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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vende-se sexo - Prostituição

VENDE-SE SEXO - Prostituição



"Agente entra nessa por falta de opção. Mas depois se acostuma, começa a gostar." "Perigoso é. Mas fazer o quê?" "Quanto mais rápido melhor, porque pode ter outro cliente esperando."

Todas essas frases são de representantes de uma das classes trabalhadoras mais polêmicas das cidades brasileiras: os motoboys (elas aparecem no documentário Vida Loca). Mas elas são comuns nos discursos que tratam de outra profissão, mais antiga e polêmica do que a retratada no filme: a prostituição.

No Brasil, prostitutas e motoboys ainda são vistos da mesma maneira pela legislação. São trabalhadores informais e autônomos, sem leis específicas que determinem seus direitos e deveres ou que regulamentem sua atividade. Não pagam impostos e não recebem benefícios. No entanto, prostitutas são estigmatizadas de forma bem mais negativa que motoboys. Por quê?

O que determina esse estigma? Por que duas atividades igualmente não regulamentadas, igualmente arriscadas, são tratadas de maneira tão diferente pela polícia, pelo governo e pela população? Até que ponto o uso comercial do seu próprio corpo é legítimo e inofensivo?

Nas últimas décadas, a tentativa de responder a essas perguntas tem dividido governos, acadêmicos e trabalhadores em todo o mundo. O tema é complexo o suficiente para tornar quase toda conclusão questionável. Mesmo quem conhece profundamente o assunto tem dúvidas sobre como lidar com ele. "Acho que a legalização é um passo necessário, mas não estou segura de que irá melhorar a vida dessas mulheres", diz a historiadora Margareth Rago, autora de Os Prazeres da Noite: Prostituição e Códigos da Sexualidade Feminina em São Paulo. Uma prova de que, quando o assunto é prostituição, as interrogações são bem mais freqüentes do que qualquer ponto final.

VÍTIMAS DE QUEM?
São 6 da tarde e Laura chega ao trabalho. Faz ponto no Parque da Luz, centro de São Paulo. Aos 26 anos, trabalha por conta própria e ganha, em média, 3 mil reais por mês. "Sexo anal só faço se estiver precisando muito de dinheiro."

Oito da noite. Sylvie, uma estudante francesa de 20 anos, chega a um bar em Saint German de Prés, centro de Paris. Ela se encontra com um homem bem mais velho. Sylvie recebe 450 euros (quase 1 350 reais) para passar a próxima hora com ele, um de seus cinco clientes. Com os 2 250 euros mensais (6 750 reais), paga o aluguel, compra livros e se diverte com os amigos no fim-de-semana.

Cínthia chega para o trabalho às 9 da noite. "Quis virar prostituta para conhecer essa vida. Quero escrever um livro depois." Ela ganha 150 reais pelo programa e comissões pela bebida que o cliente consome na casa. "Mais de 3 mil por mês", diz.

Essas três mulheres ganham a vida vendendo serviços sexuais. Negociam como podem sua força de trabalho, sob as conhecidas leis de mercado que regulam o valor da oferta pelo volume da procura. Assim, ganham valores diferentes pelo que, à primeira vista, pode parecer a mesma coisa. Cada uma também está sujeita a condições e regras diversas, mas, apesar das diferenças, são exemplos de mulheres independentes financeiramente, que começaram a trabalhar como prostitutas quando já eram maiores de idade. Ainda assim, são mulheres estigmatizadas.

Há muitas outras formas de uso comercial do potencial erótico do corpo - as campanhas publicitárias de cerveja são um exemplo inevitável -, mas nenhuma incomoda tanto quanto a venda de serviços sexuais. Ou melhor, a venda desses serviços por mulheres.

Nem sempre foi assim. Houve momentos em que as prostitutas desempenharam sua atividade como qualquer outro profissional e não carregavam o estigma de delinqüentes e imorais que se consolidou no século 19. "A cada vez mais insistente moralização condenou (a prostituição) à semiclandestinidade e a tornou naturalmente cara", escreveu em 1975 o crítico social francês Michel Foucault, no clássico Vigiar e Punir. Além disso, as feministas transformaram a atividade numa bandeira contra a opressão patriarcal. "Instituiu-se a idéia de que a prostituta é uma vítima sem controle de seu contrato de trabalho", diz a socióloga inglesa Julia Davidson, autora de Prostitution: Power and Freedom ("Prostituição: Poder e Liberdade", sem versão em português).

