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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Projeção Astral - Viagens fora do corpo.

PROJEÇÃO ASTRAL: VIAGENS FORA DO CORPO



Numa madrugada há pouco mais de 20 anos, o médico urologista carioca Luiz Otávio Zahar teve a sensação de acordar no meio da academia de ginástica que costumava freqüentar. As luzes estavam apagadas e não havia ninguém usando os aparelhos de musculação nem circulando pelos corredores. O médico percorreu o espaço de um lado para o outro, sentindo-se absolutamente consciente. Mas seu passeio noturno, segundo Zahar, tinha uma peculiaridade: ele via tudo do alto, como se estivesse suspenso, flutuando.

Não foi a primeira vez que Zahar experimentou aquela sensação. Desde a adolescência, sentia-se plenamente acordado no meio de algumas noites, circulando por lugares às vezes conhecidos, às vezes não. Descobriu que alguns davam a essa curiosa experiência o nome de projeção astral, outros de experiência extracorpórea, desdobramento ou projeção da consciência. Zahar acabou por acostumar-se e aceitar alguns desses diagnósticos, mas mantinha consigo uma dúvida secreta sobre a veracidade de suas sensações e visões.

Naquela madrugada na academia, porém, Zahar resolveu pôr à prova a tese de que realmente conseguia - como tantas outras pessoas dizem conseguir - sair do corpo, manter o estado de vigília e usar os sentidos para observar coisas concretas. "Eu não deixo de ser, fora do corpo, aquele médico cartesiano que sou, que quer comprovar as coisas. Pensei: ‘tenho de fazer alguma coisa para provar a mim mesmo essa experiência’. Então vi um parafuso esquecido no alto de uma máquina de exercício. Acordei e anotei", conta. No dia seguinte, foi até a máquina. Para ver o que havia em cima dela, precisou subir em um banco. Do chão, era impossível enxergar. "Subi e vi o parafuso lá."

Para a ciência convencional, a idéia de que podemos sair do corpo não apenas está longe de ser provada como soa absurda. Afinal, a ciência não acredita em "espíritos". Não aceita a idéia de uma "essência" vivendo dentro do nosso corpo - portanto, não dá nem para imaginar que seja possível um se separar do outro. Segundo o modelo científico, somos nosso corpo: nossa essência, inseparável de nós, está dentro das nossas células, em especial nas do cérebro. Está justamente no cérebro a explicação dos cientistas para esse fenômeno - e ela é bem prosaica, quase decepcionante (veja no quadro à direita).

Há quem acredite, no entanto, que o ser humano seja capaz de se desprender do corpo durante o sono, de se deslocar através de paredes, de viajar distâncias a velocidades impensáveis, de interagir com outros que estão no mesmo estado ou mesmo com quem já morreu. Tudo isso sem perder a consciência, o pensamento lógico e o comando sobre seus movimentos, tal qual fazemos durante o dia. Antonio Cesar Perri de Carvalho e Osvaldo Magro Filho, autores de um livro chamado Entre a Matéria e o Espírito (O Clarim, 1990), fizeram uma compilação de relatos sobre personalidades que teriam vivido experiências extra-sensoriais. Um deles teria sido o astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), que tentou decifrar o movimento dos planetas numa época em que os telescópios ainda estavam em uma fase inicial. "Todas as observações dos séculos anteriores estabeleciam apenas os movimentos aparentes porque tinham sido feitas de uma plataforma móvel - a própria Terra", conta seu biógrafo, Robert Strother. "Kepler superou isso transportando-se pela imaginação para fora do sistema, olhando para baixo de um ponto no espaço." O próprio Kepler narrou em um de seus livros, Somniun, a história de um personagem que viajava em sonhos para a Lua. A descrição da superfície lunar confere com o que, séculos depois, veio a se conhecer de fato.

Sobre o físico Albert Einstein, o criador da Teoria da Relatividade, o livro Entre a Matéria e o Espírito cita simplesmente um trecho de uma biografia do cientista no qual ele revela a um amigo que tinha concebido suas idéias revolucionárias "através de uma visão".



