Marília de Dirceu - P1de2 - Tomaz Antônio Gonzaga
Marília de Dirceu é o título da obra poética máxima de Tomás Antônio Gonzaga, integrante do Arcadismo.
Data da primeira publicação: 1792
Autor: Tomás Antônio Gonzaga
Gênero: Poesia
Idioma original: Língua portuguesa
PARTE I
Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d' expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
SEGUE ABAIXO A OBRA COMPLETA: