra, pode ser retirada do lugar, segundo Gonçalves porque entra em um estado de dormência e pode ser replantada em qualquer outro local. Normalmente, a floração acontece a cada dez ou 12 anos, mas a equipe de botânicos do Inhotim tem a expectativa de presenciar o fenômeno de novo em dois anos, porque, segundo eles, esse exemplar floresceu muito antes do previsto e muito rapidamente.

O fenômeno pode ser visto pelo site do Inhotim ao vivo. Uma câmera acompanha o desabrochar em tempo real até a planta cair totalmente.

Os Gringos querem a Amazônia ???

OS GRINGOS QUEREM A AMAZÔNIA?



Você certamente já recebeu um e-mail co-mo seguinte alerta de dar calafrios: boa parte da Amazônia não pertence mais ao Brasil e hoje é uma área internacionalizada. Boatos de uma conspiração americana para ocupar um dos maiores tesouros ecológicos mundiais são antigos. Mas, com certeza, nenhum deles fez tanto estardalhaço como esses e-mails, que divulgam mapas do Brasil supostamente adotados em instituições de ensino americanas e que mostram a região amazônica e o Pantanal irremediavelmente como "áreas de controle internacional".

Segundo os conspirólogos, americanos estariam doutrinando estudantes para uma guerra de posse de parte do território verde-amarelo. As mensagens espalhadas pelo correio eletrônico trazem anexa uma cópia de um suposto livro chamado An Introduction to Geography ("Uma Introdução à Geografia"), de autoria de David Norman, mostrando o Brasil sem a Amazônia, que é tratada como área internacionalizada.

O jornal O Estado de S. Paulo, na edição de 2 de dezembro de 2001, apurou os fatos e descobriu que o e-mail era falso. A matéria diz que a mensagem partiu de estudantes universitários e que não existe nenhum livro com tal título registrado na Biblioteca do Congresso. No entanto, tem muita gente que ainda teima em afirmar que estão nos ocultando a verdade.

YANOMAMIS

O burburinho da Amazônia anexada ganhou notoriedade através do site ultranacionalista brasil.iwarp.com, mantido por militares brasileiros na reserva. A página expõe uma carta geográfica similar ao tal mapa americano usado em aulas de geografia de colégios públicos dos Estados Unidos. O site afirma que o plano começou quando o FMI "forçou" o então presidente Fernando Collor de Mello a demarcar um imenso território de 94 000 metros quadrados como reserva yanomami. Esse seria o primeiro passo para que, no futuro, a Nação Yano-mami proclamasse a independência - ou entrasse em guerra com o Brasil pela liberdade - exigindo intervenção da ONU na região.

Muita gente garante que existe a tal República Socialista Yanomami no exílio. Seu presidente se chamaria Charles Dunbar, um americano supostamente "naturalizado" yanomami. O vice-presidente seria um alemão. De índio mesmo só haveria um entre eles, de nome Akatoa.

A aglomeração de ONGs na região também ajuda a alimentar as teorias conspiratórias. Ao todo, estima-se que haja mais de 500 organizações não-governamentais, muitas delas estrangeiras, espalhadas ao longo de 12 918 quilômetros da fronteira amazônica nacional, que é vigiada por pouco mais de 22 000 homens.

BIG BROTHER

O reforço no sistema de segurança da floresta brasileira também supõe tentativas de prevenir possíveis articulações pela posse da região: acompanhamento 24 horas, via terra e ar, dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia, por seis satélites; 18 aviões especiais; sete radares fixos, seis transportáveis e 20 secundários; e outras 70 estações meteorológicas de superfície, que integram o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Apesar do avanço tecnológico, a concorrência para fabricação e instalação dos componentes do Sipam foi feita pela mesma empresa americana responsável pelo abastecimento das forças armadas dos Estados Unidos. Dessa forma, as informações passariam pelo Pentágono antes de chegar ao Brasil.

Estranhas movimentações na Amazônia não são novidade. Em 1967, o bilionário americano Daniel Ludwig comprou uma fazenda de 16.000 quilômetros quadrados na divisa do Pará com o Amapá, o Projeto Jari. Ludwig queria vender celulose para o mundo todo e investiu 1,3 bilhão de dólares na fazenda, mas, por alguma razão, a iniciativa naufragou. Nacionalistas acusavam Ludwig de ser parte de uma ação conspiratória para criar uma Amazônia internacionalizada.

Todo esse interesse pela região não é à toa. A Amazônia tem potencial para transformar o Brasil na nação mais rica do planeta. Abriga 30% da biodiversidade da terra, um terço das florestas latifoliadas e a maior bacia de água doce do mundo. Segundo estimativas de pesquisadores da Universidade de Maryland, os benefícios criados pela floresta verde-amarela corresponderiam a 1,1 trilhão de dólares anualmente. Vivem na Amazônia 67% do total de mamíferos do mundo. "Caso o Brasil resolva fazer uso da Amazônia de forma que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos que estar prontos para interromper esse processo imediatamente", afirmou Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas americanas.

Uma das primeiras mostras públicas de interesse estrangeiro de ocupar o território amazônico foi a campanha deflagrada por um tenente da marinha americana, Mattnew Fontaine Maury. Ele defendia a idéia de que a Amazônia era parte do complexo geográfico constituído pelo Golfo do México, sendo assim uma extensão natural do Mississipi. Por isso, acreditava que a América meridional deveria ser transformada em uma dependência dos Estados Unidos. "É o paraíso das matérias-primas, aguardando a chegada de raças fortes e decididas para ser conquistado científica e economicamente", afirmava a respeito do território onde se encontra uma das maiores reservas mundiais de minerais.

Em 1853, o governo americano enviou ao Congresso um texto em referência à Amazônia com os seguintes dizeres: "Uma região que, se aberta à indústria do mundo, ali se achariam fundos inexauríveis de riquezas." Já por volta de 1960, foi a vez de ficar famosa a proposta do futurólogo americano Herman Kahn, do Instituto Hudson. A idéia era a construção de sete barragens para criar cinco lagos gigantescos na Bacia Amazônica, com o objetivo de estimular o intercâmbio econômico entre os países da América do Sul, e o investimento estrangeiro em pesca, mineração e petróleo em toda a região.

EM CORO

Em 1983, a então premiê britânica Margareth Thatcher compactuou com os rumores de internacionalização de parte do território brasileiro, ao declarar: "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas". Alguns anos depois, o presidente francês, François Mitterrand, fez coro: "O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia".
Mais recentemente, em 2000, durante sua tentativa frustrada de chegar à Casa Branca, o candidato democrata Al Gore declarou: "Os brasileiros pensam que a Amazônia é deles. Não é. Ela pertence a todos nós". O senador Robert Kasten fez eco à afirmação de Gore, acrescentando: "Assim como o ozônio, as chuvas, o oxigênio etc., a Amazônia deve pertencer a todos". Gore, como se sabe, foi derrotado pelo candidato republicano George W. Bush, mas não exatamente por ter externado em público essa posição que, segundo os conspirólogos, é defendida por muitos cidadåos americanos.

Eu acredito!

"Muito se fala sobre o futuro da floresta amazônica, mas o fato é que, se não prestarmos atenção no que está acontecendo, corremos o sério risco de perdê-la para os gringos. Se cruzarmos os mapas de localização das sedes das principais ONGs que atuam na região com os mapas de localização das principais reservas de riquezas minerais, veremos que eles coincidem. Será que essas ONGs estão lá para cuidar dos nossos índios e animais em extinção ou para monitorar e mapear essas riquezas subterrâneas para, no momento oportuno, tomarem-nas de nós, como estão tomando o petróleo dos árabes? Será que é pura teoria conspiratória ou existe um pouco de verdade nisso?"
Felipe Xavier é humorista da rádio 89FM. Fez parte do programa Sobrinhos do Ataíde e comanda hoje o quadro Chuchu Beleza

Cabeça embalsamada é de rei da França do século XVII

15/12/2010 08h46 - Atualizado em 15/12/2010 09h24

Cabeça embalsamada é de rei da França do século XVII, dizem cientistas
Cabeça do Rei Henrique IV, morto em 1610, estava nas mãos de colecionadores.