Sonhos de Jung

O psiquiatra suíço Carl Jung parece ter ido mais além no terreno das experiências raras. Ele escreveu sobre fatos estranhos que teriam ocorrido em sua casa - como móveis que se partiam sozinhos sem motivo aparente. O criador da psicologia analítica escreveu também sobre sua capacidade de, às vezes, saber de fatos sobre alguém sem que ninguém os tivesse contado. Em 1944, vitimado por um enfarte, descreveu uma visão que alguns consideram uma experiência de projeção astral. "Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito abaixo de mim, vi o globo terrestre banhado de uma maravilhosa luz azul (...) O espetáculo de ver a Terra dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida."

Quem diz já ter vivenciado uma experiência desse tipo enfatiza: a lembrança do que acontece é a mesma que se tem de um fato vivido durante o dia, quando se está acordado e de olhos bem abertos. E que essas lembranças nada têm a ver com as de sonhos - por mais reais que estes às vezes pareçam. "As saídas do corpo são estudadas desde a Antigüidade, especialmente no Oriente. Mas era um conhecimento vetado, do campo de cada doutrina", diz Wagner Borges, escritor, conferencista e pesquisador do assunto. Autor de sete livros e fundador do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB), Borges dá em suas palestras dicas para quem quiser passar pela experiência extracorpórea de forma consciente. Uma das primeiras perguntas que costuma ouvir é: e se o espírito se desprender para sempre? Para Borges, isso é impossível, já que o corpo, enquanto houver vida, manteria uma conexão indestrutível - "um feixe de energia", como ele descreve - com o espírito.

Borges, de 43 anos, diz já ter passado por várias experiências desse tipo. As primeiras aconteceram aos 15 anos. "Passava um sufoco. Acordava e não conseguia me mexer", conta, falando de um "sintoma" comum num processo de projeção. "Uma vez tentei me acalmar, me soltei e vi meu corpo deitado." Esse seria um dos efeitos da projeção: ver a si mesmo no quarto, deitado, dormindo, exatamente como se realmente está. Em outros casos, o que se vêem são cenários desconhecidos e outras pessoas "projetadas", pessoas e até mesmo animais, diz Borges. O nível de consciência, segundo ele, varia conforme a ocasião.

O contador paulista Fernando Augusto Golfar, de 37 anos, afirma que vive projeções desde os 6 anos. Contava a seus pais episódios vivenciados por parentes já mortos com os quais falava durante as experiências e visões de lugares que lembrava ter visto dias antes de visitá-los com a família. Por via das dúvidas, a mãe o levou algumas vezes a uma benzedeira. As experiências prosseguiram. "Geralmente me vejo em locais de assistência, hospitais, áreas carentes, enterros ou ajudando usuários de drogas", conta. Assim como Borges, Golfar afirma ter desenvolvido sua mediunidade. Para ele, isso ajuda em suas projeções astrais, mas não é um requisito fundamental.
O médico Zahar concorda. Agnóstico convicto, ele prefere outra explicação. "Acho que há níveis de consciência e de planos de realidade que ainda não conhecemos." Curioso e interessado por relatos como os dele, o médico criou em 1999 um grupo de discussão na internet sobre o assunto. O fórum conta hoje com 924 participantes.


Noites maldormidas?
Para a medicina convencional, as projeções astrais podem ser explicadas meramente como problemas relacionados ao sono. Segundo o neurologista Rubens Reimão, chefe do Grupo de Pesquisas Avançadas de Medicina do Sono do Hospital das Clínicas, o quadro relatado pelos "projetores" pode ser associado ao que os médicos chamam de alucinação hipnagógica (que ocorre ao cair no sono) e paralisia do sono. As alucinações acontecem quando a pessoa entra abruptamente no estágio de REM (rapid eyes movement, ou movimento rápido dos olhos), que é quando acontecem os sonhos. Normalmente, chega-se a essa fase depois de uns 90 minutos de sono. Mas às vezes mergulhamos nela durante um descuidado cochilo.
"Em geral, a pessoa sonha com o lugar e o momento em que está. Se cochila numa sala de aula, é comum sonhar com alguém falando com ela na sala. E o sonho é tão real que, ao despertar, ela não sabe se aquilo aconteceu ou não", diz Reimão. Segundo ele, qualquer pessoa pode passar por isso, principalmente se não dormiu o suficiente durante a noite. Já na paralisia do sono, a pessoa acorda, mas sente que simplesmente não pode se mexer nem abrir os olhos e parece estar vendo o próprio quarto.

