Manuscrito enigmático em Oxford pode provar que Jesus existiu
Embora o legado de Jesus tenha revolucionado a história da humanidade, ainda não existem provas de que Cristo tenha realmente vivido entre os homens.
Mas seria possível acreditar nisso, dado o impacto que sua pregação teve para a organização política e religiosa dos últimos milênios. A figura de Jesus foi mencionada em inúmeros textos de sua época, no entanto, as primeiras referências ao Messias datam de quase um século depois de sua morte. Os mesmos evangelhos apócrifos parecem ter sido redigidos muito tempo depois da sua morte.
Todavia, três pequenos fragmentos de um manuscrito da época poderão provar que Jesus de fato viveu e predicou segundo relata a Bíblia.
Trata-se do manuscrito GR-17, conservado em uma instituição religiosa de Oxford, na Inglaterra.
O papiro foi comprado em um bazar egípcio pelo reverendo Charles Bousfield Huleatt no final do século XIX e, apesar de o religioso sempre desconfiar de que era um documento de muito valor, após sua morte, em 1908, ele ficou guardado em um depósito por mais de 80 anos. Na década de 1890, o pesquisador alemão Carsten Peter Thiede se interessou pelo manuscrito e conseguiu provar, graças aos avanços tecnológicos, que o papiro é de fato o documento neotestamentário mais antigo de que se tem registro, já que foi escrito por volta de 40 d.C. No manuscrito, estão reproduzidos versículos do testamento de São Mateus, o que o torna o primeiro registro existente no qual Jesus Cristo é citado por um contemporâneo que alega tê-lo conhecido.
Fonte: oculto.eu
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