11/05/09 - 12h21 - Atualizado em 11/05/09 - 15h22
Japão vende melancia em forma de coração por R$ 334
Casal levou três anos para criar a melancia em forma de coração.
Fruta foi colocada à venda em loja de departamentos de Fukuoka.
Foto: Reprodução/asahi.com Melancia com formato especial é vendida a R$ 334 no Japão. (Foto: Reprodução/asahi.com)O agricultor japonês Hiroichi Kimura e sua mulher, que moram em Kumamoto (Japão), inventaram uma melancia em forma de coração. A criação podia ser encontrada para o Dia das Mães em uma loja de departamentos de Fukuoka.
Segundo o jornal "Asahi Shimbun", o casal levou três anos para criar com perfeição a melancia em formato de coração. Eles disseram que a fruta simboliza sua paixão pela agricultura e o amor que um sente pelo outro.
O periódico japonês destaca ainda que o casal Kimura produziu, pela primeira vez, 20 melancias especiais neste ano, sendo que cinco delas foram colocadas à venda na loja de Fukuoka por 15.750 ienes cada uma (cerca de R$ 334).
PUBLICADOS BRASIL - DOCUMENTARIOS E FILMES... Todo conteúdo divulgado aqui é baseado em compilações de assuntos discutidos em listas de e-mail, fóruns profissionais, relatórios, periódicos e notícias. Caso tenha algo a acrescentar ou a retirar entre em contato. QSL?
domingo, 31 de janeiro de 2010
Intimidação virtual entre jovens preocupa autoridades dos EUA
11/05/09 - 14h47 - Atualizado em 11/05/09 - 14h47
Intimidação virtual entre jovens preocupa autoridades dos EUA
'Ciberbullying' pode ser mais grave que ataques na vida real.
37 Estados norte-americanos têm legislação sobre o assunto.
Quer seja por meio de e-mails, serviços de mensagens instantâneas, celulares, mensagens de texto ou em sites, a intimidação virtual está se tornando um problema sério.
Mais de metade dos adolescentes dos Estados Unidos podem estar sofrendo com o problema da intimidação virtual, que talvez seja tão grave ou até pior do que sofrer agressões físicas na escola. A persistência dos ataques e a devastação emocional que causam podem resultar até mesmo em suicídio.
Nos últimos 10 anos, 37 dos Estados norte-americanos adotaram leis que impõem às escolas a criação de normas contra esse problema.
"A questão está se tornando algo que as pessoas veem como significativo, à medida que mais e mais estudantes falam a respeito e que, infelizmente, se tornam mais comuns casos de suicídio ou de estudantes que causam ferimentos a eles mesmos por conta disso", disse Dan Tarplin, diretor educativo em Nova York da Anti-Defamation League (ADL), que combate o anti-semitismo e todas as formas de intolerância.
Mais grave que o ataque 'real'
Ao contrário das brigas e da intimidação física que podem ocorrer em uma escola, Tarplin diz que o anonimato da mídia eletrônica pode tornar os agressores mais ousados, e sua onipresença permite que um comentário desagradável, uma declaração áspera, uma foto ou vídeo pouco lisonjeiros sejam exibidos a grande número de pessoas instantaneamente.
"Com as formas eletrônicas de intimidação não existe refúgio", disse Scott Hirschfeld, diretor de currículo e treinamento na divisão de educação da ADL, que criou seu programa a fim de conscientizar as pessoas sobre formas de combater a intimidação virtual.
"A agressão acontece 24 horas por dia. Está sempre online. Mesmo que a vítima desligue o computador, sabe que a página de web está lá, ou que há pessoas espalhando boatos sobre ela. O fato de que a pressão é ininterrupta se prova devastador em termos psicológicos", acrescentou.
Sem brincadeira
Adolescentes que participaram de uma conferência da ADL disseram que acreditavam que a intimidação fosse só "brincadeira", até que ouviram o depoimento de John Halligan sobre Ryan, seu filho de 13 anos que se suicidou em 2003, depois de anos de intimidação, online e fora da rede.
"Ele era intimidado constantemente pela possibilidade de que fosse gay", disse em entrevista Halligan, ex-executivo da IBM que agora conta a história de Ryan em escolas de todo o país.
Intimidação virtual entre jovens preocupa autoridades dos EUA
'Ciberbullying' pode ser mais grave que ataques na vida real.
37 Estados norte-americanos têm legislação sobre o assunto.
Quer seja por meio de e-mails, serviços de mensagens instantâneas, celulares, mensagens de texto ou em sites, a intimidação virtual está se tornando um problema sério.
Mais de metade dos adolescentes dos Estados Unidos podem estar sofrendo com o problema da intimidação virtual, que talvez seja tão grave ou até pior do que sofrer agressões físicas na escola. A persistência dos ataques e a devastação emocional que causam podem resultar até mesmo em suicídio.
Nos últimos 10 anos, 37 dos Estados norte-americanos adotaram leis que impõem às escolas a criação de normas contra esse problema.
"A questão está se tornando algo que as pessoas veem como significativo, à medida que mais e mais estudantes falam a respeito e que, infelizmente, se tornam mais comuns casos de suicídio ou de estudantes que causam ferimentos a eles mesmos por conta disso", disse Dan Tarplin, diretor educativo em Nova York da Anti-Defamation League (ADL), que combate o anti-semitismo e todas as formas de intolerância.
Mais grave que o ataque 'real'
Ao contrário das brigas e da intimidação física que podem ocorrer em uma escola, Tarplin diz que o anonimato da mídia eletrônica pode tornar os agressores mais ousados, e sua onipresença permite que um comentário desagradável, uma declaração áspera, uma foto ou vídeo pouco lisonjeiros sejam exibidos a grande número de pessoas instantaneamente.
"Com as formas eletrônicas de intimidação não existe refúgio", disse Scott Hirschfeld, diretor de currículo e treinamento na divisão de educação da ADL, que criou seu programa a fim de conscientizar as pessoas sobre formas de combater a intimidação virtual.
"A agressão acontece 24 horas por dia. Está sempre online. Mesmo que a vítima desligue o computador, sabe que a página de web está lá, ou que há pessoas espalhando boatos sobre ela. O fato de que a pressão é ininterrupta se prova devastador em termos psicológicos", acrescentou.
Sem brincadeira
Adolescentes que participaram de uma conferência da ADL disseram que acreditavam que a intimidação fosse só "brincadeira", até que ouviram o depoimento de John Halligan sobre Ryan, seu filho de 13 anos que se suicidou em 2003, depois de anos de intimidação, online e fora da rede.
"Ele era intimidado constantemente pela possibilidade de que fosse gay", disse em entrevista Halligan, ex-executivo da IBM que agora conta a história de Ryan em escolas de todo o país.
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Internauta encontra inseto que se 'fantasia' de folha
13/05/09 - 07h05 - Atualizado em 13/05/09 - 09h09
Internauta encontra inseto que se 'fantasia' de folha
Espécie de louva-a-Deus é conhecida popularmente como 'folha-morta'.
Animal se 'hospedou' por uma semana no escritório da leitora de Rondônia.
Um inseto curioso apareceu na parede do escritório onde trabalha a leitora Elizane Costa, em Vilhena (RO), e resolveu ficar lá por uma semana. “Eu o coloquei em uma planta que tem aqui, para que ele ficasse mais protegido”, conta a internauta.
Interessada em descobrir que bicho era aquele, ela tirou uma foto dele e entrou em contato com o entomólogo (especialista em insetos) José Albertino Rafael, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Aparência de folha ajuda louva-a-Deus a se esconder de predadores e a capturar outros insetos. Animal foi fotografado em Vilhena (RO). (Foto: Elizane Costa/Arquivo pessoal)
“O louva-a-Deus da foto pertence à família Acanthopídeos, provavelmente do gênero Acanthops. Representantes desse gênero são conhecidos popularmente como ‘louva-a-deus-folha-morta’. Eles têm as asas semelhantes a folhas, geralmente secas, e olhos pontiagudos”, explica o especialista, acrescentando que o animal é inofensivo ao homem, e se alimenta de insetos menores.
Segundo Rafael, o formato de folha ajuda o animal a se esconder, fazendo com que ele capture com mais facilidade as suas presas e seja menos visto por seus predadores, que são principalmente aves, lagartos e sapos. “Mas essa isso só acontece quando eles estão no ambiente natural, no meio da vegetação ou sobre folhas mortas”, ressalta.
Se você tem fotos, vídeos ou relatos interessantes sobre animais da Amazônia, envie para globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail e telefone
Internauta encontra inseto que se 'fantasia' de folha
Espécie de louva-a-Deus é conhecida popularmente como 'folha-morta'.
Animal se 'hospedou' por uma semana no escritório da leitora de Rondônia.
Um inseto curioso apareceu na parede do escritório onde trabalha a leitora Elizane Costa, em Vilhena (RO), e resolveu ficar lá por uma semana. “Eu o coloquei em uma planta que tem aqui, para que ele ficasse mais protegido”, conta a internauta.
Interessada em descobrir que bicho era aquele, ela tirou uma foto dele e entrou em contato com o entomólogo (especialista em insetos) José Albertino Rafael, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Aparência de folha ajuda louva-a-Deus a se esconder de predadores e a capturar outros insetos. Animal foi fotografado em Vilhena (RO). (Foto: Elizane Costa/Arquivo pessoal)
“O louva-a-Deus da foto pertence à família Acanthopídeos, provavelmente do gênero Acanthops. Representantes desse gênero são conhecidos popularmente como ‘louva-a-deus-folha-morta’. Eles têm as asas semelhantes a folhas, geralmente secas, e olhos pontiagudos”, explica o especialista, acrescentando que o animal é inofensivo ao homem, e se alimenta de insetos menores.
Segundo Rafael, o formato de folha ajuda o animal a se esconder, fazendo com que ele capture com mais facilidade as suas presas e seja menos visto por seus predadores, que são principalmente aves, lagartos e sapos. “Mas essa isso só acontece quando eles estão no ambiente natural, no meio da vegetação ou sobre folhas mortas”, ressalta.
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Inseto mãe usa cheiro para privilegiar crias fortes
13/05/09 - 07h42 - Atualizado em 13/05/09 - 09h24
Inseto mãe usa cheiro para privilegiar crias fortes, diz estudo
Tesourinhas mães dão tratamento melhor aos mais fortes em detrimento dos mais fracos.
Um estudo sobre insetos realizado em uma universidade na Suíça afirma que as tesourinhas mães conseguem detectar através do cheiro quais são as suas crias mais fortes. Com esta informação, elas dão tratamento privilegiado aos filhos mais fortes.
Os insetos conseguem diferenciar cada um dos seus filhos através de sinais químicos manifestados nos odores. Quando as tesourinhas mães detectam que o animal é forte e bem-nutrido, elas dedicam mais tempo para cuidar dele, em detrimento dos demais. As crias mais fracas recebem menos tempo e dedicação da mãe. A pesquisa é a primeira a mostrar esse tipo de comportamento entre insetos.
Os pesquisadores esperavam encontrar resultados opostos. No entanto, a pesquisadora Flore Mas, do Instituto Zoológico da Universidade da Basiléia acredita que o favorecimento das crias mais fortes acontece "porque esses insetos procuram por sinais de qualidade, não por necessidades".
"Estes insetos possuem uma prole de 30 a 60 crias, e há um índice grande de mortalidade", explica. "Então não existe motivo para se investir em crias que já estão em más condições." A comunicação através de sinais químicos é comum entre insetos, mas este é o primeiro estudo que mostra como isso é usado por eles para criar seus filhos.
Os cientistas expuseram as tesourinhas mães aos odores de crias fortes e fracas e comparou as suas reações. As mães alimentam seus filhotes com a comida que é regurgitada após sua ingestão.
Ao detectar o odor das crias mais fortes, as tesourinhas mães se alimentaram e regurgitaram mais, produzindo quantidades maiores de comida para seus filhotes. A pesquisa foi publicada na revista científica "Proceedings of the Royal Society B".
Inseto mãe usa cheiro para privilegiar crias fortes, diz estudo
Tesourinhas mães dão tratamento melhor aos mais fortes em detrimento dos mais fracos.
Um estudo sobre insetos realizado em uma universidade na Suíça afirma que as tesourinhas mães conseguem detectar através do cheiro quais são as suas crias mais fortes. Com esta informação, elas dão tratamento privilegiado aos filhos mais fortes.
Os insetos conseguem diferenciar cada um dos seus filhos através de sinais químicos manifestados nos odores. Quando as tesourinhas mães detectam que o animal é forte e bem-nutrido, elas dedicam mais tempo para cuidar dele, em detrimento dos demais. As crias mais fracas recebem menos tempo e dedicação da mãe. A pesquisa é a primeira a mostrar esse tipo de comportamento entre insetos.
Os pesquisadores esperavam encontrar resultados opostos. No entanto, a pesquisadora Flore Mas, do Instituto Zoológico da Universidade da Basiléia acredita que o favorecimento das crias mais fortes acontece "porque esses insetos procuram por sinais de qualidade, não por necessidades".
"Estes insetos possuem uma prole de 30 a 60 crias, e há um índice grande de mortalidade", explica. "Então não existe motivo para se investir em crias que já estão em más condições." A comunicação através de sinais químicos é comum entre insetos, mas este é o primeiro estudo que mostra como isso é usado por eles para criar seus filhos.
Os cientistas expuseram as tesourinhas mães aos odores de crias fortes e fracas e comparou as suas reações. As mães alimentam seus filhotes com a comida que é regurgitada após sua ingestão.
Ao detectar o odor das crias mais fortes, as tesourinhas mães se alimentaram e regurgitaram mais, produzindo quantidades maiores de comida para seus filhotes. A pesquisa foi publicada na revista científica "Proceedings of the Royal Society B".
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sábado, 30 de janeiro de 2010
IBM lança software para análise de dados em tempo real
13/05/09 - 11h50 - Atualizado em 13/05/09 - 11h50
IBM lança software para análise de dados em tempo real
A IBM deve começar a vender o tão esperado software denominado IBM System S, com o objetivo de ajudar companhias a analisar dados em tempo real, desde o tráfego de informações até processos de manufatura, para encontrar modos mais eficientes de gerenciar os negócios.
A IBM, que na última década mudou seu foco de computadores para softwares e serviços de maior margem de lucro, informou que o novo software estará disponível a partir de sexta-feira, após seis anos de desenvolvimento.
O IBM System S é projetado para analisar conjuntos de dados em tempo real e pode ajudar instituições financeiras a supervisionar transações e avaliar riscos, ou hospitais a monitorar pacientes para detectar problemas mais cedo, segundo a companhia.
O software pode também ajudar fabricantes de chips, por exemplo, a acompanhar todo o processo de produção. A IBM acrescentou que o produto pode identificar erros para solucioná-los antes que se multipliquem ou resultem em sérias perdas.
Nagui Halim, diretor do conjunto de projetos da IBM, disse que o IBM System S ainda pode ser usado para "qualquer coisa onde grandes quantidades de dados estão disponíveis em tempo real".
"Geralmente as pessoas armazenam os dados, e eles tentam entender isso mais tarde. O que estamos dizendo é que é difícil fazer isso, e que até você olhar depois os eventos de interesse podem ter acabado."
As concorrentes da IBM no segmento de softwares incluem a Oracle e a Microsoft, bem como fabricantes de menor porte como a Tibco Software.
O System S deve ser lançado no evento anual da IBM para analistas no final desta quarta-feira. A maioria deles disse que espera que a companhia reitere a projeção de lucro de 10 a 11 dólares por ação em 2010, apesar do recente declínio das vendas.
A receita da IBM no primeiro trimestre recuou 11 por cento frente ao ano anterior, mas cortes nas despesas ajudaram a limitar a queda do lucro líquido.
IBM lança software para análise de dados em tempo real
A IBM deve começar a vender o tão esperado software denominado IBM System S, com o objetivo de ajudar companhias a analisar dados em tempo real, desde o tráfego de informações até processos de manufatura, para encontrar modos mais eficientes de gerenciar os negócios.
A IBM, que na última década mudou seu foco de computadores para softwares e serviços de maior margem de lucro, informou que o novo software estará disponível a partir de sexta-feira, após seis anos de desenvolvimento.
O IBM System S é projetado para analisar conjuntos de dados em tempo real e pode ajudar instituições financeiras a supervisionar transações e avaliar riscos, ou hospitais a monitorar pacientes para detectar problemas mais cedo, segundo a companhia.
O software pode também ajudar fabricantes de chips, por exemplo, a acompanhar todo o processo de produção. A IBM acrescentou que o produto pode identificar erros para solucioná-los antes que se multipliquem ou resultem em sérias perdas.
Nagui Halim, diretor do conjunto de projetos da IBM, disse que o IBM System S ainda pode ser usado para "qualquer coisa onde grandes quantidades de dados estão disponíveis em tempo real".
"Geralmente as pessoas armazenam os dados, e eles tentam entender isso mais tarde. O que estamos dizendo é que é difícil fazer isso, e que até você olhar depois os eventos de interesse podem ter acabado."
As concorrentes da IBM no segmento de softwares incluem a Oracle e a Microsoft, bem como fabricantes de menor porte como a Tibco Software.
O System S deve ser lançado no evento anual da IBM para analistas no final desta quarta-feira. A maioria deles disse que espera que a companhia reitere a projeção de lucro de 10 a 11 dólares por ação em 2010, apesar do recente declínio das vendas.
A receita da IBM no primeiro trimestre recuou 11 por cento frente ao ano anterior, mas cortes nas despesas ajudaram a limitar a queda do lucro líquido.
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Homem compra DVD pornô e descobre traição da mulher
13/05/09 - 13h29 - Atualizado em 13/05/09 - 13h29
Homem compra DVD pornô e descobre traição da mulher
Ele descobriu após comprar filme 'casos com as esposas dos outros'.
Taiwanês foi indiciado nesta terça-feira após atacar seu ex-amigo.
Foto: Reprodução/Liberty Times Lee (dir) comprou um DVD pornográfico e acabou descobrindo a traição da mulher. (Foto: Reprodução/Liberty Times) Um carpinteiro de Taiwan comprou um DVD pornô e acabou descobrindo a traição de sua mulher. O filme foi gravado secretamente em um motel onde sua mulher manteve relações sexuais com um amigo do marido, segundo o jornal taiwanês "Liberty Times".
O marido, identificado apenas pelo sobrenome Lee, descobriu a traição da mulher após comprar o DVD em 2002. Em agosto de 2008, Lee atacou o açougueiro na cidade de Chungli e acertou uma facada na coxa do ex-amigo.
De acordo com o jornal, o filme pornográfico tinha sido feito com uma câmera escondida no motel e estava em um DVD chamado "casos com as esposas dos outros", que o marido comprou de um vendedor para assistir em casa.
Lee, que vive no Condado de Taoyuan, se separou da mulher depois de assistir ao filme. O ex-amigo fugiu da aldeia. O açougueiro processou Lee por agressão física, mas Lee não conseguiu processar o açougueiro por adultério, porque já havia passado cinco anos.
A Justiça pediu para os homens resolverem o caso fora dos tribunais, mas eles recusaram. Lee foi indiciado na terça-feira acusado de provocar danos corporais em outra pessoa, segundo relatou o jornal "Liberty Times".
Lee deve pegar menos de seis meses na prisão, pena que pode ser convertida em multa.
Homem compra DVD pornô e descobre traição da mulher
Ele descobriu após comprar filme 'casos com as esposas dos outros'.
Taiwanês foi indiciado nesta terça-feira após atacar seu ex-amigo.
Foto: Reprodução/Liberty Times Lee (dir) comprou um DVD pornográfico e acabou descobrindo a traição da mulher. (Foto: Reprodução/Liberty Times) Um carpinteiro de Taiwan comprou um DVD pornô e acabou descobrindo a traição de sua mulher. O filme foi gravado secretamente em um motel onde sua mulher manteve relações sexuais com um amigo do marido, segundo o jornal taiwanês "Liberty Times".
O marido, identificado apenas pelo sobrenome Lee, descobriu a traição da mulher após comprar o DVD em 2002. Em agosto de 2008, Lee atacou o açougueiro na cidade de Chungli e acertou uma facada na coxa do ex-amigo.
De acordo com o jornal, o filme pornográfico tinha sido feito com uma câmera escondida no motel e estava em um DVD chamado "casos com as esposas dos outros", que o marido comprou de um vendedor para assistir em casa.
