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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Dor nas costas - Saúde


DOR NAS COSTAS - Saúde


Olha, não tem muito jeito. Ninguém tem a coluna retinha. As vértebras não conseguem ficar no lugar a vida inteira. Depois dos 30, então, teimam em desviar pra valer. Mas calma. Coluna um pouco torta não causa, necessariamente, as temidas dores nas costas. Só 5% delas são causadas pelas vértebras. A maioria tem origem muscular. Umas e outras, porém, são herança de um antigo atrevimento da humanidade. Quem mandou querer  andar sobre duas patas?

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Avanço a passos largos - Medicina

AVANÇO A PASSOS LARGOS - Medicina


Para algumas pessoas, o ortopedista é aquela figura de branco, no cenário de um pronto-socorro, que examina a chapa de raios X, minutos antes de imobilizar a região traumatizada do paciente. A imagem é simplista, mas, se é a que lhe ocorre, sorte sua. Sinal de que você nunca se meteu numa encrenca da pesada, como o piloto Nélson Piquet, que, nos treinos de maio passado para a corrida das 500 milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, bateu o carro a 342 quilômetros por hora. Assim, ele descobriu que os ortopedistas são capazes de muito mais - por exemplo, reconstituir um pé esmagado. A façanha dos americanos, responsáveis pela cirurgia de Piquet, é uma amostra do que os especialistas em aparelho locomotor vêm conseguindo nos últimos anos, com a ajuda da mais alta tecnologia. Proezas realizadas aqui também, no Brasil, onde dois hospitais públicos são centros internacionais de referência - o Hospital de Traumato-Ortopedia, no Rio de Janeiro, e o Sarah, em Brasilia.

domingo, 28 de novembro de 2010

A Olimpíada não tem graça nenhuma

A OLIMPÍADA NÃO TEM GRAÇA NENHUMA



Situações em mês de Olimpíada:

1. Tito Lívio, militar reformado de Belo Horizonte, acorda sobressaltado e corre para buscar o jornal. Engole suas pílulas anti-hipertensivas antes de checar o quadro de medalhas. Irritado, exclama para si mesmo: "Diabos! Precisamos ganhar uma prata para passar à frente dos argentinos!"

2. Raimundo, marido de Maria de Fátima, do Ceará, reclama do bolo solado que lhe foi servido no café da manhã. Enquanto ela batia a massa, sua atenção fora desviada pela TV, que exibia uma prova eliminatória dos 200 metros com barreiras. O competidor brasileiro, de quem dona Maria nunca ouvira falar, tropeçou e chegou em penúltimo lugar.

3. O telejornal dedica quatro minutos à comovente história de Agneta, forte candidata a vencer a maratona. Apesar de correr sob as cores do reino da Suécia, ter deixado a Rocinha aos 4 meses de idade e só conhecer as palavras portuguesas "obrigado" e "saudade", essa simpática negra diz que o Brasil mora em seu coração. Força, Agneta, o país inteiro torce por você!

Não tenho nada contra o esporte. Admiro o entusiasmo de quem de fato está envolvido, direta ou indiretamente, com as competições olímpicas. Nem por isso pretendo surfar na onda de euforia bêbada que quebra por estas praias quando o verde-e-amarelo dá as caras em ginásios, piscinas e velódromos.

Nos jogos de Sydney, fui azucrinado porque não via sentido em perder madrugadas de sono com provas de arremesso de sei-lá-o-quê. O horário grego é mais camarada, mas isso não significa que vou ligar a TV e descobrir que a nação deposita todas as suas esperanças em um velejador de sobrenome escandinavo que, até uma semana antes, era quase desconhecido do público - para quem tanto faz se o atleta em questão pilota um catamarã ou a barca Rio-Niterói. Se ele ganhar medalha, parabéns. Minha vida segue como se nada tivesse ocorrido.