Os riscos típicos de um trabalho noturno, nas ruas, reforçam a imagem de vítimas. É claro que essa imagem não é totalmente incorreta. Relatos de violência não são raros entre prostitutas. Mas a explicação de que eles são uma conseqüência inevitável das condições de trabalho está longe de agradar a todo mundo. "Não há nada mais perigoso na prostituição do que em outros trabalhos", afirma a inglesa Niki Adams, que coordena o Coletivo Inglês de Prostitutas, uma organização da classe. "Mulheres ficam sozinhas com homens em várias situações e não são estupradas ou violentadas. O alto nível de violência contra prostitutas se deve à falta de punição para esse tipo de crime", diz. Isso que dizer que, talvez, o trabalho só seja mais perigoso porque não é vigiado como outras profissões.

Da polícia, prostitutas costumam receber indiferença. Se uma garota chega na delegacia dizendo que foi violentada ou roubada, a resposta mais comum é o deboche. E isso é até um avanço. "Pelo menos os abusos são raros hoje em dia. Há cinco anos, não era incomum ouvir histórias de garotas que eram levadas para os DPs para participar, a contragosto, de orgias", diz a assistente social Ilza de Souza, que coordena há nove anos a Casa de Apoio à Mulher Marginalizada, em São Paulo.

As doenças são outro risco inerente à prostituição. Mas, ao contrário do que se imagina, prostitutas vêem preservativos como um item básico do seu kit de trabalho. Como luvas para um enfermeiro. Em uma pesquisa patrocinada pela Unesco, feita em 2000 pela ONG Musa (Mulher e Saúde), 99,4% das entrevistadas afirmaram usar preservativo para sexo vaginal, 100% para sexo oral e 97,6% para sexo anal.

Mas não é raro a exigência pelo uso de preservativo ser flexionada diante da necessidade de dinheiro. "Chega uma idade em que a mulher não pode concorrer com garotas mais jovens e começa a abrir mão de certas exigências", diz Gabriela Leite, presidente da ONG Davida, que faz parte da Rede Internacional de Trabalhadores do Sexo. Para ela, os problemas de prostitutas são os de todo trabalhador informal que, sem direito a benefícios previstos na legislação trabalhista, é obrigado a se virar como pode. Imagine se houvesse incentivo - e pagamento extra - para enfermeiros trabalhando sem luvas?

QUEIRA OU NÃO, EXISTE
A demanda por serviços sexuais é uma realidade que escapa a argumentações. Cada vez mais sólida e organizada, a indústria do sexo não deixa dúvidas sobre o número de compradores e emprega milhares de pessoas que optam por fazer uso comercial dos seus corpos. O Daily Planet, o maior bordel australiano, começou a negociar ações na bolsa em março de 2003 e tem movimentado milhões de dólares por dia. Nos Estados Unidos, só a indústria pornográfica legal - que inclui filmes, acesso a sites, sexo por telefone e outros serviços do tipo - fatura em torno de 10 bilhões de dólares por ano, segundo estimativa do instituto Forrester Research. Isso significa que, por lá, pornografia é melhor negócio do que futebol americano, basquete e beisebol - juntos.

O projeto de lei elaborado por Fernando Gabeira em 2002, que propõe a legalização da atividade, se justifica exatamente pela "inaceitável hipocrisia com que se considera a questão". Prostituição existe. Todos sabemos. Mais que isso, prostituição existe apesar dos esforços para proibi-la.

A lei brasileira que trata a questão poderia ser chamada de moderada (veja a lei de outros países na página 68). Mas seria mais exato chamá-la de confusa. Aqui, não há legislação referente à compra e à venda de serviços sexuais e o exercício da profissão é tolerado. Ou seja, prostituição não é ilegal. Ainda assim, há um clima de insegurança que reforça o estigma de marginalidade da profissão. O Código Penal prevê prisão de até dez anos para o lenocínio, como é chamado o incentivo de qualquer tipo à prostituição. Isso significa que - além dos cafetões - bordéis, boates com garotas disponíveis para programas, casas de massagem e todos os eufemismos para prostíbulos que anunciam seus serviços até em outdoors e programas de TV são ilegais.