Lee, que vive no Condado de Taoyuan, se separou da mulher depois de assistir ao filme. O ex-amigo fugiu da aldeia. O açougueiro processou Lee por agressão física, mas Lee não conseguiu processar o açougueiro por adultério, porque já havia passado cinco anos.
A Justiça pediu para os homens resolverem o caso fora dos tribunais, mas eles recusaram. Lee foi indiciado na terça-feira acusado de provocar danos corporais em outra pessoa, segundo relatou o jornal "Liberty Times".
Lee deve pegar menos de seis meses na prisão, pena que pode ser convertida em multa.
Hiena usa risada para se identificar em grupo
12/05/09 - 17h58 - Atualizado em 12/05/09 - 18h00
Hiena usa risada para se identificar em grupo, diz estudo
Pesquisa analisou sons emitidos por 17 animais e encontrou neles relação de idade e hierarquia.
Uma pesquisa realizada por cientistas na Califórnia, nos Estados Unidos, indica que as risadas poder ser usadas pelas hienas para se identificar em grupo, em relação a outros membros da mesma espécie.
No estudo, feito por especialistas da University of California, em Berkeley, foram analisados os sons emitidos por 17 animais que estavam competindo por quantidades limitadas de comida - situação em que tendem a emitir as famosas risadas.
Os sons de cada hiena foram analisados, classificados e comparados uns com os outros.
A conclusão foi de que o tipo de nota emitida (mais grave ou mais aguda) e as variações nas risadas podem ser usadas para indicar a idade ou a posição hierárquica do animal no grupo.
Hienas mais jovens tendem a ter risadas mais agudas, fêmeas dominadoras - em bandos altamente hierárquicos - tendem a emitir uma gama menor de sons.
"Sociedade complexa"
A rica estrutura social do bando se reflete em vários tipos de sons, desde berros que viajam grandes distâncias até grunhidos baixos.
Mas é a risada da hiena malhada (da espécie Crocuta crocuta) que deu ao animal sua fama peculiar.
"Esta é uma sociedade muito complexa de animais noturnos, então a acústica é um canal importante de comunicação para eles", disse Nicolas Mathevon, o responsável pelo estudo.
A pesquisa concluiu que as frequências básicas de cada risada, ou "as notas" emitidas por cada hiena, eram bastante específicas para cada indivíduo.
Quando confrontada com uma risada de origem desconhecida, a equipe de pesquisadores foi capaz, em 50% dos casos, de identificar de que animal ela tinha vindo.
Como as frequencias tendem a cair (ou se tornar mais graves) com a idade, os especialistas concluíram que a risada anuncia a idade do animal.
"Frustração"
Além disso, o "estilo" das risadas, ou seja, a quantidade de variações identificadas, pode indicar posição de dominância ou não da hiena no grupo, sugerem os pesquisadores.
"Em situações de competição, animais de posição inferior na hierarquia riem muito mais", disse Mathevon à BBC.
"Nós achamos que isso é um sinal de frustração", ele disse.
O estudo será divulgado em uma reunião da Acoustical Society of America.
Mathevon disse que a sua equipe planeja agora investigar como as hienas usam a informação codificada nas risadas, ao tocar as gravações separadamente para os animais e observar como se comportam.
Hiena usa risada para se identificar em grupo, diz estudo
Pesquisa analisou sons emitidos por 17 animais e encontrou neles relação de idade e hierarquia.
Uma pesquisa realizada por cientistas na Califórnia, nos Estados Unidos, indica que as risadas poder ser usadas pelas hienas para se identificar em grupo, em relação a outros membros da mesma espécie.
No estudo, feito por especialistas da University of California, em Berkeley, foram analisados os sons emitidos por 17 animais que estavam competindo por quantidades limitadas de comida - situação em que tendem a emitir as famosas risadas.
Os sons de cada hiena foram analisados, classificados e comparados uns com os outros.
A conclusão foi de que o tipo de nota emitida (mais grave ou mais aguda) e as variações nas risadas podem ser usadas para indicar a idade ou a posição hierárquica do animal no grupo.
Hienas mais jovens tendem a ter risadas mais agudas, fêmeas dominadoras - em bandos altamente hierárquicos - tendem a emitir uma gama menor de sons.
"Sociedade complexa"
A rica estrutura social do bando se reflete em vários tipos de sons, desde berros que viajam grandes distâncias até grunhidos baixos.
Mas é a risada da hiena malhada (da espécie Crocuta crocuta) que deu ao animal sua fama peculiar.
"Esta é uma sociedade muito complexa de animais noturnos, então a acústica é um canal importante de comunicação para eles", disse Nicolas Mathevon, o responsável pelo estudo.
A pesquisa concluiu que as frequências básicas de cada risada, ou "as notas" emitidas por cada hiena, eram bastante específicas para cada indivíduo.
Quando confrontada com uma risada de origem desconhecida, a equipe de pesquisadores foi capaz, em 50% dos casos, de identificar de que animal ela tinha vindo.
Como as frequencias tendem a cair (ou se tornar mais graves) com a idade, os especialistas concluíram que a risada anuncia a idade do animal.
"Frustração"
Além disso, o "estilo" das risadas, ou seja, a quantidade de variações identificadas, pode indicar posição de dominância ou não da hiena no grupo, sugerem os pesquisadores.
"Em situações de competição, animais de posição inferior na hierarquia riem muito mais", disse Mathevon à BBC.
"Nós achamos que isso é um sinal de frustração", ele disse.
O estudo será divulgado em uma reunião da Acoustical Society of America.
Mathevon disse que a sua equipe planeja agora investigar como as hienas usam a informação codificada nas risadas, ao tocar as gravações separadamente para os animais e observar como se comportam.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Grupo descobre molécula que regula células-tronco
13/05/09 - 09h47 - Atualizado em 13/05/09 - 09h49
Grupo descobre molécula que regula células-tronco da medula óssea
Pesquisa foi feita no Massachusetts General Hospital, nos EUA.
Esperança é usar substância como sinalizador para cura.
Cientistas do Massachusetts General Hospital descobriram uma molécula que regula a
circulação das células-tronco até a medula óssea e também influi nos processos
regenerativos dos ossos. As células-tronco do sangue, ou hematopoiéticas, são responsáveis pela produção de cerca de 10 milhões de células sanguíneas a cada dia e são utilizadas no tratamento de doenças como linfomas e outras formas de câncer.
Essas células são extremamente potentes e por isso são utilizadas na regeneração da
produção de células do sangue e células do sistema imune. Os pacientes que recebem um transplante de medula óssea tiveram sua fonte produtora dessas células atingidas por alguma doença ou pelo tratamento específico do câncer. Após a retirada da medula óssea, as células são introduzidas no organismo do receptor através da injeção em uma veia.
O conhecimento obtido com a pesquisa realizada em Boston permite aos médicos entender como as células que foram administradas aos pacientes viajam até os locais de implantação nos receptores. A molécula identificada está envolvida na regulação da regeneração constante dos ossos, conhecida como remodelação óssea, e é chamada de CaR. A presença dessa molécula na superfície das células facilita a entrada das células transplantadas na medula óssea.
Essa descoberta abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos que usem a molécula descrita como sinalizador, indo diretamente aonde está o problema.
Grupo descobre molécula que regula células-tronco da medula óssea
Pesquisa foi feita no Massachusetts General Hospital, nos EUA.
Esperança é usar substância como sinalizador para cura.
Cientistas do Massachusetts General Hospital descobriram uma molécula que regula a
circulação das células-tronco até a medula óssea e também influi nos processos
regenerativos dos ossos. As células-tronco do sangue, ou hematopoiéticas, são responsáveis pela produção de cerca de 10 milhões de células sanguíneas a cada dia e são utilizadas no tratamento de doenças como linfomas e outras formas de câncer.
Essas células são extremamente potentes e por isso são utilizadas na regeneração da
produção de células do sangue e células do sistema imune. Os pacientes que recebem um transplante de medula óssea tiveram sua fonte produtora dessas células atingidas por alguma doença ou pelo tratamento específico do câncer. Após a retirada da medula óssea, as células são introduzidas no organismo do receptor através da injeção em uma veia.
O conhecimento obtido com a pesquisa realizada em Boston permite aos médicos entender como as células que foram administradas aos pacientes viajam até os locais de implantação nos receptores. A molécula identificada está envolvida na regulação da regeneração constante dos ossos, conhecida como remodelação óssea, e é chamada de CaR. A presença dessa molécula na superfície das células facilita a entrada das células transplantadas na medula óssea.
Essa descoberta abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos que usem a molécula descrita como sinalizador, indo diretamente aonde está o problema.
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Gralha consegue detectar 'olho gordo' em ser humano
14/04/09 - 19h29 - Atualizado em 14/04/09 - 19h29
Gralha consegue detectar 'olho gordo' em ser humano, dizem biólogos
Criatura nota quando a pessoa olha para a sua comida e entende sinais.
Habilidade de interpretar olhar humano é rara no mundo animal.
Foto: Chris Gash/NYT Olhos humanos dão pistas a aves (Foto: Chris Gash/NYT)Pode-se aprender muito olhando para os olhos de uma pessoa. Gralhas, por exemplo, sabem quando alguém está olhando sua comida.
Um estudo de Nathan J. Emery e Auguste M.P. von Bayern, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriu que as gralhas, parentes dos corvos, hesitavam em se aproximar da comida se alguma pessoa desconhecida estivesse olhando para ela. O pássaro também era capaz de utilizar diversos movimentos comunicativos humanos – a troca de olhar de um ponto a outro e o apontar com o dedo – para encontrar comida oculta.
O estudo, publicado na revista "Current Biology", distinguiu dois tipos de sinais de olhos – sinais de atenção envolvendo olhar fixamente e sinais comunicativos envolvendo movimento. Os de atenção só funcionaram em situações com um potencial conflito – quando uma pessoa familiar olhava para sua comida, o pássaro não hesitava em se aproximar dela. Os sinais de atenção não funcionaram em situações mais cooperativas, quando um humano tentava ajudar o pássaro a encontrar alimento oculto, por exemplo. Apenas gestos efetivos – mudar o olhar de direção e apontar um dedo – funcionaram nessa situação.
A habilidade de ler o olhar de um humano é muito rara entre animais. Estudos mostraram que a maioria das espécies consideradas capazes de terem essa capacidade – cachorros, por exemplo – estão na verdade respondendo a orientação ou movimentos da cabeça ou do corpo.
Todavia, os olhos da gralha trazem alguma semelhança com olhos humanos, já que possuem uma pupila escura cercada de uma íris mais clara. Os pássaros também formam casais de longo prazo, logo os olhos podem ser importantes na comunicação entre eles. Isso pode explicar por que eles respondem aos olhos das pessoas. (Os pássaros no estudo podem ser até mais reativos que a maioria, dizem os pesquisadores, por terem ficado em meio a humanos durante todas as suas vidas.)
Gralha consegue detectar 'olho gordo' em ser humano, dizem biólogos
Criatura nota quando a pessoa olha para a sua comida e entende sinais.
Habilidade de interpretar olhar humano é rara no mundo animal.
Foto: Chris Gash/NYT Olhos humanos dão pistas a aves (Foto: Chris Gash/NYT)Pode-se aprender muito olhando para os olhos de uma pessoa. Gralhas, por exemplo, sabem quando alguém está olhando sua comida.
Um estudo de Nathan J. Emery e Auguste M.P. von Bayern, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriu que as gralhas, parentes dos corvos, hesitavam em se aproximar da comida se alguma pessoa desconhecida estivesse olhando para ela. O pássaro também era capaz de utilizar diversos movimentos comunicativos humanos – a troca de olhar de um ponto a outro e o apontar com o dedo – para encontrar comida oculta.
O estudo, publicado na revista "Current Biology", distinguiu dois tipos de sinais de olhos – sinais de atenção envolvendo olhar fixamente e sinais comunicativos envolvendo movimento. Os de atenção só funcionaram em situações com um potencial conflito – quando uma pessoa familiar olhava para sua comida, o pássaro não hesitava em se aproximar dela. Os sinais de atenção não funcionaram em situações mais cooperativas, quando um humano tentava ajudar o pássaro a encontrar alimento oculto, por exemplo. Apenas gestos efetivos – mudar o olhar de direção e apontar um dedo – funcionaram nessa situação.
A habilidade de ler o olhar de um humano é muito rara entre animais. Estudos mostraram que a maioria das espécies consideradas capazes de terem essa capacidade – cachorros, por exemplo – estão na verdade respondendo a orientação ou movimentos da cabeça ou do corpo.
Todavia, os olhos da gralha trazem alguma semelhança com olhos humanos, já que possuem uma pupila escura cercada de uma íris mais clara. Os pássaros também formam casais de longo prazo, logo os olhos podem ser importantes na comunicação entre eles. Isso pode explicar por que eles respondem aos olhos das pessoas. (Os pássaros no estudo podem ser até mais reativos que a maioria, dizem os pesquisadores, por terem ficado em meio a humanos durante todas as suas vidas.)
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França aprova projeto que desconecta quem faz download ilegal
12/05/09 - 19h24 - Atualizado em 12/05/09 - 19h24
França aprova projeto que desconecta quem faz download ilegal
Medida prevê interrupção na conexão da internet de dois meses a um ano.
Presidente Nicolas Sarkozy é o principal defensor da proposta antipirataria.
Foto: AFP O cineasta Luc Besson e sua mulher, a atriz Virginie Sillas, acompanham a
votação da nova lei francesa antipirataria, nesta terça (12). (Foto: AFP)A Assembléia Legislativa da França aprovou nesta terça-feira (12) um projeto de lei que permite desativar as conexões de internet daqueles que forem pegos repetidamente fazendo download ilegal de filmes e música, criando o que poderá ser a primeira agência governamental para rastrear e punir piratas on-line. O Senado francês deverá aprovar a medida já nesta quarta-feira (13).
O projeto de lei foi aprovado por 296 votos a 233, mostrando a força dos aliados do
presidente francês, Nicolas Sarkozy, o principal defensor da proposta antipirataria. Alguns apontam, inclusive, que a medida tenha sido incentivada pela primeira-dama francesa, a cantora e modelo Carla Bruni.
A proposta votada nesta terça desafia a medida aprovada pelo parlamento europeu na semana passada, que proíbe que os governos integrantes da União Europeia cortem a conexão de internet de cidadãos sem antes passar por um tribunal de Justiça. A medida ainda requer uma decisão final, conforme negociações com o Conselho Europeu.
Muitos alegam que a nova lei vai contra a liberdade individual, ao negar que os acusados de pirataria na internet tenham o direito de questionar as acusações feitas contra eles.
Outros têm medo de que a medida possa favorecer o aumento de práticas governamentais no estilo "Big Brother", invadindo cada vez mais a privacidade dos cidadãos.
Mas as indústrias fonográfica e cinematográfica, além dos próprios artistas, acreditam que o projeto de lei é um passo decisivo no combate à pirataria on-line na França, onde as vendas de CD e DVD tiveram uma queda de 60% nos últimos seis anos.
Avisos
De acordo com o projeto de lei francês, que conta também com apoio da ministra da Cultura Christine Albanel, os acusados de pirataria on-line receberão dois e-mails, seguidos de uma notificação oficial. Se os downloads ilegais continuarem a ser feitos pelos infratores dentro de um período de um ano após os avisos, o acesso à internet dessas pessoas será cortado por um período que vai de dois meses a um ano. Mas os punidos deverão continuar a pagar pela manutenção do serviço, mesmo durante esse período de inatividade.
O projeto prevê ainda a criação de uma agência do governo para punir os infratores, que especialistas acreditam se tratar da primeira do gênero em todo o mundo, ressaltando que é a primeira vez que um governo ameaça cortar as conexões de internet na batalha contra a pirataria. A tarefa de monitorar esses usuários, no entanto, ficaria a cargo dos órgãos de defesa da indústria do entretenimento.
Críticos do projeto de lei afirmam que a proposta é falha, uma vez que enfoca os downloads tradicionais numa época em que o streaming on-line se mostra cada vez mais forte, por exemplo. Outros afirmam que pessoas que fizerem downloads ilegais utilizando para isso hotspots públicos de Wi-Fi ou endereços de IP mascarados continuarão agindo livremente, sem serem rastreados nem punidos.
Há cerca de um mês, o projeto de lei havia sido rejeitado, por falta de quórum, causando um certo constrangimento ao presidente Sarkozy.
França aprova projeto que desconecta quem faz download ilegal
Medida prevê interrupção na conexão da internet de dois meses a um ano.
Presidente Nicolas Sarkozy é o principal defensor da proposta antipirataria.
Foto: AFP O cineasta Luc Besson e sua mulher, a atriz Virginie Sillas, acompanham a
votação da nova lei francesa antipirataria, nesta terça (12). (Foto: AFP)A Assembléia Legislativa da França aprovou nesta terça-feira (12) um projeto de lei que permite desativar as conexões de internet daqueles que forem pegos repetidamente fazendo download ilegal de filmes e música, criando o que poderá ser a primeira agência governamental para rastrear e punir piratas on-line. O Senado francês deverá aprovar a medida já nesta quarta-feira (13).
O projeto de lei foi aprovado por 296 votos a 233, mostrando a força dos aliados do
presidente francês, Nicolas Sarkozy, o principal defensor da proposta antipirataria. Alguns apontam, inclusive, que a medida tenha sido incentivada pela primeira-dama francesa, a cantora e modelo Carla Bruni.
A proposta votada nesta terça desafia a medida aprovada pelo parlamento europeu na semana passada, que proíbe que os governos integrantes da União Europeia cortem a conexão de internet de cidadãos sem antes passar por um tribunal de Justiça. A medida ainda requer uma decisão final, conforme negociações com o Conselho Europeu.
Muitos alegam que a nova lei vai contra a liberdade individual, ao negar que os acusados de pirataria na internet tenham o direito de questionar as acusações feitas contra eles.
Outros têm medo de que a medida possa favorecer o aumento de práticas governamentais no estilo "Big Brother", invadindo cada vez mais a privacidade dos cidadãos.
Mas as indústrias fonográfica e cinematográfica, além dos próprios artistas, acreditam que o projeto de lei é um passo decisivo no combate à pirataria on-line na França, onde as vendas de CD e DVD tiveram uma queda de 60% nos últimos seis anos.
Avisos
De acordo com o projeto de lei francês, que conta também com apoio da ministra da Cultura Christine Albanel, os acusados de pirataria on-line receberão dois e-mails, seguidos de uma notificação oficial. Se os downloads ilegais continuarem a ser feitos pelos infratores dentro de um período de um ano após os avisos, o acesso à internet dessas pessoas será cortado por um período que vai de dois meses a um ano. Mas os punidos deverão continuar a pagar pela manutenção do serviço, mesmo durante esse período de inatividade.
O projeto prevê ainda a criação de uma agência do governo para punir os infratores, que especialistas acreditam se tratar da primeira do gênero em todo o mundo, ressaltando que é a primeira vez que um governo ameaça cortar as conexões de internet na batalha contra a pirataria. A tarefa de monitorar esses usuários, no entanto, ficaria a cargo dos órgãos de defesa da indústria do entretenimento.
Críticos do projeto de lei afirmam que a proposta é falha, uma vez que enfoca os downloads tradicionais numa época em que o streaming on-line se mostra cada vez mais forte, por exemplo. Outros afirmam que pessoas que fizerem downloads ilegais utilizando para isso hotspots públicos de Wi-Fi ou endereços de IP mascarados continuarão agindo livremente, sem serem rastreados nem punidos.
Há cerca de um mês, o projeto de lei havia sido rejeitado, por falta de quórum, causando um certo constrangimento ao presidente Sarkozy.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Fã do desenho Pingu, alemã tem mais de 7 mil itens de pinguins
11/05/09 - 08h00 - Atualizado em 11/05/09 - 08h00
Fã do desenho Pingu, alemã tem mais de 7 mil itens de pinguins
Ela entrou para o Guinness dona da maior coleção de pinguins.
Birgit Berends guarda todo tipo de objeto relacionado ao bicho.