Cientistas franceses dizem ter encontrado a cabeça embalsamada do rei francês Henrique IV, que foi assassinado em 1610 aos 57 anos, após nove meses de testes.

A cabeça foi perdida depois que a capela real de Saint Denis, nos arredores de Paris, foi saqueada durante a Revolução Francesa em 1793. Desde então, ela circula entre colecionadores.

A equipe, que reuniu pesquisadores de diversas áreas, identificou as feições do rei com base em retratos da época, usando as mais recentes técnicas forenses.

Uma lesão perto do seu nariz, a orelha furada e um ferimento na face de uma tentativa de assassinato anterior foram algumas das marcas identificadas.

A descoberta foi anunciada na publicação especializada "British Medical Journal".


Identificação da cabeça foi feita usando retratos do rei (Foto: AP)Conservação
Segundo os cientistas, as técnicas usadas no embalsamento da cabeça são condizentes com a época em que Henrique IV viveu.

No entanto, não foi possível usar o teste de DNA na análise, já que não havia amostras livres de contaminação.

A equipe, liderada pelo patologista forense e arqueólogo Philippe Charlier, disse que a cabeça tinha 'cor marrom clara, a boca aberta e olhos parcialmente fechados'.

A análise dos pesquisadores mostrou que a cabeça estava bem preservada, com todos os tecidos frágeis e órgãos internos conservados.

O rei Henrique IV era um dos favoritos da França. Ele se converteu ao catolicismo para acabar com a guerra religiosa no país, mas foi morto por um católico fundamentalista.

Henrique foi o primeiro monarca da casa dos Bourbon, que inclui seu neto Luís XIV, o rei Sol.

Sua cabeça será enterrada novamente na Basílica de Saint Denis no próximo ano, após uma missa nacional e um funeral.

Olga Benario é uma invenção da propaganda comunista ???

OLGA BENARIO É UMA INVENÇÃO DA PROPAGANDA COMUNISTA?


Sabe aquela história da Olga Benario, a heroína revolucionária que lutava por uma causa nobre e que acabou morrendo de forma trágica em razão de seus ideais humanistas? Pois é, tudo bobagem. Olga nunca teve a importância que lhe foi dada no livro do jornalista Fernando Morais, cuja versão foi levada recentemente às telas do cinema pelo diretor Jaime Monjardim e já arrancou lágrimas de centenas de milhares de pessoas em todo o país. Na verdade, o mito romântico da revolucionária nasceu da propaganda comunista, que precisava criar exemplos de coragem e bravura entre os jovens da Alemanha na primeira metade do século 20. É o que afirmam movimentos anticomunistas, como o grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), e jornalistas insuspeitos como William Waack, que vasculhou os arquivos secretos da ex-União Soviética em busca de informações sobre o movimento comunista no Brasil. O resultado da pesquisa de Waack foi o livro Camaradas: nos Arquivos de Moscou (Companhia das Letras, 1993).

Olga só se tornou famosa no Brasil depois da publicação do livro de Fernando Morais, em 1985. Antes, ela praticamente só aparecia em notas de rodapé. Em O Cavaleiro da Esperança, de 1942, biografia escrita por Jorge Amado sobre Luís Carlos Prestes, ela ocupa apenas meia página. No álbum comemorativo dos 60 anos do Partido Comunista Brasileiro, em 1982, é citada somente em três linhas. Segundo Waack, o livro de Morais é baseado na biografia de Olga feita pela alemã Ruth Werner a pedido do Partido Comunista alemão, em 1962. "São trabalhos que não contam a realidade", afirmou Waack à revista Época.

No livro de Morais, por exemplo, Olga aparece liderando uma ação cinematográfica de libertação do namorado, o comunista alemão Otto Braun, em um tribunal. "Documentos mostram que ela não promoveu a operação, mas o partido comunista alemão decidiu que a história seria assim para transformá-la em um monumento de bravura", disse William Waack.

OBEDIENTE

E como era a Olga que Waack conheceu em suas pesquisas? "Uma profissional do serviço secreto militar soviético, treinada para obedecer em qualquer circunstância, sem jamais duvidar dos chefes e da linha estabelecida pelo partido, disciplinada, mas sem interesse por assuntos teóricos, que ao chegar ao Brasil perdeu o foco da missão", descreveu o jornalista. Espiã do serviço secreto soviético, Olga havia sido designada para atuar como guarda-costas de Prestes na volta de seu exílio de Moscou para o Rio de Janeiro. Para não levantar suspeitas, eles deveriam se passar por um casal rico em lua-de-mel. Só que eles se apaixonaram de verdade e Olga decidiu ficar no Brasil para ajudar na revolução. Como se sabe, o golpe de 1935 fracassou e o casal foi preso. Grávida de sete meses, Olga, que, além de comunista, era judia, foi deportada para a Alemanha nazista, onde morreu numa câmara de gás, conforme mostra o filme de Monjardim, escolhido para representar o Brasil no Oscar de 2005.

O lado romântico de Prestes e de Olga é igualmente rejeitado por Waack. Ele cita como exemplo o fato de que, entre a derrota do levante comunista de novembro de 1935 e a prisão do casal, no início de 1936, Prestes mandou matar a namorada do secretário-geral do PCB, Elza, de 18 anos, que foi estrangulada por militantes do partido. "Ele suspeitava, erroneamente, que Elza fosse informante da polícia. E Olga não se opôs à decisão, segundo o agente soviético no Rio que chefiava o esquema clandestino. Não havia nada de romântico ali." A opinião é compartilhada pelo também jornalista Reinaldo Azevedo. "Não aprecio o suposto heroísmo de Olga ou de Prestes porque rejeito vivamente suas convicções. Considero-os partidários de um mundo tão totalitário quanto era o nazi-fascismo, com a agravante de que aquele, ao menos, não tinha licença moral a reivindicar e assumia o horror como método. Os comunistas ousaram criar a indústria da morte em nome do humanismo", escreveu Azevedo em um artigo na revista Primeira Leitura.

DUPLA MISSÃO

Grupos direitistas vão ainda mais longe na rejeição ao mito da heroína alemã. "Olga Benario? Uma estranha sem nenhum significado. Uma espiã que veio para o Brasil com duas missões, seduzir Luís Carlos Prestes e tramar contra o nosso povo, para introduzir uma ditadura comunista", afirma um texto no site do grupo Ternuma. Outro artigo, intitulado "A Farsa de Olga", no site Integralismo, afirma que Olga "era apenas e tão somente uma agente do serviço secreto da URSS e tinha como o objetivo transformar o Brasil em mais um satélite da URSS".
Afinal, heroína ou bandida? Para Azevedo, há doses de heroísmo e banditismo em Olga, assim como em outros personagens históricos - como foi o próprio Getúlio Vargas, algoz da militante comunista, que a teria entregado para a Alemanha nazista.

Eu acredito!