Mas, para boa parte da população, aparentemente algo acontece. É o tal "espírito olímpico". O que seria isso? No site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ele é relacionado às seguintes palavras: "compreensão mútua, amizade, solidariedade e fair-play". Ainda segundo o COB, "o Movimento Olímpico se fundamenta na liberdade civil e política, na solidariedade para o desenvolvimento do mundo e na igualdade da ordem econômica, social e cultural". Bonito, não? Vimos uma amostra disso em Moscou, 1980, quando os Estados Unidos resolveram boicotar os primeiros jogos disputados em solo socialista. Também em Los Angeles, 1984, quando os soviéticos deram o troco e não enviaram seu time só para ofuscar a festa americana. Vemos, falando sério, que esse belo discurso tem efeito nulo no mundo ao redor do circo olímpico.

Seria mais honesto se o "espírito olímpico" fosse vendido como competitividade, gana de superar os inimigos numa espécie de guerra mundial em que não fosse preciso matar ninguém. Mas nem isso cola. O desmoronamento do bloco socialista levou junto suas fábricas de atletas. A Olimpíada ficou parecida com a Fórmula 1 na era Ferrari: só dá Schumacher - ou, no caso, Estados Unidos. Não tem graça nenhuma.

Resta-nos assistir aos jogos pela simples emoção do esporte. Agora, convenhamos: você sabe dizer, ao ver imagens de uma regata, qual barco lidera a prova? Você é capaz de avaliar se o desempenho da ginasta romena foi melhor que o da eslovena? Não sei o número de brasileiros que realmente têm essa capacidade. Só sei que metade do país vai explodir em indignação se Daiane dos Santos não levar ouro. Mas, tudo bem, logo saberemos que um paulistano de origem nipônica papou todas no tênis de mesa. O orgulho nacional está salvo.

Repito: não torço contra os atletas brasileiros. Simplesmente acho fora de propósito que toda a população se cubra de glórias com os méritos alheios.

Não quero saber da Olimpíada. Sou minoria. Quase todo mundo, movido pelo "espírito olímpico", vai sintonizar a TV nos jogos. E, ainda imbuída desse espírito atlético, muita gente vai se convencer de que precisa de um tênis com solado air-flex-power-system, daqueles próprios para corredores - mas que acabam sendo gastos nos corredores do shopping center.

sábado, 20 de março de 2010

Prevenção de dor nas costas funciona se começar cedo

11/05/09 - 11h41 - Atualizado em 11/05/09 - 11h43

Prevenção de dor nas costas funciona se começar cedo, mostra estudo
Programa na Bélgica mirou crianças com idade entre nove e 11 anos.
Meninos e meninas tiveram menos reclamações e problemas de postura.

Como prevenir a dor nas costas? Começando cedo. Como todos os problemas de saúde, quanto mais cedo começarem as medidas de prevenção, menos doença no futuro. Segundo estudiosos da Bélgica, programas de conscientização e correção de postura nas escolas irão se refletir no futuro.

Para comprovar essa hipótese, um projeto de dois anos foi realizado em escolas da Bélgica. Foram mais de cento e noventa crianças, com idade entre os nove e onze anos, que participaram de um programa de educação sobre dor nas costas e postura adequada. Esse grupo foi comparado a outro com mais de cento e setenta crianças que somente foram observadas sem treinamento específico. A avaliação dos resultados foi realizada através de questionários e observação da postura em sala de aula.

Após dois anos de programa, os resultados foram promissores para as crianças que receberam instruções e cuidados posturais. Essas crianças apresentaram menos queixas de dor nas costas, além de sentarem com melhor postura durante as aulas.

As observações dos professores relatavam que diminuiu o número de alunos curvados para frente ou com o pescoço caído para trás. Outra medida importante para a prevenção de problemas para as crianças está na utilização de mochilas com peso adequado. Portanto, a intervenção precoce na postura das crianças deve ser incentivada como medida de prevenção para a dor nas costas.