A alemã Birgit Berends entrou para o Guinness, livro dos recordes, dona da maior coleção de pinguins. Amante da série de desenho ‘Pingu’, ela passou a guardar objetos relacionados ao bicho. Segundo o jornal inglês ‘Metro’, ela possui mais de 7 mil itens de pinguins. (Foto: Reprodução/Metro)
Fã do desenho Pingu, alemã tem mais de 7 mil itens de pinguins
Ela entrou para o Guinness dona da maior coleção de pinguins.
Birgit Berends guarda todo tipo de objeto relacionado ao bicho.
A alemã Birgit Berends entrou para o Guinness, livro dos recordes, dona da maior coleção de pinguins. Amante da série de desenho ‘Pingu’, ela passou a guardar objetos relacionados ao bicho. Segundo o jornal inglês ‘Metro’, ela possui mais de 7 mil itens de pinguins. (Foto: Reprodução/Metro)
Exposição na Califórnia traz fotos tiradas por cegos
13/05/09 - 17h24 - Atualizado em 13/05/09 - 18h00
Exposição na Califórnia traz fotos tiradas por cegos
Mostra reúne 12 fotógrafos com diferentes graus de deficiência visual.
Exposição vai até agosto no Museu de Fotografia da Califórnia.
Foto: Reprodução Imagem de Kurt Weston, fotografo cego que expõe nos EUA. (Foto: Reprodução)A exposição “Sight unseen”, realizada no Museu de Fotografia da Califórnia, traz uma série de fotos tiradas por cegos e portadores de deficiências visuais severas. São 12 artistas, usando as mais diferentes técnicas para produzir suas imagens.
Segundo uma reportagem da revista “Times”, o fotógrafo Kurt Weston, que perdeu sua visão para a AIDS, utiliza um scanner para fazer seus retratos. Já a escocesa Rosita McKenzie tem uma direção mais livre: “Eu posso experimentar, porque eu não enxergo. No lugar disso, sinto a luz no meu rosto. Ouço o barulho do vento nas árvores ou sinto a fragrância das flores no ar”.
Evgen Bavcar define bem a vida de um fotógrafo cego: “Eu tenho uma galeria particular, mas, infelizmente, só eu posso visitá-la. Outros podem entrar por meio das minhas fotografias, mas eles não vêem os originais, apenas as reproduções”. A exposição segue até 29 de agosto em Riverside, nos EUA.
Exposição na Califórnia traz fotos tiradas por cegos
Mostra reúne 12 fotógrafos com diferentes graus de deficiência visual.
Exposição vai até agosto no Museu de Fotografia da Califórnia.
Foto: Reprodução Imagem de Kurt Weston, fotografo cego que expõe nos EUA. (Foto: Reprodução)A exposição “Sight unseen”, realizada no Museu de Fotografia da Califórnia, traz uma série de fotos tiradas por cegos e portadores de deficiências visuais severas. São 12 artistas, usando as mais diferentes técnicas para produzir suas imagens.
Segundo uma reportagem da revista “Times”, o fotógrafo Kurt Weston, que perdeu sua visão para a AIDS, utiliza um scanner para fazer seus retratos. Já a escocesa Rosita McKenzie tem uma direção mais livre: “Eu posso experimentar, porque eu não enxergo. No lugar disso, sinto a luz no meu rosto. Ouço o barulho do vento nas árvores ou sinto a fragrância das flores no ar”.
Evgen Bavcar define bem a vida de um fotógrafo cego: “Eu tenho uma galeria particular, mas, infelizmente, só eu posso visitá-la. Outros podem entrar por meio das minhas fotografias, mas eles não vêem os originais, apenas as reproduções”. A exposição segue até 29 de agosto em Riverside, nos EUA.
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Experiência com laser que faz curva pode controlar queda de raios
10/04/09 - 08h00 - Atualizado em 10/04/09 - 08h00
Experiência com laser que faz curva pode controlar queda de raios
Físicos fizeram o equivalente óptico de dar um chute de três dedos.
Em vez da bola, o laser ultraintenso que fazia uma curva pelo ar.
Foto: Divulgação Teste demonstra potencial de lasers para conduzir raios. Acima, descarga que avança pelo ar por contra própria; abaixo, pelo laser (Foto: Divulgação)Quando um jogador de futebol dá aquele famoso chute de três dedos, a bola, em vez de avançar em linha reta, faz uma curva. Cientistas trabalhando nos Estados Unidos agoram conseguiram obter o mesmo efeito -- só que, em vez da bola, o que faz a curva é um raio laser.
Eles apostam que, mais que mera curiosidade, o feito pode resultar em aplicações práticas, com novos meios de sondar a atmosfera e -- pasme! -- proteger aeroportos e outras estruturas de relâmpagos.
Os resultados produzidos pela equipe de Pavel Polynkin, da Universidade do Arizona em Tucson, foram reportados na edição desta semana do periódico científico americano
"Science".
O grupo usou um dispositivo laser capaz de pulsos muito, muito rápidos (medidos na escala dos femtossegundos, equivalentes e milionésimos de bilionésimos de segundo). Um laser é basicamente um feixe de luz em que todos os fótons (partículas que compõem a luz) avançam na mesma direção, de forma coordenada.
Esses pulsos muito rápidos e intensos de laser, ao atravessarem o ar, fazem com que as partículas que compõem a atmosfera se dissociem, criando um estado da matéria chamado de plasma.
Normalmente, tanto o laser quanto a trilha de plasma que ele deixa, avançam em linha reta.
Mas o grupo de Polynkin usou uma série de lentes e outros apetrechos em seu arranjo
experimental -- o equivalente futebolístico de dar um chute de três dedos -- e o resultado foi que o laser avançou pelo ar fazendo uma curva. O filamento de plasma que o seguiu também apareceu curvado.
Da física para o mundo
Difícil imaginar, só por entender o que eles fizeram, como isso poderia ser útil. Mas não custa lembrar que Charles Townes, o americano que inventou o laser, tinha uma convicção pessoal de que aquilo não servia para nada. Hoje, o laser faz parte da vida cotidiana tanto na medicina -- para cirurgias de olho, por exemplo -- como no mundo do entretenimento -- alguém aí usa CDs ou DVDs?
Foto: Divulgação Simulação numérica mostra rota em curva de feixe laser (Foto:
Divulgação)Polynkin admite que, no momento, seu laser que faz curva ainda é uma curiosidade científica. "É verdade, as aplicações práticas ainda não são uma realidade", disse o pesquisador, em entrevista ao G1. "Entretanto, alguns grupos estão trabalhando nisso. Um exemplo notável é o projeto franco-alemão chamado Teramobile. Esses caras montaram um sistema de laser ultraintenso, igual ao que eu uso aqui no Arizona, num caminhão. Aí eles dirigem por aí pela Europa e fazem experimentos de campo com filamentos de laser."
Foi esse grupo que reportou resultados preliminares na tentativa de desenvolver um
"para-raio high-tech". "Eles disparavam pulsos de laser para as nuvens e observaram que, quando o laser estava ligado, a frequência dos relâmpagos aumentava. Os canais de plasma que os pulsos de laser criam são condutores elétricos e oferecem uma rota preferencial para um raio."
Em suma, a trilha deixada pelo laser faz mais ou menos o papel do fio da pipa do célebre cientista americano Benjamin Franklin, usada no experimento em que ele confirmou a natureza elétrica dos relâmpagos e testou o princípio de funcionamento do para-raios convencional, em 1752. Com a diferença de que, naquela ocasião, Franklin arriscou a própria vida ao segurar o fio da pipa. No caso do laser, ninguém precisa ficar grudado ao aparelho esperando o raio cair.
Pesquisa para fazer mais pesquisas
Pulsos ultraintensos de laser também podem ajudar a estudar a composição da alta atmosfera sem sair do chão. "Em vez de usar um balão ou um avião para medir o conteúdo de poluentes, podemos disparar um feixe de laser para o céu", explica Polynkin. "Se o feixe tiver intensidade suficientemente alta, ele criará um filamento, e a luz emitida por esse filamento agirá como fonte de iluminação para a análise da atmosfera."
Essa análise seria feita por meio de espectroscópios -- dispositivos que coletam luz e a "quebram" em suas cores componentes. As características das faixas produzidas por essa separação de cores permitem deduzir que substâncias estavam presentes no ponto em que a luz foi emitida. É o mesmo método que serve bem aos astrônomos para identificar, daqui da Terra, a composição de astros distantes.
Claro, todas essas aplicações ainda terão de ser demonstradas nos próximos anos. Afinal, só recentemente surgiram dispositivos capazes de gerar esses raios laser de ultraintensidade.
Para isso, mais pesquisas serão necessárias.
Experiência com laser que faz curva pode controlar queda de raios
Físicos fizeram o equivalente óptico de dar um chute de três dedos.
Em vez da bola, o laser ultraintenso que fazia uma curva pelo ar.
Foto: Divulgação Teste demonstra potencial de lasers para conduzir raios. Acima, descarga que avança pelo ar por contra própria; abaixo, pelo laser (Foto: Divulgação)Quando um jogador de futebol dá aquele famoso chute de três dedos, a bola, em vez de avançar em linha reta, faz uma curva. Cientistas trabalhando nos Estados Unidos agoram conseguiram obter o mesmo efeito -- só que, em vez da bola, o que faz a curva é um raio laser.
Eles apostam que, mais que mera curiosidade, o feito pode resultar em aplicações práticas, com novos meios de sondar a atmosfera e -- pasme! -- proteger aeroportos e outras estruturas de relâmpagos.
Os resultados produzidos pela equipe de Pavel Polynkin, da Universidade do Arizona em Tucson, foram reportados na edição desta semana do periódico científico americano
"Science".
O grupo usou um dispositivo laser capaz de pulsos muito, muito rápidos (medidos na escala dos femtossegundos, equivalentes e milionésimos de bilionésimos de segundo). Um laser é basicamente um feixe de luz em que todos os fótons (partículas que compõem a luz) avançam na mesma direção, de forma coordenada.
Esses pulsos muito rápidos e intensos de laser, ao atravessarem o ar, fazem com que as partículas que compõem a atmosfera se dissociem, criando um estado da matéria chamado de plasma.
Normalmente, tanto o laser quanto a trilha de plasma que ele deixa, avançam em linha reta.
Mas o grupo de Polynkin usou uma série de lentes e outros apetrechos em seu arranjo
experimental -- o equivalente futebolístico de dar um chute de três dedos -- e o resultado foi que o laser avançou pelo ar fazendo uma curva. O filamento de plasma que o seguiu também apareceu curvado.
Da física para o mundo
Difícil imaginar, só por entender o que eles fizeram, como isso poderia ser útil. Mas não custa lembrar que Charles Townes, o americano que inventou o laser, tinha uma convicção pessoal de que aquilo não servia para nada. Hoje, o laser faz parte da vida cotidiana tanto na medicina -- para cirurgias de olho, por exemplo -- como no mundo do entretenimento -- alguém aí usa CDs ou DVDs?
Foto: Divulgação Simulação numérica mostra rota em curva de feixe laser (Foto:
Divulgação)Polynkin admite que, no momento, seu laser que faz curva ainda é uma curiosidade científica. "É verdade, as aplicações práticas ainda não são uma realidade", disse o pesquisador, em entrevista ao G1. "Entretanto, alguns grupos estão trabalhando nisso. Um exemplo notável é o projeto franco-alemão chamado Teramobile. Esses caras montaram um sistema de laser ultraintenso, igual ao que eu uso aqui no Arizona, num caminhão. Aí eles dirigem por aí pela Europa e fazem experimentos de campo com filamentos de laser."
Foi esse grupo que reportou resultados preliminares na tentativa de desenvolver um
"para-raio high-tech". "Eles disparavam pulsos de laser para as nuvens e observaram que, quando o laser estava ligado, a frequência dos relâmpagos aumentava. Os canais de plasma que os pulsos de laser criam são condutores elétricos e oferecem uma rota preferencial para um raio."
Em suma, a trilha deixada pelo laser faz mais ou menos o papel do fio da pipa do célebre cientista americano Benjamin Franklin, usada no experimento em que ele confirmou a natureza elétrica dos relâmpagos e testou o princípio de funcionamento do para-raios convencional, em 1752. Com a diferença de que, naquela ocasião, Franklin arriscou a própria vida ao segurar o fio da pipa. No caso do laser, ninguém precisa ficar grudado ao aparelho esperando o raio cair.
Pesquisa para fazer mais pesquisas
Pulsos ultraintensos de laser também podem ajudar a estudar a composição da alta atmosfera sem sair do chão. "Em vez de usar um balão ou um avião para medir o conteúdo de poluentes, podemos disparar um feixe de laser para o céu", explica Polynkin. "Se o feixe tiver intensidade suficientemente alta, ele criará um filamento, e a luz emitida por esse filamento agirá como fonte de iluminação para a análise da atmosfera."
Essa análise seria feita por meio de espectroscópios -- dispositivos que coletam luz e a "quebram" em suas cores componentes. As características das faixas produzidas por essa separação de cores permitem deduzir que substâncias estavam presentes no ponto em que a luz foi emitida. É o mesmo método que serve bem aos astrônomos para identificar, daqui da Terra, a composição de astros distantes.
Claro, todas essas aplicações ainda terão de ser demonstradas nos próximos anos. Afinal, só recentemente surgiram dispositivos capazes de gerar esses raios laser de ultraintensidade.
Para isso, mais pesquisas serão necessárias.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
EUA condenam homem por acessar sites pornográficos no trabalho
13/05/09 - 11h58 - Atualizado em 13/05/09 - 11h58
EUA condenam homem por acessar sites pornográficos no trabalho
Condenado a 15 meses de prisão, ele recorreu e a pena diminuiu.
Tempo de internet ‘extraoficial’ chegou a cem horas em cinco meses.
Foto: Divulgação Richard Wolf usava internet do trabalho para acessar conteúdo
pornográfico. (Foto: Divulgação ) Um tribunal de Ohio, nos Estados Unidos, reduziu
recentemente a condenação a um homem acusado de acessar conteúdo pornográfico na internet, usando para isso o computador do trabalho. Richard Wolf apelou da decisão e sua pena será reduzida.
Ele havia sido condenado em dezembro de 2007 a 15 meses de prisão, além de pagar US$ 5 mil de multa e US$ 2,4 mil em restituição à cidade de Shelby, sua empregadora – este último valor referia-se às horas que recebeu salário, mas não trabalhou por estar na internet.
Depois de recorrer, a determinação divulgada no final de abril caiu para 60 dias na prisão e US$ 500 de multa.
Wolf foi condenado por acesso não-autorizado a um computador, roubo em tempo de serviços no escritório (era pago pela cidade para trabalhar, enquanto ficava na internet) e solicitação de prostituição. O tribunal reconheceu que excedeu na condenação, ao incluir o acesso não-autorizado à máquina.
De acordo com o site da revista “Wired”, Wolf usava o PC corporativo para publicar na web fotos em que ele aparecia pelado, além de acessar sites adultos para visualizar pornografia e usou a internet do trabalho para solicitar serviços sexuais on-line. A Justiça estima que ele tenha passado mais de cem horas em um período de cinco meses envolvido com esse tipo de atividade no ambiente de trabalho.
A análise de seu computador mostrou 703 fotos pornográficas e também e-mails com conteúdo sexual explícito.
Em sua decisão que reviu a pena, o juiz John Wise escreveu que “apesar de ele ter gasto aproximadamente cem horas, no período de cinco meses, usando sites que não estavam relacionados a seu trabalho, não há evidências de que isso teve impacto em seu desempenho profissional ou que tenha deixado de realizar suas atividades no trabalho”.
EUA condenam homem por acessar sites pornográficos no trabalho
Condenado a 15 meses de prisão, ele recorreu e a pena diminuiu.
Tempo de internet ‘extraoficial’ chegou a cem horas em cinco meses.
Foto: Divulgação Richard Wolf usava internet do trabalho para acessar conteúdo
pornográfico. (Foto: Divulgação ) Um tribunal de Ohio, nos Estados Unidos, reduziu
recentemente a condenação a um homem acusado de acessar conteúdo pornográfico na internet, usando para isso o computador do trabalho. Richard Wolf apelou da decisão e sua pena será reduzida.
Ele havia sido condenado em dezembro de 2007 a 15 meses de prisão, além de pagar US$ 5 mil de multa e US$ 2,4 mil em restituição à cidade de Shelby, sua empregadora – este último valor referia-se às horas que recebeu salário, mas não trabalhou por estar na internet.
Depois de recorrer, a determinação divulgada no final de abril caiu para 60 dias na prisão e US$ 500 de multa.
Wolf foi condenado por acesso não-autorizado a um computador, roubo em tempo de serviços no escritório (era pago pela cidade para trabalhar, enquanto ficava na internet) e solicitação de prostituição. O tribunal reconheceu que excedeu na condenação, ao incluir o acesso não-autorizado à máquina.
De acordo com o site da revista “Wired”, Wolf usava o PC corporativo para publicar na web fotos em que ele aparecia pelado, além de acessar sites adultos para visualizar pornografia e usou a internet do trabalho para solicitar serviços sexuais on-line. A Justiça estima que ele tenha passado mais de cem horas em um período de cinco meses envolvido com esse tipo de atividade no ambiente de trabalho.
A análise de seu computador mostrou 703 fotos pornográficas e também e-mails com conteúdo sexual explícito.
Em sua decisão que reviu a pena, o juiz John Wise escreveu que “apesar de ele ter gasto aproximadamente cem horas, no período de cinco meses, usando sites que não estavam relacionados a seu trabalho, não há evidências de que isso teve impacto em seu desempenho profissional ou que tenha deixado de realizar suas atividades no trabalho”.
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EUA analisam acordo do Google sobre livros na Web
08/05/09 - 16h32 - Atualizado em 08/05/09 - 16h35
EUA analisam acordo do Google sobre livros na Web
WASHINGTON (Reuters) - Procuradores estaduais dos Estados Unidos estão analisando uma proposta de acordo do Google Inc com grupos de representantes de autores e editoras que permite a digitalização de milhões de livros pela empresa, afirmou à Reuters, nesta sexta-feira, um participante das conversas.
Um grupo de procuradores discutiu o acordo durante uma teleconferência de uma hora na terça-feira, segundo Peter Brantley, diretor da Internet Archive.
O Departamento de Justiça dos EUA também instaurou inquéritos para investigar o acordo da Google para apaziguar disputas sobre seu projeto de publicar milhões de livros na Internet.
Mas o acordo vêm sendo acusado de não mencionar o que o Google iria eventualmente cobrar das bibliotecas, que temem que o serviço se tornará muito caro.
"Não havia nenhuma indicação de que teriam alguma atividade específica planejada" pelos procuradores, afirmou Brantley, dono da Internet Archive, que também digitaliza livros e ainda está criando uma biblioteca digital de sites de Internet.
A Google afirmou que o acordo deve expandir o acesso a muitos livros.
"O Departamento de Justiça e vários procuradores nos contataram para descobrir mais sobre o impacto do acordo, e estamos prontos para atendê-los", disse um representante da Google em uma declaração por email.
Críticos do acordo dizem que ele permite que o Google --e somente ele-- digitalize obras ditas órfãs, o que remete a questões de antitruste.
Obras órfãs são livros, e outros materiais, que ainda são contemplados na legislação de direitos autorais norte-americana, mas ao mesmo tempo, não se sabe ao certo quem possui os direitos sobre elas.
"Minha impressão é que as questões se focaram principalmente na arrecadação dos fatos", afirmou Brantley sobre as conversas de terça-feira. Ele disse que houve discussões sobre se os autores de obras órfãs seriam representados no acordo satisfatoriamente.
Sob a proposta do acordo, assinado em outubro último entre o Google, o sindicato Authors Guild, e o Association of American Publishers, a Google concordou em pagar 125 milhões de dólares para criar um registro de direitos literários, onde autores e editores poderão registrar suas obras e receber compensações por assinaturas institucionais e vendas de livros. Um tribunal ainda deve ratificar o acordo.
EUA analisam acordo do Google sobre livros na Web
WASHINGTON (Reuters) - Procuradores estaduais dos Estados Unidos estão analisando uma proposta de acordo do Google Inc com grupos de representantes de autores e editoras que permite a digitalização de milhões de livros pela empresa, afirmou à Reuters, nesta sexta-feira, um participante das conversas.
Um grupo de procuradores discutiu o acordo durante uma teleconferência de uma hora na terça-feira, segundo Peter Brantley, diretor da Internet Archive.