"A Olga de verdade não era essa do filme ou do livro de Fernando Morais? Ah, jura? Que Fernando Morais apresentou uma versão romântica de Olga eu não tenho dúvida. Ela não era nem tão inteligente nem tão importante para o Partido Comunista quanto o texto faz crer. Que Jaime Monjardim rechearia a história de estereótipos, para fazer um dos filmes mais chatos dos últimos tempos, eu também já esperava. É o seu estilo. Mas isso é inevitável nas biografias dos heróis. Os que vão parar nas páginas dos livros ou na tela do cinema ficam mais inteligentes. Mais brilhantes. Mais corajosos. Afinal, heróis são heróis, pomba!"
Celso Miranda, editor de Aventuras na História, assistiu Olga 13 vezes. Não gostou de nenhuma

11 de Setembro foi armação de Bush ??? - Terrorismo

11 DE SETEMBRO FOI ARMAÇÃO DE BUSH?


Nos dias seguintes aos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, o mundo todo ficou com várias interrogações na cabeça: como a CIA, o FBI e todos os espiões americanos ultrabem pagos e treinados, espalhados pelo mundo afora, não conseguiram desconfiar do ataque mais letal aos Estados Unidos desde Pearl Harbour, em 1941? É lógico que teorias conspiratórias não faltaram. Umas absurdas, outras que nos fazem, no mínimo, pensar. Veja abaixo algumas delas e tire você mesmo suas conclusões.

BIN-BUSHLTDA.

Em novembro de 2001, a deputada americana Cynthia McKinney levantou a lebre dizendo em alto e bom som no Congresso que a polícia foi instruída a não investigar grupos terroristas sauditas, uma vez que eles mantinham relações comerciais com empresas ligadas ao presidente George W. Bush. E foi mais longe: disse que Bush precisava de uma guerra já que seu pai era diretor da principal fornecedora de material bélico para os Estados Unidos e iam faturar horrores com uma investida no Oriente Médio. McKinney foi tachada de traidora, perdeu a cadeira no Congresso, foi cassada e ninguém - nem jornais, nem TVs - tocou no assunto.

Só o inquieto cineasta Michael Moore foi atrás das denúncias. Fahrenheit 11 de Setembro, seu filme mais recente, mostra as ligações comerciais entre os Bin Laden e os Bush ao longo dos últimos 25 anos. Conta sobre uma reunião que Bush-filho e a família Bin Laden tiveram no Texas, meses antes dos atentados, para discutir um projeto de construção de um duto de gás natural sob o Afeganistão. Não deixa passar o fato de Bush-pai ser um dos diretores da Carlyle Group, o maior fornecedor de armamento para o exército americano - que tinha a família Bin Laden como um dos investidores.

CARRO-BOMBA

Uma outra teoria garante que o Pentágono, quartel-general das Forças Armadas americanas, não foi atingido por um Boeing 757, como divulgado, mas por um carro-bomba. A principal evidência apontada é que um avião de 100 toneladas, voando a 400 quilômetros por hora, teria feito estrago muito maior no edifício - que teve apenas um dos cinco lados danificado. Além disso, onde estariam os pedaços da fuselagem do Boeing, nunca mostrados pelos veículos de comunicação?

De fato, naquela manhã, a agência de notícias Associated Press chegou a informar que o prédio havia sido atingido por um caminhão cheio de explosivos. Logo depois, a agência corrigiu a informação e divulgou a versão oficial do governo. A hipótese de ser atingido por um carro-bomba demonstraria que os Estados Unidos são muito mais vulneráveis do que todos imaginam - e não era isso que o governo queria.

CONTROLE REMOTO

Thierry Meyssan, jornalista francês de esquerda, levantou a teoria de que o Pentágono não foi atingido por um avião, e sim por um míssil lançado por um grupo americano de extrema direita. Esse grupo defende os interesses das indústrias bélica e petrolífera, que lucrariam um absurdo com uma guerra contra o Afeganistão e o Iraque. Segundo Meyssan, Osama Bin Laden é um agente da CIA desde os anos 80, quando os Estados Unidos financiaram a resistência afegã contra a ocupação soviética, e as gravações de Laden assumindo os atentados não passam de uma manobra de desinformação. Tem mais: os aviões que atingiram o World Trade Center teriam sido guiados por controle remoto.

"ETERRORISTAS"

De acordo com o escritor americano David Icke, os atentados foram, na verdade, obra da sociedade secreta Illuminati, que supostamente foi desmantelada em 1784 pelo governo alemão. Só que, para Icke, a sociedade ainda existe e sempre foi composta por ETs reptilianos - seres híbridos, meio humanos, meio alienígenas. Bush-pai e Bush-filho, além de Saddam Hussein, são também membros da Illuminati, afirma o escritor. O jogo de RPG Illuminati - A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de setembro.

Eu acredito!

"De todas as teorias conspiratórias que ouvi desde aquela manhã de 11 de setembro de 2001, só acredito no que vi com meus próprios olhos: milhares de pessoas correndo em minha direção, enquanto eu tentava alcançar o World Trade Center. O hommo americanus é desconfiado por natureza. No instante em que o primeiro avião atingiu uma das torres, já pululavam histórias as mais fantasiosas possíveis."
Teté Ribeiro, jornalista e escritora, morava a oito quadras do WTC

Arqueólogos chineses descobrem sopa de 2,4 mil anos em recipiente

13/12/2010 12h22 - Atualizado em 13/12/2010 12h23

Arqueólogos chineses descobrem sopa de 2,4 mil anos em recipiente
Descoberta foi feita no noroeste da China, em Xian.
Informações foram divulgadas pelo jornal 'China Daily'.


Uma equipe de arqueólogos chineses descobriu uma sopa de 2,4 mil anos no interior de um recipiente de bronze encontrado em um túmulo da primeira capital da civilização chinesa, Xian, no noroeste do país.

O jornal oficial "China Daily" divulgou nesta segunda-feira (13) a descoberta do Instituto Arqueológico da província de Shaanxi, cuja equipe descobriu a sopa no interior de um túmulo do período dos Reinos Combatentes (475-221 a.C.), no lugar onde está sendo construída a segunda fase do aeroporto de Xianyang.


O arqueólogo Liu Daiyun com um pedaço de osso presente na sopa. (Foto: Reprodução / China Daily)"É a primeira vez que os arqueólogos chineses desenterram um recipiente com uma sopa de ossos em seu interior", assinalou o arqueólogo chefe da jazida, Liu Daiyun.

Liu explicou que no total foram encontrados três recipientes. O que continha a sopa de ossos de animal tinha três patas, enquanto o outro continha um líquido sem cheiro que pode ser um tipo de vinho antigo.

Os cientistas examinarão o conteúdo para determinar a que tipo de animal pertencem os ossos e a composição do líquido. Em outro túmulo, a equipe descobriu recipientes similares, mas quebrados e com restos de costelas de vaca.

Segundo o estilo dos túmulos e os artefatos descobertos em seu interior, os arqueólogos acreditam que foram construídos durante o reinado Qin, pertencente ao período dos Reinos Combatentes.

A equipe também chegou a conclusão que o ocupante do túmulo era um alto funcionário ou um parente do rei, já que se encontra localizada a cerca de 300 metros do mausoléu real.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Telescópio Hubble registra imagem de 'bolha'

15/12/2010 11h03 - Atualizado em 15/12/2010 11h03

Telescópio Hubble registra imagem de 'bolha' de gás rosa no espaço
Esfera é resultado de explosão da supernova SNR 0509.
Distância da Terra é de 160 mil anos-luz.


Uma imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble e divulgada pela agência espacial norte-americana nesta quarta-feira (15) mostra uma "bolha" de gás remanescente da explosão de uma estrela na região. Catalogada como SNR 0509 e distante 160 mil anos-luz, a esfera se encontra dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, visível a olho nu. O formato mostra a expansão resultante de uma supernova, estágio final da vida das estrelas mais massivas. (Foto: Hubble / NASA / ESA / AP Photo)

Quem quer acabar com os Kennedy ???

QUEM QUER ACABAR COM OS KENNEDY?



