15/05/09 - 13h56 - Atualizado em 15/05/09 - 13h56
Mania antivacinação coloca em risco saúde de crianças americanas
Médicos temem que ideias obscurantistas se popularizem no Brasil.
Infecção com sarampo, por exemplo, pode causar problemas sérios.
A cada ano mais pais americanos deixam de vacinar seus filhos pelos mais variados motivos, religiosos, crenças naturais ou pelo simples desconhecimento dos riscos. Em alguns estados a recusa de vacinação cresceu quase três vezes em 4 anos. Um dado interessante: a motivação religiosa não altera a cobertura vacinal, porem as razões filosóficas são as responsáveis pelo crescimento da recusa. O pior é que pais brasileiros estão embarcando nessa onda. Por enquanto, de acordo com pediatras consultados, o fenômeno está restrito a grupos ditos naturalistas.
A descoberta das vacinas talvez tenha sido o avanço mais importante em termos de saúde pública da história do homem. Acho que é hora de lembrarmos como era antes da era das vacinas. Vamos pegar como exemplo o sarampo, uma doença viral que muitos acreditam ser benigna.
Realmente, para 80% das pessoas que a contraírem, depois de passarem os sintomas não ficarão sequelas. Porém 20% dos casos de sarampo podem evoluir com complicacões. As infecções de ouvido poderão atingir 10% das vítimas e a pneumonia pode acontecer em 5% dos casos. Infelizmente, algumas poucas crianças poderão sofrer de infecções do sistema nervoso central, que podem levar a convulsões e deixar sequelas como retardo mental.
Para cada mil crianças que pegarem sarampo, 1 ou 2 morrerão. O sarampo ainda mata no mundo, nos dias de hoje, mais de 1 mihão de crianças por ano. Além dessas complicações diretas, se uma gestante se infectar com o sarampo, isso poderá levar a um aborto, parto prematuro ou um bebê de baixo peso.
Dois artigos científicos em revistas como "The New England Journal of Medicine" e "Archives of Pediatric and Adolescence Medicine" chamam a atenção para a repercussão da recusa em vacinar os filhos. Nos Estados Unidos, antes da era vacinal, aconteciam cerca de 2 milhões de casos de sarampo por ano. Após a implantação do esquema de vacinação, os casos caíram para pouco mais de 50 por ano.
Do ponto de vista de saúde pública o aparecimento de núcleos de crianças que não se vacinam pode significar o aumento do risco de que as outras crianças venham a se contaminar. No Estado do Colorado, de 1985 a 1992, o aumento da recusa na vacinação aumentou o risco da ocorrência de um surto de sarampo em 35 vezes para certas comunidades. Portanto, antes de tomar a decisão de não vacinar seu filho, seja por que causa for, pense no risco que você pode estar trazendo para as outras crianças que convivem com ele.
PUBLICADOS BRASIL - DOCUMENTARIOS E FILMES... Todo conteúdo divulgado aqui é baseado em compilações de assuntos discutidos em listas de e-mail, fóruns profissionais, relatórios, periódicos e notícias. Caso tenha algo a acrescentar ou a retirar entre em contato. QSL?
Mostrando postagens com marcador pediatria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pediatria. Mostrar todas as postagens
sábado, 20 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Uso da chupeta não atrapalha a amamentação
11/05/09 - 15h09 - Atualizado em 11/05/09 - 15h09
Uso da chupeta não atrapalha a amamentação, afirma novo estudo
Pesquisa americana ajuda a tranquilizar pais de bebês novinhos.
Aparato pode até ajudar a impedir morte súbita em crianças.
Não tenha medo da chupeta. Mães preocupadas, temerosas de que seus bebês usem chupeta e isso reduza as chances de uma amamentação de sucesso, já podem relaxar, afirma um novo estudo. Em texto publicado na revista "The Archives of Pediatric & Adolescent Medicine", pesquisadores afirmam não ter encontrado evidências satisfatórias estabelecendo uma relação entre o uso de chupetas e a amamentação.
"Tradicionalmente, acredita-se que a chupeta interfira na amamentação ideal", escreveram os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia. Na década de 1980, órgãos de saúde desencorajavam seu uso. No entanto, nos últimos anos, pesquisadores descobriram evidências de que bebês que usam chupeta ao dormir podem ser menos suscetíveis à síndrome infantil da morte súbita. A Academia Americana de Pediatria agora recomenda o uso da chupeta, por essa razão.
Para os médicos, isso significa que há duas necessidades visivelmente opostas: motivar a amamentação, o que é mais saudável, mas reduzir o risco da síndrome infantil da morte súbita.
Para o estudo, os cientistas revisaram 29 pesquisas, de doze países, que abordavam o uso de chupetas e amamentação. A principal autora do estudo é a Dra. Nina R. O'Connor, agora no Chestnut Hill Family Practice Residency Program, na Filadélfia. Os pesquisadores descobriram que as mulheres cujos bebês usavam chupeta aparentavam parar de mamar mais cedo. No entanto, não ficou claro se as chupetas eram a causa disso.
O autor mais experiente do estudo, Dr. Fern R. Hauck, recomendou que as chupetas sejam dadas aos bebês a partir da terceira ou quarta semana de vida.
Uso da chupeta não atrapalha a amamentação, afirma novo estudo
Pesquisa americana ajuda a tranquilizar pais de bebês novinhos.
Aparato pode até ajudar a impedir morte súbita em crianças.
