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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ciência do Desejo - Bioquimica


CIÊNCIA DO DESEJO - Bioquimica


Para os namorados que este mês estão celebrando a paixão, a atração física é um botão mágico que só o amor é capaz de ligar. Mas, para os cientistas, o desejo sexual não tem tanto romantismo. Trata-se de um processo bioquímico que desequilibra rapidamente todo o corpo, diagnosticável por vários sintomas. A gente não consegue tirar os olhos "daquela" pessoa, o coração dispara, as mãos suam, dá vontade de falar pelos cotovelos, as pernas ficam meio bambas, a fome desaparece e é preciso suspirar profundamente para respirar melhor. Tudo isso acontece porque o cérebro derrama  uma overdose de substâncias euforizantes no organismo quando pinta o interesse por alguém. Toda essa agitação depende de fatores psicológicos, que variam de um indivíduo para outro, para ser detonada. Em comum, porém, todos nós temos um coquetel de libido prontinho para explodir.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Melatonina, A agenda do corpo - Saúde


MELATONINA, A AGENDA DO CORPO - Saúde


Um hormônio secretado pela glândula pineal, localizada no cérebro, ganha cada vez mais admiradores, que tomam sua versão sintética como que bebe da fonte da juventude. A promessa: ela seria capaz até de reverter a passagem do tempo. Mas os cientistas não têm provas. Reconhecem que a substância é a responsável pela incrível pontualidade do corpo humano saudável, em que cada órgão faz a coisa certa na hora certa. Se tem efeito como remédio é outra história. Por isso sua comercialização ainda é proibida no Brasil.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Anos Rebeldes - Adolescencia


ANOS REBELDES - Adolescencia


É como se o organismo não quisesse ser tratado como criança. O cérebro contesta e faz certas glândulas, encarregadas de preparar o corpo para a reprodução, desobedecer à velha ordem de se comportar de maneira infantil. É o grito da puberdade.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Calendário dos Animais - Biologia


CALENDÁRIO DOS ANIMAIS - Biologia


Os bichos têm data marcada para realizar tarefas vitais. Por isso, os biólogos desconfiam que diversos hormônios no organismo dessas espécies funcionam feito um relógio.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Emoção em Moléculas - Pensamento positivo

EMOÇÃO EM MOLÉCULAS - Pensamento Positivo



Três pessoas ficam presas num elevador. Uma delas tem um chilique. A segunda parece sob controle, mas sofre um ataque de ansiedade logo após ser resgatada. A terceira permanece calma durante todo o episódio. A diferença no comportamento delas é a avaliação interna que fazem desse evento estressante. Segundo estudos sobre a relação entre psicologia e biologia, como os feitos pelo Instituto de Medicina para o Corpo-Mente da Universidade Harvard, o problema aí não é o estresse, mas a resposta que se dá a ele.

A medicina "corpo-mente" ensina que a chave está na resposta de relaxamento. O estímulo de determinadas emoções pode inundar as células de hormônios e neurotransmissores que permitem relaxar diante de situações estressantes. Esse é um dos pilares da biopsicologia, que alia abordagens científicas, como a psiconeuroimunologia, a conceitos orientais, como a medicina ayurvédica. "Está tudo em nossas mentes", diz a antropóloga, doutora em psicologia e monja Susan Andrews, autora de Stress a Seu Favor (Ágora). Desde 1992 ela vive no Parque Ecológico Visão Futuro, ecovila fundada por ela em Porangaba, São Paulo.

O que é biopsicologia, afinal?

É um termo usado por cientistas para definir o estudo científico da biologia do comportamento e processos mentais. Refere-se ao inextricável relacionamento entre psicologia e biologia, que é chamado de medicina corpo-mente, ou psiconeuroimunologia. É a confirmação do que diz a neurologista Candace Pert: cada mudança de humor é acompanhada por uma cachoeira de "moléculas de emoção" - hormônios e neurotransmissores - que flui através do corpo, afetando todas as células. Cada célula humana contém cerca de 1 milhão de receptores para receber essas substâncias bioquímicas. Assim, quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossa pele está triste.