O assassinato do presidente John Kennedy, em 1963, gerou a maior e mais intrincada rede de conspirações da história recente. Várias testemunhas-chave desapareceram misteriosamente. Se você tem alguma informação valiosa sobre o caso, é melhor se esconder

No dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Estado do Texas, o presidente John Kennedy foi morto com um tiro na cabeça enquanto desfilava em carro aberto ao lado de sua mulher, Jacqueline Kennedy. Menos de uma hora depois, Lee Harvey Oswald foi preso com a arma do crime e confessou o atentado. Tudo parece muito simples, mas não é. O assassinato de Kennedy é o que se pode chamar de conspiração-mãe: envolve artimanhas conjuntas e isoladas da CIA, do FBI, da KGB, da Máfia e até de Fidel Castro.

A célebre imagem do presidente Kennedy sendo alvejado no carro dá o que pensar. O cineasta amador que registrou as cenas atende pelo nome de Abraham Zapruder. Ele filmava o desfile quando flagrou, quadro a quadro, o momento exato do assassinato. O mais surpreendente é que Zapruder não largou a câmera por nenhum momento, mesmo com o tiroteio comendo solto. As imagens mostram a primeira bala acertando a cabeça de Kennedy, que foi jogado violentamente para trás, como se tivesse sido acertado de frente. Aí é que está: Oswald, o assassino oficial, estava num depósito atrás da limusine de Kennedy. O filme atestaria, portanto, a existência de pelo menos dois atiradores.

Para investigar o caso, foi formada a Comissão Warren. Os fatos que se seguiram são recheados de estranhas coincidências e uma sucessão incrível de assassinatos e desaparecimentos, tudo numa sincronia de arrepiar.

Um dos investigadores do caso, Buddy Walther, disse ter encontrado um cartucho de calibre 45 perto do local onde Kennedy foi atingido. Walther teria entregado a cápsula a um agente do FBI, mas o material desapareceu e o agente nunca relatou sua existência. Indignado, Walther meteu a boca no trombone. Morreu ao ser atingido por uma bala perdida durante uma blitz de rotina.

EM SÉRIE

Quem também se deu mal foi Lee Bowers Jr., que assistira ao trágico desfile presidencial em Dallas. Ele afirmou ter visto dois homens armados escondidos atrás de uma cerca. Logo após o tiro fatal em Kennedy, os suspeitos fugiram. Ninguém deu bola para Bowers, que continuou martelando a história na imprensa. Três anos depois, ele morreu num estranho acidente automobilístico, batendo seu carro em uma ponte.

E tem mais: o deputado Hale Boggs, um dos membros da Comissão Warren, discordou publicamente da tese de que Oswald agira sozinho. Em seguida, Boggs declarou que estava sendo pressionado pelo FBI a mudar de idéia. Durante uma viagem, seu avião desapareceu misteriosamente no Alasca. Ele nunca mais foi encontrado.

Apesar da nacionalidade russa, George Dewohreischildt era anticomunista e colaborador da CIA. Também era amigo muito próximo de Oswald. Declarou que seu chapa era inocente e que havia uma grande conspiração tentando encobrir a verdade. No entanto, antes que tivesse a oportunidade de depor, Dewohreischildt foi encontrado morto com um tiro de espingarda na cabeça. Aparentemente, foi suicídio.

Depois disso, um agente da CIA resolveu falar. Gary Underhill disse que alguns de seus colegas estavam envolvidos na morte de Kennedy. Batata. O destro Underhill foi encontrado morto com uma bala na cabeça e uma automática... na mão esquerda.

Surpreendentes também são os fatos envolvendo o assassino oficial, Lee Oswald. Poucos dias antes do crime, Oswald, um ex-comunista, ex-anticastrista e ex-informante do FBI, teria ido a uma reunião de simpatizantes de Fidel Castro em Miami. Empolgado, teria pedido a palavra e dito: "Ninguém tem colhões. Eu vou matar o presidente". Mas o FBI afirma que nesse mesmo dia Oswald estava no México tentando obter um visto para Cuba. Ele foi visto também num estande de tiros, em Dallas, na véspera do atentado. Ali, ele repetira a quem quisesse ouvir que iria matar Kennedy.

Dois dias após cumprir sua promessa, Oswald foi morto na garagem da delegacia de polícia, diante de câmeras de TV, quando estava sendo transferido para a prisão de Dallas. Seu assassino, Jack Ruby, dono de uma boate de striptease, disse que queria vingar Kennedy. Vingou, mas morreu de câncer no pulmão ainda na cadeia, em 1967.

Nesse amontoado de desencontros, suicídios e histórias mal contadas, o promotor Jim Garrison transformou o caso numa cruzada pessoal. Mas não contou com a sorte. Uma de suas primeiras testemunhas foi Marylin Moon, uma stripper do clube de Ruby. Ela anunciou em 1966 que estava escrevendo um livro contando a verdade sobre a morte de Kennedy. Porém, morreu baleada no seu próprio apartamento.

Outro nome importante para Garrison era o do militar David Ferrie, que, patrocinado pela CIA, organizara campos de treinamento para os cubanos exilados que queriam derrubar Fidel Castro, na famosa operação Baía dos Porcos. Ferrie era muito próximo a Ruby e tinha servido na força aérea ao lado de Oswald. Ele era uma peça-chave para Garrison. Era. Foi encontrado morto, com hemorragia cerebral. Na seqüência, Aladio Del Valle, um anticastrista treinado por Ferrie, foi assassinado em Miami. Clyde Johnson, que dizia conhecer a ligação entre Ruby-Oswald-CIA-anticastristas, foi baleado e morto, frustrando as investigações de Garrison. Mais tarde, Garrison lançou vários livros sobre o assunto, acusando a participação da CIA, da KGB, da Máfia e dos anticastristas na morte de Kennedy. E, por incrível que pareça, nada lhe aconteceu.

À DISTÂNCIA

Outra teoria bem popular entre os conspirólogos reza que Oswald fazia parte de uma linhagem de assassinos mentalmente controlados. Um programa (verídico) chamado MK Ultra, produzido pela CIA em 1953, pretendia criar um exército de assassinos por controle remoto, utilizando o LSD e técnicas de hipnose. Vários criminosos famosos apresentaram indícios de controle mental à distância. É o caso de Lee Oswald, de Mark Chapman (que matou John Lennon), James Earl Ray (assassino de Martin Luther King) e Sirhan Bishara Sirhan (que matou Robert Kennedy).
Robert Kennedy, irmão mais novo de John, era senador em 1968 e o favorito para ocupar o cargo de presidente. Durante a campanha, Bob prometeu reabrir as investigações sobre a morte de seu irmão. No dia 5 de julho daquele ano, Bob estava hospedado no hotel Ambassador, em Los Angeles. Ao se dirigir para o salão de conferências, um imigrante palestino chamado Sirhan Bishara Sirhan parou na sua frente, apontou o revólver e soltou três balaços. Na necropsia, descobriram que Bob tinha uma esquisita perfuração na nuca, como se tivesse sido baleado de perto. Daí a teoria de que Sirhan foi programado apenas para distrair a atenção de Bob enquanto o verdadeiro assassino agia. Ao contrário da maioria dos personagens citados nesta reportagem, Sirhan está vivo até hoje, cumprindo prisão perpétua num presídio na Califórnia.

Ricos, famosos e amaldiçoados

A maldição sempre é evocada quando o assunto é a família Kennedy. O patriarca Joseph P. Kennedy tinha uma obsessão: levar seu filho Joseph P. Kennedy Jr. à presidência dos Estados Unidos. Joseph Jr., no entanto, morreu num acidente aéreo em 1944, aos 29 anos. Quatro anos depois, nova tragédia: Kathleen, a segunda filha, também morreu num acidente aéreo, aos 28 anos.

