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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Teoria de Dunbar - Somos mesmo incapazes de ter mais de 150 amigos

 Teoria de Dunbar - Somos mesmo incapazes de ter mais de 150 amigos

Foto mostra mulheres dando risada e se abraçando enquanto posam para foto.

Antropólogo sustenta que só conseguimos manter até 150 conexões ao mesmo tempo. Mas será que essa teoria se aplica à sociedade hiperconectada de hoje?

sábado, 9 de setembro de 2017

A tribo africana que vive até hoje como os humanos de 40 mil anos atrás


A tribo africana que vive até hoje como os humanos de 40 mil anos atrás


Hábitos peculiares do grupo podem fornecer dados importantes sobre como nosso sistema digestivo se desenvolveu.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Esse quadrinho te fará querer jogar RPG agora!


Esse quadrinho te fará querer jogar RPG agora!


Sabe aquela historia/quadrinho/imagem que desperta algo dentro de você, bate aquela vontade de reunir os amigos e jogar RPG! Então pega o telefone e começa a ligar para o grupo!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Essa Gíria é da Hora - Linguistica


ESSA GÍRIA É DA HORA! -Lingüística


Quase todo dia você esbarra em gírias novas. Elas se propagam com uma velocidade incrível. Eletrizam tudo o que é conversa. E todos ficam ligados nesse novo jeito de falar. Palavras cansadas, jogadas para escanteio, ressurgem como um furacão. Os Mamonas Assassinas estão aí para comprovar. Mesmo destruindo as mais elementares regras da língua portuguesa, com letras que beiram o mau gosto, eles arrebentam a boca do balão com o seu festival de "mina", "galera" e "chuchuzinho". Não satisfeitos, dão uma rasteira no inglês, traduzindo trabalhar por "workár"; e "arrombam" o coração da moçada. Como se fosse a maior festa da Jovem Guarda, mora?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Sociedade Anônima dos Cupins

A SOCIEDADE ANÔNIMA DOS CUPINS



Eles se comunicam boca a boca, repartem tarefas, dividem-se em grupos e resolvem complicados problemas de ventilação e drenagem para construir suas casas enormes.

Um cupim sozinho não é nada criativo. Vai e vem ao acaso sem parar, carregando um grãozinho de terra, quando muito. Mas se juntarmos um grupo deles, pequeno que seja tudo muda. Alguns vão se deter num ponto qualquer, demonstrar interesse pelo local. Ali depositam seu grãozinho de terra. O montinho atrai a atenção dos outros - e pronto todos entram numa atividade febril, cumprindo tarefas diferentes e bem determinadas. Trabalham em sociedade.
O cupim conta com um sistema ganglionar simples que reage a alguns estímulos de forma pouco perceptível e, às vezes, incoerente. Mas a reunião de um grupo deles faz aparecer uma espécie de atmosfera psíquica, uma vontade coletiva geradora de ações que exigem um certo grau de discernimento. Uma colônia de cupins, com vários milhões de indivíduos, consegue construir habitações sofisticadas, que exigem a solução de vários problemas complicados.
Muitos estudiosos perderam tempo procurando o centro de comando do cupinzeiro, tal como os fisiologistas do passado que dissecavam cadáveres para descobrir a alma das pessoas. É provável que a alma do cupinzeiro esteja encoberta pela trofalaxia, um fenômeno tão estranho quanto a palavra que lhe dá nome.
Ela significa que um inseto social, como é o cupim, participa de um sistema de alimentação coletiva, que se distribui de indivíduo a indivíduo por contatos boca a boca. Mas a trofalaxia não significa apenas alimento. Ela também proporciona uma forma de comunicação, com a transmissão de mensagens químicas, gota a gota. No exato momento em que as mandíbulas de dois cupins se tocam, uma minúscula gotinha se desprende da boca de um deles e passa para a do outro. Uma fração de segundo e o recado já está passado.
Até agora só foi possível decifrar algumas das dezenas, quem sabe centenas, de mensagens que uma gotinha dessas pode conter. Uma das que foram decifradas se parece muito com o que se convencionou chamar hormônio social. Cada indivíduo da colônia está rotulado por um hormônio, específico da categoria social a que pertence. Um cupim soldado carrega seu extrato próprio, da mesma forma que o operário ou as formas sexuadas, que garantem a reprodução da espécie.
A sociedade dos cupins evolui mais ou menos como as células embrionárias durante o processo de crescimento de um organismo. Ao se diferenciarem, elas se agrupam em tecidos diversos, que irão desempenhar diferentes funções nos vários órgãos. O hormônio social do cupinzeiro, ao chegar à boca de um recém-nascido, provoca um estímulo químico em suas células, induzindo-as a construir o tipo de indivíduo de que a colônia necessita naquele momento. É a característica dos cupins de se alimentarem constante e reciprocamente que garante o perfeito funcionamento desse sistema.
É ele que assegura a permanente circulação dos hormônios sociais entre todos os membros da colônia, pelo contato boca a boca. Na composição desse hormônio social entram parcelas ínfimas do hormônio individual de cada casta. Quando o cupinzeiro dispõe de número ótimo de soldados, estes circulam distribuindo boca a boca o hormônio social com a sua secreção particular, que vai agir sobre os recém-nascidos de forma inibidora: a secreção de soldado indica que eles não devem tornar-se soldados, pois há um número suficiente destes na sociedade. Quando, pelo contrário, não há soldados bastantes, menos recém-nascidos recebem essa secreção, e assim estão livres para se tornarem soldados, e não operários, de que o organismo estará bem suprido nesse momento. Tanto assim que eles terão recebido nos contatos boca a boca a dose de secreção inibidora que evita que eles se encaminhem para essa "profissão".
Se fosse apenas isso, já seria uma fantástica maneira de manter o equilíbrio social entre as diversas categorias de cupins. Mas o mecanismo é ainda mais sofisticado: garante, por exemplo, maior produção de operários quando a colônia necessita, também, aumentar a produção de alimentos. Aliás, o movimento exploratório de uma legião de operários à procura de alimentos é típico de um organismo que lança tentáculos ao redor de si mesmo. Nesse caso, os tentáculos são muito mais precisos que o tatear aleatório de uma ameba, por exemplo.
Quando transportam o alimento aos diversos setores da colônia, os cupins operários desempenham um papel parecido com o dos glóbulos vermelhos do sangue, que percorrem todo o organismo nutrindo as células. Certas tarefas dos cupins soldados também têm semelhanças com as do sangue, quando bloqueia a ação de agentes agressores do organismo. Uma torrente de soldados é despejada na circulação do cupinzeiro assim que o alarma hormonal denuncia algum tipo de ameaça em qualquer setor da colônia: por exemplo, quando um animal estranho tenta invadir a casa de todos eles.
Nessa situação, os soldados entopem com seus corpos todas as vias de acesso ao local da agressão. Estancam a circulação na área afetada, morrem aglutinados e dão tempo para que, mais atrás, os operários construam crostas protetoras que isolem o intruso e cicatrizem as feridas que tornaram o superorganismo vulnerável.
A trofalaxia é responsável por essa harmonia de ações, mas não pode ser utilizada para explicar alguns fatos que ocorrem no cupinzeiro. Por exemplo, o momento das revoadas de acasalamento, conhecidas vulgarmente como aleluias. Elas proporcionam o encontro de machos e fêmeas oriundos de colônias diferentes, o que é muito importante para o fortalecimento genético das futuras colônias. As revoadas são muito perigosas para os insetos, pois sua aglomeração num único local, ao ar livre, atrai os animais predadores. O morticínio é sempre muito superior ao número de casais que conseguem se unir.
As aleluias são, portanto, um momento crítico para todos os superorganismos que irão trocar material genético entre si. Os minutos são preciosos, justificando o fato de que todos eles lancem ao ar suas formas sexuadas exatamente no mesmo momento. E esse momento é cuidadosamente preparado. É o hormônio social que prepara os indivíduos férteis para abandonarem a colônia. Para isso, predispõe todo o superorganismo a esse acontecimento, deixando-o agitado como se fosse um animal no cio.
As formas aladas, prontas para o acasalamento, são enviadas a compartimentos subterrâneos. O canal de acesso ao exterior permanece obstruído por centenas de operários, o que faz com que as formas sexuadas se comprimam aos milhares nas câmaras de espera, como se provocassem o inchaço das glândulas sexuais do superorganismo. O sinal para deflagrar simultaneamente a revoada de todas as colônias talvez seja uma simples chuva de verão. Não se sabe ao certo. Mas há um momento em que todas as formas sexuadas serão acometidas por um frenesi. Produzirão intensa vibração com as asas, provocando calor. O superorganismo fica então febril. O canal para o exterior é desobstruído e os casais se precipitarão para fora. Como se fossem o sêmen oriundo da ejaculação do cupinzeiro, eles flutuarão por breves momentos, como uma gigantesca e efêmera nuvem de insetos.
O conceito de superorganismo foi formulado pelo entomologista americano W.M. Wheeler. Ele acreditou estar abrindo uma perspectiva incrível para a Biologia ao sugerir que cupinzeiros, colméias e formigueiros fossem estudados como simples indivíduos, em face dos mecanismos de seleção natural. Afinal, a autonomia característica do ser vivo, que resolve sozinho seus problemas de alimentação, reprodução e defesa, é expressada de forma diferente entre os insetos sociais. Ela é substituída pela ação das castas coletoras de alimentos, reprodutoras e defensoras. Nenhum indivíduo atua decisivamente como representante da colônia na luta pela sobrevivência.
Nenhum membro pode representar isoladamente um modelo ou padrão responsável pela evolução ou pela sobrevivência da colônia. Esse padrão está contido nos genes transportados pelas formas sexuadas e só se materializa após a fecundação e a conseqüente formação de uma nova colônia. Visto desta maneira, o conceito de superorganismo parece coerente. Mas não se deve esquecer que o sucesso dos atuais superorganismos repousa sobre um sem-número de vitórias e fracassos, ocorridos há milhões de anos, quando insetos primitivos, machos e fêmeas, se dispuseram a viver em conjunto.
Os atuais superorganismos indicam que alguns deles obtiveram grandes vantagens quando passaram a contar com um prole assexuada para garantir a sobrevivência da espécie. Então fica claro que o superorganismo é a expressão maior de uma espécie de inseto. Mais precisamente, talvez, de uma fêmea fecundada, pois a partir dela, e até que aconteça a próxima revoada para acasalamento, todos os genes que irão perpetuar a espécie estarão sob os cuidados desse dedicado e laborioso superorganismo.
A questão permanece, e é a mais atual para os cientistas e pesquisadores que se ocupam com a vida desses insetos. Afinal, que são eles, exatamente, os cupins, as vespas, abelhas, formigas, todos os insetos chamados sociais porque vivem em vastos aglomerados onde as funções são cuidadosamente divididas por castas?
Sem dúvida, é fascinante encarar uma formiga como uma célula de um organismo. Célula errante, que anda, comandada a distância pela ação de um hormônio social, ligada a uma legião de outras formigas exatamente iguais a ela. A tese de Wheeler fez grande sucesso, sobretudo entre os estudiosos da Sociobiologia, um novíssimo ramo da Biologia que pretende explicar o comportamento social dos animais a partir de fundamentos genéticos. Contudo, mesmo eles não utilizam o conceito do superorganismo em suas pesquisas, pois nada ajudaria na solução dos problemas de genética, comportamento e fisiologia com que se defrontam os pesquisadores que trabalham com os insetos sociais.