No ano passado, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, manifestou seu apoio ao projeto de legalização. Ainda assim é bastante improvável que a lei seja aprovada. "As principais barreiras são o paternalismo, que vê prostitutas como vítimas, e o romantismo", diz Gabeira. Para muita gente, é difícil aceitar que sexo possa ser comercializado da mesma maneira que serviços mundanos. "Eu tenho todo o direito de não gostar de algo. Mas, minha condenação moral não pode se sobrepor ao direito do outro", diz a advogada Adriana Gragnani, do Núcleo de Estudos da Mulher, da USP. Para ela, os direitos individuais sobre o corpo, assegurados pela Constituição, autorizam qualquer adulto a optar pela prostituição como atividade profissional.

DIREITO OU FALTA DE ESCOLHA?
"Prostituição é um assunto tenso entre liberais", diz a socióloga Julia Davidson. A idéia de que todo indivíduo tem direito sobre seu corpo e sua força de trabalho serve de argumento àqueles que defendem a descriminalização. Para eles, quando consentido, o comércio de serviços sexuais não pode ser mais degradante do que qualquer outro serviço. "Que parte do corpo você vende para pagar contas? Seus dedos digitadores? Sua voz ao telefone? O cérebro com o qual você pensa?", escreveu a prostituta Margot St. James no livro A Vindication of the Rights of Whores ("Reivindicação dos Direitos das Putas", sem versão em português, com título que parodia A Vindication of the Rights of Women, clássico do feminismo escrito em 1792).

Mas será que existe algo fundamentalmente mais degradante em receber para fazer sexo do que receber, por exemplo, para digitar os 14 634 caracteres desta reportagem? Não é impossível que um dos pais do liberalismo respondesse que sim. O filósofo inglês John Locke (1632-1704) acreditava que o corpo é um presente divino e, portanto, sagrado. "A relação de um homem com seu corpo não é igual à de nenhuma outra propriedade. Assim, ele não pode se matar ou se escravizar", escreveu em Ensaio Filosófico sobre o Entendimento Humano.

Ou seja, mesmo os liberais não têm certeza do que pode ser comercializado sem que haja danos morais. E isso parece ser fundamental quando o assunto é prostituição. "As leis proibindo violam nosso direito de negociar o que é nossa propriedade ou a prostituição em si viola o direito natural à dignidade?", escreveu Davidson no livro ainda não lançado Anomaly of Prostitution ("Anomalias da Prostituição").

Responder a essa pergunta tem sido um objetivo para a psiquiatra americana Judith Herman, que dirige o programa Vítimas da Violência no Hospital Cambridge, nos Estados Unidos. "Os traumas que prostitutas sofrem estão entre os mais difíceis de entender e mais desafiadores de tratar", escreveu no artigo "Escondida à Vista: Observações Clínicas sobre Prostituição". Nesse trabalho, ela analisa quatro casos em que a paciente esteve envolvida com prostituição e conclui que é impossível comercializar serviços sexuais sem sofrer um dano psicológico profundo e difícil de reverter. "Além de problemas psiquiátricos, muitas das prostitutas que tratamos são dependentes químicas", diz o médico sueco Stig Larsson. "Drogas e bebidas parecem ser primordiais para que elas encarem a jornada de trabalho."

As quatro pacientes acompanhadas por Judith no estudo foram vítimas de violência sexual quando ainda eram crianças e estavam envolvidas na prostituição desde cedo. Há alguma diferença entre elas e prostitutas adultas, que dizem ter escolhido a atividade?

A socióloga americana Kathleen Barry acredita que não. "As definições de consentimento e de força separaram falsamente a prostituição do estupro, legal e socialmente", escreveu em The Prostitution of Sexuality ("A Prostituição da Sexualidade", sem versão em português). Para ela, toda forma de prostituição é um estupro, algumas mais sofisticadas, outras simples e objetivas.

Mas como aplicar essa teoria à prostituta americana Norma Almodóvar, que coordena uma filial da organização Coyote, sigla para Call off Your Old Tired Ethichs (algo como "Abandone Sua Ética Velha e Caduca")? "Prostituição nunca foi degradante para mim porque eu acredito que sexo é algo positivo, independentemente de ser feito com amor ou como um serviço. Desde que seja consensual, é positivo", escreveu na biografia Cop to Call Girl: Why I Left the LAPD to Make an Honest Living as a Beverly Hills Prostitute ("De Tira a Garota de Programa: Por Que Deixei o Departamento de Polícia de Los Angeles para Ganhar a Vida Honestamente Como uma Prostituta de Beverly Hills", sem tradução em português). O título, quase um prólogo, resume a sua opinião sobre as duas atividades.