John F. Kennedy realizou o sonho do pai e levou o sobrenome da família à Casa Branca, mas foi assassinado em 1963. Patrick Bouvier, filho de John e Jacqueline Kennedy, morreu em 1964. Robert Kennedy, terceiro filho de Joseph, foi assassinado em 1968. O caçula da família, Edward (Ted) Kennedy, bateu o carro depois de uma festa e foi parar na água. Sua namorada, Mary Jo, faleceu dentro do carro submerso e afundou a carreira política de Ted.
E teve mais: em 1984, David, filho de Robert Kennedy, morreu vítima de uma overdose de drogas. William, sobrinho de Ted, foi acusado de estupro em 1991. Michael, outro filho de Robert, não resistiu a um acidente de esqui em 1997. A última vítima foi John-John, filho caçula de JFK. Ele e sua mulher, Carolyn, morreram num acidente aéreo no litoral de Massachusetts, em julho de 1999.

Estranhas coincidências

- Os dois presidentes mais populares dos EUA morreram assassinados.

- Lincoln foi eleito em 1860. Kennedy foi eleito em 1960.

- Lincoln foi morto quando assistia a uma peça no Teatro Ford. Kennedy foi morto enquanto andava num Lincoln conversível fabricado pela Ford.

- Ambos foram mortos numa sexta-feira.

- John Wilkes Booth, acusado de matar Lincoln, nasceu em 1839. Lee Oswald, acusado de matar Kennedy, nasceu em 1939.

- Ambos os acusados dos crimes foram mortos antes de serem julgados.
- O sucessor de Lincoln, que se chamava Andrew Johnson, nasceu em 1808. O substituto de Kennedy, Lyndon Johnson, nasceu em 1908.

Oliver Stone sabe das coisas

O principal filme sobre a morte de John Fitzgerald Kennedy é JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar, lançado em 1991, sob direção de Oliver Stone. No filme, Stone revela a megaconspiração arquitetada por Fidel Castro, Richard Nixon, Maçonaria, Illuminati, CIA, KGB e muita gente mais. O estranho é que ninguém se pronunciou sobre o filme, que foi um sucesso de público na época.

Isso parece colocar Stone no hall de sujeitos suspeitos no mundo das conspirações. O cineasta denunciou o intervencionismo americano em Salvador - O Martírio de Um Povo (1986), o Vietnã em Platoon (1986), a ganância capitalista em Wall Street (1987) e, agora em 2004, lança um documentário sobre Fidel Castro, chamado Looking for Fidel, em que mostra o caso dos três cubanos executados enquanto tentavam fugir de Cuba.

Stone tem tanta moral que, em seu filme, consegue juntar numa mesa-redonda Fidel Castro, seqüestradores, promotores e advogados de defesa. É pouco? Ele convence Fidel a se submeter a um exame médico para desmentir rumores sobre sua saúde.
Stone é bem mais poderoso do que imaginamos....

Eu acredito!

"A verdade é que os americanos são fanáticos por teorias conspiratórias. No filme Teoria da Conspiração, Mel Gibson interpreta um cara completamente obcecado, desconfiando até do português da padaria. Não seria exagero dizer que, hoje em dia, esse é o verdadeiro American Way of Life."
Peu K é músico e canta na banda Vodka Frog

Quem matou os Presidentes?

QUEM MATOU OS PRESIDENTES?



O que João Goulart, Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves têm em comum? Além do fato de terem sido presidentes do Brasil, os três teriam sido misteriosamente assassinados por complôs daqueles que queriam eliminar os inimigos da ditadura. Jango morreu no exílio, em uma fazenda na província argentina de Corrientes, em 6 de dezembro de 1976. A versão oficial afirma que ele morreu de problemas cardíacos. Mas a verdade pode ser bem outra. Uma das teses conspiratórias diz que Jango talvez tenha sido envenenado. Tanto que seu corpo não foi submetido a uma autópsia. É o que defendem seguidores do ex-presidente, entre eles o ex-governador Leonel Brizola, que era casado com a irmã de Jango. "Jango foi assassinado por um complô internacional de forças ligadas à ditadura militar, que tinha por objetivo aniquilar todos os líderes populares da América Latina", afirmou Brizola, morto em junho deste ano. Os responsáveis pela morte de Jango seriam agentes da Operação Condor, um esquema de cooperação entre governos militares da Argentina, do Chile, do Paraguai e do Brasil para perseguir militantes da esquerda nas décadas de 70 e 80.

E Jango não teria sido a única vítima. De acordo com Brizola, a Operação Condor também estaria por trás da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. JK morreu alguns meses antes de Jango, num suposto acidente de carro, em 22 de agosto de 1976, na rodovia Presidente Dutra, quando ia de São Paulo para o Rio de Janeiro. O Opala em que ele estava se desgovernou, cruzou a pista e bateu de frente com uma carreta Scania que vinha em sentido contrário. JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, tiveram morte instantânea. O acidente, segundo revelou a perícia, teria ocorrido depois que um ônibus da Viação Cometa encostou na traseira do Opala. "Bobagem", afirmam os adeptos da teoria conspiratória. Para eles, há pelo menos três explicações possíveis para o fato de o motorista Juscelino ter perdido o controle da direção: 1) ele foi baleado na cabeça por um atirador de elite que estava escondido próximo ao local; 2) o Opala foi alvo de sabotagem; 3) uma bomba tinha sido colocada no carro e explodiu. E quem estaria por trás do atentado contra JK? Os militares, é claro.

PRENÚNCIO

Conspirólogos de plantão afirmam que a morte de JK é recheada de episódios mal explicados. Duas semanas antes do acidente, jornais, rádios e emissoras de TV receberam a notícia de que o ex-presidente havia morrido numa batida de carro na estrada que liga Luziânia a Brasília. JK de fato iria fazer esse percurso, mas, na última hora, preferiu ficar em sua fazendinha em Luziânia. Segundo Serafim Jardim, amigo do ex-presidente e autor do livro Juscelino Kubitschek - Onde Está a Verdade?, o boato havia sido um balão de ensaio lançado pelos militares que queriam testar a reação do país à morte de JK. Ao saber dos rumores, o ex-presidente teria comentado com Serafim: "Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram".

Um dos fatos mais intrigantes é que os peritos não incluíram nos dois laudos realizados sobre o acidente as fotos dos corpos de JK e do motorista, "por recomendação de ordem superior". O amigo do ex-presidente destaca ainda que apenas nove dos 33 passageiros do ônibus foram ouvidos pela polícia. Não é mesmo muito estranho?

Fruto de fantasias mirabolantes ou não, as teorias conspiratórias viraram assunto para inúmeros livros. Um dos mais recentes é O Beijo da Morte, um misto de ficção e reportagem assinado pelo escritor Carlos Heitor Cony e pela jornalista Anna Lee. A tese do protagonista do livro, o Repórter, é semelhante à do ex-governador Brizola. Ou seja: de que não houve coincidências. As mortes de JK, de Jango e também a do ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda foram assassinatos políticos, parte de um plano internacional em curso na época, para eliminar os esquerdistas na América Latina. Os três políticos lideravam os maiores partidos extintos pelo golpe militar de 1964 e tentaram organizar uma Frente Ampla, movimento civil de oposição ao regime militar. Eles morreram quando ainda articulavam o retorno do país para a democracia. Numa hipotética eleição direta a presidente, Juscelino sairia candidato pelo PSD, Jango seria o candidato do PTB e Lacerda, da UDN.

PARECE FILME

Nenhum caso, no entanto, estimulou tantas teorias conspiratórias quanto a morte de Tancredo Neves. Também pudera: o episódio é digno de um filme de Hollywood. Em 14 de março de 1985, véspera de sua posse como presidente, Tancredo foi internado às pressas no Hospital de Base de Brasília. Um mal que parecia simples - uma diverticulite intestinal - se complicou e, depois de 38 dias de agonia e sete intervenções cirúrgicas, ele morreu em 21 de abril, Dia de Tiradentes, no Instituto do Coração, em São Paulo, para onde havia sido transferido.

