sábado, 27 de junho de 2009

Clonados e transgênicos que brilham no escuro

28/04/09 - 11h54 - Atualizado em 28/04/09 - 11h54

Coreanos criam cãezinhos clonados e transgênicos que brilham no escuro
Animais receberam gene que os faz emitir luz vermelha fluorescente.
Pesquisadores querem usar técnica para estudar doenças humanas.

Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, anunciaram a criação de uma ninhada de cãezinhos da raça beagle que são, ao mesmo tempo, clones e transgênicos. Os filhotes receberam um gene que contém a receita para a produção de uma proteína fluorescente vermelha, a qual brilha no escuro. A intenção dos cientistas é usar a técnica para produzir cães que sirvam como modelo para estudar doenças humanas.




O filhote no escuro, com seu brilho transgênico (Foto: AP/Universidade Nacional de Seul)




Na luz normal, ele é indistinguível de qualquer outro cãozinho (Foto: AP/Universidade Nacional de Seul)




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Clássico de David Cronenberg vai ganhar remake

27/04/09 - 13h31 - Atualizado em 27/04/09 - 13h31

Clássico de David Cronenberg vai ganhar remake
‘Videodrome’ será reescrito pelo roteirista de ‘O chamado’.
Filme ainda não conta com a participação do diretor.




Foto: Divulgação Pôster original do filme 'Videodrome'. (Foto: Divulgação)
O thriller futurista ‘Videodrome’, longa dirigido pelo canadense David Cronenberg estrelando James Woods e Debbie Harry vai ganhar um remake, com o roteiro escrito por Ehren Kruger (“O chamado”, “A chave mestra”), segundo o site da revista “Variety”.

Kruger vai dividir a produção da nova versão com Daniel Bobker (“Os irmãos Grimm”), que deve sair pela Universal, que distribuiu o filme original. O longa de 1983 trazia Wood no papel de Max Renn, o presidente de uma empresa de TV a cabo que passa a exibir o programa “Videodrome”, que mostra imagens de violência, tortura e assassinatos e acaba hipnotizando os telespectadores.

O nova versão deve trabalhar com novidades como a nanotecnologia. O filme ainda não tem data de início das filmagens nem elenco. Cronenberg, ocupado com a adaptação do livro “The Matarase circle”, ainda não tem nenhum envolvimento com o remake.



terça-feira, 23 de junho de 2009

Brasil terá supercomputador de R$ 20 milhões

31/03/09 - 14h41 - Atualizado em 01/04/09 - 12h12

Brasil terá supercomputador de R$ 20 milhões para explorar petróleo
Em dois meses, UFRJ deve receber primeira remessa desse sistema.
Estrutura computacional será distribuída por cinco centros universitários.

Em dois meses, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) espera receber a primeira remessa de um sistema computacional de alto desempenho que será utilizado para resolver desafios encontrados pela indústria petrolífera, principalmente no modelo de exploração em águas profundas. A capacidade máxima de 80 teraflops na UFRJ (cada teraflop representa um trilhão de cálculos por segundo) pode colocar esse sistema na lista das 500 máquinas mais potentes.

A supermáquina, que deve estar completa no final de outubro, faz parte da infraestrutura computacional da Rede Galileu de computação científica e visualização. Estão incluídas nessa divisão chamada Grade-BR cinco instituições de ensino: Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe- UFRJ), Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). No total, são 160 teraflops.

A maior capacidade de cálculos (80 teraflops) será destinada à UFRJ. Segundo José Luis Drummond Alves, professor associado do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) do Coppe, os outros centros de pesquisa terão capacidade máxima de 20 teraflops cada. Ainda de acordo com ele, o investimento total na montagem dessa infraestrutura computacional foi de R$ 20 milhões, sendo R$ 12 milhões destinados à UFRJ.

Esse recurso financeiro, voltado ao sistema de computação e também à estrutura física para abrigá-lo, vem da parceria das parcerias estabelecidas entre Petrobras e Rede Galigeu. A Agência Nacional de Petróleo entra como órgão que estabelece as regras e fiscaliza cada empresa do setor petrolífero na aplicação dos recursos do Fundo de Participação Especial.

“O modelo exploratório de petróleo em águas profundas apresenta grandes riscos. É necessário considerar as lâminas d’água, altas pressões, tensões e muitos outros desafios que fazem nossos olhos brilharem, pois nosso papel é resolvê-los”, afirmou Alves nesta terça-feira (31). “Para resolvermos essas questões precisamos de uma imensa capacidade de cálculo, que será oferecida por esse novo sistema. Ele atenderá a uma demanda existente há muito tempo”, continuou.

Capacidade


Foto: Reuters Intel apresentou processadores da linha Xeon 5500 nesta semana. (Foto:Reuters) O professor falou sobre o projeto em um evento de tecnologia realizado em São Paulo, no qual a fabricante Intel apresentou sua nova linha de processadores para o mercado empresarial – o anúncio dos Xeon Série 5500 foi feito nesta segunda (30) nos Estados Unidos.