É ingênuo pensar, no entanto, que a maior parte das mulheres faz uma escolha tão determinada quando entra para a prostituição. Em geral, a venda de serviços sexuais se torna uma das únicas opções para mulheres com baixíssimo grau de escolaridade e poucas perspectivas de trabalho, em especial em países subdesenvolvidos. "Mas isso não significa que elas não sejam agentes de suas escolhas", diz Julia Davidson, que, na última década, entrevistou centenas de prostitutas em países onde prostituição se tornou uma saída financeira. "A maioria pesa as alternativas. Não seria pior trabalhar como empregada doméstica ganhando menos, com condições piores e ainda sofrer assédio sexual do patrão?", pergunta Julia. "Muitos trabalhos não são uma escolha", diz a prostituta americana Carol Leigh, da Rede de Educação sobre Prostituição. "Você pode escolher ser médica ou escritora, mas quase ninguém escolhe ser garçonete." Nem por isso, ser garçonete é proibido.

E QUAL É A SOLUÇÃO?
Em termos gerais, a discussão sobre prostituição apresenta dois grupos: os abolicionistas e os pró-trabalhadores do sexo. Na hora da briga, os abolicionistas acusam os pró-trabalhadores de fazer lobby para a indústria do sexo, que perpetua a histórica desigualdade de gêneros à qual, ao que parece, estamos condenados.

Os pró-trabalhadores, por outro lado, acusam os grupos abolicionistas de querer higienizar a sociedade. "A intenção não é melhorar a vida das prostitutas, mas estabelecer uma sociedade que eles julgam ideal, onde não há prostituição", diz Gabriela Leite. "O problema é que acabar com a prostituição visível só empurra milhares de mulheres para o submundo." Ou seja, acaba piorando a vida dessas mulheres.

Mas os pró-trabalhadores não são um grupo homogêneo. Alguns acham que a prostituição deve ser uma atividade com carteira assinada, impostos e benefícios. É uma tentativa de fazer com que ela se torne tão ordinária quanto muitas outras profissões. "Nesse caso, crescem as chances de as mulheres se verem como profissionais e, assim, podem cogitar mudar de emprego. O estigma hoje é tão forte que, uma vez na prostituição, elas se sentem incapazes de fazer outra coisa", diz a historiadora Margareth Rago.

Mas há também quem lute pela descriminalização sem legalização. "Regulamentar a atividade só transfere os direitos de cafetão ao Estado", diz Niki Adams, do Coletivo Inglês, cujo slogan é "somos a favor das prostitutas, mas contra a prostituição". Na prática, é uma situação contraditória que acha que os governos têm de pagar o preço pelo fato de algumas mulheres terem de viver da prostituição. No projeto de Adams, prostitutas não pagariam impostos nem abdicariam dos benefícios do governo. Ou seja, teriam mais vantagem que qualquer outro trabalhador.

"A regulamentação não resolve o problema. Nos países em foi implantada, apenas 12% das mulheres trabalham nas áreas legais", diz Niki. Talvez o número não seja esse, mas um estudo holandês avaliando a lei de legalização foi divulgado em janeiro de 2003 com conclusões bastante desanimadoras. O documento do Centro de Documentação e Pesquisa do Ministério da Justiça do país, reconhece que, como a aplicação da lei se dá de forma irregular, ela "está levando à realocação das práticas criminosas para municípios onde os controles são menores." Além disso, a nova lei faz com que muitas mulheres, na maioria imigrantes sem os papéis necessários para trabalhar legalmente, se submetam a condições terríveis de trabalho e dependam cada vez mais de intermediários.

Ironicamente, parece que as conseqüências da lei sueca, que aumentou o rigor contra a proibição em 1999, foram exatamente as mesmas. Um estudo realizado na cidade de Göteborg e divulgado na mesma época que o relatório holandês dizia que prostitutas ainda trabalham, mas agora oferecem seus serviços pela internet. "Elas estão expostas a mais riscos do que mulheres nas ruas, que podem negociar preços, estabelecer regras e discutir outros aspectos de seu trabalho", diz Jonas Flink, um dos autores do estudo.
Todas essas conclusões deixam claro que, se ainda não temos uma maneira eficiente para lidar com a prostituição, apesar dos milhares de anos que convivemos com a atividade, não é exatamente por falta de vontade. Um tema complexo como esse requer um debate sério e corajoso. "Prostituição é um ótimo negócio e, exatamente por isso, os governos preferem ser hipócritas a encarar a situação", diz a americana Judith Herman. E, se a hipocrisia é mesmo a reticência da vida, como escreveu José de Alencar, encarar o debate de frente é o primeiro passo para que essa discussão chegue a conclusões dignas de ponto final.

