quarta-feira, 29 de abril de 2015

Pesquisadores usam lulas para criar capa de invisibilidade militar


Pesquisadores usam lulas para criar capa de invisibilidade militar


Um dos grupos de animais mais antigos do planeta, os cefalópodes (como lulas e polvos) sobrevivem há milhões de anos por causa de suas técnicas de camuflagem.


Agora, cientistas afirmam que esses invertebrados podem ser a chave para o desenvolvimento de uma tecnologia de combate que permita a soldados serem invisíveis a radares infravermelhos.

Pesquisadores da universidade da Califórnia afirmam terem descoberto uma forma de usar as proteínas presentes nas lulas para desenvolver “adesivos de invisibilidade” que podem ser vestidos por soldados.


“Soldados vestem uniformes com camuflagem verde e marrom para se esconderem em florestas durante o dia, mas durante a noite estão vulneráveis a detecção infravermelha”, afirma Alon Gorodestsky, professor de engenharia química e ciência de materiais que coordena o estudo.

“É possível se inspirar nos sistemas naturais que foram aperfeiçoados a milhões de anos, tendo ideias que nunca teríamos de outra forma”, diz o pesquisador.



Gorodestsky e sua equipe se focaram nas células conhecidas como iridócitos, que contem uma proteína que consegue refletir a luz. Os cientistas foram capazes de modificar geneticamente a E. Coli, bactéria da diarreia, de forma que ela sintetizasse essa proteína, utilizando-a como revestimento dos “adesivos de invisibilidade”.

Os pesquisadores afirmam que esses adesivos podem ter qualquer cor, com o estimulo químico e mecânico necessários.

A tecnologia ainda não está pronta para ser usada em zonas de conflito. Os cientistas ainda buscam desenvolver um sistema de camuflagem que se adapta sozinho as necessidades do combate, quando vários adesivos poderiam ser sincronizados para responder a diferentes tipos de onda de infravermelhos.






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