O velório foi acompanhado por milhões de brasileiros que olhavam, incrédulos, o caixão do presidente morto antes de tomar posse. Em seu lugar assumiu o vice José Sarney, ex-presidente do PDS, partido de sustentação do regime militar. Na época, circularam boatos de todos os tipos. Um deles dizia que Tancredo, filiado ao PMDB e defensor das eleições diretas, teria sido baleado por um militar linha-dura que não queria a volta da democracia. E mais: o atentado teria ocorrido exatamente no momento em que Tancredo dava uma entrevista à repórter Glória Maria, da TV Globo, na Catedral de Brasília. A jornalista teria sido mandada ao exterior por uns tempos para que ficasse de boca fechada.

Outra versão conspiratória afirma que Tancredo teria morrido envenenado. Prova disso seria o fato de que, ao mesmo tempo em que ele foi internado com fortes dores abdominais, seu mordomo, João Rosa, teria começado a sofrer dores similares. João, funcionário do Planalto, acompanhava Tancredo em sua residência provisória, na Granja do Riacho Fundo. Ele ficou 16 dias no hospital e, como Tancredo, teria sofrido sete cirurgias antes de morrer. A doença foi diagnosticada como diverticulite - o primeiro diagnóstico de Tancredo, lembra-se? Como os dois conviviam no mesmo local, provavelmente o mordomo teria sido vítima acidental de um atentado que visava matar seu patrão. Os autores? Mais uma vez, os militares.

As teses conspiratórias ganharam ainda mais força depois que a revista Veja revelou que o presidente, na verdade, teria morrido um dia antes do anunciado. A versão oficial diz que Tancredo morreu às 22h23 do dia 21 de abril. Mas, segundo um médico que acompanhou o estado clínico de Tancredo até o desfecho fatídico, o cérebro dele parou de funcionar um dia antes, na noite de 20 de abril. Para os conspirólogos, a data de 21 de abril foi escolhida porque era feriado de Tiradentes e, dessa forma, Tancredo - que, assim como o mártir da independência do Brasil, era mineiro - seria eternamente lembrado como um herói nacional.

Tanto no caso da morte de Tancredo como nas de Jango e JK, nada ficou provado contra os militares. O escritor Carlos Heitor Cony afirma que seu livro também não é conclusivo sobre a questão: "Antes de escrevê-lo, Anna Lee e eu tínhamos a consciência de que não poderíamos chegar a uma certeza sobre a morte dos três personagens. O caso de JK está encerrado, o de Jango está aberto, mas longe de uma conclusão. O de Lacerda nem sequer foi aberto. As duas Comissões Externas da Câmara dos Deputados, que investigaram as circunstâncias da morte de JK e Jango, também não chegaram a uma conclusão".
De acordo com Cony, a falta de provas, no entanto, não significa que os militares não tenham culpa no cartório. "Apesar das provas existentes, que dão como natural a morte dos três líderes, sempre duvidei das conclusões oficiais, e não apenas nesse assunto, mas na história em geral, que é uma sucessão de casos obscuros e mal resolvidos", diz o escritor.

Eu acredito!

"É muito possível que os militares não tenham assassinado três presidentes civis. No caso do Tancredo, não haveria sequer razão plausível para eles desejarem a morte do velho conciliador, já que a ditadura estava acabada mesmo. Mas vá você crescer durante um regime militar para ver como é difícil não culpar o governo por tudo. Naquela época, uma amiga minha, a Bebel, tinha certeza ab-so-lu-ta que a linha-dura dos milicos tinha assassinado o Jango, para impedir que ele desse um jeito no país. A Bebel era linda. E era assim, inabalável nas suas convicções. Quando expressei uma nesga de dúvida sobre a conspiração militar, senti a decepção estampada no rosto dela. Minhas chances com a Bebel acabaram ali mesmo. Isso sim, eu acho que foi culpa dos militares."
David Cohen é editor-executivo da revista Exame

Revista 'Time' escolhe fundador do Facebook como pessoa do ano 2010

15/12/2010 11h26 - Atualizado em 15/12/2010 13h22

Revista 'Time' escolhe fundador do Facebook como pessoa do ano 2010
Para a publicação, pessoa do ano é quem mais influenciou fatos no periódo.
Editor anunciou vencedor durante o programa 'Today', da TV NBC.


A revista norte-americana 'Time' nomeou nesta quarta-feira (15) Mark Zuckerberg, fundador do site de relacionamentos Facebook, como a pessoa do ano de 2010.

Aos 26 anos, Zuckerberg é a segunda pessoa mais jovem já escolhida pela ‘Time’. Em 1927, o aviador norte-americano Charles Lindbergh havia sido nomeado aos 25 anos.

“Ser escolhido a pessoa do ano pela ‘Time’ é uma grande honra e um reconhecimento de que nossa pequena equipe está construindo algo que milhões de pessoas querem usar para fazer do mundo um lugar mais aberto e conectado. Estou feliz por fazer parte disso”, agradeceu Zuckerberg em sua página no próprio Facebook.

Facebook cria mapa que mostra os laços de amizade pelo mundo
Entre os candidatos deste ano, Zuckerberg bateu personalidades notáveis, como o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.

Segundo o jornalista da "Time" Lev Grossman, que escreveu o perfil de Zuckerberg para a revista, “ele foi premiado por conectar mais de 500 milhões de pessoas e mapear as relações entre elas; por ter criado um novo sistema de compartilhamento de informações e por ter mudado a forma como vivemos hoje”.

A Time define pessoa do ano como alguém que, para melhor ou pior, fez o máximo para influenciar os fatos do ano. O editor da Time, Richard Stengel, anunciou o vencedor durante o programa 'Today', da TV NBC.

No ano passado, Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), foi escolhido a pessoa do ano. Em 2008 o nomeado foi o presidente dos EUA, Barack Obama.

A Time informou que Assange foi o vencedor da eleição feita pela internet, seguido pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e pela cantora Lady Gaga. Porém, a revista afirma que ele não foi o vencedor em todos os aspectos, já que Lady Gaga recebeu 65,508 votos no Facebook e Assange, 46,787.

Na quarta-feira, a revista Forbes estimou a fortuna de Zuckerberg em US$ 6,9 bilhões. Em novembro, Zuckerberg apareceu no 40º lugar na lista das pessoas mais poderosas do mundo. Além disso, o filme "A Rede Social", que narra a história de como Zuckerberg criou o Facebook, recebeu seis indicações ao Globo de Ouro, como de melhor filme dramático, diretor e ator.

Como os Terráqueos são Abduzidos - OVNI

COMO OS TERRÁQUEOS SÃO ABDUZIDOS?


Abduzir uma pessoa, dizem os principais dicionários da língua portuguesa, significa desviá-la, afastá-la de algum lugar. Nos dicionários da ufologia moderna, porém, abdução alienígena é o nome que se dá ao seqüestro e abuso físico de seres humanos por extraterrestres - ou seja, quando um de nós é afastado do planeta para servir como experimento de outro mundo.

Parece estranho? Pode ser. Mas tem gente demais no mundo que jura de pés juntos que já foi abduzido, o que é coisa para se pensar. Um estudo desenvolvido pelo cientista americano Budd Hopkins, autor do livro Intruders "Intrusos", afirma que 2% da população mundial diz já ter sido vítima desse tipo de contato. Outra pesquisa americana recente afirma que mais de 4 milhões de pessoas dizem a mesmíssima coisa.

O mais intrigante é que os relatos são bem parecidos. Em geral, as descrições são mais ou menos assim: a pessoa diz ter visto uma luz forte e, em seguida, ter sido levada por essa luz para dentro de uma nave. Lá, estranhos seres a teriam submetido a exames clínicos. Depois, normalmente, a vítima não consegue se lembrar conscientemente do processo que sofreu - ela só conta hipnotizada. Mas é comum a pessoa apresentar sinais físicos, como perfurações, marcas de retirada de sangue e até supostos implantes.

