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sexta-feira, 17 de julho de 2020

O dia em que Isaac Newton receitou vômito de sapo para curar a pandemia de Peste

O dia em que Isaac Newton receitou vômito de sapo para curar a pandemia de Peste


O gênio Isaac Newton fez algumas de suas maiores descobertas durante a quarentena para evitar a propagação da Peste Negra, que devastou a Inglaterra entre 1665 e 1666. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cores Mortíferas - Natureza


Cores Mortíferas - Natureza


Nos últimos anos, dezenas de espécies de sapos tropicais foram capturados e estudados pela primeira vez. É que eles armazenam sob a pele um coquetel de substâncias com propriedades extraordinárias. Algumas são venenos fulminantes: a dose de um único sapo, em certas espécies, pode liquidar 20 000 ratos. Ou dez homens. Para os cientistas, essas toxinas podem servir de modelo para fabricar diversos medicamentos novos. Aqui você vai ver as últimas espécies capturadas na Amazônia e na África pelos biólogos da Universidade Paris VII. E vai notar que a riqueza bioquímica guardada sob o couro dos batráquios só é comparável à variedade das estampas que cobrem a sua pele.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Hora do pulo do Sapo - Natureza

A HORA DO PULO DO SAPO - Natureza


Os chamados bichos anuros - sapos, rãs e pererecas - passam por um momento crucial: os desmatamentos e a poluição do mundo moderno são obstáculos à sua sobrevivência.

sábado, 16 de abril de 2011

Sumiço Relâmpago - Eugella Gastric - Brooding Frog

SUMIÇO RELÂMPAGO - Eungella Gastric-Brooding Frog



Logo após a descoberta da rã Rheobatrachus vitellinus, em janeiro de 1984, no Parque Nacional de Eungella, região centro-leste do Estado de Queensland, na Austrália, foi criado um programa de monitoramento dessa espécie. O objetivo era avaliar até que ponto esse anfíbio corria risco de extinção. Isso porque, três anos antes, um parente próximo, Rheobatrachus silus, havia desaparecido da face da Terra, e os cientistas queriam evitar que a espécie recém-identificada tivesse o mesmo destino. Mas não houve tempo de fazer muita coisa. Pouco mais de um ano depois, em março de 1985, o R. vitellinus deu seu último sinal de vida.
Conhecido pelos nomes populares eungella gastric-brooding frog ou então northern gastric-brooding frog (em português, seria algo como "rã incubadora gástrica do norte"), o R. vitellinus tinha um curioso processo de reprodução, similar ao do R. silus. Ambas as espécies engoliam seus ovos fertilizados, interrompiam o funcionamento do sistema digestivo e chocavam os ovos no estômago. A barriga da rã ficava tão cheia de girinos que mal conseguia inflar os pulmões de ar. Após seis a sete semanas de incubação, a rã regurgitava os filhotes pela boca. Nessa hora, permanecia com a boca bem aberta para facilitar a saída dos rebentos. Na única vez que o espetáculo do nascimento foi testemunhado, durou 34 horas.
O R. vitellinus tinha hábitos noturnos e, por isso, raramente era visto durante o dia. Gostava de ficar submerso na água somente com os olhos para fora. Sua coloração era marrom opaca, com manchas escuras ao longo do corpo. Pareciam pequenos pontos flutuantes, por causa de seu tamanho: a fêmea media de 42 a 58 milímetros e o macho, de 47 a 83 milímetros. Circulava entre as rochas dentro da água. Dali tirava seu alimento, capturando pequenos insetos e larvas.
As causas de sua extinção não são conhecidas. A teoria mais recente aponta o fungo Chytridiomycota como responsável pelo sumiço da rã. O fungo pode ter sido introduzido no habitat por meio de peixes migratórios, pássaros e insetos aquáticos. Alguns cientistas acreditam que a resistência do anfíbio foi sendo minada por mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa e pela contaminação das águas pela atividade da mineração.

Eungella Gastric-Brooding Frog
Nome científico: Rheobatrachus vitellinus
Ano da extinção: 1985
Habitat: centro-leste de Queensland, Austrália

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Estômago que chocava - Gastric Brooding Frog

O ESTÔMAGO QUE CHOCAVA - Gastric Brooding Frog



Clima tropical, rochas e águas rasas formavam o habitat perfeito para a Rheobatrachus silus, descoberta em 1973 e encontrada somente na Floresta Tropical Australiana, na Cordilheira de Blackall e no Parque Nacional de Conondale, no sudeste do Estado de Queensland. Conhecido pelo nome popular gastric-brooding frog (em português seria algo como "rã de incubação gástrica"), esse anfíbio tinha mais hábitos aquáticos do que terrestres. Como passava a maior parte do tempo dentro d’água e era um excelente nadador, suas patas traseiras eram palmadas, ou seja, possuíam membranas natatórias. Mas a rã gostava também de ficar nas fendas das rochas, escondendo-se da enguia, um de seus principais predadores.
A fêmea atingia a idade reprodutiva com cerca de dois anos. Ela botava em torno de 40 ovos e, depois de fertilizados pelo macho, engolia-os de volta. Os girinos se desenvolviam dentro do estômago da mãe por seis a sete semanas. Depois, eram expelidos, um a um, pela boca, completamente formados. Nasciam cerca de 25 rãzinhas. Os cientistas não sabem se a fêmea engolia todos os ovos e se alimentava de alguns deles ou se ela não engolia todos. De qualquer modo, era intrigante essa capacidade da fêmea de interromper a produção do suco digestivo enquanto os girinos estavam em seu organismo. Infelizmente, o segredo de como ela conseguia fazer isso desapareceu juntamente com a espécie, em 1981. Essa informação poderia ser útil, por exemplo, para pesquisas sobre tratamentos de gastrite e úlceras gástricas.
Há muitas teorias sobre as razões do desaparecimento das gastric-brooding frogs. O efeito estufa (elevação da temperatura na Terra em conseqüência do aumento da emissão de gases na atmosfera) é citado freqüentemente como uma das causas da extinção de vários anfíbios. Especula-se também que as rãs teriam sido dizimadas por um microrganismo, Phylum chytridiomycota. Outra hipótese plausível é a destruição do habitat pelo homem. Acredita-se que as três causas sejam interdependentes.