O sistema computacional da Rede Galileu na Coppe utiliza 1.792 desses processadores (modelo 5560), cada um deles com quatro núcleos.Segundo Alves, esse é um dos motivos para o alto desempenho na realização de cálculos do supercomputador com infra-estrutura da Sun Microsystems, que usará software livre.

Ainda de acordo com Alves, as tecnologias adotadas na supermáquina permitiram que o objetivo inicial do projeto -- uma máquina que chegasse aos 60 teraflops -- fosse superado. Antes, a estrutura do Coppe permitia capacidade de processamento de megaflops e gigaflops, mas não de teraflops.

Os principais focos dos novos processadores são os data centers e centros de pesquisa. Eles também poderão chegar ao consumidor final pelas chamadas workstations: máquinas de configuração robusta usadas por profissionais que trabalham com vídeos digitais e animação 3D, por exemplo. O preço de referência da Intel (repassado para os distribuidores) vai de US$ 188 a US$ 1,6 mil cada processador, em lotes de 1 mil unidades.

Além de prometer melhor performance do que a geração anterior -- mais que o dobro de

desempenho em relação aos modelos Xeon 5400 --, a fabricante divulga que a nova linha reduz o consumo de energia e apresenta flexibilidade para adaptar seu desempenho de acordo com o ambiente e a carga de trabalho do usuário.


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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Astrônomos detectam objeto mais distante já visto no Universo

28/04/09 - 16h30 - Atualizado em 28/04/09 - 16h34

Astrônomos detectam objeto mais distante já visto no Universo
Explosão de raios gama ocorreu a 12,8 bilhões de anos-luz daqui.
Detecção foi feita inicialmente por um satélite da Nasa.



Foto: Nasa Imagem do mais distante disparo de raios gama já detectado (Foto: Nasa)Astrônomos de diversos países descobriram o objeto mais distante do universo, depois que um satélite em órbita detectou uma explosão de raios gama que teria ocorrido há 13 bilhões de anos.

"Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto", assegurou Nial Tanvir, que liderou a equipe que faz as observações no Very Large Telescope (VLT), no norte do Chile, parte do ESO (Observatório Europeu do Sul).

Na quinta-feira passada, o satélite Swift, da Nasa, detectou uma explosão de raios gama de dez segundos de duração na constelação de Leão.

Rapidamente um grupo de telescópios localizados em diferentes partes do planeta, acompanhou a explosão até que seus efeitos desaparecessem.

As explosões de raios gama são invisíveis aos humanos, mas após liberarem uma intensa explosão de radiação muito energética, são detectáveis durante poucas horas na luz visível e mediante raios infravermelhos próximos.

Através das observações infravermelhas realizadas durante as 17 horas seguintes à explosão pelo VLT, foi possível estabelecer a maior distância já observada em um objeto cósmico.

Como a luz se movimenta a uma velocidade finita, olhar mais longe no universo significa retroceder no tempo, por isso que a explosão ocorreu quando o universo tinha cerca de 600 milhões de anos.

"Agora podemos ter certeza de que explosões ainda mais remotas serão descobertas no futuro, o que abrirá uma janela no estudo das primeiras estrelas", afirmou Tanvir.


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terça-feira, 16 de junho de 2009

Perdeu emprego por usar Facebook

25/04/09 - 11h34 - Atualizado em 25/04/09 - 11h34

Mulher perde emprego por usar Facebook durante licença médica
Ela dizia estar doente e impossibilitada de usar computadores.
Depois de 'descoberta', ela acusa empresa de espionagem.



Foto: Reprodução/Reuters
Alerta de 'status' do Facebook indicou que funcionária estava conectada (Foto: Reprodução/Reuters) Uma funcionária de uma empresa de seguros suíça foi demitida ao navegar pelo Facebook, no que seus chefes consideraram um "abuso de confiança".

A mulher, que não teve a identidade revelada, estava afastada do trabalho. Ela dizia que estava doente, precisava de repouso e não poderia utilizar computadores. Horas depois foi "flagrada" na rede social Facebook.

Segundo a companhia Nationale Suisse, isso "destruiu" a confiança que eles tinham na funcionária.

"O abuso de confiança, e não simplesmente a atividade no Facebook, levou à demissão da funcionária", disse a empresa.

A funcionária se defende, dizendo que estava deitada na cama, e utilizou o Facebook a partir de seu iPhone. Ela acusa a empresa de enviar pedidos de amizade "misteriosos" para espionar seus funcionários na rede social.