O Departamento de Justiça dos EUA também instaurou inquéritos para investigar o acordo da Google para apaziguar disputas sobre seu projeto de publicar milhões de livros na Internet.
Mas o acordo vêm sendo acusado de não mencionar o que o Google iria eventualmente cobrar das bibliotecas, que temem que o serviço se tornará muito caro.
"Não havia nenhuma indicação de que teriam alguma atividade específica planejada" pelos procuradores, afirmou Brantley, dono da Internet Archive, que também digitaliza livros e ainda está criando uma biblioteca digital de sites de Internet.
A Google afirmou que o acordo deve expandir o acesso a muitos livros.
"O Departamento de Justiça e vários procuradores nos contataram para descobrir mais sobre o impacto do acordo, e estamos prontos para atendê-los", disse um representante da Google em uma declaração por email.
Críticos do acordo dizem que ele permite que o Google --e somente ele-- digitalize obras ditas órfãs, o que remete a questões de antitruste.
Obras órfãs são livros, e outros materiais, que ainda são contemplados na legislação de direitos autorais norte-americana, mas ao mesmo tempo, não se sabe ao certo quem possui os direitos sobre elas.
"Minha impressão é que as questões se focaram principalmente na arrecadação dos fatos", afirmou Brantley sobre as conversas de terça-feira. Ele disse que houve discussões sobre se os autores de obras órfãs seriam representados no acordo satisfatoriamente.
Sob a proposta do acordo, assinado em outubro último entre o Google, o sindicato Authors Guild, e o Association of American Publishers, a Google concordou em pagar 125 milhões de dólares para criar um registro de direitos literários, onde autores e editores poderão registrar suas obras e receber compensações por assinaturas institucionais e vendas de livros. Um tribunal ainda deve ratificar o acordo.
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Estudante é suspenso por universidade por ser ator pornô
13/05/09 - 20h00 - Atualizado em 13/05/09 - 20h51
Estudante é suspenso por universidade por ser ator pornô
John Gechter, de 22 anos, foi suspenso até 2010 pela universidade.
Ele trabalhava como ator pornô com o nome de 'Vincent DeSalvo'.
Foto: Reprodução/Pittsburgh Post-Gazette Gechter trabalhava secretamente como ator pornô com o nome de 'Vincent DeSalvo'. (Foto: Reprodução/Pittsburgh Post-Gazette) O
norte-americano John Gechter teve que mudar seus planos de se formar em biologia molecular na universidade de Grove City, no estado da Pensilvânia (EUA), após ser suspenso. Detalhe: a instituição o suspendeu por ele ser ator pornô, segundo reportagem do jornal "Pittsburgh Post-Gazette".
Gechter, de 22 anos, trabalhava secretamente como ator de filmes de sexo para o público homossexual com o nome de "Vincent DeSalvo" e chegava a ganhar até US$ 11 mil por uma semana de trabalho. Ele usava o dinheiro para pagar a faculdade.
As coisas estavam indo bem até que um aluno encontrou na internet filmes gays em que Gechter trabalhava e enviou sua identidade secreta para amigos. O ator estima que o e-mail tenha sido mandado para mais de 60% dos alunos da universidade.
"[O filme] pornô me permitiu terminar a faculdade", disse ele. "Em vez de trabalhar 40 horas por semana como garçom, você faz uma cena e tem tempo para se concentrar nos estudos", destacou Gechter, que não tinha revelado a identidade secreta nem para o colega de quarto.
A universidade se baseou no manual do estudante, que pune com sanções disciplinares quem faz sexo antes do casamento, seja em relações heterossexuais ou homossexuais, ou em qualquer outro tipo de relação que viole a conduta cristã dos padrões históricos da instituição.
A universidade acusou o estudante de má conduta sexual, contrária aos valores da
instituição. Ele foi suspenso até 2010. Gechter disse que estava preparado para ser
descoberto, mas não para a reação que a direção da faculdade tomou.
Estudante é suspenso por universidade por ser ator pornô
John Gechter, de 22 anos, foi suspenso até 2010 pela universidade.
Ele trabalhava como ator pornô com o nome de 'Vincent DeSalvo'.
Foto: Reprodução/Pittsburgh Post-Gazette Gechter trabalhava secretamente como ator pornô com o nome de 'Vincent DeSalvo'. (Foto: Reprodução/Pittsburgh Post-Gazette) O
norte-americano John Gechter teve que mudar seus planos de se formar em biologia molecular na universidade de Grove City, no estado da Pensilvânia (EUA), após ser suspenso. Detalhe: a instituição o suspendeu por ele ser ator pornô, segundo reportagem do jornal "Pittsburgh Post-Gazette".
Gechter, de 22 anos, trabalhava secretamente como ator de filmes de sexo para o público homossexual com o nome de "Vincent DeSalvo" e chegava a ganhar até US$ 11 mil por uma semana de trabalho. Ele usava o dinheiro para pagar a faculdade.
As coisas estavam indo bem até que um aluno encontrou na internet filmes gays em que Gechter trabalhava e enviou sua identidade secreta para amigos. O ator estima que o e-mail tenha sido mandado para mais de 60% dos alunos da universidade.
"[O filme] pornô me permitiu terminar a faculdade", disse ele. "Em vez de trabalhar 40 horas por semana como garçom, você faz uma cena e tem tempo para se concentrar nos estudos", destacou Gechter, que não tinha revelado a identidade secreta nem para o colega de quarto.
A universidade se baseou no manual do estudante, que pune com sanções disciplinares quem faz sexo antes do casamento, seja em relações heterossexuais ou homossexuais, ou em qualquer outro tipo de relação que viole a conduta cristã dos padrões históricos da instituição.
A universidade acusou o estudante de má conduta sexual, contrária aos valores da
instituição. Ele foi suspenso até 2010. Gechter disse que estava preparado para ser
descoberto, mas não para a reação que a direção da faculdade tomou.
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Espanha retira a publicidade da TV pública
08/05/09 - 13h44 - Atualizado em 08/05/09 - 13h45
Espanha retira a publicidade da TV pública
O gabinete espanhol de ministros aprovou nesta sexta-feira um histórico projeto de lei que elimina imediatamente a publicidade na rede de TV pública RTVE, compensando a perda de receita com uma série de tributos aplicados às empresas privadas de televisão e telecomunicações.
"Demos um passo decisivo para consolidar o sistema de financiamento da rádio e televisão pública, com a renúncia imediata às verbas de publicidade", disse Maria Teresa Fernández de la Veja, primeira-ministra assistente, em entrevista coletiva posterior à reunião de gabinete.
Até agora, o orçamento anual da RTVE era de cerca de 1,1 bilhão de euros, dos quais 500 milhões em publicidade e o restante em subvenções estatais.
Fernández classificou o novo modelo como "razoável" e explicou que, a partir de agora, a rede será financiada apenas com verbas públicas. "Parte considerável" dessas verbas continuará vindo do Orçamento Geral do Estado, e uma segunda será financiada por aportes das redes de TV e operadoras de telecomunicações privadas.
Em termos concretos, o anteprojeto de lei estabelece que as operadoras de TV nacionais ou que atendam a mais de uma comunidade devem contribuir com 3 por cento de sua receita, enquanto as operadoras de telecomunicações pagariam 0,9 por cento.
A organização setorial das empresas eletrônicas e de comunicações, Asimelec, manifestou repúdio completo ao anteprojeto, que definiu como "despropositado", e afirmou que não descartava recorrer à Justiça em defesa dos interesses do setor.
Além dos tributos impostos às empresas privadas de TV e telecomunicações, a RTVE receberá 80 por cento do total arrecadado com o imposto sobre o domínio radioelétrico e também obterá receita com a venda de seus produtos e serviços.
O anteprojeto também estabelece que as verbas públicas só poderão financiar atividades de serviço público, e assim "não poderão ser utilizadas para disputar" direitos sobre conteúdo de valor elevado.
A norma dispõe que a rede só poderá usar 10 por cento de seu orçamento anual para disputar direitos de transmissão de eventos esportivos, com exceção dos Jogos Olímpicos.
As operadoras de telecomunicações, através de sua organização setorial Redtel, manifestaram oposição ao novo tributo e anunciaram que planejam estudar possíveis medidas judiciais.
Analistas do Sociéte Générale estimaram recentemente que o imposto custaria 100 milhões de euros anuais à Telefónica.
Espanha retira a publicidade da TV pública
O gabinete espanhol de ministros aprovou nesta sexta-feira um histórico projeto de lei que elimina imediatamente a publicidade na rede de TV pública RTVE, compensando a perda de receita com uma série de tributos aplicados às empresas privadas de televisão e telecomunicações.
"Demos um passo decisivo para consolidar o sistema de financiamento da rádio e televisão pública, com a renúncia imediata às verbas de publicidade", disse Maria Teresa Fernández de la Veja, primeira-ministra assistente, em entrevista coletiva posterior à reunião de gabinete.
Até agora, o orçamento anual da RTVE era de cerca de 1,1 bilhão de euros, dos quais 500 milhões em publicidade e o restante em subvenções estatais.
Fernández classificou o novo modelo como "razoável" e explicou que, a partir de agora, a rede será financiada apenas com verbas públicas. "Parte considerável" dessas verbas continuará vindo do Orçamento Geral do Estado, e uma segunda será financiada por aportes das redes de TV e operadoras de telecomunicações privadas.
Em termos concretos, o anteprojeto de lei estabelece que as operadoras de TV nacionais ou que atendam a mais de uma comunidade devem contribuir com 3 por cento de sua receita, enquanto as operadoras de telecomunicações pagariam 0,9 por cento.
A organização setorial das empresas eletrônicas e de comunicações, Asimelec, manifestou repúdio completo ao anteprojeto, que definiu como "despropositado", e afirmou que não descartava recorrer à Justiça em defesa dos interesses do setor.
Além dos tributos impostos às empresas privadas de TV e telecomunicações, a RTVE receberá 80 por cento do total arrecadado com o imposto sobre o domínio radioelétrico e também obterá receita com a venda de seus produtos e serviços.
O anteprojeto também estabelece que as verbas públicas só poderão financiar atividades de serviço público, e assim "não poderão ser utilizadas para disputar" direitos sobre conteúdo de valor elevado.
A norma dispõe que a rede só poderá usar 10 por cento de seu orçamento anual para disputar direitos de transmissão de eventos esportivos, com exceção dos Jogos Olímpicos.
As operadoras de telecomunicações, através de sua organização setorial Redtel, manifestaram oposição ao novo tributo e anunciaram que planejam estudar possíveis medidas judiciais.
Analistas do Sociéte Générale estimaram recentemente que o imposto custaria 100 milhões de euros anuais à Telefónica.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Entidades lutam para preservar ousado experimento de Nikola Tesla
11/05/09 - 18h49 - Atualizado em 11/05/09 - 18h49
Entidades lutam para preservar ousado experimento de Nikola Tesla
Visionário inventor tentou criar rede wireless com eletricidade gratuita.
Donos do terreno em que experimento foi conduzido querem vendê-lo.
Em 1901, Nikola Tesla começou a trabalhar num sistema global de torres gigantes que deveria transmitir pelo ar não só notícias, relatórios de ações e fotos, mas também – e sem o conhecimento do investidor J. Piermont Morgan - eletricidade gratuita para todos.
Era o maior projeto do inventor, e o mais audacioso.
A primeira torre foi erguida na rural Long Island e, em 1903, tinha mais de 18 andares de altura. Certa noite de verão, ela emitiu um monótono estrondo e começou a atirar raios de eletricidade na direção do céu. Os clarões ofuscantes, segundo relatou o New York Sun, “pareciam se disparar na escuridão em alguma misteriosa viagem”.
Todavia, o sistema fracassou pela necessidade de dinheiro, e, ao menos parcialmente, pela viabilidade científica. Tesla nunca terminou sua torre protótipo e foi forçado a abandonar seu laboratório adjunto.
Hoje, uma batalha está pairando sobre as fantasmagóricas ruínas daquele local, chamado Wardenclyffe – que as autoridades em Tesla chamam de o único local de trabalho sobrevivente do excêntrico gênio, que sonhava enquanto desbravava a comunicação wireless (sem fio) e a corrente alternada. O desacordo começou somente depois que a propriedade foi posta à venda em Shoreham, NY.
Um grupo científico, em Long Island, quer transformar a área de 16 acres em um museu e centro de educação Tesla. Eles esperam conseguir a doação da terra para esse fim. Porém, o proprietário, a Agfa Corp, diz que precisa vender a propriedade para levantar fundos graças à difícil situação da economia. O corretor imobiliário da empresa diz que a terra, registrada por US$1,6 milhão, pode “ser entregue totalmente limpa e nivelada”, afirmação que colocou os preservacionistas em ação.
As ruínas de Wardenclyffe incluem a fundação da torre e o grande laboratório de tijolos, projetado pelo amigo de Tesla, Stanford White, o celebrado arquiteto.
“Proteger esta área é muito importante”, disse Marc J. Seifer, autor de “Wizard”, uma biografia sobre Tesla. “Ele é um ícone. Ele representa o que os humanos deveriam fazer – honrar a natureza e usar a alta tecnologia para explorar seus poderes”.
Apoio do governo
Recentemente, o estado de Nova York fez eco a esse julgamento. O comissário de preservação histórica escreveu para Seifer, em nome do governador David A. Paterson, para apoiar a preservação de Wardenclyffe e catalogá-lo no Registro Nacional de Locais Históricos.
Em Long Island, entusiastas do cientista prometem obter a terra de um jeito ou de outro, dizendo que salvar um símbolo das realizações de Tesla ajudaria a recolocar o visionário em seu local de direito como um arquiteto da era moderna.
“Grande parte de seu trabalho estava muito à frente de seu tempo”, disse Jane Alcorn, presidente do Tesla Science Center, um grupo privado em Shoreham que vem buscando adquirir Wardenclyffe.
Ljubo Vujovic, presidente da Sociedade Memorial Tesla de Nova York, disse que destruir o velho laboratório “seria terrível para os Estados Unidos e para o mundo. Trata-se de um pedaço da história”.
Tesla, que viveu de 1856 a 1943, fez amargos inimigos. Eles consideravam algumas de suas declarações como exageradas, o que ajudou a manchar sua reputação durante a vida. Ele era parte recluso, parte showman. Ele divulgou fotos publicitárias (na verdade, exposições duplas) mostrando a si mesmo enquanto lia calmamente em seu laboratório, em meio a clarões mortais.
Hoje, o trabalho de Tesla tende a ser pouco conhecido entre cientistas, embora alguns o considerem um gênio intuitivo muito à frente de seus colegas.
Socialmente, sua popularidade decolou, elevando-o ao status de “Cult”.
Livros e sites se proliferam. O Wikipédia diz que o inventor obteve pelo menos 700 patentes.
O YouTube tem diversos vídeos do cientista, incluindo um mostrando um arrombamento em Wardenclyffe. Uma banda de rock tem o nome de “Tesla”. Uma companhia de carros elétricos apoiada pelo Google é chamada de Tesla Motors.
Larry Page, co-fundador do Google, vê a vida do criador como um conto infeliz. “É uma história muito triste”, disse Page para a revista Fortune, no ano passado. O inventor “não conseguia comercializar nada. Ele mal conseguia custear suas próprias pesquisas”, disse.
Wardenclyffe resumiu esse tipo de impraticabilidade visionária.
Tesla se agarrou ao colossal projeto aos 44 anos, enquanto morava na cidade de Nova York. Um bon vivant de berço sérvio, impecavelmente vestido, ele era amplamente elogiado por suas invenções de motores e sistemas de distribuição de força que usavam a forma de eletricidade conhecida como corrente alternada. Esta energia foi capaz de superar a corrente direta (e Thomas Edison) para eletrificar o mundo.
Suas patentes fizeram dele um homem rico, pelo menos por um tempo. Ele morou no
Waldorf-Astoria e amava beber socialmente com os famosos no Delmonico’s e no Players Club.
O momento de audácia
Por volta de 1900, enquanto Tesla planejava o que se tornaria Wardenclyffe, inventores de todo o mundo corriam atrás do que era considerada a grande promessa – comunicação sem fio. Seu próprio plano era transformar a corrente alternado em ondas eletromagnéticas piscando de antenas a receptores distantes. Isso é basicamente como funciona a transmissão a rádio. A escala de sua visão era colossal, entretanto, eclipsando a de qualquer rival.
Os investidores, graças às realizações elétricas de Tesla, voltaram-se para ele. O maior desses foi J. Pierpont Morgan, o grande financista. Ele torrou US$150.000 (mais de três milhões de dólares em valores atuais) na iniciativa sem fio global do pesquisador.
O trabalho na torre protótipo teve início em meados de 1901, na região de North Shore, em Long Island, um local que Tesla deu o nome do patrono e dos penhascos (“cliffs” em inglês) vizinhos.
“A planta proposta em Wardenclyffe”, relatou o jornal The New York Times, “será a primeira de muitas propostas pelo eletricista para estabelecer neste país e outros”.
A onda de choque atingiu-o em 12 de dezembro de 1901. Naquele dia, Marconi conseguiu enviar sinais de rádio através do Atlântico, acabando com as esperanças de Tesla em obter a glória do pioneirismo.
Ainda assim, Wardenclyffe cresceu, com guardas que tinham ordens estritas de manter os visitantes longe. A torre de madeira subiu 187 pés sobre um largo poço, que descia 120 pés no chão, para ancorar profundamente a antena. Moradores das vilas próximas disseram ao Times que o solo abaixo da torre estava totalmente “perfurado por passagens subterrâneas”.
O laboratório vizinho, com tijolos vermelhos, janelas arqueadas, e uma alta chaminé,
abrigava ferramentas, geradores, um armazém de máquinas, transformadores elétricos,
equipamentos para soprar vidro, uma biblioteca e um escritório.
Mas Morgan estava desiludido. Ele recusou o pedido de Tesla por mais dinheiro.
Desesperado, o inventor mostrou o que ele considerava seu ás. As torres iriam transmitir não só informação ao redor do mundo, escreveu ele ao financista em julho de 1903, mas também energia elétrica.
“Eu não me sinto disposto”, respondeu Morgan com frieza, “a fazer quaisquer avanços”.
Margaret Cheney, uma biógrafa de Tesla, observou que o cientista havia errado seriamente na avaliação de seu rico patrono, um homem profundamente comprometido com o motivo do lucro. “A possibilidade de emitir eletricidade a pigmeus ou zulus sem um único centavo”, escreveu ela, deve ter deixado o investidor bem menos do que entusiasmado.
Foi então que Tesla, cambaleando financeira e emocionalmente, ligou a torre pela primeira e última vez. Ele acabou vendendo Wardenclyffe para pagar US$20.000 (cerca de 400 mil dólares hoje) de contas no Waldorf. Em 1917, os novos proprietários explodiram a torre e a venderam como sucata.
Hoje, o plano exato de Tesla para o local permanece um mistério, mesmo com os cientistas concordando sobre a impraticabilidade de sua ideia geral: a torre poderia funcionar para transmitir informação, mas não energia.
“Ele era um gênio absoluto”, disse numa entrevista Dennis Papadopoulos, físico da
Universidade de Maryland. “Ele concebeu coisas em 1900 que levamos 50 ou 60 anos para compreender. Mas ele não considerou a dissipação. Não é possível inserir um monte de energia numa antena e esperar que a ela viaje longas distâncias sem diminuição considerável”.
Wardenclyffe passou por muitas mãos, acabando com a Agfa, que está baseada em Ridgefield Park, Nova Jersey. O gigante das imagens usou a área, de 1969 a 1992, e então fechou a propriedade. Prata e cádmio, um forte veneno, haviam contaminado o local, e a empresa diz ter gastado mais de cinco milhões de dólares em estudos e remediação. A limpeza terminou em setembro e o terreno foi colocado à venda no final de fevereiro.
Corretores imobiliários disseram ter mostrado Wardenclyffe a quatro ou cinco possíveis compradores.
No mês passado, a Agfa abriu a propriedade, coberta de árvores, a um repórter. “NÃO
ULTRAPASSAR” avisava uma apagada placa no portão da frente, por sua vez coberto de arame farpado.
O prédio de tijolos de Tesla permanecia intacto, um elegante catavento no topo de sua chaminé. Mas a Agfa havia recentemente coberto as grandes janelas com tábuas de compensado para desanimar vândalos e intrusos, que haviam furtado grande parte da fiação da construção pelo cobre.