Gastric- Brooding Frog
Nome científico: Rheobatrachus silus
Ano da extinção: 1981
Habitat: Queensland, Austrália

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O ouro virou pó - Sapo Dourado

O OURO VIROU PÓ - Sapo Dourado



Apesar do nome, o sapo-dourado tinha a pele praticamente alaranjada. Sua cor intensa e esmaltada lhe dava um ar ao mesmo tempo misterioso e distinto. Era encontrado somente na Floresta Nebulosa de Monteverde, região norte da Costa Rica, país que abriga 182 espécies de anfíbios, ou 4% do total conhecido no mundo. Os cientistas descobriram- no em 1976.
O ritual de acasalamento do sapo-dourado reunia os anfíbios em poças formadas pelas águas da chuva e era disputadíssimo. Motivo: em média, havia oito machos para cada fêmea. Enquanto um macho estava com uma fêmea, ele precisava ficar atento para evitar que a parceira fosse assediada por sapos solitários que ficavam à espreita.
As fêmeas podiam botar de 200 a 400 ovos. A metamorfose de girino a sapo levava cinco semanas. Quando os sapinhos nasciam, não dava para saber seu sexo, pois eles eram parecidos no tamanho e na cor. À medida que cresciam, os machos adquiriam a cor laranja, enquanto as fêmeas ficavam mais escuras e com manchas coloridas. Com 42 a 56 milímetros, a fêmea era ligeiramente maior do que o macho, que tinha entre 39 e 48 milímetros.
O motivo do desaparecimento do sapo-dourado é ainda um mistério. Especula-se que tenha sido vítima de alguma doença causada por fungos ou das mudanças climáticas no seu habitat. Sabe-se que essa espécie era muito vulnerável pelas características de sua reprodução, que ocorria somente na temporada chuvosa, entre os meses de abril e junho. E a chuva precisava cair em níveis adequados. Se chovesse muito, as águas arrastavam as larvas. Se chovesse pouco, as poças de água secavam antes que as larvas pudessem se desenvolver nelas nas primeiras semanas de vida. Em 1987, uma prolongada estiagem na Costa Rica causou uma drástica redução no número de vários anfíbios, incluindo o sapo-dourado. Desde 1989, a espécie deixou de ser vista na região e acredita-se que esteja extinta.

Sapo-Dourado
Nome cientifico: Bufo periglenes
Ano da extinção: 1989
Habitat: Costa Rica

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Sol Acabou - Southern Day Frog

O SOL ACABOU - Southern Day Frog


A southern day frog era uma rã de hábitos diurnos. Ganhou esse nome porque costumava ficar horas tomando banho de sol ou relaxando sobre pedras aquecidas pelos raios solares. A pele, bem macia, precisava estar sempre hidratada Por isso, vivia próximo a córregos e correntes de água, dando freqüentes mergulhos. A coloração era cinza ou marrom, com as costas cheias de manchas escuras. As patas traseiras tinham os dedos largos, sem natatórias, o que não impedia a rã de nadar, principalmente para fugir dos predadores.
Minúscula, a southern day frog tinha o tamanho de um polegar humano. O macho alcançava entre 22 e 27 milímetros e a fêmea, entre 23 e 30 milímetros. Coaxava emitindo um som parecido com o cacarejo das galinhas. O acasalamento ocorria nas estações mais quentes do ano. A fêmea botava ovos gelatinosos e os escondia embaixo de galhos ou pedras submersas. Ali os girinos ficavam até se tornar adultos. O comportamento da espécie foi pouco estudado por causa do pequeno intervalo entre sua descoberta e sua extinção. A rã foi descoberta pela ciência em 1966, nas florestas tropicais da Cordilheira de Blackall e D’Aguilar e no Parque Nacional de Conondale, sudeste do Estado de Queensland, na Austrália. Foi observada pela última vez em 1979.
As causas de sua extinção não foram esclarecidas. Não há evidências de que tenha sido vítima da poluição das águas ou da caça indiscriminada por parte dos colecionadores de anfíbios. Uma das hipóteses é que a southern day frog tenha sido dizimada por uma doença ainda desconhecida. O superaquecimento do planeta, responsável por mudanças climáticas, também pode ter afetado o habitat e contribuído para o desaparecimento do pequeno anfíbio.

Southern Day Frog
Nome científico: Taudactylus diurnus
Ano da extinção: 1979
Habitat: Queensland, Austrália