BARNEY E BETTY

O primeiro caso de abdução que ganhou notoriedade mundial foi o do casal americano Barney e Betty Hill, que ocorreu em setembro de 1961, durante uma viagem de carro. Eles voltavam de suas férias no Canadá quando, de repente, viram umas luzes diferentes no céu fazendo movimentos zigue-zague. O objeto estranho se aproximou e, subitamente, o casal ouviu um ruído misterioso, aparentemente eletrônico, que repercutiu na lataria do carro. Betty e Barney teriam sido tomados por uma sensação de formigamento, seguida de uma sonolência forte. Ainda meio tontos, já próximos de casa, não souberam explicar como tinham percorrido as últimas 35 milhas. Ao chegarem, perceberam que suas roupas estavam rasgadas e os sapatos arranhados. Barney sentia dor na nuca.

Sem conseguir dormir direito, o casal procurou o Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos. Percebendo um bloqueio nas suas lembranças, os oficiais chamaram um psiquiatra para conduzir o processo de hipnose. As revelações do casal em transe foram assustadoras: eles teriam sido retirados de seu carro por seres humanóides e submetidos a diversos exames. Barney teria tido um aparelho colocado em seu abdômen. Tempos depois do episódio, inclusive, misteriosas marcas dispostas em círculos apareceram em sua barriga. Em outro ambiente da nave, Betty teria conseguido comunicar-se com o líder alienígena, que mostrou-lhe um mapa celeste para dizer de onde vinha. Betty desenhou com riqueza de detalhes o tal mapa. Ela lembrou-se ainda de que os seres retiraram a dentadura da boca de Barney e perguntaram por que seus dentes não saíam como os dele. Betty tentou fazê-lo entender que aquilo era postiço e que as pessoas costumam usar dentadura quando ficam velhas. O alien quis saber o que era "velho" e Betty tentou explicar-lhe como os humanos contavam a passagem de tempo.

O CASO ELBA

No Brasil, desde o caso do agricultor Antonio Villas-Boas, em 1957, que diz ter sido abduzido e obrigado a transar com uma ET dentro de uma nave, há diversos relatos de abdução. Um dos mais recentes foi o da cantora Elba Ramalho, que, em 2001, revelou ter sido abduzida diversas vezes. Ela teria dito para a revista Veja, que teve um microchip implantado por extraterrestres, e que ele depois foi retirado por "seres celestiais ultrassupraluminosos". As piadas foram tantas, que ela decidiu negar tudo e processar a revista. Já a cantora Suzana Alves, a Tiazinha, fez estardalhaço divulgando um vídeo do que ela dizia ser um disco voador sobre São Paulo. Na verdade, era apenas o dirigível da Goodyear.

Eu acredito!

"Não existe realidade, só existe a percepção da realidade. Se milhões de pessoas acreditam que foram abduzidas e violentadas por alienígenas - e são quase 4 milhões de supostas vítimas só nos Estados Unidos! -, elas FORAM abduzidas e violentadas. Se as pessoas acreditam na existência de uma conspiração, a conspiração É real. Os ETs estão aí e só não vê quem não quer."
Edson Aran, autor de Conspirações - Tudo O Que Não Querem que Você Saiba

Medo de ser abudzido?

Pensando no conforto e na tranqüilidade cósmica da raça humana, o professor norte-americano Michael Menkin criou o fantástico Screen Helmet, um capacete capaz de repelir homens voadores do espaço. Menkin, de 61 anos, que colabora com a Nasa desde 1970, resolveu dar um basta nas abduções com seu aparelho feito de espuma utilizada para transporte e proteção mecânica de componentes eletrônicos. Cada Screen Helmet custa US$ 35 - até agora, com quatro anos no mercado, Menkin já vendeu 45 capacetes. Veja o que diz ele nesta entrevista:

Como funciona o Screen Helmet?

Ele bloqueia qualquer tipo de controle mental alienígena. Todos os abduzidos foram paralisados, congelados mentalmente pelos ETs. Isso facilita a captura de humanos, que são levados para o espaço, sendo cobaias de brutais experimentos.

Quanto tempo é preciso ficar com o capacete na cabeça?

O tempo todo. Os ETs ficam ainda mais irritados com quem usa o capacete. Quando eles não conseguem controlar a pessoa telepaticamente, gostam de partir para a agressão física. Tenho dois clientes que usaram os capacetes durante meses. Esqueceram-se de usar apenas uma noite, os ETs perceberam, os dominaram e os espancaram com muita raiva.

Você mesmo já testou o capacete?

Não. Mas eu já recebi relatos de mais de 35 pessoas que o testaram. E que foram salvas de sofrerem abdução graças ao capacete.

Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV

14/12/2010 08h28 - Atualizado em 14/12/2010 12h46

Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV
Em SP, 'Operação de risco' e 'Polícia 24 horas' acompanham rotina do crime.
No Rio, ex-capitão do Bope se destaca como comentarista do 'RJTV'


Seja comentando as megaoperações contra o tráfico na Vila Cruzeiro ou Alemão, no Rio, seja atendendo ocorrências de crimes passionais, em São Paulo, a figura do policial tem sido cada vez mais presente na TV brasileira. Mas o apresentador raivoso e barulhento, que esmurra a bancada para demonstrar sua indignação com a criminalidade, está saindo de moda.

Em um telejornal como o "RJTV", o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel analisa o lado técnico das ações policiais. E, nos programas sobre violência urbana, os novos astros são policiais em ação, num formato televisivo mais pop: o reality show.

Cenas do "Polícia 24 horas": programa segue equipes policiais em ocorrências por SP. (Foto: Divulgação)Diferente do caçador de traficantes fardado mostrado no cinema, o “capitão Nascimento da TV” dirige sua viatura em alta velocidade para perseguir ladrões de carros, apartar “desinteligências” entre vizinhos e até resgatar o gatinho da aposentada no telhado. Tudo acompanhado do produtor e do cinegrafista de uma emissora.

Seguem essa linguagem o “Operação de risco“, da Rede TV!, e o “Polícia 24 horas”, da Band. As duas atrações estrearam este ano e rendem índices significativos de audiência para os canais.

Apresentado por Alexandre Zakir, ex-delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e atualmente corregedor da Secretaria Estadual de Saúde, o “Operação de risco” exibe o desenrolar de até três casos atendidos pelas polícias Militar, Civil e Científica.


Alexandre Zakir, que apresenta o "Operação de
risco" na Rede TV!. (Foto: Reprodução/Medialand)Segundo Zakir, semanalmente, são gravadas mais de 2.000 horas de ocorrências em diversos pontos de São Paulo e o roteirista Beto Ribeiro transforma os “QRUs” - chamados pelo rádio - em histórias interessantes para o espectador.

“Faço algumas adaptações no texto, com adequações de termos jurídicos. Os policiais têm seus neologismos, então também ajudo a traduzi-los para o público”, conta o apresentador.

Zakir explica o êxito do formato como “tendência que atende uma necessidade do público”. “Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, a revolta, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”, opina o apresentador. “Agora o telespectador tem dimensão do problema, mas sabe que há policiais trabalhando empenhados, que se arriscam dia-a-dia para combater o crime”.

“Cops” brasileiro
Acompanhar a rotina policial em uma grande metrópole não é inovação da TV brasileira. Nos Estados Unidos, séries como “Cops” já usam o formato desde 1989.

Bem parecido com o "primo” americano é o “Polícia 24 horas”, da Band. Trazido pela produtora argentina Eyeworks Cuatro Cabezas – a mesma do humorístico “CQC” – o programa não tem apresentador, traz apenas os policias em campo, numa edição dinâmica e, dependendo da ocorrência, acrescentando até pitadas de humor.

“Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentavar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”Alexandre Zakir, ex-delegado do DHPP e apresentador do 'Operação de risco'Casos mais sérios, como perseguição a um chefão do tráfico, têm músicas de suspense como trilha sonora. Mas é comum o uso de sonoplastia engraçadinha em episódios como discussões acaloradas de trânsito ou jovens suspeitos que urinam nas calças ao serem abordados para revistas.

“Esses elementos são utilizados somente para reforçar as situações absurdas que a polícia deve enfrentar no dia-a-dia”, explica Juan José Buezas, diretor do “Polícia 24 horas”. “O programa mostra como a polícia pode intervir no cotidiano da comunidade não só em ações que incluem confrontos, mas também como peça-chave na vida dos bairros”, completa.

Porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, o capitão Sérgio Marques é quem encaminha a emissora a rotina dos batalhões a serem filmados. “Os policiais recebem a orientação de agir naturalmente, seguindo os procedimentos operacionais padrão. Claro que ele terá que zelar pela segurança da equipe de TV que leva na viatura. Nós obrigamos todos a usar colete à prova de balas”, esclarece.


Rodrigo Pimentel conquistou cadeira cativa no 'RJTV'
(Foto: Reprodução/RJ TV)Marques descarta a possibilidade de os militares cometerem atos de heroísmo em frente às câmeras para ganhar mais visibilidade nos programas. “Nesse aspecto a gente fica bem tranquilo, porque o testemunho de uma equipe de televisão garante transparência às ações desses policiais. Se ele cometer alguma infração, sabe que será punido com rigor”.

Versão carioca
Especialistas em segurança pública concordam que ainda não existe a possibilidade de um “Cops” versão carioca. “Seria muito arriscado para uma equipe de TV acompanhar a nossa rotina. O policial do Rio de Janeiro enfrenta armas de guerra em confrontos”, opina o capitão Ivan Blaz, chefe de comunicação do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico"Rodrigo Pimentel, autor de 'Elite da tropa' e comentarista de segurança pública da TV GloboNo entanto, as recentes coberturas midiáticas das ações na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão tiveram efeito de um “Big Brother” na vida dos militares envolvidos. “A imprensa jogou luz para fatos até então desconhecidos pelos cidadãos. Foi mostrado o drama familiar do policial que ficou cinco dias sem voltar para casa e o quanto os moradores das comunidades ansiavam por aquelas operações”, cita Blaz.

O capitão cita como imagem mais forte mostrada pela imprensa aquela em que dezenas de bandidos fugiram desesperados do cerco policial na Vila Cruzeiro. “Aquelas cenas, transmitidas por diversas emissoras, nos ajudaram na operação seguinte: a realizada no Complexo do Alemão. Os marginais que assistiram àquele momento, certamente desistiram de apresentar alguma resistência à nossa chegada.”

A figura do policial ganhou os holofotes não apenas no acompanhamento in loco das câmeras, mas também como analista de tudo o que estava sendo mostrado nos telejornais. Caso de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e um dos autores do livro que inspirou o filme “Tropa de elite”, que se tornou comentarista de segurança pública nos programas jornalísticos da TV Globo.

“Acredito que, se essas ações no Rio tivessem acontecido há dez anos, certamente seria um sociólogo ou um antropólogo o convidado a comentar os fatos na TV”, opina Pimentel. “Sempre fui procurado para dar entrevistas, mas nunca para falar olhando diretamente para o espectador, em linha direta. Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico”.

Pimentel destaca que a polícia deve “aproveitar essa fase exposição midiática para se reaproximar da sociedade”. “Desde ‘Tropa de elite’ a autoestima do policial aumentou. Hoje, quando os policiais do Bope treinam na praia, são aplaudidos pela população”, afirma. “Nos meus comentários, tento aproveitar brechas para falar dos salários baixos da categoria, por exemplo. Esse é um reconhecimento que ainda falta para a nossa polícia”.

Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois"Capitão Sérgio Marques, porta-voz da Polícia Militar de São PauloO capitão Sérgio Marques, da Polícia Militar de São Paulo, confirma essa “boa fase”. Ele diz que houve aumento das inscrições para a Academia do Barro Branco, de formação de policiais em 2010. “O jovem gosta de adrenalina e isso é o que o cinema e a TV estão mostrando no cotidiano do policial”, explica. “Antes, a imprensa expunha o policial corrupto, cometendo atos de violência. Agora, finalmente, estamos passando por um processo de equilíbrio de informações. Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois”.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mulher que não sente medo pode ajudar cientistas a tratar fobias

17/12/2010 10h06 - Atualizado em 17/12/2010 10h53

Mulher que não sente medo pode ajudar cientistas a tratar fobias
Em caso raro, paciente teve danificada parte do cérebro responsável pelas emoções e é incapaz de antecipar perigos.

Uma mulher que não vivencia a sensação de medo é a última esperança dos cientistas para tratar fobias extremas e transtornos de estresse pós-traumático. SM, uma mãe de dois filhos e 44 anos que permanece anônima, serviu de cobaia para pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, estudarem os efeitos da ausência de uma estrutura cerebral responsável pelas emoções.

Em um raro caso, a paciente teve as chamadas amígdalas cerebrais destruídas por uma doença. Essas estruturas em forma de amêndoa, uma de cada lado do cérebro, são conhecidas dos cientistas por estar associadas à geração de medo em animais, de ratos a macacos.

Em um estudo publicado na revista científica "Current Biology", os pesquisadores afirmam que, pela primeira vez, é possível confirmar cientificamente que a ausência da amígdala também impede a experiência do medo em humanos.

"Para provocar medo, expusemos SM a serpentes e aranhas vivas, a levamos para um passeio em uma casa assombrada e lhe mostramos filmes de grande apelo emocional. Em nenhum momento ela manifestou medo, e nunca disse ter sentido senão níveis mínimos de medo", escreveram os cientistas.

'"Da mesma forma, ao longo de uma bateria de questionários de perguntas e respostas (avaliando o receio dela de morrer ou falar em público, por exemplo), três meses de amostras de experiências na vida real e uma história de vida repleta de eventos traumáticos, SM repetidamente demonstrou ausência de manifestações abertas de medo, e pouca experiência geral de medo."

Os pesquisadores disseram ter ficado especialmente impressionados com a reação dela às cobras e serpentes vivas. Levada para uma loja de animais de estimação, SM começou a tocá-los imediatamente, 'de curiosidade'.

Além disso, SM declarou ter passado por situações violentas potencialmente traumáticas - ela teria sido ameaçada com faca e arma de fogo, por exemplo -, sem manifestar nenhum temor.

"Sem a amígdala, o alarme no cérebro que nos impede de evitar perigo fica ausente", sintetizou o coordenador do estudo, Justin Feinstein. "A paciente se aproxima exatamente das coisas que ela deveria evitar. Ao mesmo tempo, surpreendentemente, ela tem consciência do fato de que deveria evitá-las. É bem impressionante que ela ainda esteja viva."

Tratamento

Apesar de sua falta de medo, SM é capaz de manifestar outras formas de emoções básicas e experimentar os sentimentos respectivos, disseram os cientistas. Eles acreditam que as conclusões do estudo podem ajudar a direcionar o tratamento de pacientes com fobias extremas ou transtornos de estresse pós-traumático.

"No último ano, tenho tratado veteranos de guerra retornando do Iraque e do Afeganistão que sofrem com estresse pós-traumático. As vidas dessas pessoas são impregnadas de medo, às vezes eles não conseguem sequer sair de casa devido ao sentimento onipresente de perigo", disse Feinstein.

Para o co-autor do estudo, Daniel Tranel, "psicoterapia e medicação são as opções existentes de tratamento de estresse pós-traumático, que poderiam ser refinadas e desenvolvidas com o objetivo de visar à amígdala".