sábado, 20 de março de 2010

Oracle quer comprar Virtual Iron para crescer em virtualização

13/05/09 - 19h36 - Atualizado em 13/05/09 - 19h40

Oracle quer comprar Virtual Iron para crescer em virtualização

BOSTON (Reuters) - A Oracle Corp pretende adquirir a empresa privada de software de virtualização Virtual Iron, em um passo que analistas dizem que irá pressionar a VMware Inc, a maior em um setor que cresce aceleradamente.

A Oracle, terceira maior companhia mundial de softwares, anunciou a transação nesta quarta-feira, mas não divulgou os termos do acordo ou a data de fechamento.

O acordo também ameaça tirar clientes da Citrix Systems Inc e da Microsoft Corp, as duas outras principais desenvolvedoras de softwares de virtualização, que ajudam empresas a economizar na compra de hardware e em gastos com energia e manutenção, uma vez que permitem o uso de um só equipamento para executar o trabalho de muitas máquinas.

A empresa de pesquisas de mercado Gartner estima que as vendas de softwares de virtualização devem crescer 43 por cento este ano, para 2,8 bilhões de dólares.

Analistas afirmam que a tecnologia da Virtual Iron é comparável à de seus concorrentes, mas a empresa continuou pequena devido à falta de força ou recursos para marketing.

"A Virtual Iron tem um produto sólido," afirmou a analista da Jefferies & Co, Katherine Egbert.

A Oracle, maior empresa mundial de banco de dados, tem uma das maiores forças de vendas do setor e provavelmente usará sua infraestrutura de marketing para vender produtos da Virtual Iron junto com outros softwares de negócios.

A empresa pode oferecer pacotes de produtos e descontos, além de fazer pequenas mudanças em programas de virtualização para que funcionem melhor em conjunto com banco de dados e softwares de gestão da Oracle.

"Se eu fosse a VMware, se eu fosse a Microsoft, se eu fosse a Citrix, eu estaria preocupada", disse a analista da ITIC Laura DiDio. "A mentalidade da Oracle, quando se trata de concorrentes, é muito simples: não manter prisioneiros. Eles são um concorrente muito, muito forte", acrescentou.

A tecnologia Lowell da Virtual Iron, deve aperfeiçoar programas de virtualização da Oracle lançados no final de 2007. O software, conhecido como Oracle VM, é principalmente usado em computadores com o sistema operacional Linux. Ele compete com softwares de virtualização da Red Hat Inc e da Novell Inc.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mulher é acusada de faturar US$ 8,5 milhões com prostituição on-line

12/05/09 - 14h44 - Atualizado em 12/05/09 - 14h44

Mulher é acusada de faturar US$ 8,5 milhões com prostituição on-line
Michelle Braun divulgava modelos e atrizes em páginas na internet.
Ela pagou US$ 20 mil para ficar livre até próxima audiência.

A Justiça da Califórnia acusou uma mulher de faturar mais de US$ 8,5 milhões (cerca de R$ 17,5 milhões) com prostituição on-line, contratando para isso estrelas do universo pornográfico e modelos. Michelle Braun participou nesta segunda-feira (11) de uma audiência no tribunal federal de Orange County, nos Estados Unidos, e ficará livre pelo menos até a próxima audiência, em 29 de junho.

Michelle, que vive em Boca Raton (Flórida), cobrava US$ 50 mil ou até mais para seus
clientes passarem a noite com as mulheres que ela anunciava na internet. A empresária também é acusada de lavagem de dinheiro e de transportar indivíduos de Orange County para Nova York, com o propósito de prostituição. Ela negou ser culpada, mas os advogados acreditam que isso mudará até a próxima audiência.

A mulher pagou US$ 20 mil para aguardar em liberdade. De acordo com o “Orange County
Register”, é possível que a mulher seja condenada a cinco anos de prisão e a pagar uma multa de US$ 30 mil. Michelle e seu advogado se negaram a comentar o caso – quando questionada sobre o que faz, ela disse ser responsável por um “fundo de investimento”.