A empresa nega as acusações e diz que a atividade da funcionária foi flagrada por um colega em novembro, antes de a rede social ser bloqueada nos computadores do escritório.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Objetos de Michael Jackson continuam expostos ao público

25/04/09 - 18h35 - Atualizado em 25/04/09 - 18h35

Mesmo sem leilão, objetos de Michael Jackson continuam expostos ao público
Leilão dos pertences do astro pop foi cancelado na semana passada.
Mais de 1.300 itens, como um Rolls Royce, seriam vendidos nos EUA.



Luvas usadas pelo cantor seriam leiloadas em Beverly Hills. Mesmo com o cancelamento do evento, objetos continuam em exposição. (Foto: Reuters)




Mesmo com cancelamento de leilão, pôsteres de Michael Jackson continuam expostos ao público. (Foto: Reuters)


domingo, 14 de junho de 2009

Mancha de 12,9 bi de anos no Universo intriga cientistas

24/04/09 - 09h50 - Atualizado em 24/04/09 - 10h45

Mancha de 12,9 bi de anos no Universo intriga cientistas
Imagem de baixa resolução do fenômeno pode explicar, ou desafiar, teorias sobre formação das galáxias.



Foto: M. Ouchi/Divulgação Objeto antigo se formou 'pouco depois' do Big Bang (Foto: M. Ouchi/Divulgação)Astrônomos estão estudando uma imagem de um dos objetos mais antigos do Universo e mais distantes já observados a partir da Terra - a 12,9 bilhões de anos luz.

Cientistas acreditam que a "Himiko", nome dado à mancha de radiações do tipo Lyman-alfa cuja descoberta foi anunciada nesta semana, teria se formado 800 milhões de anos após o Universo, que segundo a teoria do Big Bang surgiu há 13,7 bilhões de anos.

A imagem de "Himiko" ainda tem resolução muito baixa, o que impede que os astrônomos a estudem melhor. Cientistas acreditam que a mancha de radiação, que é até dez vezes maiores do que objetos semelhantes observados a essa distância, pode ser uma espécie de "precursora" das galáxias.

O estudo sobre Himiko será publicado na revista científica "Astrophysical Journal". Os cientistas ainda não têm informações suficientes sobre Himiko, mas eles acreditam que a mancha de radiação tem potencial para contribuir para - ou até desafiar - as teorias atuais que explicam a formação das galáxias.

Rainha lendária
Os modelos atuais de cosmologia afirmam que entre 200 milhões e um bilhão de anos atrás, as primeiras estrelas colossais formaram-se emitindo radiação que retirou elétrons dos elementos luminosos e transformou o Universo em uma espécie de "sopa" de partículas carregadas.

Depois deste "período de ionização", a matéria começou a se agregar no espaço. Objetos grandes - como galáxias - demoraram muito tempo para se formar, lentamente agregando pedaços menores de matéria. Quando os pesquisadores do instituto americano Carnegie Institution for Science começaram a estudar 207 galáxias distantes com o telescópio Subaru, no Havaí, eles tinham expectativas de encontrar formações pequenas lentamente se agregando.

No entanto, eles se depararam com a gigantesca Himiko, com quase o tamanho da Via Láctea. "Nós hesitamos em gastar nosso tempo com este precioso telescópio fazendo imagens desta formação estranha", disse Ouchi sobre a mancha de Himiko, cujo nome é uma homenagem a uma misteriosa rainha de lendas chinesas e japonesas. "Nós nunca acreditamos que esta fonte grande e luminosa era um objeto distante de verdade."

Objeto misterioso
A equipe começou a medir as emissões de radiação Lyman-alpha e descobriu que Himiko estava a 12,9 bilhões de anos luz da Terra. A quantidade de massa foi medida com ajuda dos telescópios Spitzer Space Telescope, Very Large Array e UK Infrared Telescope. Os cientistas descobriram que Himiko tem dez vezes mais massas do que galáxias da mesma idade.

"Existem duas possibilidades: o conhecimento atual sobre formações de galáxias está errado, ou este objeto específico está apresentando algo singular", disse Ouchi à BBC.

Algumas hipóteses poderiam explicar o tamanho de Himiko. Ela poderia, por exemplo, ter um buraco negro gigante no seu âmago. Ou talvez Himiko seja uma galáxia gigante, com massa equivalente a 40 bilhões de estrelas do tamanho do Sol.

"Muitas teorias de formação de galáxias previam uma mancha de radiação Lyman-alfa próxima de galáxias novas. O problema é que ninguém consegue dizer quais mecanismos que provocam esse tipo de emissão. Há inúmeras teorias sobre a formação de manchas de Lyman-alfa, mas todas são difíceis de serem testadas", disse à BBC o astrônomo James Geach, da Durham University, na Grã-Bretanha, que estuda esse fenômeno.

Tanto Ouichi como Geach concordam que pesquisas futuras poderão revelar mais manchas com Himiko. Geach afirma que "até nós sabermos mais sobre a física destas manchas, a sua ligação com a formação de galáxias e, talvez mais importante, sobre a sua duração, nós realmente não sabemos onde encaixá-las nas nossas teorias".