O escuro interior do prédio estava cheio de latas de cerveja e garrafas quebradas pelo chão. As lanternas não revelavam nenhum sinal do equipamento original, exceto por uma surpresa no segundo andar. Ali na escuridão agigantavam-se quatro enormes tanques, cada um do tamanho de um carro pequeno. Suas laterais eram feitas de um grosso metal e suas junções eram fortemente rebitadas, assim como as de um velho destróier ou navio de guerra. O consultor da Agfa, que conduzia a visita, chamava-as de baterias gigantes.
“Olhem ali em cima”, disse o consultor, Ralph Passantino, apontando com sua lanterna. “Há uma escotilha ali. Era usada para entrar nos tanques e cuidar deles”.
As autoridades sobre Tesla parecem saber pouco sobre os grandes tanques, tornando-os
possíveis pistas sobre os planos originais do inventor.
Após a visita, Christopher M. Santomassimo, conselheiro geral da Agfa, explicou a posição de sua empresa: nada de doação do local para um museu, e nada de ações que impediriam a destruição do edifício.
“A Agfa está numa difícil posição econômica, dado o que está ocorrendo no mercado mundial”,
disse ele. “Ela precisa maximizar sua potencial recuperação com a venda daquele local”.
Ele acrescentou que a empresa aceitaria “qualquer oferta razoável”, incluindo as de grupos interessados em preservar Wardenclyffe por seu significado histórico. “Nós simplesmente não estamos em condições”, ele enfatizou, “de doar completamente a propriedade”.
Alcorn, do Tesla Science Center, que buscou gerar interesse em Wardenclyffe durante mais de uma década, parecia confiante de que se chegaria numa solução. O Condado de Suffolk pode comprar o local, disse ela, ou uma campanha pode levantear os fundos para sua compra, restauração e conversão num museu científico e centro educacional. Ela disse que a comunidade local apoiava fortemente a ideia da preservação.
“Assim que a oferta foi divulgada, comecei a receber tantas ligações”, afirmou ela. “As pessoas diziam: ‘Eles não vão realmente vender o lugar, vão? Ele tem que ser um museu, certo?’”
Sentada numa mesa de leitura da Biblioteca Pública de North Shore, onde ela trabalha como bibliotecária infantil, Alcorn gesticulava sobre um mapa de Wardenclyffe para mostrar como o local abandonado poderia ser transformado em não só um museu Tesla, mas também num playground, num café e numa livraria.
“Isso é essencial”, disse ela. Alcorn disse que a investigação e restauração da velha propriedade era uma promessa de solução para um dos grandes mistérios: a extensão e natureza dos túneis que, segundo se dizia, perfuravam a área ao redor da torre.
“Eu adoraria ver se eles realmente existiram”, disse ela. “As histórias são muitas, mas não as provas”.
Entidades lutam para preservar ousado experimento de Nikola Tesla
Visionário inventor tentou criar rede wireless com eletricidade gratuita.
Donos do terreno em que experimento foi conduzido querem vendê-lo.
Em 1901, Nikola Tesla começou a trabalhar num sistema global de torres gigantes que deveria transmitir pelo ar não só notícias, relatórios de ações e fotos, mas também – e sem o conhecimento do investidor J. Piermont Morgan - eletricidade gratuita para todos.
Era o maior projeto do inventor, e o mais audacioso.
A primeira torre foi erguida na rural Long Island e, em 1903, tinha mais de 18 andares de altura. Certa noite de verão, ela emitiu um monótono estrondo e começou a atirar raios de eletricidade na direção do céu. Os clarões ofuscantes, segundo relatou o New York Sun, “pareciam se disparar na escuridão em alguma misteriosa viagem”.
Todavia, o sistema fracassou pela necessidade de dinheiro, e, ao menos parcialmente, pela viabilidade científica. Tesla nunca terminou sua torre protótipo e foi forçado a abandonar seu laboratório adjunto.
Hoje, uma batalha está pairando sobre as fantasmagóricas ruínas daquele local, chamado Wardenclyffe – que as autoridades em Tesla chamam de o único local de trabalho sobrevivente do excêntrico gênio, que sonhava enquanto desbravava a comunicação wireless (sem fio) e a corrente alternada. O desacordo começou somente depois que a propriedade foi posta à venda em Shoreham, NY.
Um grupo científico, em Long Island, quer transformar a área de 16 acres em um museu e centro de educação Tesla. Eles esperam conseguir a doação da terra para esse fim. Porém, o proprietário, a Agfa Corp, diz que precisa vender a propriedade para levantar fundos graças à difícil situação da economia. O corretor imobiliário da empresa diz que a terra, registrada por US$1,6 milhão, pode “ser entregue totalmente limpa e nivelada”, afirmação que colocou os preservacionistas em ação.
As ruínas de Wardenclyffe incluem a fundação da torre e o grande laboratório de tijolos, projetado pelo amigo de Tesla, Stanford White, o celebrado arquiteto.
“Proteger esta área é muito importante”, disse Marc J. Seifer, autor de “Wizard”, uma biografia sobre Tesla. “Ele é um ícone. Ele representa o que os humanos deveriam fazer – honrar a natureza e usar a alta tecnologia para explorar seus poderes”.
Apoio do governo
Recentemente, o estado de Nova York fez eco a esse julgamento. O comissário de preservação histórica escreveu para Seifer, em nome do governador David A. Paterson, para apoiar a preservação de Wardenclyffe e catalogá-lo no Registro Nacional de Locais Históricos.
Em Long Island, entusiastas do cientista prometem obter a terra de um jeito ou de outro, dizendo que salvar um símbolo das realizações de Tesla ajudaria a recolocar o visionário em seu local de direito como um arquiteto da era moderna.
“Grande parte de seu trabalho estava muito à frente de seu tempo”, disse Jane Alcorn, presidente do Tesla Science Center, um grupo privado em Shoreham que vem buscando adquirir Wardenclyffe.
Ljubo Vujovic, presidente da Sociedade Memorial Tesla de Nova York, disse que destruir o velho laboratório “seria terrível para os Estados Unidos e para o mundo. Trata-se de um pedaço da história”.
Tesla, que viveu de 1856 a 1943, fez amargos inimigos. Eles consideravam algumas de suas declarações como exageradas, o que ajudou a manchar sua reputação durante a vida. Ele era parte recluso, parte showman. Ele divulgou fotos publicitárias (na verdade, exposições duplas) mostrando a si mesmo enquanto lia calmamente em seu laboratório, em meio a clarões mortais.
Hoje, o trabalho de Tesla tende a ser pouco conhecido entre cientistas, embora alguns o considerem um gênio intuitivo muito à frente de seus colegas.
Socialmente, sua popularidade decolou, elevando-o ao status de “Cult”.
Livros e sites se proliferam. O Wikipédia diz que o inventor obteve pelo menos 700 patentes.
O YouTube tem diversos vídeos do cientista, incluindo um mostrando um arrombamento em Wardenclyffe. Uma banda de rock tem o nome de “Tesla”. Uma companhia de carros elétricos apoiada pelo Google é chamada de Tesla Motors.
Larry Page, co-fundador do Google, vê a vida do criador como um conto infeliz. “É uma história muito triste”, disse Page para a revista Fortune, no ano passado. O inventor “não conseguia comercializar nada. Ele mal conseguia custear suas próprias pesquisas”, disse.
Wardenclyffe resumiu esse tipo de impraticabilidade visionária.
Tesla se agarrou ao colossal projeto aos 44 anos, enquanto morava na cidade de Nova York. Um bon vivant de berço sérvio, impecavelmente vestido, ele era amplamente elogiado por suas invenções de motores e sistemas de distribuição de força que usavam a forma de eletricidade conhecida como corrente alternada. Esta energia foi capaz de superar a corrente direta (e Thomas Edison) para eletrificar o mundo.
Suas patentes fizeram dele um homem rico, pelo menos por um tempo. Ele morou no
Waldorf-Astoria e amava beber socialmente com os famosos no Delmonico’s e no Players Club.
O momento de audácia
Por volta de 1900, enquanto Tesla planejava o que se tornaria Wardenclyffe, inventores de todo o mundo corriam atrás do que era considerada a grande promessa – comunicação sem fio. Seu próprio plano era transformar a corrente alternado em ondas eletromagnéticas piscando de antenas a receptores distantes. Isso é basicamente como funciona a transmissão a rádio. A escala de sua visão era colossal, entretanto, eclipsando a de qualquer rival.
Os investidores, graças às realizações elétricas de Tesla, voltaram-se para ele. O maior desses foi J. Pierpont Morgan, o grande financista. Ele torrou US$150.000 (mais de três milhões de dólares em valores atuais) na iniciativa sem fio global do pesquisador.
O trabalho na torre protótipo teve início em meados de 1901, na região de North Shore, em Long Island, um local que Tesla deu o nome do patrono e dos penhascos (“cliffs” em inglês) vizinhos.
“A planta proposta em Wardenclyffe”, relatou o jornal The New York Times, “será a primeira de muitas propostas pelo eletricista para estabelecer neste país e outros”.
A onda de choque atingiu-o em 12 de dezembro de 1901. Naquele dia, Marconi conseguiu enviar sinais de rádio através do Atlântico, acabando com as esperanças de Tesla em obter a glória do pioneirismo.
Ainda assim, Wardenclyffe cresceu, com guardas que tinham ordens estritas de manter os visitantes longe. A torre de madeira subiu 187 pés sobre um largo poço, que descia 120 pés no chão, para ancorar profundamente a antena. Moradores das vilas próximas disseram ao Times que o solo abaixo da torre estava totalmente “perfurado por passagens subterrâneas”.
O laboratório vizinho, com tijolos vermelhos, janelas arqueadas, e uma alta chaminé,
abrigava ferramentas, geradores, um armazém de máquinas, transformadores elétricos,
equipamentos para soprar vidro, uma biblioteca e um escritório.
Mas Morgan estava desiludido. Ele recusou o pedido de Tesla por mais dinheiro.
Desesperado, o inventor mostrou o que ele considerava seu ás. As torres iriam transmitir não só informação ao redor do mundo, escreveu ele ao financista em julho de 1903, mas também energia elétrica.
“Eu não me sinto disposto”, respondeu Morgan com frieza, “a fazer quaisquer avanços”.
Margaret Cheney, uma biógrafa de Tesla, observou que o cientista havia errado seriamente na avaliação de seu rico patrono, um homem profundamente comprometido com o motivo do lucro. “A possibilidade de emitir eletricidade a pigmeus ou zulus sem um único centavo”, escreveu ela, deve ter deixado o investidor bem menos do que entusiasmado.
Foi então que Tesla, cambaleando financeira e emocionalmente, ligou a torre pela primeira e última vez. Ele acabou vendendo Wardenclyffe para pagar US$20.000 (cerca de 400 mil dólares hoje) de contas no Waldorf. Em 1917, os novos proprietários explodiram a torre e a venderam como sucata.
Hoje, o plano exato de Tesla para o local permanece um mistério, mesmo com os cientistas concordando sobre a impraticabilidade de sua ideia geral: a torre poderia funcionar para transmitir informação, mas não energia.
“Ele era um gênio absoluto”, disse numa entrevista Dennis Papadopoulos, físico da
Universidade de Maryland. “Ele concebeu coisas em 1900 que levamos 50 ou 60 anos para compreender. Mas ele não considerou a dissipação. Não é possível inserir um monte de energia numa antena e esperar que a ela viaje longas distâncias sem diminuição considerável”.
Wardenclyffe passou por muitas mãos, acabando com a Agfa, que está baseada em Ridgefield Park, Nova Jersey. O gigante das imagens usou a área, de 1969 a 1992, e então fechou a propriedade. Prata e cádmio, um forte veneno, haviam contaminado o local, e a empresa diz ter gastado mais de cinco milhões de dólares em estudos e remediação. A limpeza terminou em setembro e o terreno foi colocado à venda no final de fevereiro.
Corretores imobiliários disseram ter mostrado Wardenclyffe a quatro ou cinco possíveis compradores.
No mês passado, a Agfa abriu a propriedade, coberta de árvores, a um repórter. “NÃO
ULTRAPASSAR” avisava uma apagada placa no portão da frente, por sua vez coberto de arame farpado.
O prédio de tijolos de Tesla permanecia intacto, um elegante catavento no topo de sua chaminé. Mas a Agfa havia recentemente coberto as grandes janelas com tábuas de compensado para desanimar vândalos e intrusos, que haviam furtado grande parte da fiação da construção pelo cobre.
O escuro interior do prédio estava cheio de latas de cerveja e garrafas quebradas pelo chão. As lanternas não revelavam nenhum sinal do equipamento original, exceto por uma surpresa no segundo andar. Ali na escuridão agigantavam-se quatro enormes tanques, cada um do tamanho de um carro pequeno. Suas laterais eram feitas de um grosso metal e suas junções eram fortemente rebitadas, assim como as de um velho destróier ou navio de guerra. O consultor da Agfa, que conduzia a visita, chamava-as de baterias gigantes.
“Olhem ali em cima”, disse o consultor, Ralph Passantino, apontando com sua lanterna. “Há uma escotilha ali. Era usada para entrar nos tanques e cuidar deles”.
As autoridades sobre Tesla parecem saber pouco sobre os grandes tanques, tornando-os
possíveis pistas sobre os planos originais do inventor.
Após a visita, Christopher M. Santomassimo, conselheiro geral da Agfa, explicou a posição de sua empresa: nada de doação do local para um museu, e nada de ações que impediriam a destruição do edifício.
“A Agfa está numa difícil posição econômica, dado o que está ocorrendo no mercado mundial”,
disse ele. “Ela precisa maximizar sua potencial recuperação com a venda daquele local”.
Ele acrescentou que a empresa aceitaria “qualquer oferta razoável”, incluindo as de grupos interessados em preservar Wardenclyffe por seu significado histórico. “Nós simplesmente não estamos em condições”, ele enfatizou, “de doar completamente a propriedade”.
Alcorn, do Tesla Science Center, que buscou gerar interesse em Wardenclyffe durante mais de uma década, parecia confiante de que se chegaria numa solução. O Condado de Suffolk pode comprar o local, disse ela, ou uma campanha pode levantear os fundos para sua compra, restauração e conversão num museu científico e centro educacional. Ela disse que a comunidade local apoiava fortemente a ideia da preservação.
“Assim que a oferta foi divulgada, comecei a receber tantas ligações”, afirmou ela. “As pessoas diziam: ‘Eles não vão realmente vender o lugar, vão? Ele tem que ser um museu, certo?’”
Sentada numa mesa de leitura da Biblioteca Pública de North Shore, onde ela trabalha como bibliotecária infantil, Alcorn gesticulava sobre um mapa de Wardenclyffe para mostrar como o local abandonado poderia ser transformado em não só um museu Tesla, mas também num playground, num café e numa livraria.
“Isso é essencial”, disse ela. Alcorn disse que a investigação e restauração da velha propriedade era uma promessa de solução para um dos grandes mistérios: a extensão e natureza dos túneis que, segundo se dizia, perfuravam a área ao redor da torre.
“Eu adoraria ver se eles realmente existiram”, disse ela. “As histórias são muitas, mas não as provas”.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Cresce o 'ódio' em redes sociais
13/05/09 - 14h12 - Atualizado em 13/05/09 - 14h17
Cresce o 'ódio' em redes sociais na internet, indica pesquisa
Militantes fazem propaganda em sites como Facebook e YouTube.
Grupos cresceram 25% em 2008, diz relatório do Simon Wiesenthal Center.
Foto: Divulgação Estudo se baseou em 'mais de 10 mil sites e grupos de redes sociais que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo' (Foto: Divulgação) Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira (13) notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".
"Cada aspecto da internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.
Fanatismo em grupo
Foto: Reprodução 'New Saxon' é descrito como rede soacil 'para pessoas de ascendência europeia' (Foto: Reprodução) A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos on-line como o "Special operation 85 - hostage rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.
Cresce o 'ódio' em redes sociais na internet, indica pesquisa
Militantes fazem propaganda em sites como Facebook e YouTube.
Grupos cresceram 25% em 2008, diz relatório do Simon Wiesenthal Center.
Foto: Divulgação Estudo se baseou em 'mais de 10 mil sites e grupos de redes sociais que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo' (Foto: Divulgação) Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira (13) notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".
"Cada aspecto da internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.
Fanatismo em grupo
Foto: Reprodução 'New Saxon' é descrito como rede soacil 'para pessoas de ascendência europeia' (Foto: Reprodução) A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos on-line como o "Special operation 85 - hostage rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Comissão Europeia determina multa recorde de US$ 1,45 bilhão à Intel
13/05/09 - 08h36 - Atualizado em 13/05/09 - 10h44
Comissão Europeia determina multa recorde de US$ 1,45 bilhão à Intel
Valor refere-se a 'abuso de posição dominante', entre 2002 e 2007.
Microsoft era recordista de multa da comissão a empresas de tecnologia.
Foto: AP Neelie Kroes, comissária para competição da Uniao Europeia, falou à imprensa nesta quarta-feira (13), quando foi anunciada a multa. (Foto: AP)A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (13) uma multa recorde de 1,06 bilhão de euros (US$ 1,45 bilhão) à americana Intel, líder mundial de microprocessadores, por abuso de posição dominante. A companhia afirmou que vai recorrer da decisão.
Bruxelas acusa a Intel de ter aproveitado, entre outubro de 2002 e dezembro de 2007, sua posição dominante no mercado de processadores para prejudicar as concorrentes, por meio de descontos "integral ou parcialmente ocultos" estabelecidos com os fabricantes de computadores. Por isso, a comissão também ordenou nesta quarta que a Intel suspenda descontos ilegais e outras práticas comerciais abusivas utilizadas para tirar do mercado a rival AMD.
"Dado o fato de que a Intel prejudicou milhões de consumidores europeus ao agir deliberadamente para manter concorrentes afastados do mercado por mais de oito anos, o tamanho da multa não deveria constituir surpresa", afirmou Neelie Kroes, a comissária da Competição da União Europeia, a jornalistas.
"A Intel apelará", informa o diretor-executivo da empresa, Paul Otellini, em um comunicado divulgado em Bruxelas. Ele disse que a empresa planeja apelar junto à Corte Europeia de Primeira Instância. "A Intel não aceita essa decisão. Acreditamos que ela seja um erro e ignore a realidade de um mercado de microprocessadores altamente competitivo", continuou.
Concorrência
O órgão executivo da União Europeia afirmou que a Intel pagou a fabricantes de computadores para que adiassem ou cancelassem planos de lançamento de produtos com chips da AMD, ofereceu descontos ilegais para que os fabricantes de PCs utilizassem apenas seus chips e pagou a uma grande cadeia de varejo para que mantivesse em estoque apenas máquinas equipadas com seus chips.
As autoridades ordenaram que a Intel "suspenda as práticas ilegais imediatamente, na medida em que ainda estejam em vigor". A Intel poderá continuar a oferecer descontos, desde que legais, afirmou a comissão.
Recorde
A multa por violação de leis de concorrência imposta pela União Europeia é a maior já decidida contra uma empresa individual, excedendo os 896 milhões de euros de penalidade impostos no ano passado à fabricante de vidros Saint-Gobain, por manipulação de preços, e os 497 milhões de euros em 2004 contra a Microsoft, por abuso de posição dominante de mercado.
A Comissão investigou práticas da Intel que vão desde 2002 e informou que a Europa é responsável por 30% do mercado mundial da empresa, avaliado em 22 bilhões de euros. O órgão executivo informou que a Intel deve pagar a multa, que representa 4,15% do faturamento da empresa em 2008, em até três meses após a notificação da decisão. A Intel teve vendas de US$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
A Comissão começou a investigar a Intel em 2001, após queixa da AMD. A empresa também abriu processo nos EUA que deve ir a tribunal em 2010. O órgão executivo informou que sua investigação é uma entre várias contra a Intel e citou inquéritos no Japão, Coréia do Sul e nos EUA.
Comissão Europeia determina multa recorde de US$ 1,45 bilhão à Intel
Valor refere-se a 'abuso de posição dominante', entre 2002 e 2007.
Microsoft era recordista de multa da comissão a empresas de tecnologia.