Como essas moléculas nos afetam?

Praticamente tudo no corpo é regulado pelos hormônios. Eles estão entre os mais poderosos agentes biológicos, influenciando, por exemplo, nossa resposta ao estresse. Cardiologistas pensavam que as pessoas mais propensas a sofrer ataque cardíaco - as com personalidade "tipo A" - fossem apressadas, altamente competitivas e hostis. Recentemente percebeu-se que o problema não é tanto o estilo de vida acelerado ou a ambição compulsiva, mas a hostilidade. As pessoas que respondem a chefes prepotentes ou engarrafamentos no trânsito com irritabilidade - que vivem dizendo "Ai, que saco!" - secretam até 40 vezes mais cortisol das glândulas supra-renais.

Qual é o problema com o cortisol?

Em excesso, é tóxico para o organismo. Assim, pessoas do "tipo A" são cinco vezes mais propensas a sofrer doenças e morrer cedo do que as "tipo B", que têm mais cabeça fria.

Qual a influência dos hormônios de estresse sobre os processos mentais?

A secreção excessiva de cortisol também afeta a nossa cognição - literalmente mata as células cerebrais no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória. É por isso que mais e mais pessoas estão perdendo a memória - esquecendo onde puseram as chaves do carro, ou fazendo listas para lembrar o que têm de fazer, e depois esquecendo onde deixaram as listas. Pesquisas na Universidade de Michigan demonstraram que o declínio da memória entre jovens de 30 a 40 anos hoje em dia é o mesmo dos idosos de 70 a 80 anos. Estamos nos tornando como o paciente que se queixou ao seu médico: "Doutor, estou perdendo minha memória!" O doutor então perguntou: "Perdendo sua memória? Há quanto tempo?" O paciente respondeu: "Há quanto tempo o quê, doutor?"

A depressão tem base biológica?

Cada emoção tem um componente biológico. Quando vemos uma pessoa deprimida numa cadeira, quase incapaz de se mover, tendemos a pensar que ela está sem energia. Pelo contrário, ela está como uma mola retesada: secretando desenfreadamente elevados níveis de cortisol, sinal de que está lutando uma exaustiva batalha mental - tudo dentro de si. Como a escola freudiana descreve, depressão é "agressão voltada para dentro".

É possível retardar o envelhecimento com o uso de hormônios?

Estrelas de Hollywood tomam hormônios para manter a vitalidade. Mas, como endocrinologistas advertem, não existe almoço grátis. O aumento não natural de hormônios pode produzir danosos efeitos colaterais. Temos dentro de nós uma sofisticada farmacopéia. Podemos naturalmente estimular o corpo a melhorar sua produção de hormônios, sem risco para a saúde.

Como podemos produzir hormônios intencionalmente?

O objetivo da biopsicologia é otimizar a secreção hormonal. Assim como as emoções negativas são acompanhadas por uma sopa bioquímica tóxica, as positivas mobilizam um prazeroso coquetel de hormônios e neurotransmissores benéficos para a saúde. Estudos demonstram que um dos mais importantes fatores na saúde e longevidade não é exercício, alimentação ou estilo de vida, mas nossa resposta à pergunta: "Você tem alguém na sua vida que realmente o ame? E quem você realmente ame?" Aqueles que respondem "não" têm risco até cinco vezes maior de morte prematura que os que respondem "sim". A mensagem dessas pesquisas: o amor realmente conta.

Qual molécula de emoção está ligada ao amor e à afeição?