Reencarnação - Memórias de outras vidas.

REENCARNAÇÃO: MEMÓRIAS DE OUTRAS VIDAS



Em uma das mais prestigiosas universidades públicas dos Estados Unidos, a Universidade de Virgínia, pesquisadores da área de saúde mental dedicam-se há décadas a desafiar os céticos. Ali são estudados, entre outros casos que ultrapassam os contornos da ciência convencional, relatos sobre reencarnação, muitos deles submetidos à checagem. Resultados conclusivos não há, mas eles são, no mínimo, intrigantes. À frente da Divisão de Estudos da Personalidade está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordariam de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.

Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar - ainda que apenas um pouco - o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.

Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?

Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos - digamos assim - da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation ("Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação", sem versão brasileira), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.

A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de "minha casa". Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as "memórias" da filha.



Recordações de mãe

Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.

Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra. Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao "irmão", chamou pelo apelido.

Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe. Swarnlata tinha apenas 11 anos.

As duas famílias se aproximaram e passaram a trocar visitas - aceitando o caso como reencarnação. O próprio Stevenson testemunhou um desses encontros, em 1961. Ao contrário de muitos casos de memórias relatadas como de vidas passadas, as da menina continuaram acompanhando-a na fase adulta - quando Swarnlata já estava casada e formada em Botânica.

Assim como esse, há milhares de outros episódios intrigantes, alguns mais e outros menos verificáveis. Somente na Universidade da Virgínia há registros de mais de 2500 casos desse gênero. Acontece que, para a ciência, a ocorrência de casos isolados, ainda que numerosos, não prova nada. Os céticos atribuem essas histórias a fraudes, coincidências ou auto-induções às vezes bem intencionadas.

Mas, embora a ciência duvide da reencarnação, a humanidade convive com a crença nela faz tempo. De acordo com algumas versões, o conceito de reencarnação chegou ao Ocidente pelas mãos do matemático grego Pitágoras. Durante uma viagem que fizera ao Egito, ele teria ouvido diversas histórias e assistido a cerimônias em que espíritos afirmavam que vinham mais de uma vez à Terra, em corpos humanos ou de animais. O mesmo conceito - com variações aqui e ali - marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, "a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo que a idéia religiosa tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas", diz Altmeier. A idéia, porém, não deixou traços - pelo menos não com a mesma força - nas três religiões surgidas de Abraão: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

No século 19, o francês Hippolyte Leon Denizard Rivail - ou Allan Kardec - e outros estudiosos dedicaram-se a um tema então em voga na Europa: os fenômenos das mesas giratórias, em que os sensitivos alegavam que espíritos se manifestavam com o mundo dos vivos. Kardec escreveu uma série de livros sobre as experiências mediúnicas que observou e, tendo como base a idéia da reencarnação, fundou a doutrina espírita. Para os espíritas, reencarnação é um ponto pacífico. Mas muitos deles preferem dar crédito a relatos embasados no cientificismo. "Dirijo a área de assistência espiritual na Federação Espírita do Estado de São Paulo, por onde passam 200 mil pessoas por mês, mas, no que diz respeito à fenomenologia, sou mais pé no chão, sou muito rigoroso", afirma o advogado Wlademir Lisso, de 58 anos.



Terapias e evidências

Nas aulas que dá na federação sobre espiritismo e ciência, Lisso - que é autor de três livros - se baseia, sobretudo, nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que considera mais confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das vezes que ouviu pessoas lhe dizendo que tinham lembranças de outras vidas, algumas, talvez, por meio das chamadas terapias de vidas passadas. "Terapias, por si só, não provam nada", diz Lisso, referindo-se a uma prática que supostamente leva a pessoa a escarafunchar memórias tão remotas quanto as de duas, três encarnações anteriores. Os espíritas não recomendam a experiência. "Até os anos 50, flashes ou outras manifestações eram considerados distúrbios mentais", diz Lisso. Com o tempo, ganhou eco a explicação de que muitos desses sintomas poderiam ser evidências de existências passadas.