Foto: AP Neelie Kroes, comissária para competição da Uniao Europeia, falou à imprensa nesta quarta-feira (13), quando foi anunciada a multa. (Foto: AP)A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (13) uma multa recorde de 1,06 bilhão de euros (US$ 1,45 bilhão) à americana Intel, líder mundial de microprocessadores, por abuso de posição dominante. A companhia afirmou que vai recorrer da decisão.
Bruxelas acusa a Intel de ter aproveitado, entre outubro de 2002 e dezembro de 2007, sua posição dominante no mercado de processadores para prejudicar as concorrentes, por meio de descontos "integral ou parcialmente ocultos" estabelecidos com os fabricantes de computadores. Por isso, a comissão também ordenou nesta quarta que a Intel suspenda descontos ilegais e outras práticas comerciais abusivas utilizadas para tirar do mercado a rival AMD.
"Dado o fato de que a Intel prejudicou milhões de consumidores europeus ao agir deliberadamente para manter concorrentes afastados do mercado por mais de oito anos, o tamanho da multa não deveria constituir surpresa", afirmou Neelie Kroes, a comissária da Competição da União Europeia, a jornalistas.
"A Intel apelará", informa o diretor-executivo da empresa, Paul Otellini, em um comunicado divulgado em Bruxelas. Ele disse que a empresa planeja apelar junto à Corte Europeia de Primeira Instância. "A Intel não aceita essa decisão. Acreditamos que ela seja um erro e ignore a realidade de um mercado de microprocessadores altamente competitivo", continuou.
Concorrência
O órgão executivo da União Europeia afirmou que a Intel pagou a fabricantes de computadores para que adiassem ou cancelassem planos de lançamento de produtos com chips da AMD, ofereceu descontos ilegais para que os fabricantes de PCs utilizassem apenas seus chips e pagou a uma grande cadeia de varejo para que mantivesse em estoque apenas máquinas equipadas com seus chips.
As autoridades ordenaram que a Intel "suspenda as práticas ilegais imediatamente, na medida em que ainda estejam em vigor". A Intel poderá continuar a oferecer descontos, desde que legais, afirmou a comissão.
Recorde
A multa por violação de leis de concorrência imposta pela União Europeia é a maior já decidida contra uma empresa individual, excedendo os 896 milhões de euros de penalidade impostos no ano passado à fabricante de vidros Saint-Gobain, por manipulação de preços, e os 497 milhões de euros em 2004 contra a Microsoft, por abuso de posição dominante de mercado.
A Comissão investigou práticas da Intel que vão desde 2002 e informou que a Europa é responsável por 30% do mercado mundial da empresa, avaliado em 22 bilhões de euros. O órgão executivo informou que a Intel deve pagar a multa, que representa 4,15% do faturamento da empresa em 2008, em até três meses após a notificação da decisão. A Intel teve vendas de US$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
A Comissão começou a investigar a Intel em 2001, após queixa da AMD. A empresa também abriu processo nos EUA que deve ir a tribunal em 2010. O órgão executivo informou que sua investigação é uma entre várias contra a Intel e citou inquéritos no Japão, Coréia do Sul e nos EUA.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Cientistas podem ter detectado primeira evidência direta da matéria escura
02/04/09 - 07h00 - Atualizado em 02/04/09 - 07h00
Cientistas podem ter detectado primeira evidência direta da matéria escura
Experimento em satélite detecta presença anormal de elétrons e pósitrons.
Fenômeno pode ser fruto do decaimento de partículas de matéria escura.
Um experimento europeu a bordo de um satélite pode ter detectado a primeira evidência direta da física de partículas da existência da matéria escura -- substância misteriosa que, até agora, só foi identificada por conta de seus efeitos gravitacionais.
A matéria escura existe em quantidade muito maior do que a matéria convencional (chamada de bariônica), que é a substância de que somos feitos. Estima-se que, do total de matéria e energia do universo, apenas 5% seja convencional. A matéria escura responderia por 23%, e a energia escura, ainda mais misteriosa, comporia 72%.
Os dados do instrumento Pamela utilizados foram coletados durante 500 dias, desde seu lançamento ao espaço, em junho de 2006. O experimento basicamente detecta partículas de radiação cósmica, que tem as mais diversas origens, desde objetos astronômicos dentro e fora de nossa galáxia, até, com mais intensidade em nossa vizinhança cósmica, elementos do vento solar.
Até aí, nada de novo no front. A novidade foi que o experimento detectou uma quantidade inesperadamente alta de elétrons (partículas negativamente carregadas que costumam orbitar os núcleos dos átomos) e pósitrons (similares aos elétrons, mas com carga positiva) com uma determinada energia. Especula-se que eles possam ser resultado do decaimento de partículas da elusiva matéria escura.
Entretanto, os cientistas ressaltam que a fonte de partículas pode ser algum objeto astronômico, como um pulsar, e não ter relação com a matéria escura. Eles apostam que futuros dados do Pamela ajudarão a discriminar entre as duas hipóteses.
Os pesquisadores apresentaram seus resultados na edição desta semana do periódico científico "Nature".
Cientistas podem ter detectado primeira evidência direta da matéria escura
Experimento em satélite detecta presença anormal de elétrons e pósitrons.
Fenômeno pode ser fruto do decaimento de partículas de matéria escura.
Um experimento europeu a bordo de um satélite pode ter detectado a primeira evidência direta da física de partículas da existência da matéria escura -- substância misteriosa que, até agora, só foi identificada por conta de seus efeitos gravitacionais.
A matéria escura existe em quantidade muito maior do que a matéria convencional (chamada de bariônica), que é a substância de que somos feitos. Estima-se que, do total de matéria e energia do universo, apenas 5% seja convencional. A matéria escura responderia por 23%, e a energia escura, ainda mais misteriosa, comporia 72%.
Os dados do instrumento Pamela utilizados foram coletados durante 500 dias, desde seu lançamento ao espaço, em junho de 2006. O experimento basicamente detecta partículas de radiação cósmica, que tem as mais diversas origens, desde objetos astronômicos dentro e fora de nossa galáxia, até, com mais intensidade em nossa vizinhança cósmica, elementos do vento solar.
Até aí, nada de novo no front. A novidade foi que o experimento detectou uma quantidade inesperadamente alta de elétrons (partículas negativamente carregadas que costumam orbitar os núcleos dos átomos) e pósitrons (similares aos elétrons, mas com carga positiva) com uma determinada energia. Especula-se que eles possam ser resultado do decaimento de partículas da elusiva matéria escura.
Entretanto, os cientistas ressaltam que a fonte de partículas pode ser algum objeto astronômico, como um pulsar, e não ter relação com a matéria escura. Eles apostam que futuros dados do Pamela ajudarão a discriminar entre as duas hipóteses.
Os pesquisadores apresentaram seus resultados na edição desta semana do periódico científico "Nature".
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Cientistas anunciam avanço em criação de 'manto de invisilibade'
01/05/09 - 13h20 - Atualizado em 01/05/09 - 17h08
Cientistas anunciam avanço em criação de 'manto de invisilibade'
Dispositivo de silício 'curva' trajetória da luz para esconder objetos.
Cientistas americanos conseguiram criar uma nova versão de uma espécie de "capa de invisibilidade", que torna objetos tridimensionais invisíveis sob luz infra-vermelha.
O manto criado pela equipe, do formato de um lenço com vários buracos, foi capaz de cobrir um objeto dando a impressão visual de que não estaria cobrindo objeto algum.
Segundo os cientistas, o "manto de invisibilidade" cancela a distorção produzida pelo volume do objeto que é escondido debaixo dela ao "curvar" a luz em volta deste volume, como água em volta de uma pedra, e, com isso, criar a ilusão de uma superfície lisa.
Os cientistas afirmam que conseguiram um avanço importante em relação a estudos anteriores pelo fato de não terem usado metais no manto.
Em 2006, uma equipe de cientistas britânicos e americanos testou uma versão anterior de um "manto de invisibilidade" em laboratório. O "manto" - na verdade um equipamento circular, feito com dez anéis de fibra de vidro cobertos com materiais à base de cobre - fez com que as ondas emitidas pelo radar se desviassem do objeto e se reencontrassem do outro lado, como se tivessem passado por um espaço vazio.
Silício
Os cientistas, desta vez, também usaram um dielétrico - um material isolante - que absorve menos luz.
Neste projeto trabalharam Michal Lipson e sua equipe na Universidade Cornell, e o professor de engenharia mecânica da Universidade de Berkeley, Xiang Zhang e uma das equipes descreveu o processo na revista especializada Nature Materials.
"Basicamente, estamos transformando uma linha reta de luz em uma linha curva em volta da capa, então você não percebe qualquer mudança em seu caminho", explicou Zhang.
"Metais introduzem perda (de luz), ou reduzem a intensidade da luz", acrescentou o professor. Esta perda de luz pode levar a manchas escuras quando se coloca a capa sobre um objeto.
De acordo com Zhang, o uso do silício nesta capa, um material que absorve pouca luz, foi uma "grande evolução".
Segundo o professor Zhang a capa "muda a densidade local" do objeto que cobre.
"Quando a luz passa do ar para a água, ela se curva, devido à densidade ótica, ou índice de refração", disse o professor à BBC.
"Então, ao manipularmos a densidade ótica de um objeto, podemos mudar o caminho da luz de uma linha reta para qualquer outro caminho que escolhermos."
O novo material consegue este feito devido aos minúsculos furos, perfurados estrategicamente em uma folha de silício.
'Perfil'
A equipe de Zhang conseguiu "decidir qual o perfil" do objeto escondido alterando a densidade ótica com os furos.
"Em algumas áreas vamos perfurar muitos furos e, em outras, eles são bem mais escassos. Onde há mais furos, há mais ar do que silício, então a densidade ótica do objeto é reduzida", afirmou Zhang.
"Cada furo é muito menor do que o comprimento de onda da luz. Então a luz ótica não 'vê' um furo - apenas vê uma espécie de mistura de ar com silício. Então, no que diz respeito à luz, nós conseguimos ajustar a densidade do objeto."
O professor destacou que o "manto de invisibilidade" que ele e sua equipe criaram é muito pequena, apenas alguns milésimos de milímetro de lado a lado. Mas existem usos até para uma "capa de invisibilidade" deste tamanho.
Este dispositivo pode ser usado, por exemplo, na indústria eletrônica, para esconder falhas em cópias complexas ou em "máscaras", espécie de plantas que determinam como o processador deve ser.
"Isto pode significar uma economia de milhões de dólares para a indústria. Poderia permitir que eles corrigissem falhas ao invés de produzir novas máscaras", afirmou Zhang.
Cientistas anunciam avanço em criação de 'manto de invisilibade'
Dispositivo de silício 'curva' trajetória da luz para esconder objetos.
Cientistas americanos conseguiram criar uma nova versão de uma espécie de "capa de invisibilidade", que torna objetos tridimensionais invisíveis sob luz infra-vermelha.
O manto criado pela equipe, do formato de um lenço com vários buracos, foi capaz de cobrir um objeto dando a impressão visual de que não estaria cobrindo objeto algum.
Segundo os cientistas, o "manto de invisibilidade" cancela a distorção produzida pelo volume do objeto que é escondido debaixo dela ao "curvar" a luz em volta deste volume, como água em volta de uma pedra, e, com isso, criar a ilusão de uma superfície lisa.
Os cientistas afirmam que conseguiram um avanço importante em relação a estudos anteriores pelo fato de não terem usado metais no manto.
Em 2006, uma equipe de cientistas britânicos e americanos testou uma versão anterior de um "manto de invisibilidade" em laboratório. O "manto" - na verdade um equipamento circular, feito com dez anéis de fibra de vidro cobertos com materiais à base de cobre - fez com que as ondas emitidas pelo radar se desviassem do objeto e se reencontrassem do outro lado, como se tivessem passado por um espaço vazio.
Silício
Os cientistas, desta vez, também usaram um dielétrico - um material isolante - que absorve menos luz.
Neste projeto trabalharam Michal Lipson e sua equipe na Universidade Cornell, e o professor de engenharia mecânica da Universidade de Berkeley, Xiang Zhang e uma das equipes descreveu o processo na revista especializada Nature Materials.
"Basicamente, estamos transformando uma linha reta de luz em uma linha curva em volta da capa, então você não percebe qualquer mudança em seu caminho", explicou Zhang.
"Metais introduzem perda (de luz), ou reduzem a intensidade da luz", acrescentou o professor. Esta perda de luz pode levar a manchas escuras quando se coloca a capa sobre um objeto.
De acordo com Zhang, o uso do silício nesta capa, um material que absorve pouca luz, foi uma "grande evolução".
Segundo o professor Zhang a capa "muda a densidade local" do objeto que cobre.
"Quando a luz passa do ar para a água, ela se curva, devido à densidade ótica, ou índice de refração", disse o professor à BBC.
"Então, ao manipularmos a densidade ótica de um objeto, podemos mudar o caminho da luz de uma linha reta para qualquer outro caminho que escolhermos."
O novo material consegue este feito devido aos minúsculos furos, perfurados estrategicamente em uma folha de silício.
'Perfil'
A equipe de Zhang conseguiu "decidir qual o perfil" do objeto escondido alterando a densidade ótica com os furos.
"Em algumas áreas vamos perfurar muitos furos e, em outras, eles são bem mais escassos. Onde há mais furos, há mais ar do que silício, então a densidade ótica do objeto é reduzida", afirmou Zhang.
"Cada furo é muito menor do que o comprimento de onda da luz. Então a luz ótica não 'vê' um furo - apenas vê uma espécie de mistura de ar com silício. Então, no que diz respeito à luz, nós conseguimos ajustar a densidade do objeto."
O professor destacou que o "manto de invisibilidade" que ele e sua equipe criaram é muito pequena, apenas alguns milésimos de milímetro de lado a lado. Mas existem usos até para uma "capa de invisibilidade" deste tamanho.
Este dispositivo pode ser usado, por exemplo, na indústria eletrônica, para esconder falhas em cópias complexas ou em "máscaras", espécie de plantas que determinam como o processador deve ser.
"Isto pode significar uma economia de milhões de dólares para a indústria. Poderia permitir que eles corrigissem falhas ao invés de produzir novas máscaras", afirmou Zhang.
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Britânico transforma brinquedo no menor carro do mundo
12/05/09 - 17h46 - Atualizado em 12/05/09 - 17h46
Britânico transforma brinquedo no menor carro do mundo
Perry Watkins levou sete meses para criar o veículo minúsculo.
Ele tem cerca de um metro de altura e 66 centímetros de largura.
O britânico Perry Watkins, de 47 anos, transformou um brinquedo infantil no menor carro do mundo. O veículo tem cerca de um metro de altura e 66 centímetros de largura, segundo reportagem do jornal inglês 'Daily Mail'. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Apesar de ser minúsculo, o inventor conseguiu a autorização para dirigir o carro nas estradas. De acordo com o periódico, ele levou sete meses para criar o menor carro do mundo. O veículo conta com um motor de 150 cilindradas. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Britânico transforma brinquedo no menor carro do mundo
Perry Watkins levou sete meses para criar o veículo minúsculo.
Ele tem cerca de um metro de altura e 66 centímetros de largura.
O britânico Perry Watkins, de 47 anos, transformou um brinquedo infantil no menor carro do mundo. O veículo tem cerca de um metro de altura e 66 centímetros de largura, segundo reportagem do jornal inglês 'Daily Mail'. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Apesar de ser minúsculo, o inventor conseguiu a autorização para dirigir o carro nas estradas. De acordo com o periódico, ele levou sete meses para criar o menor carro do mundo. O veículo conta com um motor de 150 cilindradas. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Britânica tem coleção com mais de 5 mil sabonetes
11/05/09 - 11h59 - Atualizado em 11/05/09 - 12h23
Britânica tem coleção com mais de 5 mil sabonetes
Carol Vaughn, 65 anos, mora em Sutton Coldfield, no Reino Unido.
Ela reuniu a coleção ao longo da sua vida, segundo o 'Telegraph'.
A britânica Carol Vaughn, 65 anos, que mora em Sutton Coldfield, no Reino Unido, possui mais de 5 mil sabonetes. Ela reuniu sua coleção ao longo da sua vida, segundo reportagem do jornal inglês 'Daily Telegraph'. (Foto: Reprodução/Telegraph)
Britânica tem coleção com mais de 5 mil sabonetes
Carol Vaughn, 65 anos, mora em Sutton Coldfield, no Reino Unido.
Ela reuniu a coleção ao longo da sua vida, segundo o 'Telegraph'.
A britânica Carol Vaughn, 65 anos, que mora em Sutton Coldfield, no Reino Unido, possui mais de 5 mil sabonetes. Ela reuniu sua coleção ao longo da sua vida, segundo reportagem do jornal inglês 'Daily Telegraph'. (Foto: Reprodução/Telegraph)
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Asustek quer vender 13 milhões de portáteis
13/05/09 - 12h24 - Atualizado em 13/05/09 - 12h25
Asustek quer vender 13 milhões de portáteis este ano
TAIPEI (Reuters) - Pioneira no segmento de netbooks, a Asustek informou nesta quarta-feira que pretende vender 13 milhões de computadores portáteis neste ano, volume 25 por cento acima em relação ao ano passado. Analistas disseram, no entanto, que a companhia pode ter de abrir mão de sua participação de mercado diante dos esforços de reorganização.
A meta de vendas será aproximadamente dividida entre notebooks e netbooks (que são notebooks com tela menor e menos recursos), afirmou o vice-presidente de operações da Asustek, Tony Chen, a repórteres em um evento da companhia. Ele acrescentou que prevê que as vendas cresçam na segunda metade do ano.
"Nós estamos ganhando força para a segunda metade do ano, e as vendas devem aumentar conforme expandimos a linha de produtos", explicou Chen.
A empresa de pesquisa em tecnologia IDC projetou que as vendas globais de netbooks neste ano subirão quase 90 por cento, para 22 milhões de unidades, e a meta da Asustek de comercializar perto de 6,5 milhões de unidades fará com que ela tenha uma fatia de 33,8 por cento do mercado.
Entretanto, analistas observaram que os 4,5 milhões de Eee PCs (nome do modelo da Asustek) comercializados no ano passado frente à meta de 6,5 milhões para este ano representa crescimento de cerca de 44 por cento, ficando atrás do mercado em geral.
"Tendo em mente que eles venderam cerca de 4,5 milhões de unidades no ano passado, esta meta não parece particularmente difícil, especialmente quando o mercado está crescendo a um ritmo muito mais rápido", explicou Angela Hsiang, analista da KGI Securities.
Em comparação, a concorrente de maior porte Acer pretende vender de 10 milhões a 12 milhões de netbooks neste ano, o que representará uma fatia de mais de 50 por cento do mercado, segundo estimativa da IDC.
A Asustek criou o netbook em 2007, mas tem perdido participação desde que grandes fabricantes como Acer, HP e Dell entraram no segmento, e conforme luta para se reorganizar na tentativa de retornar à lucratividade.
A companhia anunciou no final do mês passado lucro surpreendente no primeiro trimestre, basicamente resultante dos ganhos de subsidiárias.
A nova meta é inferior à anterior, de 7,2 milhões de netbooks e 6,5 milhões de laptops convencionais, que a companhia estabeleceu no último ano, porém reduziu mais tarde em meio à falta de visibilidade causada pelo declínio econômico.
Asustek quer vender 13 milhões de portáteis este ano
TAIPEI (Reuters) - Pioneira no segmento de netbooks, a Asustek informou nesta quarta-feira que pretende vender 13 milhões de computadores portáteis neste ano, volume 25 por cento acima em relação ao ano passado. Analistas disseram, no entanto, que a companhia pode ter de abrir mão de sua participação de mercado diante dos esforços de reorganização.
A meta de vendas será aproximadamente dividida entre notebooks e netbooks (que são notebooks com tela menor e menos recursos), afirmou o vice-presidente de operações da Asustek, Tony Chen, a repórteres em um evento da companhia. Ele acrescentou que prevê que as vendas cresçam na segunda metade do ano.
"Nós estamos ganhando força para a segunda metade do ano, e as vendas devem aumentar conforme expandimos a linha de produtos", explicou Chen.
A empresa de pesquisa em tecnologia IDC projetou que as vendas globais de netbooks neste ano subirão quase 90 por cento, para 22 milhões de unidades, e a meta da Asustek de comercializar perto de 6,5 milhões de unidades fará com que ela tenha uma fatia de 33,8 por cento do mercado.