Os cupins, as vespas e as formigas.

Apenas duas ordens de insetos formam superorganismos: os Hymenoptera (formigas, vespas e abelhas) e os Isoptera (cupins). Se estão assim isolados na classificação, é sinal que os cupins diferem dos outros insetos sociais como um gafanhoto de uma borboleta. O estudo sistemático de insetos fossilizados levou os cientistas a uma notável descoberta: cupins e baratas foram estreitamente aparentados há uns trezentos milhões de anos. Mas as causas que levaram as baratinhas pré-históricas a se organizarem socialmente permanecem desconhecidas até hoje.
Com exceção dos cupins e das formigas - exclusivamente sociais, as vespas e abelhas apresentam diversas espécies solitárias e outras semi-solitárias, operando em variados níveis de organização. Para os cientistas, são modelos para estudo de como teriam sido os degraus vencidos ao longo da evolução da espécie, até que chegassem ao estágio atual. Nesse particular, são as vespas que oferecem a maior variedade de estilos de vida.
As espécies solitárias são caçadoras de insetos ou de aranhas, em geral. Cada espécie de vespa caçadora captura um único tipo de vítima, mas o destino desta é sempre o mesmo: paralisada pela ferroada, será mantida viva para ser devorada pela cria da vespa.
Algumas caçadoras de aranhas apenas cavam um buraco no solo, enterram o animal e depositam um ovo sobre ele. Outras preparam cuidadosas construções de barro, onde guardam uma ou mais vítimas. Em todos esses casos, as vespas abandonam os ninhos antes mesmo do nascimento das larvas, o que significa que as gerações sucessivas nem chegam a entrar em contato. Esse hábito só começa a se modificar com certas vespas cujas fêmeas escavam túneis ramificados, onde guardam animais paralisados em todos os terminais. Elas acompanham o crescimento das larvas e providenciam diariamente mais comida, de acordo com as necessidades.
Alguns estudiosos admitem a hipótese de que no passado a proximidade em que se encontravam algumas colônias de vespas semelhantes tenha feito surgir um comportamento comunitário entre elas. Terrenos encharcados ou secos em demasia podem tê-las levado a compartilhar uma nesga de espaço para os seus túneis. E assim algumas se impuseram sobre as demais, criando uma certa hierarquia. Essas rainhas arcaicas teriam, dessa forma, dado o primeiro passo em direção à construção dos grandes organismos sociais, nos quais uma crescente divisão do trabalho entre todas as castas e o estilo de cooperação entre elas desenvolvido culminaram finalmente na formação de verdadeiros superorganismos.