No Brasil, um dos poucos que seguiram a linha da investigação mais científica foi Hernani Guimarães Andrade, que morreu há quase dois anos. Autor de diversos livros, entre eles Reencarnações no Brasil (O Clarim, sem data), Andrade conta o caso de uma menina paulistana, identificada apenas como Simone. Nos anos 60, quando tinha então pouco mais de 1 ano, ela começou a pronunciar palavras em italiano, sem que ninguém a tivesse ensinado. Passou também a relatar lembranças que remontavam à Segunda Guerra Mundial. Seu relato era tão vívido que familiares se renderam à idéia de que fragmentos de uma encarnação passada ainda pairavam em sua mente. A avó da menina registrou, em um diário, mais de 30 palavras em italiano pronunciadas pela neta e histórias de explosões, médicos, ferimentos e morte. As recordações pararam de jorrar quando a menina tinha por volta de 3 anos.

Mas as supostas memórias de crianças como Simone e Swarnlata não são os únicos sinais que chamam a atenção dos estudiosos. Em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores passaram a examinar também marcas de nascença - associadas a lembranças - como possíveis evidências de reencarnação. O mesmo Stevenson reuniu um punhado desses casos num estudo divulgado em 1992. Segundo o levantamento feito com 210 crianças que alegavam ter lembranças de outras vidas, cerca de 35% apresentavam marcas de nascimento na pele. Em 49 casos, foi possível obter um documento médico, geralmente um laudo de necropsia, das pessoas que as crianças haviam supostamente sido em outra encarnação. A correspondência entre o ferimento que causara a morte e a marca de nascença foi considerada, no mínimo, satisfatória em 43 casos (88%), segundo Stevenson.
Um exemplo citado por ele é o de uma criança da antiga Birmânia que dizia se lembrar da vida de uma tia que morrera durante uma cirurgia para corrigir um problema cardíaco congênito. Essa menina tinha uma longa linha vertical hipopigmentada no alto do abdome. A marca correspondia à incisão cirúrgica da tia. Stevenson recorre a uma frase do escritor francês Stendhal para se referir a casos de memórias e de marcas que, às vezes, podem passar despercebidos: "Originalidade e verdade são encontradas somente nos detalhes".


Tinta fresca




O professor Jim B. Tucker, da Divisão de Estudos da Personalidade do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, estuda e atende casos de depressão e outros distúrbios em crianças e adolescentes. Tem especial interesse por casos de crianças que alegam ter lembranças de vidas passadas. Nesta entrevista, concedida por e-mail à SUPER, Tucker fala das características mais freqüentes desses relatos e de fatos que mais o impressionaram.



Quantos casos de crianças que alegam lembrar de vidas passadas o senhor já observou?

Temos mais de 2 500 casos registrados em nossos arquivos. Eu, pessoalmente, vi vários.



Quais são as principais características desses casos?

Os casos geralmente envolvem crianças pequenas que dizem se lembrar de uma vida passada. Elas podem descrever a vida de um membro falecido da família ou um amigo da família ou podem descrever a vida de um estranho num outro local. Outros fatos incluem marcas de nascença que combinam com os ferimentos no corpo da pessoa falecida e comportamentos que parecem ligados à vida anterior.



Há uma explicação para o fato de as lembranças ocorrerem principalmente durante a infância?

As crianças começam a fazer seus relatos numa idade precoce, logo que começam a falar. Isso faz sentido, porque parecem ser memórias que elas carregam consigo desde a vida anterior.



Quais tipos de evidências mais impressionaram o senhor?

Ainda acho que a mais forte evidência envolve declarações documentadas que alguma criança tenha feito e que se provaram verdadeiras em relação a uma pessoa que viveu a uma distância significativa. O dr. Jünger Keil (pesquisador da Universidade de Tasmânia, na Austrália) investigou um caso na Turquia no qual um garoto deu muitos detalhes sobre um homem que tinha vivido a 850 quilômetros e morrido 50 anos antes de o menino ter nascido.