Uma é a ocitocina, estimulada em todos durante relações afetivas e nas mulheres durante a amamentação. Ela tem poderosos efeitos antiestresse: reduz o nível de cortisol e a pressão arterial. Por isso, o apoio social é tão importante na resistência ao estresse e à saúde. Mas estamos nos tornando cada vez mais desconectados. Sofremos do que psicólogos chamam de "síndrome das metrópoles": uma sensação de estar sozinho em meio à multidão. A tecnologia acabou com distâncias, mas foi incapaz de nos aproximar. Como diz o Dalai Lama, "compaixão e amor não são supérfluos. São fundamentais para a sobrevivência da nossa espécie".

E como se faz isso, na prática?

Nossos corpos e mentes são como ruas de mão dupla. Podemos afetar o corpo através da mente, e vice-versa. Somente abordagens mentais ou cognitivas serão ineficazes se o sistema endócrino estiver um pandemônio. Há métodos antigos para mudar nossa bioquímica e equilibrar emoções. Fazem parte das técnicas que ensinamos no Programa Transforma do Instituto Visão Futuro, que equilibram as glândulas endócrinas e transformam sentimentos negativos - raiva, ódio, medo - em atitudes positivas, como otimismo, entusiasmo e compaixão. Inclui posturas físicas que massageiam glândulas endócrinas, visualizações, técnicas de respiração, relaxamento, meditação e nutrição. Estamos treinando facilitadores pelo Brasil para ensinar técnicas que chamamos de "Spa em Casa" - 15 minutos por dia de otimização hormonal que transforma a vida das pessoas.

Que conselho prático a biopsicologia nos dá para o cotidiano?
Faça breves pausas durante o dia para respirar lenta e profundamente através do diafragma. Faça isso também quando lidar com pessoas irritantes ou negativas e se esforce para abrir o coração e manter a mente positiva. Lembre-se: simplesmente olhar para a foto de uma pessoa que você ama ajuda a diminuir os hormônios do estresse. Coloque em prática o que um estudo feito por uma seguradora americana comprovou: quando uma mulher beija seu marido antes que ele parta para o trabalho de manhã, a expectativa de vida dele aumenta cinco anos. A dela também.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mulheres são mais resistentes a infecções do que homens

13/05/09 - 06h58 - Atualizado em 13/05/09 - 09h18

Mulheres são mais resistentes a infecções do que homens, diz pesquisa
Segundo estudo, ação de hormônio feminino ajudaria a fortalecer sistema imunológico.

As mulheres são mais resistentes a infecções do que os homens graças à ação de hormônios sobre seus sistemas imunológicos, segundo afirma um estudo de pesquisadores canadenses. O estudo indicou que a produção de estrogênio pelas mulheres pode ter um efeito benéfico sobre a resposta do organismo a agentes causadores de infecções.

Segundo a pesquisa, publicada na última edição da revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences", o estrogênio naturalmente produzido pelas mulheres bloqueia uma enzima chamada caspase-12. A ausência da enzima bloquearia, por sua vez, o processo inflamatório.

"Os resultados mostram que as mulheres têm uma resposta mais forte a inflamações do que os homens", comenta a coordenadora do estudo, Maya Saleh, da Faculdade de Medicina da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá.

Gene
O estudo foi realizado com camundongos que não têm o gene responsável pela produção da enzima Caspase-12, tornando-os altamente resistentes a infecções.O gene foi então implantado em um grupo de camundongos machos e fêmeas, mas apenas os machos se tornaram mais suscetíveis a infecções.

Os pesquisadores acreditam que, por se tratar de um gene humano, os efeitos verificados nos camundongos seriam os mesmos em seres humanos.

Para Saleh, essa característica específica do sexo feminino poderia ser o resultado de uma evolução para proteger o papel reprodutivo das mulheres.

Segundo a pesquisa, hormônios sintéticos geraram resultados semelhantes ao estrogênio produzido naturalmente.

Isso poderia abrir a possibilidade do desenvolvimento de terapias especiais para fortalecer o sistema imunológico, mas pelo fato de estar ligado a um hormônio feminino, poderia impedir sua utilização por homens.