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Seitas Ufológicas - OVNI

SEITAS UFOLÓGICAS - OVNI



No dia 27 de março de 1997, nada menos do que 39 pessoas foram encontradas mortas numa mansão ao norte de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos. Elas haviam cometido suicídio coletivo, levadas pela crença cega em Marshall Applewhite, líder de uma seita denominada Heaven’s Gate (literalmente, "Portal do Paraíso"). Applewhite fez seus seguidores acreditarem que alcançariam a vida eterna se morressem no momento da passagem do cometa Halle-Bopp pela Terra, pois o astro abrigaria em sua cauda uma nave espacial.
Fundada em 1970, a Heaven’s Gate é só uma das muitas seitas que se espalharam pelo mundo ancoradas em elementos ufológicos. Na maior parte das vezes, seus líderes se dizem pessoas eleitas por "forças extraterrestres" para cumprir alguma missão na Terra. O ufólogo Vanderlei D’Agostino diz que existem três tipos de líderes de seitas: os bem-intencionados, os que têm algum desvio de conduta (eventualmente patológico) e os literalmente charlatães. Ou seja, não dá para generalizar. Nem todos, é claro, levam a um final trágico quanto o do Heaven’s Gate. A seguir, conheça mais algumas seitas que arrebanharam seguidores com base em crenças e dogmas ligados à ufologia.

Movimento Raeliano
Fundado em 1975 pelo jornalista francês Claude Vorilhon, que se autodenomina Rael, prega que o ser humano foi criado em laboratório por extraterrestres. Rael, hoje com 59 anos, afirma ter sido contatado e abduzido em 1973 por um ET, que lhe pediu para construir uma "embaixada" na Terra, para receber de volta os alienígenas. O francês teria sido escolhido como o "messias", destinado a conscientizar a humanidade sobre a necessidade de evolução. A seita tem 70 mil seguidores no mundo. Nos últimos anos, tem chamado a atenção por sua defesa da clonagem humana - tida como um meio de atingir a imortalidade. Há rumores de que a Clonaid, empresa criada por Rael em 1997, já teria conseguido gerar uma menina, clone de uma mulher de 31 anos.

Comando Ashtar
Baseia-se em supostos contatos realizados entre humanos e um extraterrestre chamado Ashtar Sheran, que seria o grande "comandante intergaláctico", incumbido de promover a regeneração da Terra. É um movimento forte na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. A figura de Ashtar estaria ligada a mensagens de alerta à humanidade. Nos anos 50, segundo seus seguidores, Ashtar teria entrado em contato com a Terra para evitar que bombas atômicas destruíssem nosso planeta e colocassem em risco o equilíbrio intergaláctico.

Projeto Portal
A seita foi fundada há dez anos em Corguinho (MS) por Urandir Fernandes de Oliveira, que se considera um representante dos ETs na Terra. "Tem causado grandes estragos na vida de inúmeras pessoas que o procuram na busca de curas e contatos com ETs", diz Rafael Cury, presidente da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil. Urandir chegou a ser preso, sob acusação de participar de um esquema de venda ilegal de lotes de terra em Corguinho. Segundo Urandir, o mundo será castigado por uma grande inundação, mas o lugar que ele chama de "A Cidade dos ETs" - onde ficam os tais lotes de terra - estaria imune à tragédia.

Lineamento Universal Superior (LUS)
Criado pela vidente brasileira Valentina Andrade e por seu marido, o argentino José Teruggi, em Buenos Aires. Segundo eles, só os seguidores da seita seriam salvos do apocalipse, resgatados por naves espaciais. Nos anos 80, Valentina e outros membros do grupo foram acusados de castrar nove meninos de 8 a 14 anos e assassinar seis deles, em rituais satânicos, entre 1989 e 1993, em Altamira, no Pará. "Quando invadiram sua residência em Londrina, no Paraná, encontraram várias fitas de vídeo em que ela, em transe, dizia: ‘Matem criancinhas’", conta Rafael Cury. Presa em 2003, Valentina foi julgada e absolvida por falta de provas. Outros quatro acusados foram condenados a penas de 35 a 77 anos de prisão.