Como médico, o senhor considera possível explicar esses relatos de uma perspectiva científica?
Nenhum desses casos é "prova" da reencarnação, e um cético pode sempre encontrar um ponto fraco em um caso ou, como objetivo de desacreditá-lo, em qualquer estudo médico. Entretanto, como um todo, os casos mais significativos constituem um forte argumento de que algumas crianças parecem, sim, possuir memórias de vidas anteriores.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os Mistérios da Mente

OS MISTÉRIOS DA MENTE



Apesar da impressionante quantidade de casos (ou "causos") relatados como paranormais, praticamente todos eles podem ser classificados em dois grupos: os que estão ligados ao conhecimento (PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL) e os que agem sobre a matéria (PSICOCINESE). Entenda como eles se relacionam e veja algumas de suas principais manifestações



PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

Seria a capacidade humana de adquirir informações sem usar nenhum dos cinco sentidos conhecidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Seria, portanto, uma espécie de "sexto sentido". Há várias teorias para tentar explicar como isso seria possível. Uma delas diz que as pessoas podem sentir as descargas elétricas que transportam informações através do cérebro



CLARIVIDÊNCIA

É a aquisição de informações de lugares ou objetos, sem o envolvimento de outra mente. Ela pode se manifestar por meio das experiências fora do corpo, em que uma pessoa tem a sensação de se desprender do próprio corpo e obtém informações sobre pessoas e lugares desconhecidos, mas que realmente existem. Uma variante é o doppelganger, em que a pessoa diz enxergar uma sósia



PRECOGNIÇÃO

Também conhecida como premonição, envolve casos de pessoas que obtêm informações sobre o futuro sem dispor de dados do presente que lhes permitam deduzir o que vai acontecer. Pode se manifestar por meio de sonhos. Um dos episódios mais célebres é o de um homem que cancelou sua viagem no Titanic dois dias antes da partida, por ter sonhado que o navio iria naufragar



TELEPATIA

É a interação entre duas mentes, com a transmissão de pensamentos, imagens e memórias. Pode ser responsável por experiências como ouvir "vozes do além" - algumas delas teriam sido registradas eletronicamente e são conhecidas como fenômenos da voz eletrônica (ou EVP, sua sigla em inglês). Outras manifestações de telepatia seriam os casos de reencarnação, em que uma pessoa diz ter recordações de vidas passadas, e as experiências de quase-morte (EQM), nas quais alguém que esteve na fronteira entre a vida e a morte relata coisas relacionadas ao seu passado ou mesmo ao suposto futuro. A técnica mais sofisticada para estudar a telepatia é o experimento de Ganzfeld. Esses testes começaram a ser aplicados na década de 70 e, até o momento, segundo alguns estudiosos, tiveram êxito em demonstrar, pelo menos, a possibilidade de existência da telepatia



PSICOCINESE (PK)

É a suposta habilidade de afetar objetos físicos ou seres vivos a distância, sem usar a musculatura ou forças físicas conhecidas. Literalmente, significa mover coisas com o poder da mente. Os alegados feitos de entortadores de talheres entram nessa categoria. Casos de levitação, de movimentação de objetos grandes e pesados ou de quebrar coisas sem tocar nelas são bastante questionados pela ciência, mas há indícios de que efeitos menores, imperceptíveis a olho nu, podem realmente acontecer



MACRO-PK

São as manifestações visíveis de objetos sendo movidos. Uma das mais conhecidas seriam os Poltergeists ou casas mal-assombradas, com a ocorrência de eventos como fogo espontâneo e barulhos que saem das paredes. Os responsáveis por esses eventos não seriam espíritos, mas sim pessoas (geralmente crianças ou jovens) com problemas emocionais



BIO-PK

É a psicocinese aplicada diretamente num ser vivo. Um exemplo de sua manifestação seria o aumento temporário da condutividade elétrica na pele. Pode ser um dos componentes das alegadas curas mediúnicas. A sensação de estar sendo observado, mesmo sem ninguém por perto, pode ser resultado de uma ação de bio-PK. Há também relatos de pessoas que seriam capazes de secar folhas de plantas sem tocar nelas