Entretanto, analistas observaram que os 4,5 milhões de Eee PCs (nome do modelo da Asustek) comercializados no ano passado frente à meta de 6,5 milhões para este ano representa crescimento de cerca de 44 por cento, ficando atrás do mercado em geral.
"Tendo em mente que eles venderam cerca de 4,5 milhões de unidades no ano passado, esta meta não parece particularmente difícil, especialmente quando o mercado está crescendo a um ritmo muito mais rápido", explicou Angela Hsiang, analista da KGI Securities.
Em comparação, a concorrente de maior porte Acer pretende vender de 10 milhões a 12 milhões de netbooks neste ano, o que representará uma fatia de mais de 50 por cento do mercado, segundo estimativa da IDC.
A Asustek criou o netbook em 2007, mas tem perdido participação desde que grandes fabricantes como Acer, HP e Dell entraram no segmento, e conforme luta para se reorganizar na tentativa de retornar à lucratividade.
A companhia anunciou no final do mês passado lucro surpreendente no primeiro trimestre, basicamente resultante dos ganhos de subsidiárias.
A nova meta é inferior à anterior, de 7,2 milhões de netbooks e 6,5 milhões de laptops convencionais, que a companhia estabeleceu no último ano, porém reduziu mais tarde em meio à falta de visibilidade causada pelo declínio econômico.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Arqueólogos podem estar perto de encontrar local do túmulo de Cleópatra
10/05/09 - 21h47 - Atualizado em 10/05/09 - 21h47
Arqueólogos podem estar perto de encontrar local do túmulo de Cleópatra
Indícios da tumba da rainha foram achados perto de Alexandria.
Objetivo é acabar com polêmicas sobre beleza e morte da 'faraoa'.
De uma hora para outra, os olhos do mundo se voltaram para o templo de Abusir, no deserto do Saara. Cientistas acreditam que está enterrado aqui um dos tesouros mais procurados pelos arqueólogos: a tumba de Cleópatra e de seu amante, o general romano Marco Antônio.
Num mundo machista, Cleópatra reinou como nenhum homem. Historiadores falam de sua beleza, inteligência e capacidade ímpar de seduzir. Mas a imagem que o mundo moderno tem da eterna rainha do Egito é a criada pelo cinema, com o rosto de Elizabeth Taylor.
Cléopatra foi a mulher de dois dos homens mais importantes de sua era. Apaixonado, Júlio César providenciou para que ela assumisse o trono do Egito sozinha. Com isso, Cleópatra se tornava a mulher mais poderosa do planeta. Com o assassinato de César em pleno Senado romano, dirigiu seu charme para o general Marco Antônio. Os dois se rebelaram contra Roma, mas a guerra foi perdida no mar. Ao pensar que Cleópatra havia morrido, Antônio cometeu suicídio com a própria espada. Ela, ao ver o marido morto, usou uma serpente para se matar também. Antes, pediu para ser enterrada num local secreto.
Taposíris
Há 15 anos, a arqueóloga dominicana Kathlen Martinez se dedica a procurar esse lugar. De escavação em escavação, ela chegou à colina de Taposíris. Usando satélites e radares, os pesquisadores já sabem que existe um emaranhado de túneis e passagens secretas que interligam as tumbas na área. Isso torna Abusir um templo único no Egito -- e a possível chave de um grande mistério.
Os satélites mapearam os arredores de Alexandria e acharam indícios da tumba de Cleópatra: moedas com a imagem da rainha, corpos de sacerdotes em posição fetal -- típico dos que cometiam suicídio logo depois de enterrar seus amos. Por fim, veio a descoberta de um cemitério a menos de um quilômetro do velho templo. No Egito Antigo, os cemitérios dos mortais comuns ficavam sempre próximos da tumba de um rei ou rainha.
O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, acompanha o trabalho dos arqueólogos há mais de 40 anos. Ele diz que nada se compara à descoberta que, na opinião dele, está prestes a acontecer.
"Saber, de fato, como Cleópatra era, com que tesouros foi enterrada, como viveu e morreu, poder comprovar a história, desmistificar o que é lenda -- este lugar pode nos dar tudo isso. Mas, por mais que se descubra sua tumba, Cleópatra manterá ao redor de si uma aura de mistério", diz Hawass.
Arqueólogos podem estar perto de encontrar local do túmulo de Cleópatra
Indícios da tumba da rainha foram achados perto de Alexandria.
Objetivo é acabar com polêmicas sobre beleza e morte da 'faraoa'.
De uma hora para outra, os olhos do mundo se voltaram para o templo de Abusir, no deserto do Saara. Cientistas acreditam que está enterrado aqui um dos tesouros mais procurados pelos arqueólogos: a tumba de Cleópatra e de seu amante, o general romano Marco Antônio.
Num mundo machista, Cleópatra reinou como nenhum homem. Historiadores falam de sua beleza, inteligência e capacidade ímpar de seduzir. Mas a imagem que o mundo moderno tem da eterna rainha do Egito é a criada pelo cinema, com o rosto de Elizabeth Taylor.
Cléopatra foi a mulher de dois dos homens mais importantes de sua era. Apaixonado, Júlio César providenciou para que ela assumisse o trono do Egito sozinha. Com isso, Cleópatra se tornava a mulher mais poderosa do planeta. Com o assassinato de César em pleno Senado romano, dirigiu seu charme para o general Marco Antônio. Os dois se rebelaram contra Roma, mas a guerra foi perdida no mar. Ao pensar que Cleópatra havia morrido, Antônio cometeu suicídio com a própria espada. Ela, ao ver o marido morto, usou uma serpente para se matar também. Antes, pediu para ser enterrada num local secreto.
Taposíris
Há 15 anos, a arqueóloga dominicana Kathlen Martinez se dedica a procurar esse lugar. De escavação em escavação, ela chegou à colina de Taposíris. Usando satélites e radares, os pesquisadores já sabem que existe um emaranhado de túneis e passagens secretas que interligam as tumbas na área. Isso torna Abusir um templo único no Egito -- e a possível chave de um grande mistério.
Os satélites mapearam os arredores de Alexandria e acharam indícios da tumba de Cleópatra: moedas com a imagem da rainha, corpos de sacerdotes em posição fetal -- típico dos que cometiam suicídio logo depois de enterrar seus amos. Por fim, veio a descoberta de um cemitério a menos de um quilômetro do velho templo. No Egito Antigo, os cemitérios dos mortais comuns ficavam sempre próximos da tumba de um rei ou rainha.
O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, acompanha o trabalho dos arqueólogos há mais de 40 anos. Ele diz que nada se compara à descoberta que, na opinião dele, está prestes a acontecer.
"Saber, de fato, como Cleópatra era, com que tesouros foi enterrada, como viveu e morreu, poder comprovar a história, desmistificar o que é lenda -- este lugar pode nos dar tudo isso. Mas, por mais que se descubra sua tumba, Cleópatra manterá ao redor de si uma aura de mistério", diz Hawass.
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Apple proíbe aplicativo do iPhone que usa imagem de Jesus Cristo
13/05/09 - 09h05 - Atualizado em 13/05/09 - 09h05
Apple proíbe aplicativo do iPhone que usa imagem de Jesus Cristo
Novidade nem chegou a entrar na loja virtual iTunes.
Recentemente, Apple tirou do ar ferramenta para chacoalhar bebê virtual.
A Apple decidiu censurar um aplicativo para seu telefone celular multimídia, o iPhone, no qual o usuário poderia usar sua própria foto em uma montagem com figuras religiosas, como Jesus Cristo. Um vídeo publicado na web pelos desenvolvedores mostra como funciona a ferramenta.
O programa chamado Me So Holy foi vetado pelo fabricante por violar os termos do acordo de desenvolvimento de softwares, segundo o portal dos desenvolvedores. A novidade nem chegou a entrar na loja de aplicativos do iPhone.
Imagem do aplicativo, divulgada no site oficial dos desenvolvedores. (Foto: Reprodução )de acordo com o texto publicado no site dos desenvolvedores, a norma diz que programas desenvolvidos fora da Apple para os aparelhos da empresa não podem conter material "obsceno, pornográfico, ofensivo ou difamatório".
O dispositivo permitia ao usuário do iPhone escolher a imagem de uma pessoa associada a alguma religião e colocar seu rosto no lugar da original. Entre as opções de montagem, estava uma que simulava o corpo de Jesus Cristo.
Recentemente, a Apple deixou de oferecer na loja virtual iTunes um aplicativo para iPhone chamado “Baby shaker”, que propunha aos usuários chacoalhar um bebê virtual até ele parar de chorar – mesmo que, para isso, a criança morresse. A ferramenta havia sido aprovada pela Apple, que chegou a pedir desculpas pelo ocorrido.
Apple proíbe aplicativo do iPhone que usa imagem de Jesus Cristo
Novidade nem chegou a entrar na loja virtual iTunes.
Recentemente, Apple tirou do ar ferramenta para chacoalhar bebê virtual.
A Apple decidiu censurar um aplicativo para seu telefone celular multimídia, o iPhone, no qual o usuário poderia usar sua própria foto em uma montagem com figuras religiosas, como Jesus Cristo. Um vídeo publicado na web pelos desenvolvedores mostra como funciona a ferramenta.
O programa chamado Me So Holy foi vetado pelo fabricante por violar os termos do acordo de desenvolvimento de softwares, segundo o portal dos desenvolvedores. A novidade nem chegou a entrar na loja de aplicativos do iPhone.
Imagem do aplicativo, divulgada no site oficial dos desenvolvedores. (Foto: Reprodução )de acordo com o texto publicado no site dos desenvolvedores, a norma diz que programas desenvolvidos fora da Apple para os aparelhos da empresa não podem conter material "obsceno, pornográfico, ofensivo ou difamatório".
O dispositivo permitia ao usuário do iPhone escolher a imagem de uma pessoa associada a alguma religião e colocar seu rosto no lugar da original. Entre as opções de montagem, estava uma que simulava o corpo de Jesus Cristo.
Recentemente, a Apple deixou de oferecer na loja virtual iTunes um aplicativo para iPhone chamado “Baby shaker”, que propunha aos usuários chacoalhar um bebê virtual até ele parar de chorar – mesmo que, para isso, a criança morresse. A ferramenta havia sido aprovada pela Apple, que chegou a pedir desculpas pelo ocorrido.
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Americana quer dar à luz ao vivo pela internet
12/05/09 - 08h45 - Atualizado em 12/05/09 - 08h45
Americana quer dar à luz ao vivo pela internet
Professora de 23 anos contará pela rede toda a evolução de sua primeira gravidez.
Uma professora americana de 23 anos decidiu expor na internet toda a evolução de sua
primeira gravidez, incluindo o trabalho de parto, que deverá ser transmitido por meio de uma webcam.
A americana Lynsee (apenas seu primeiro nome foi divulgado), que está grávida de quatro meses, fez um acordo com o MomsLikeMe.com, site de relacionamentos para conectar mães da região de Minneapolis, para transmitir as imagens do parto.
Com a identidade LMattson, ela também criou um perfil no site para relatar cada passo da gravidez até o "grande dia", esperado para novembro.
Para Lynsee e o marido, Anders, o blog e a transmissão online do parto servirá como
recordação para o bebê.
Além disso, eles esperam ajudar a responder questões de outros casais que estejam passando pelo mesmo processo que eles, esperando seus primeiros filhos.
"Tentarei colocar atualizações diárias, na linha 'como estou me sentindo hoje' ou 'questão do dia', colocar algumas fotos, e talvez acompanhar como minha barriga está crescendo", diz Lynsee.
Americana quer dar à luz ao vivo pela internet
Professora de 23 anos contará pela rede toda a evolução de sua primeira gravidez.
Uma professora americana de 23 anos decidiu expor na internet toda a evolução de sua
primeira gravidez, incluindo o trabalho de parto, que deverá ser transmitido por meio de uma webcam.
A americana Lynsee (apenas seu primeiro nome foi divulgado), que está grávida de quatro meses, fez um acordo com o MomsLikeMe.com, site de relacionamentos para conectar mães da região de Minneapolis, para transmitir as imagens do parto.
Com a identidade LMattson, ela também criou um perfil no site para relatar cada passo da gravidez até o "grande dia", esperado para novembro.
Para Lynsee e o marido, Anders, o blog e a transmissão online do parto servirá como
recordação para o bebê.
Além disso, eles esperam ajudar a responder questões de outros casais que estejam passando pelo mesmo processo que eles, esperando seus primeiros filhos.
"Tentarei colocar atualizações diárias, na linha 'como estou me sentindo hoje' ou 'questão do dia', colocar algumas fotos, e talvez acompanhar como minha barriga está crescendo", diz Lynsee.
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Americana acorda e encontra homem dormindo ao seu lado
12/05/09 - 08h00 - Atualizado em 12/05/09 - 08h00
Americana acorda e encontra homem dormindo ao seu lado
Jared Pinel, de 22, anos, foi preso após a mulher chamar a polícia.
Segundo o relatório da polícia, Pinel disse que 'só queria dormir'.
Foto: Reprodução/Google Earth Cidade de Boulder registrou um caso inusitado. Mulher acordou e encontrou estranho em sua cama. (Foto: Reprodução/Google Earth) Uma mulher da cidade de Boulder, no estado do Colorado (EUA), levou um susto quando acordou e encontrou um homem dormindo ao seu lado. O jovem Jared Pinel, de 22, anos, foi preso após a mulher chamar a polícia, segundo o jornal "Colorado Daily".
Pinel disse à polícia que tinha sido convidado para uma festa na casa da jovem não identificada. Ele afirmou ainda que precisava de um lugar para dormir, mas não lembra de mais nada depois de ter deitado na cama. Segundo a polícia, Pinel parecia estar embriagado.
A mulher disse que dormiu e, quando acordou, encontrou Pinel deitado na cama ao seu lado. Ela acusou o jovem de ter tentado colocar as mãos em seu corpo e de tentar beijá-la. Ela destacou ainda que o jovem não havia sido convidado para dormir em sua casa.
Segundo o relatório da polícia, Pinel disse que "só queria dormir". "Como estava cansado, eu fui para a cama que estava livre. Se algum ato impróprio foi cometido enquanto estava dormindo, eu sinto muito", afirmou ele, sobre o incidente que aconteceu em abril.
Americana acorda e encontra homem dormindo ao seu lado
Jared Pinel, de 22, anos, foi preso após a mulher chamar a polícia.
Segundo o relatório da polícia, Pinel disse que 'só queria dormir'.
Foto: Reprodução/Google Earth Cidade de Boulder registrou um caso inusitado. Mulher acordou e encontrou estranho em sua cama. (Foto: Reprodução/Google Earth) Uma mulher da cidade de Boulder, no estado do Colorado (EUA), levou um susto quando acordou e encontrou um homem dormindo ao seu lado. O jovem Jared Pinel, de 22, anos, foi preso após a mulher chamar a polícia, segundo o jornal "Colorado Daily".
Pinel disse à polícia que tinha sido convidado para uma festa na casa da jovem não identificada. Ele afirmou ainda que precisava de um lugar para dormir, mas não lembra de mais nada depois de ter deitado na cama. Segundo a polícia, Pinel parecia estar embriagado.
A mulher disse que dormiu e, quando acordou, encontrou Pinel deitado na cama ao seu lado. Ela acusou o jovem de ter tentado colocar as mãos em seu corpo e de tentar beijá-la. Ela destacou ainda que o jovem não havia sido convidado para dormir em sua casa.
Segundo o relatório da polícia, Pinel disse que "só queria dormir". "Como estava cansado, eu fui para a cama que estava livre. Se algum ato impróprio foi cometido enquanto estava dormindo, eu sinto muito", afirmou ele, sobre o incidente que aconteceu em abril.
Acadêmicos elegem internet, laptop e celular como melhores invenções
10/03/09 - 11h28 - Atualizado em 10/03/09 - 11h29
Acadêmicos elegem internet, laptop e celular como melhores invenções
Para entrar na lista, produtos precisavam ter aparecido há até 30 anos.
Representantes da Universidade da Pensilvânia selecionaram 20 itens.
Oito acadêmicos da escola de negócios Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, fizeram uma lista com as 20 melhores invenções dos últimos 30 anos. Segundo o jornal “New York Times”, a pesquisa foi patrocinada pela publicação Knowledge@Wharton, da própria universidade, e pelo programa “Nightly Business Report”, da PBS. Confira abaixo o resultado divulgado no sábado (7) pelo “NYT”.
1 – Internet banda larga
2 – Computadores pessoais e laptops
3 – Telefones celulares
4 – E-mail
5 – Teste e sequenciamento de DNA
6 – Ressonância magnética
7 – Microprocessadores
8 – Fibra óptica
9 – Software para escritório
10 – Cirurgia a laser/robótica
11 – Software de código aberto
12 – Diodos de emissão de luz
13 – Tela de cristal líquido
14 – Aparelhos GPS
15 – Comércio eletrônico e leilões on-line
16 – Compressão de arquivos
17 – Microfinança
18 - Energia solar fotovoltaica
19 – Turbinas de vento de grande escala
20 – Redes sociais na internet
Acadêmicos elegem internet, laptop e celular como melhores invenções
Para entrar na lista, produtos precisavam ter aparecido há até 30 anos.
Representantes da Universidade da Pensilvânia selecionaram 20 itens.
Oito acadêmicos da escola de negócios Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, fizeram uma lista com as 20 melhores invenções dos últimos 30 anos. Segundo o jornal “New York Times”, a pesquisa foi patrocinada pela publicação Knowledge@Wharton, da própria universidade, e pelo programa “Nightly Business Report”, da PBS. Confira abaixo o resultado divulgado no sábado (7) pelo “NYT”.
1 – Internet banda larga
2 – Computadores pessoais e laptops
3 – Telefones celulares
4 – E-mail
5 – Teste e sequenciamento de DNA
6 – Ressonância magnética
7 – Microprocessadores
8 – Fibra óptica
9 – Software para escritório
10 – Cirurgia a laser/robótica
11 – Software de código aberto
12 – Diodos de emissão de luz
13 – Tela de cristal líquido
14 – Aparelhos GPS
15 – Comércio eletrônico e leilões on-line
16 – Compressão de arquivos
17 – Microfinança
18 - Energia solar fotovoltaica
19 – Turbinas de vento de grande escala
20 – Redes sociais na internet
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Volume de água do rio São Francisco caiu 35%
23/04/09 - 05h26 - Atualizado em 23/04/09 - 09h56
Volume de água do rio São Francisco caiu 35% em 50 anos, diz estudo
Pesquisa em 925 rios do mundo diz que aquecimento e falta de chuvas podem ter causado redução no fluxo de águas.
Uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos aponta que o fluxo de água na bacia do rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais e deságua no nordeste do Brasil, caiu 35% no último meio século.
O estudo, que será publicado no próximo dia 15 de maio no Journal of Climate, da Sociedade Meteorológica Americana, foi feito por pesquisadores do National Center for Atmospheric Research (NCAR), que fica no Estado americano do Colorado.
Eles analisaram dados coletados entre os anos de 1948 e 2004 nos 925 maiores rios do planeta, e concluíram que vários rios de algumas das regiões mais populosas estão perdendo água.
De acordo com os pesquisadores, a bacia do São Francisco foi a que apresentou o maior declínio no fluxo de águas entre os principais rios que correm em território brasileiro durante o período pesquisado.
Neste mesmo período, o fluxo de águas na bacia do Amazonas caiu 3,1%, enquanto as bacias de outros rios brasileiros apresentaram uma elevação na vazão.
O fluxo de águas no rio Paraná (que termina na Argentina), por exemplo, apresentou um aumento de 60% no período pesquisado, enquanto a bacia do Tocantins registrou um acréscimo de 1,2% em sua vazão.
Segundo o cientista Aiguo Dai, o líder da pesquisa, esta variação está relacionada principalmente a mudanças na quantidade de chuvas nas regiões das bacias.
São Francisco
Estas alterações nos níveis de precipitações, de acordo com o pesquisador, estariam relacionadas, principalmente, ao fenômeno meteorológico El Niño, que consiste em um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico e que afeta o clima da região e do planeta.Dai afirma que, entre 1948 e 2004, a região da bacia do rio São Francisco apresentou uma leve queda nos níveis de precipitações e um grande aumento de temperatura.