Grupo Rama
Começou no Peru, com os irmãos Sixto e Carlos Paz. Após se desentender com o irmão, Carlos mudou-se para o Brasil e criou um braço da seita, o Grupo Amar (Rama ao contrário). Os irmãos organizavam vigílias para aguardar a chegada de naves alienígenas. Afirmavam viajar com freqüência à Constelação de Órion, onde eram recebidos por ETs. Após denúncias sobre a falsidade desses contatos, a seita caiu no ostracismo. Carlos acabou mudando de sexo e Sixto perdeu credibilidade depois de participar de um programa de TV e ser reprovado por um detector de mentiras. As duas vertentes da seita deixaram de existir no início dos anos 90.

Cultura Racional
Foi criada por Manoel Jacinto Coelho em 1935, no Rio de Janeiro, num centro espírita no bairro do Méier. Nos meios usados para sua divulgação, a Cultura Racional cita com freqüência discos voadores e seres extraterrestres. Considera-se um movimento cultural, não uma seita. Nos anos 70 e 80, atraiu milhares de seguidores, entre eles o cantor Tim Maia, que acabou deixando o movimento. Seus princípios se baseavam em um conjunto de livros denominado Universo em Desencanto, considerado por muitos um instrumento de lavagem cerebral.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Não sobrou um pombo - Passenger Pigeon

NÃO SOBROU UM POMBO - Passenger Pigeon



O passenger pigeon ("pombo-viajante"), nativo dos Estados Unidos, já foi considerado a ave mais abundante na Terra. Algumas estimativas dão conta de que, quando os colonizadores europeus chegaram ao Novo Mundo, havia em torno de 5 bilhões desses pombos na América do Norte - quase o mesmo número de todos os pássaros que se calcula existir hoje nos Estados Unidos.
Com apenas 20 centímetros de comprimento, o pombo vivia em enormes colônias, formadas por até 2 milhões de indivíduos. Na época da migração, antes do início do inverno, eles saíam da região de Ontário e dos Grandes Lagos, no Canadá e norte dos Estados Unidos, e voavam em direção ao sul, para os Estados americanos do Texas, Louisiana, Alabama, Geórgia e Flórida, onde passavam os meses mais frios do ano. Migrando sempre em numerosos bandos, os pombos chegavam a obstruir a passagem da luz do sol, formando uma barreira natural, no céu, de quase 300 quilômetros de extensão. Ao chegar aos locais onde passariam o inverno, empoleiravam-se em árvores, ocupando áreas de até 850 quilômetros quadrados.
A estratégia de vida em grupo garantiu a sobrevivência do passenger pigeon por séculos. Mesmo que as aves fossem atacadas por raposas e lobos, seus predadores naturais, isso não chegava a ser significativo para o grupo. Os pombos dispunham de farta alimentação. Seu habitat eram as florestas, ricas em sementes, castanhas e frutas. Quando as matas começaram a ser derrubadas, no início do século 19, a vida ficou mais difícil para o pombo. Mas o que decretou o seu fim foi mesmo a caça indiscriminada. Como os pombos viviam em colônias enormes, era fácil matar centenas deles de uma só vez. Os caçadores vendiam os pássaros nas grandes cidades, como Nova York, por um preço acessível - 50 centavos de dólar a dúzia -, e muita gente passou a servir o pombo no almoço e no jantar. Com tanta matança, a situação logo ficou dramática. Por volta de 1880, já não se viam mais as imensas colônias. Como a fêmea só colocava um ovo por vez, era quase impossível repor o número de pombos necessário para que a ave não desaparecesse. Acostumados a conviver com milhares de companheiros, alguns dos últimos remanescentes do passenger pigeon acabaram morrendo de solidão.
Consta que, em um único dia de 1887, caçadores mataram 50 000 pombos de uma colônia que descansava no Michigan. A chacina comoveu as autoridades americanas, que resolveram criar a primeira lei limitando a caça de uma espécie animal. A restrição seria estendida depois a outras espécies de aves e mamíferos. Foi a primeira vez na história que um país decidiu preservar efetivamente seus animais. Mas a medida chegou tarde demais para o passenger pigeon. Em poucos anos, a ave foi extinta. O último exemplar conhecido, chamado Martha, morreu no Zoológico de Cincinnati, em Ohio, no dia 10 de setembro de 1914. Empalhado, o pombo pode ser observado no Instituto Smithsonian, em Washington. Suas penas coloridas chamam a atenção de quem observa a redoma que guarda o pássaro que já foi a espécie mais popular do mundo.

Passenger Pigeon
Nome científico: Ectopistes migratorius
Ano da extinção: 1914
Habitat: Estados Unidos e Canadá