MICRO-PK
Funciona da mesma forma que a macro-PK, mas com pedaços muito pequenos de matéria, perceptíveis apenas com aparelhos eletrônicos. O experimento mais usado para estudar esses fenômenos utiliza um aparelho chamado Gerador de Números Aleatórios (GNA). Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), em uma seqüência aleatória. A pessoa que se submeter a esse teste deve tentar, apenas com sua concentração, alterar a distribuição dos números aleatórios, direcionando, para a esquerda ou para a direita, as partículas expelidas por um elemento radioativo em decomposição. Em alguns casos, deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. É como atirar uma moeda para cima repetidas vezes e tentar obter mais caras do que coroas, ou vice-versa



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Imagens do outro mundo - Fantasmas

IMAGENS DO OUTRO MUNDO - Fantasmas



A DAMA DE MARROM

Esta é considerada "a mais famosa foto de fantasma do mundo". Publicada na revista britânica Country Life em 1936, mostra um suposto fantasma descendo a escadaria da mansão Raynham Hall, em Norfolk, na Inglaterra. Seria o espectro de Dorothy Walpole, uma aristocrata que viveu entre 1686 e 1726. Por ordem do marido, que descobrira um antigo caso da mulher, ela teria passado os últimos anos da vida confinada num dos quartos. Numa das escapadas, teria sido empurrada escada abaixo e quebrado o pescoço. Sua aparição ficou conhecida como "a dama de marrom", por causa da cor do vestido que usava. Curiosamente, depois de aparecer na Country Life, ela nunca mais foi vista. Teria ficado satisfeita com a repentina fama? Céticos dizem que a foto foi obtida por sobreposição de imagens.



LÁGRIMAS DE SANGUE

Nos anos 20, o belga Adrien Boggart causou sensação por supostamente derramar lágrimas de sangue. Os médicos da época não conseguiram descobrir se era um truque ou um fenômeno real. Ao longo da história, Boggart não foi o único a alegar esse feito. Não somente surgiram outras pessoas que diziam ter esse "poder" como também há relatos de imagens de Jesus Cristo e de vários santos que teriam chorado sangue. No ano passado, circularam rumores de que uma estátua do ex-presidente George Bush, na sede da CIA, em Washington, também tinha começado a chorar sangue. Segundo uma versão propagada pela internet, o curioso "fenômeno" ocorreria à meia-noite do último dia de cada mês desde que George W. Bush, o filho mais velho de George Bush, elegeu-se o 43º presidente dos Estados Unidos.



VEJA QUEM VOLTOU

A inglesa Mabel Chinnery visitava o túmulo de sua mãe, recém-falecida, num dia de 1959. Ela havia levado uma câmera para tirar algumas fotos da sepultura, para guardar de recordação. Antes de voltar para casa, resolveu gastar o filme tirando uma foto do marido, que aguardava sozinho no carro. Bem, pelo menos ela achava que ele estava sozinho. Ao revelar o filme, Mabel quase caiu de costas ao perceber que havia alguém no assento de trás do carro. Era uma senhora de óculos e uma echarpe branca no pescoço. Mabel logo reconheceu a figura: era sua mãe, que supostamente deveria estar no túmulo!



A FACE DO ESPÍRITO

Esta foto de aparência tosca mostra o rosto de um espírito que teria baixado durante uma sessão organizada pelos pesquisadores franceses Gustave Geley (1868-1923) e Charles Richet (1850-1935). Difícil acreditar, não? Os dois pesquisadores por trás dessa história eram cientistas conceituados. Geley fundou o Instituto Metapsíquico de Paris, que se dedica a estudos na área da parapsicologia. E Richet ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, em 1913, por suas pesquisas no campo da fisiologia. Apaixonado pelo espiritismo, foi Richet quem criou o conceito de "ectoplasma" - termo usado para designar a substância que alguns médiuns emanariam do corpo para materializar espíritos.



