25/06/09 - 17h34 - Atualizado em 25/06/09 - 17h37
Venda de computadores em todo o mundo sofrerá queda de 6% em 2009
Serão 274 milhões de unidades vendidas este ano, segundo Gartner.
Estudo aponta ainda alta de 4,1% no mercado de computadores móveis.
Foto: Renato Bueno/G1 Netbooks devem vender 21 milhões de unidades este ano. (Foto: Renato Bueno/G1) A venda de computadores em todo o mundo sofrerá uma queda de 6%, de acordo com a mais recente previsão publicada pela consultoria Gartner, nesta quinta-feira (25). Isso significa que a comercialização mundial de PCs deve chegar a 274 milhões de unidades em 2009, contra as 292 milhões de 2008.
A nova estimativa é um pouco mais otimista do que a queda de 6,6% da última previsão feita pelo mesmo instituto, em maio, e do que os 9,2% previstos em março deste ano.
"O dinamismo do setor é mais forte do que o esperado em todos os mercados, mas especialmente no leste europeu. No entanto, o setor profissional segue em crise. Acreditamos que a melhora se deve às ofertas das empresas para eliminar estoque", considerou George Shiffler, um dos diretores da Gartner, ao jornal "El País".
Já a previsão de vendas de computadores móveis é de um total de 149 milhões de unidades em 2009, registrando alta de 4,1% em relação ao ano passado.
Apesar disso, o gasto médio com a compra de um laptop continua caindo, com a previsão de uma redução de 12,8%. Essa queda em grande parte reflete os preços mais baixos praticados no mercado de computadores móveis, impulsionados principalmente com a chegada dos netbooks.
E, de acordo com o Gartner, a previsão é de que sejam vendidas 21 milhões de unidades de netbooks este ano e 30 milhões para 2010. Apesar disso, neste último trimestre, pela primeira vez houve queda na venda deste tipo de hardware.
Sobre o Window 7, o novo sistema operacional da Microsoft, a Gartner prevê que não será um sucesso instantâneo quando do lançamento, previsto para outubro.
"O consumidor simplesmente adotará o novo sistema quando comprar um novo computador. Entre os profissionais, não acreditamos que adotem antes de um ano, quando se tenha comprovado a sua eficácia", avaliou Shiffler.
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