Não tenha medo da chupeta. Mães preocupadas, temerosas de que seus bebês usem chupeta e isso reduza as chances de uma amamentação de sucesso, já podem relaxar, afirma um novo estudo. Em texto publicado na revista "The Archives of Pediatric & Adolescent Medicine", pesquisadores afirmam não ter encontrado evidências satisfatórias estabelecendo uma relação entre o uso de chupetas e a amamentação.
"Tradicionalmente, acredita-se que a chupeta interfira na amamentação ideal", escreveram os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia. Na década de 1980, órgãos de saúde desencorajavam seu uso. No entanto, nos últimos anos, pesquisadores descobriram evidências de que bebês que usam chupeta ao dormir podem ser menos suscetíveis à síndrome infantil da morte súbita. A Academia Americana de Pediatria agora recomenda o uso da chupeta, por essa razão.
Para os médicos, isso significa que há duas necessidades visivelmente opostas: motivar a amamentação, o que é mais saudável, mas reduzir o risco da síndrome infantil da morte súbita.
Para o estudo, os cientistas revisaram 29 pesquisas, de doze países, que abordavam o uso de chupetas e amamentação. A principal autora do estudo é a Dra. Nina R. O'Connor, agora no Chestnut Hill Family Practice Residency Program, na Filadélfia. Os pesquisadores descobriram que as mulheres cujos bebês usavam chupeta aparentavam parar de mamar mais cedo. No entanto, não ficou claro se as chupetas eram a causa disso.
O autor mais experiente do estudo, Dr. Fern R. Hauck, recomendou que as chupetas sejam dadas aos bebês a partir da terceira ou quarta semana de vida.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Água sanitária no banho pode suavizar eczema
08/05/09 - 08h00 - Atualizado em 08/05/09 - 08h02
Água sanitária no banho pode suavizar eczema em crianças
Problema causa irritação e sofrimento em doentes de pouca idade.
Os pequenos podem até lavar o rosto na mistura para melhor efeito.
Para crianças vítimas de eczema, o alívio pode estar bem perto. Na verdade, tão perto quanto o armário da lavanderia. Pesquisadores afirmaram que adicionar uma pequena quantidade de água sanitária à água do banho de uma criança reduz significativamente os problemas associados à doença de pele.
O eczema é uma doença crônica capaz de causar grande sofrimento à criança, além de faltas escolares. Em resposta à irritação e ao prurido, as crianças frequentemente se coçam até a pele ficar grossa e machucada. Os pesquisadores tentaram utilizar água sanitária por acreditarem na sua eficácia contra a bactéria que tem um papel na doença, disse a autora sênior do estudo, a Dra. Amy S. Paller da Escola de Medicina Feinberg, na Northwestern. (A principal autora é a Dra. Jennifer T. Huang, hoje na Universidade do Colorado, em Denver.)
O eczema é muitas vezes tratado com antibióticos, mas quanto mais eles são usados, mais contribuem ao problema da bactéria resistente. Para o estudo, publicado na revista especializado "Pediatrics", pesquisadores consideraram dois grupos de crianças com eczema, com idades entre 6 meses e 17 anos, e pediram que eles fossem banhados com água pura ou com uma mistura de água com cerca de meia xícara de água sanitária.
O estudo encontrou grandes melhoras entre as crianças banhadas com água sanitária, mas somente no corpo, não no rosto – pois eles não estavam submergindo suas cabeças. As crianças que tomam os banhos devem, também, fechar os olhos e as bocas e colocar a cabeça dentro da água, disseram os pesquisadores.
PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT
Documentarios para DOWNLOAD
DISCO VIRTUAL
Água sanitária no banho pode suavizar eczema em crianças
Problema causa irritação e sofrimento em doentes de pouca idade.
Os pequenos podem até lavar o rosto na mistura para melhor efeito.
Para crianças vítimas de eczema, o alívio pode estar bem perto. Na verdade, tão perto quanto o armário da lavanderia. Pesquisadores afirmaram que adicionar uma pequena quantidade de água sanitária à água do banho de uma criança reduz significativamente os problemas associados à doença de pele.
O eczema é uma doença crônica capaz de causar grande sofrimento à criança, além de faltas escolares. Em resposta à irritação e ao prurido, as crianças frequentemente se coçam até a pele ficar grossa e machucada. Os pesquisadores tentaram utilizar água sanitária por acreditarem na sua eficácia contra a bactéria que tem um papel na doença, disse a autora sênior do estudo, a Dra. Amy S. Paller da Escola de Medicina Feinberg, na Northwestern. (A principal autora é a Dra. Jennifer T. Huang, hoje na Universidade do Colorado, em Denver.)
O eczema é muitas vezes tratado com antibióticos, mas quanto mais eles são usados, mais contribuem ao problema da bactéria resistente. Para o estudo, publicado na revista especializado "Pediatrics", pesquisadores consideraram dois grupos de crianças com eczema, com idades entre 6 meses e 17 anos, e pediram que eles fossem banhados com água pura ou com uma mistura de água com cerca de meia xícara de água sanitária.
O estudo encontrou grandes melhoras entre as crianças banhadas com água sanitária, mas somente no corpo, não no rosto – pois eles não estavam submergindo suas cabeças. As crianças que tomam os banhos devem, também, fechar os olhos e as bocas e colocar a cabeça dentro da água, disseram os pesquisadores.
PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT
Documentarios para DOWNLOAD
DISCO VIRTUAL
Assinar:
Postagens (Atom)