CARA NA BANDEJA

O rosto de uma pessoa aparece gravado em relevo nesta bandeja, um fenômeno que teria sido produzido pela médium italiana Eusapia Palladino (1854-1918), durante uma sessão espírita em 1897. Eusapia teria gravado a imagem do próprio rosto sem tocar na bandeja, usando apenas sua concentração mental - um caso típico de influência sobre a matéria, ou psicocinese. Dizem que Eusapia era capaz de fazer coisas como levitar, mover objetos a distância, desenhar e tocar instrumentos musicais sem usar a mão. O pesquisador espírita brasileiro Hernâni Guimarães Andrade publicou, há sete anos, um artigo em que dizia acreditar que os fenômenos provocados por Eusapia eram, em sua maioria, autênticos, mas "mesclados com tentativas de fraude". A médium teria se justificado certa vez: "Eles (os observadores) pedem que eu os engane, e eu atendo aos seus desejos".

domingo, 13 de dezembro de 2009

FATOR DESCONHECIDO - PODERES DA MENTE

FATOR DESCONHECIDO - PODERES DA MENTE

Dedicado a um tema ou caso específico. Entre outros, dão-se a conhecer os mistérios da prática do ouija (a famosa brincadeira do copo) pela Sociedade Espanhola de Investigações Para-psicológicas, a força mental de uma menina espanhola que dobra talheres com o olhar, os fantasmas que vagueiam por um antigo hospital psiquiátrico em Chihuahua e os seus "parentes" que habitam uma vivenda do século XIX em Alicante, as sombras e as vozes que se fazem ver e ouvir num complexo em Iquique, as teorias de um psicólogo chileno que ajuda a resolver casos policiais através da utilização do tarot, o exorcismo praticado por um sacerdote na sua igreja de Ponte Jula, a habilidade de um rapaz argentino que materializa pedras, espíritos que se apoderam de uma tribo na Colômbia, os ritos de cura de uma médium no Brasil e as experiências extracorporais de um psicólogo da Pontifica Universidade Católica do Chile.

Além de apresentar testemunhos dos intervenientes directos em cada um dos casos, a série conta com o apoio de parapsicólogos, médicos, cientistas e reconhecidos estudiosos de temas paranormais, que dão a conhecer os seus pontos de vista em relação aos mesmos.

O objectivo de Factor Desconhecido passa por encontrar respostas - científicas ou "aparentadas" - para alguns dos fenómenos inexplicáveis mais populares do todos os tempos.



DOCUMENTARIO COMPLETO PARA DOWNLOAD

http://www.badongo.com/pt/file/767744




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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

FATOR DESCONHECIDO - JOVEM POSSUIDA

FATOR DESCONHECIDO - JOVEM POSSUIDA

Dedicado a um tema ou caso específico. Entre outros, dão-se a conhecer os mistérios da prática do ouija (a famosa brincadeira do copo) pela Sociedade Espanhola de Investigações Para-psicológicas, a força mental de uma menina espanhola que dobra talheres com o olhar, os fantasmas que vagueiam por um antigo hospital psiquiátrico em Chihuahua e os seus "parentes" que habitam uma vivenda do século XIX em Alicante, as sombras e as vozes que se fazem ver e ouvir num complexo em Iquique, as teorias de um psicólogo chileno que ajuda a resolver casos policiais através da utilização do tarot, o exorcismo praticado por um sacerdote na sua igreja de Ponte Jula, a habilidade de um rapaz argentino que materializa pedras, espíritos que se apoderam de uma tribo na Colômbia, os ritos de cura de uma médium no Brasil e as experiências extracorporais de um psicólogo da Pontifica Universidade Católica do Chile.

Além de apresentar testemunhos dos intervenientes directos em cada um dos casos, a série conta com o apoio de parapsicólogos, médicos, cientistas e reconhecidos estudiosos de temas paranormais, que dão a conhecer os seus pontos de vista em relação aos mesmos.

O objectivo de Factor Desconhecido passa por encontrar respostas - científicas ou "aparentadas" - para alguns dos fenómenos inexplicáveis mais populares do todos os tempos.



DOCUMENTARIO COMPLETO PARA DOWNLOAD

http://www.badongo.com/pt/file/836123




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