Estes dois fatores contribuíram para o grande declínio do escoamento do rio. Segundo ele, o aumento das temperaturas eleva a evaporação, e assim, reduz o fluxo de água do rio.
"Eu avalio que algumas destas mudanças na temperatura e nas precipitações estão relacionadas às mudanças nas atividades do El Niño, mas não todas elas", afirma o cientista.
Água
De um modo geral, o estudo aponta que alguns dos rios mais importantes do planeta e que abastecem áreas populosas estão perdendo água.
Um terço dos 925 rios pesquisados apresentaram mudanças significativas nos fluxos de água no período, sendo que aqueles que perderam vazão ultrapassam os que ganharam em uma proporção de 2,5 para 1.
Entre os rios que apresentaram declínios na vazão estão alguns que servem a grandes populações, como o Amarelo, na China, o Niger, na África, e o Colorado, nos Estados Unidos. Em contraste, os pesquisadores constataram um aumento considerável na vazão de rios em áreas pouco habitadas no Oceano Ártico.
Entre os que permaneceram estáveis ou que registraram um pequeno aumento no fluxo de água estão o Yang Tsé, na China e Bhrahmaputra, na Índia.
Segundo os pesquisadores, muitos fatores podem afetar a vazão desses rios, incluindo barragens e o desvio de água para a irrigação.
Mas, de acordo com os dados da pesquisa, em muitos casos, a redução no fluxo de água pode estar relacionada às mudanças climáticas globais, que alteram os padrões de chuvas e os níveis de evaporação.
"A redução na vazão aumenta a pressão sobre as reservas de água doce em grande parte do mundo, especialmente em um momento em que a demanda por água aumenta por causa do crescimento da população. A água doce é um recurso vital, e a tendência de queda é motivo de preocupação", diz Aiguo Dai.
Pesquisas anteriores feitas em grandes rios, no entanto, apontavam que a vazão global dos cursos de água estaria aumentando.
Volume de água do rio São Francisco caiu 35% em 50 anos, diz estudo
Pesquisa em 925 rios do mundo diz que aquecimento e falta de chuvas podem ter causado redução no fluxo de águas.
Uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos aponta que o fluxo de água na bacia do rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais e deságua no nordeste do Brasil, caiu 35% no último meio século.
O estudo, que será publicado no próximo dia 15 de maio no Journal of Climate, da Sociedade Meteorológica Americana, foi feito por pesquisadores do National Center for Atmospheric Research (NCAR), que fica no Estado americano do Colorado.
Eles analisaram dados coletados entre os anos de 1948 e 2004 nos 925 maiores rios do planeta, e concluíram que vários rios de algumas das regiões mais populosas estão perdendo água.
De acordo com os pesquisadores, a bacia do São Francisco foi a que apresentou o maior declínio no fluxo de águas entre os principais rios que correm em território brasileiro durante o período pesquisado.
Neste mesmo período, o fluxo de águas na bacia do Amazonas caiu 3,1%, enquanto as bacias de outros rios brasileiros apresentaram uma elevação na vazão.
O fluxo de águas no rio Paraná (que termina na Argentina), por exemplo, apresentou um aumento de 60% no período pesquisado, enquanto a bacia do Tocantins registrou um acréscimo de 1,2% em sua vazão.
Segundo o cientista Aiguo Dai, o líder da pesquisa, esta variação está relacionada principalmente a mudanças na quantidade de chuvas nas regiões das bacias.
São Francisco
Estas alterações nos níveis de precipitações, de acordo com o pesquisador, estariam relacionadas, principalmente, ao fenômeno meteorológico El Niño, que consiste em um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico e que afeta o clima da região e do planeta.Dai afirma que, entre 1948 e 2004, a região da bacia do rio São Francisco apresentou uma leve queda nos níveis de precipitações e um grande aumento de temperatura.
Estes dois fatores contribuíram para o grande declínio do escoamento do rio. Segundo ele, o aumento das temperaturas eleva a evaporação, e assim, reduz o fluxo de água do rio.
"Eu avalio que algumas destas mudanças na temperatura e nas precipitações estão relacionadas às mudanças nas atividades do El Niño, mas não todas elas", afirma o cientista.
Água
De um modo geral, o estudo aponta que alguns dos rios mais importantes do planeta e que abastecem áreas populosas estão perdendo água.
Um terço dos 925 rios pesquisados apresentaram mudanças significativas nos fluxos de água no período, sendo que aqueles que perderam vazão ultrapassam os que ganharam em uma proporção de 2,5 para 1.
Entre os rios que apresentaram declínios na vazão estão alguns que servem a grandes populações, como o Amarelo, na China, o Niger, na África, e o Colorado, nos Estados Unidos. Em contraste, os pesquisadores constataram um aumento considerável na vazão de rios em áreas pouco habitadas no Oceano Ártico.
Entre os que permaneceram estáveis ou que registraram um pequeno aumento no fluxo de água estão o Yang Tsé, na China e Bhrahmaputra, na Índia.
Segundo os pesquisadores, muitos fatores podem afetar a vazão desses rios, incluindo barragens e o desvio de água para a irrigação.
Mas, de acordo com os dados da pesquisa, em muitos casos, a redução no fluxo de água pode estar relacionada às mudanças climáticas globais, que alteram os padrões de chuvas e os níveis de evaporação.
"A redução na vazão aumenta a pressão sobre as reservas de água doce em grande parte do mundo, especialmente em um momento em que a demanda por água aumenta por causa do crescimento da população. A água doce é um recurso vital, e a tendência de queda é motivo de preocupação", diz Aiguo Dai.
Pesquisas anteriores feitas em grandes rios, no entanto, apontavam que a vazão global dos cursos de água estaria aumentando.
Stents medicamentosos podem trazer mais benefícios
08/05/09 - 12h16 - Atualizado em 08/05/09 - 12h16
Stents medicamentosos podem trazer mais benefícios que os comuns
Pesquisas desfazem má impressão deixada por dados anteriores.
Uso de estratégia diminui necessidade de novas intervenções.
Os stents medicamentosos, mais modernos e mais caros, sofreram críticas intensas após uma pesquisa, em 2006, apontar aumento da mortalidade nos pacientes tratados com eles. Na edição de 7 de maio da revista "The New England Journal of Medicine", duas pesquisas demonstram a superioridade dos stents medicamentosos sobre os comuns.
No primeiro estudo, pacientes com infartos agudos do coração receberam stents comuns ou medicamentosos. O grupo dos stents medicamentosos necessitou menos de novos procedimentos por fechamento da artérias tratadas no primeiro ano pós-tratamento. Na outra pesquisa, todos os pacientes que receberam stents na Suécia entre 2003 e 2006 foram acompanhados. Os que foram tratados com stents medicamentosos também mostraram que seu risco de reobstrução era menor. A mortalidade, que foi o motivo principal da crítica em 2006, não foi alterada entre os dois grupos nos dois estudos.
Alem dessas evidências, um grande estudo sobre o tema foi apresentado no Congresso da Associação Americana do Coração. Mais de 260 mil casos de tratamento com stents dos dois tipos foram avaliados. Nesse estudo, os stents medicamentosos foram associados a uma diminuição das mortes e infartos não fatais. Os especialistas avaliam que as diferenças entre os achados anteriores e os atuais podem se dever a uma melhor seleção do pacientes candidatos ao tratamento.
A angioplastia é um tratamento que desobstrui as artérias através de um cateterismo. Nesse procedimento, um cateter com um pequeno balão é guiado até a região fechada da artéria.
Quando atinge a obstrução, o balão é inflado e reabre a artéria, comprimindo a placa de gordura contra a parede arterial. Como existia a possibilidade do fechamento da artéria logo após sua reabertura, foram desenvolvidos os stents. Essas pequenas estruturas metálicas têm o formato de molas, que se expandem e mantêm a artéria aberta após a angioplastia.
O desenvolvimento posterior foi a adição de medicamentos aos stents com o intuito de
prevenir a formação de trombos nas regiões tratadas das artérias. O futuro parece ser dos stents biodegradáveis, que se dissolvem após algum tempo. Resta aguardar a evolução tecnológica e os resultados clínicos de sua aplicação.
Stents medicamentosos podem trazer mais benefícios que os comuns
Pesquisas desfazem má impressão deixada por dados anteriores.
Uso de estratégia diminui necessidade de novas intervenções.
Os stents medicamentosos, mais modernos e mais caros, sofreram críticas intensas após uma pesquisa, em 2006, apontar aumento da mortalidade nos pacientes tratados com eles. Na edição de 7 de maio da revista "The New England Journal of Medicine", duas pesquisas demonstram a superioridade dos stents medicamentosos sobre os comuns.
No primeiro estudo, pacientes com infartos agudos do coração receberam stents comuns ou medicamentosos. O grupo dos stents medicamentosos necessitou menos de novos procedimentos por fechamento da artérias tratadas no primeiro ano pós-tratamento. Na outra pesquisa, todos os pacientes que receberam stents na Suécia entre 2003 e 2006 foram acompanhados. Os que foram tratados com stents medicamentosos também mostraram que seu risco de reobstrução era menor. A mortalidade, que foi o motivo principal da crítica em 2006, não foi alterada entre os dois grupos nos dois estudos.
Alem dessas evidências, um grande estudo sobre o tema foi apresentado no Congresso da Associação Americana do Coração. Mais de 260 mil casos de tratamento com stents dos dois tipos foram avaliados. Nesse estudo, os stents medicamentosos foram associados a uma diminuição das mortes e infartos não fatais. Os especialistas avaliam que as diferenças entre os achados anteriores e os atuais podem se dever a uma melhor seleção do pacientes candidatos ao tratamento.
A angioplastia é um tratamento que desobstrui as artérias através de um cateterismo. Nesse procedimento, um cateter com um pequeno balão é guiado até a região fechada da artéria.
Quando atinge a obstrução, o balão é inflado e reabre a artéria, comprimindo a placa de gordura contra a parede arterial. Como existia a possibilidade do fechamento da artéria logo após sua reabertura, foram desenvolvidos os stents. Essas pequenas estruturas metálicas têm o formato de molas, que se expandem e mantêm a artéria aberta após a angioplastia.
O desenvolvimento posterior foi a adição de medicamentos aos stents com o intuito de
prevenir a formação de trombos nas regiões tratadas das artérias. O futuro parece ser dos stents biodegradáveis, que se dissolvem após algum tempo. Resta aguardar a evolução tecnológica e os resultados clínicos de sua aplicação.
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Queniano processa grupo de mulheres por greve de sexo
08/05/09 - 16h43 - Atualizado em 08/05/09 - 16h43
Queniano processa grupo de mulheres por greve de sexo
Mulheres fizeram boicote para pressionar os líderes políticos do país.
'Minha esposa tem negado meus direitos conjugais', disse James Kimondo.
Foto: Tony Karumba/AFP Quenianos carregam sacos em Nairóbi. Eles ficaram sem sexo por uma semana após boicote organizado por mulheres. (Foto: Tony Karumba/AFP)O queniano James Kimondo entrou com um processo contra o G10, uma coalizão de grupos de mulheres, que organizou uma greve de sexo de uma semana para pressionar os líderes políticos do país a deixar a rivalidade de lado e trabalhar para o bem comum.
"Desde que as mulheres apelaram ao boicote de sexo, minha esposa tem negado meus direitos conjugais. Isso tem me causado ansiedade e noites sem dormir," disse Kimondo.
Ele entrou com um pedido de indenização no Tribunal de Nairóbi, alegando que ele tem sido vítima de angústia mental, estresse, dor nas costas e falta de concentração.
A greve terminou na quarta-feira, e o grupo de mulheres afirmou que o boicote foi um
sucesso. Para elas, os líderes do país ficam em disputas irrelevantes enquanto o país passa por problemas econômicos e políticos.
O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, e seu rival Raila Odinga foram pressionados a partilhar o poder por mediadores internacionais após a violência que assolou o país depois das eleições de 2007.
Odinga acusou Kibaki de fraude na eleição presidencial, incitando protestos que deixaram cerca de 1.500 pessoas mortas. Em abril do ano passado, para por fim à crise, ele tomou posse no cargo de primeiro-ministro do governo de coalizão.
Queniano processa grupo de mulheres por greve de sexo
Mulheres fizeram boicote para pressionar os líderes políticos do país.
'Minha esposa tem negado meus direitos conjugais', disse James Kimondo.
Foto: Tony Karumba/AFP Quenianos carregam sacos em Nairóbi. Eles ficaram sem sexo por uma semana após boicote organizado por mulheres. (Foto: Tony Karumba/AFP)O queniano James Kimondo entrou com um processo contra o G10, uma coalizão de grupos de mulheres, que organizou uma greve de sexo de uma semana para pressionar os líderes políticos do país a deixar a rivalidade de lado e trabalhar para o bem comum.
"Desde que as mulheres apelaram ao boicote de sexo, minha esposa tem negado meus direitos conjugais. Isso tem me causado ansiedade e noites sem dormir," disse Kimondo.
Ele entrou com um pedido de indenização no Tribunal de Nairóbi, alegando que ele tem sido vítima de angústia mental, estresse, dor nas costas e falta de concentração.
A greve terminou na quarta-feira, e o grupo de mulheres afirmou que o boicote foi um
sucesso. Para elas, os líderes do país ficam em disputas irrelevantes enquanto o país passa por problemas econômicos e políticos.
O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, e seu rival Raila Odinga foram pressionados a partilhar o poder por mediadores internacionais após a violência que assolou o país depois das eleições de 2007.
Odinga acusou Kibaki de fraude na eleição presidencial, incitando protestos que deixaram cerca de 1.500 pessoas mortas. Em abril do ano passado, para por fim à crise, ele tomou posse no cargo de primeiro-ministro do governo de coalizão.
Pirâmide de 4,3 mil anos é descoberta no Egito
11/11/08 - 16h10 - Atualizado em 11/11/08 - 16h15
Pirâmide de 4,3 mil anos é descoberta no Egito
Construção teria sido construída em homenagem ao fundador da 6ª dinastia.
Autoridades do Egito anunciaram a descoberta de uma pirâmide de 4,3 mil anos de idade em Saqqara, a área em que os imperadores da antiga Mênfis eram enterrados no Egito Antigo.
Acredita-se que a pirâmide tenha sido construída em homenagem à rainha Sesheshet, mãe do rei Teti - o fundador da 6ª dinastia real do Egito Antigo.
O arqueólogo-chefe do Egito, Zahi Hawass, anunciou a descoberta no próprio local, a cerca de 20 quilômetros do Cairo.
A equipe de Hawass explora a região há 20 anos, mas, segundo o arqueólogo, só descobriu a construção sob as areias do deserto há dois meses. Hawass afirma que esta é a 118ª pirâmide a ser encontrada no Egito.
Pirâmide de 4,3 mil anos é descoberta no Egito
Construção teria sido construída em homenagem ao fundador da 6ª dinastia.
Autoridades do Egito anunciaram a descoberta de uma pirâmide de 4,3 mil anos de idade em Saqqara, a área em que os imperadores da antiga Mênfis eram enterrados no Egito Antigo.
Acredita-se que a pirâmide tenha sido construída em homenagem à rainha Sesheshet, mãe do rei Teti - o fundador da 6ª dinastia real do Egito Antigo.
O arqueólogo-chefe do Egito, Zahi Hawass, anunciou a descoberta no próprio local, a cerca de 20 quilômetros do Cairo.
A equipe de Hawass explora a região há 20 anos, mas, segundo o arqueólogo, só descobriu a construção sob as areias do deserto há dois meses. Hawass afirma que esta é a 118ª pirâmide a ser encontrada no Egito.
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domingo, 10 de janeiro de 2010
Pesquisadores acham restos de vinho medicinal com 5.000 anos
13/04/09 - 17h35 - Atualizado em 13/04/09 - 17h35
Pesquisadores acham restos de vinho medicinal com 5.000 anos no Egito
Bálsamo, menta e alecrim estão entre os possíveis condimentos na bebida.
Povo dos faraós usava mistura para tratar diversos tipos de doenças.
Foto: Reprodução Taça usada para o consumo de vinho no Egito há cerca de 1.800 anos (Foto: Reprodução)Talvez antecipando a mania moderna de aderir ao vinho como bebida saudável, os antigos egípcios costumavam adicionar ervas medicinais à bebida como forma de tratar muitas doenças. Usando técnicas avançadas de análise química, pesquisadores americanos conseguiram flagrar as mais antigas evidências dessa prática médico-etílica. Jarros que foram enterrados com um rei por volta do ano 3150 a.C. trazem indícios da presença de vinho condimentado com vegetais como pinheiro, bálsamo, menta e alecrim, entre outras plantas consideradas curativas no antigo Egito.
As análises foram conduzidas por um trio de pesquisadores coordenado por Patrick McGovern, do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia (EUA). McGovern e companhia analisaram duas amostras de antigos jarros egípcios. Um deles vem de Abidos, no curso médio do Nilo, e foi encontrado no túmulo do soberano conhecido como Escorpião I (um xará mais recente dele, o Escorpião II, inspirou o personagem Escorpião-Rei da série de filmes "A Múmia"). A outra amostra, bem mais recente, foi obtida na Núbia, no extremo sul do Egito, e data do período bizantino, entre os séculos IV e VI da Era Cristã.
Os egípcios antigos levavam um bocado a sério tanto a produção de vinho quanto o uso da bebida para fins medicinais. Jarras da época do faraó Amenófis III (por volta do ano 1350 a.C.), por exemplo, trazem inscrições com data de fabricação, local onde as uvas foram cultivadas, nome do produtor e indicações de qualidade. No lado do uso médico da bebida, uma das prescrições comuns para dores de estômago era a ingestão de vinho misturado com coentro e outros aditivos.
O curioso é que as plantas cuja presença foi provavelmente detectada pelos arqueólogos não são nativas do Egito, mas foram trazidas do vale do rio Jordão, da região de Gaza e de outras áreas da Palestina. Por isso, é possível que os egípcios tenham importado a prática de seus vizinhos do Oriente Próximo.
Pesquisadores acham restos de vinho medicinal com 5.000 anos no Egito
Bálsamo, menta e alecrim estão entre os possíveis condimentos na bebida.
Povo dos faraós usava mistura para tratar diversos tipos de doenças.
Foto: Reprodução Taça usada para o consumo de vinho no Egito há cerca de 1.800 anos (Foto: Reprodução)Talvez antecipando a mania moderna de aderir ao vinho como bebida saudável, os antigos egípcios costumavam adicionar ervas medicinais à bebida como forma de tratar muitas doenças. Usando técnicas avançadas de análise química, pesquisadores americanos conseguiram flagrar as mais antigas evidências dessa prática médico-etílica. Jarros que foram enterrados com um rei por volta do ano 3150 a.C. trazem indícios da presença de vinho condimentado com vegetais como pinheiro, bálsamo, menta e alecrim, entre outras plantas consideradas curativas no antigo Egito.
As análises foram conduzidas por um trio de pesquisadores coordenado por Patrick McGovern, do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia (EUA). McGovern e companhia analisaram duas amostras de antigos jarros egípcios. Um deles vem de Abidos, no curso médio do Nilo, e foi encontrado no túmulo do soberano conhecido como Escorpião I (um xará mais recente dele, o Escorpião II, inspirou o personagem Escorpião-Rei da série de filmes "A Múmia"). A outra amostra, bem mais recente, foi obtida na Núbia, no extremo sul do Egito, e data do período bizantino, entre os séculos IV e VI da Era Cristã.
Os egípcios antigos levavam um bocado a sério tanto a produção de vinho quanto o uso da bebida para fins medicinais. Jarras da época do faraó Amenófis III (por volta do ano 1350 a.C.), por exemplo, trazem inscrições com data de fabricação, local onde as uvas foram cultivadas, nome do produtor e indicações de qualidade. No lado do uso médico da bebida, uma das prescrições comuns para dores de estômago era a ingestão de vinho misturado com coentro e outros aditivos.
O curioso é que as plantas cuja presença foi provavelmente detectada pelos arqueólogos não são nativas do Egito, mas foram trazidas do vale do rio Jordão, da região de Gaza e de outras áreas da Palestina. Por isso, é possível que os egípcios tenham importado a prática de seus vizinhos do Oriente Próximo.
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