Em seu site, Michelle divulgavam “privacidade garantida, exclusividade e qualidade”. Ela tinha uma lista com 71 mulheres exibidas on-line, sendo que 50 apareciam como moradoras de Loa Angeles e duas em Orange County. Cada mulher tinha um perfil com fotos, biografia detalhada e suas fantasias sexuais.

Durante a investigação, um agente do FBI se inscreveu no site em março de 2006. Ele pagou US$ 2,5 mil para ter acesso a fotos de 138 mulheres, e o caso culminou na detenção de Michelle.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Asustek quer vender 13 milhões de portáteis

13/05/09 - 12h24 - Atualizado em 13/05/09 - 12h25

Asustek quer vender 13 milhões de portáteis este ano

TAIPEI (Reuters) - Pioneira no segmento de netbooks, a Asustek informou nesta quarta-feira que pretende vender 13 milhões de computadores portáteis neste ano, volume 25 por cento acima em relação ao ano passado. Analistas disseram, no entanto, que a companhia pode ter de abrir mão de sua participação de mercado diante dos esforços de reorganização.

A meta de vendas será aproximadamente dividida entre notebooks e netbooks (que são notebooks com tela menor e menos recursos), afirmou o vice-presidente de operações da Asustek, Tony Chen, a repórteres em um evento da companhia. Ele acrescentou que prevê que as vendas cresçam na segunda metade do ano.

"Nós estamos ganhando força para a segunda metade do ano, e as vendas devem aumentar conforme expandimos a linha de produtos", explicou Chen.

A empresa de pesquisa em tecnologia IDC projetou que as vendas globais de netbooks neste ano subirão quase 90 por cento, para 22 milhões de unidades, e a meta da Asustek de comercializar perto de 6,5 milhões de unidades fará com que ela tenha uma fatia de 33,8 por cento do mercado.

Entretanto, analistas observaram que os 4,5 milhões de Eee PCs (nome do modelo da Asustek) comercializados no ano passado frente à meta de 6,5 milhões para este ano representa crescimento de cerca de 44 por cento, ficando atrás do mercado em geral.

"Tendo em mente que eles venderam cerca de 4,5 milhões de unidades no ano passado, esta meta não parece particularmente difícil, especialmente quando o mercado está crescendo a um ritmo muito mais rápido", explicou Angela Hsiang, analista da KGI Securities.

Em comparação, a concorrente de maior porte Acer pretende vender de 10 milhões a 12 milhões de netbooks neste ano, o que representará uma fatia de mais de 50 por cento do mercado, segundo estimativa da IDC.

A Asustek criou o netbook em 2007, mas tem perdido participação desde que grandes fabricantes como Acer, HP e Dell entraram no segmento, e conforme luta para se reorganizar na tentativa de retornar à lucratividade.

A companhia anunciou no final do mês passado lucro surpreendente no primeiro trimestre, basicamente resultante dos ganhos de subsidiárias.

A nova meta é inferior à anterior, de 7,2 milhões de netbooks e 6,5 milhões de laptops convencionais, que a companhia estabeleceu no último ano, porém reduziu mais tarde em meio à falta de visibilidade causada pelo declínio econômico.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Prejuízo da Sun cresce e as margens encolhem

28/04/09 - 19h08 - Atualizado em 28/04/09 - 19h10

Prejuízo da Sun cresce e as margens encolhem

BOSTON (Reuters) - A fabricante de computadores Sun Microsystems relatou um pico em suas perdas trimestrais, uma vez que as vendas caíram devido a uma queda nos gastos em tecnologia e incertezas sobre o futuro da empresa.

Sem contar custos de reestruturação e perdas contábeis por alguns ativos, a Sun teve uma perda de 0,21 dólar por ação em seu terceiro trimestre fiscal, fechado em 29 de março, em comparação com os 0,19 dólar previstos por analistas, segundo a Reuters Estimates.

A receita da empresa, que atualmente está em processo de compra pela Oracle Corp, caiu 20 por cento para 2,61 bilhões de dólares, em comparação com uma média prevista de 2,85 bilhões de dólares.

Já a margem bruta diminuiu 2,2 pontos percentuais sobre um ano antes, para 42,7 por cento.

A empresa relatou um prejuízo líquido de 201 milhões de dólares, ou 0,27 dólar por ação, em comparação com a perda de 34 milhões de dólares, ou 0,04 dólar por ação, do mesmo período do ano anterior.



PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT

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