09/10/09 - 13h55 - Atualizado em 09/10/09 - 14h01
Tocador digital chinês 'clona' o novo console portátil da Sony
Aparelho é mais barato do que o PSPgo e tem câmera digital.
Sony ainda não se manifestou sobre o produto.
Foto: Divulgação Tocador digital 'clona' o console portátil da Sony. (Foto: Divulgação)O site de venda de produtos feitos na China, China Grabber, colocou à venda um tocador de mídia digital que imita o novo modelo do PSP lançado recentemente pela Sony, o PSPgo. O clone do console portátil, na verdade é um tocador digital que reproduz músicas, vídeos, fotos e tem uma câmera digital.
Ele é vendido por US$ 84 (cerca de R$ 146), bem mais barato do que o PSPgo, que custa US$ 245 (algo em torno de R$ 425), mas, obviamente, não é compatível com os jogos lançados no console da Sony. Entretanto, ele possui um emulador embutido que roda jogos dos consoles da geração 8 e 16 bits. O usuário precisa baixar o jogo de algum site da internet e instalá-lo no tocador digital, que possui 4 GB de memória.
O PSPgo também reproduz músicas e vídeos, mas, diferentemente do tocador chinês, ele não tem receptor de rádio FM nem câmera fotográfica digital.
Até o momento, a Sony não se manifestou sobre o clone do seu produto.
'Clone' chinês roda jogos de consoles antigos por meio de emuladores. (Foto: Divulgação)
http://chinagrabber.com/
PUBLICADOS BRASIL - DOCUMENTARIOS E FILMES... Todo conteúdo divulgado aqui é baseado em compilações de assuntos discutidos em listas de e-mail, fóruns profissionais, relatórios, periódicos e notícias. Caso tenha algo a acrescentar ou a retirar entre em contato. QSL?
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Site permite jogar clássicos do Mega Drive
16/10/09 - 15h00 - Atualizado em 16/10/09 - 16h02
Site permite jogar clássicos do Mega Drive pela internet
Jogos como ‘Sonic’, ‘Golden axe’ e ’Streets of rage’ estão disponíveis
Serviço é pago, mas jogadores podem testar site gratuitamente por 10 dias.
Não é mais necessário ter os consoles para jogar games clássicos da geração 16-bit. O site Play Sega (http://playsega.com/), da produtora Sega, permite que seus usuários joguem versões completas de títulos do videogame Mega Drive como “Sonic the hedgehog”, “Streets of rage”, “Ecco the dolphin” diretamente no navegador e sem a necessidade de instalar um programa.
Site permite que usuários joguem games clássicos do Mega Drive. (Foto: Reprodução)
Ao todo, 32 games completos estão disponíveis no site. Para jogá-los, no entanto, é preciso criar uma conta paga, que custa entre US$ 6 (assinatura por um mês) e US$ 35 (assinatura por um ano). Novos usuários, contudo, podem acessar os títulos gratuitamente por 10 dias. Depois, deverão pagar pelo serviço.
Os assinantes, também poderão criar e compartilhar fases do jogo “Sonic”, o que não era permitido no Mega Drive. Já existem mais de 200 níveis criados por usuários.
Site permite jogar clássicos do Mega Drive pela internet
Jogos como ‘Sonic’, ‘Golden axe’ e ’Streets of rage’ estão disponíveis
Serviço é pago, mas jogadores podem testar site gratuitamente por 10 dias.
Não é mais necessário ter os consoles para jogar games clássicos da geração 16-bit. O site Play Sega (http://playsega.com/), da produtora Sega, permite que seus usuários joguem versões completas de títulos do videogame Mega Drive como “Sonic the hedgehog”, “Streets of rage”, “Ecco the dolphin” diretamente no navegador e sem a necessidade de instalar um programa.
Site permite que usuários joguem games clássicos do Mega Drive. (Foto: Reprodução)
Ao todo, 32 games completos estão disponíveis no site. Para jogá-los, no entanto, é preciso criar uma conta paga, que custa entre US$ 6 (assinatura por um mês) e US$ 35 (assinatura por um ano). Novos usuários, contudo, podem acessar os títulos gratuitamente por 10 dias. Depois, deverão pagar pelo serviço.
Os assinantes, também poderão criar e compartilhar fases do jogo “Sonic”, o que não era permitido no Mega Drive. Já existem mais de 200 níveis criados por usuários.
Marcadores:
classico,
Drive,
gamemaniaco,
games,
gratuito,
jogos,
mega,
mega drive,
originalidade,
sega,
video,
video-game
Site lista as 100 melhores histórias
27/12/09 - 18h15 - Atualizado em 27/12/09 - 18h17
Site lista as 100 melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos
'Watchmen', 'A saga da Fênix Negra' e 'Maus' estão entre as 10 mais.
Eleição promovida pelo Comic Book Resources teve votação aberta.
Foto: Reprodução
Capas das HQs 'Watchmen' e 'X-Men - A saga da Fênix Negra', as duas mais votadas na eleição do site para as 100 melhores histórias em quadrinhos (Foto: Reprodução) O conceituado site norte-americano especializado em quadrinhos Comic Book Resources divulgou neste domingo (27) a lista completa das cem melhores histórias do gênero em todos os tempos. O ranking foi elaborado a partir de votação dos leitores do site.
A lista é encabeçada pela graphic novel "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons, originalmente publicada entre 1986 e 1987. A HQ da DC Comics sobre um grupo de super-heróis durante a Guerra Fria ganhou uma adaptação para o cinema neste ano, dirigida por Zack Snyder.
Em segundo lugar, ficou "A saga da Fênix Negra", arco de histórias da revista "X-Men" assinado por Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin e publicado durante o ano de 1980 pela Marvel Comics.
Frank Miller aparece com três títulos na lista: "Batman - Ano um", "Batman - O cavaleiro das trevas" e a história "Born again", da revista "Demolidor".
Entre as dez mais votadas, apenas a graphic novel "Maus", de Art Spiegelman, não pertence ao gênero dos quadrinhos de heróis. A história, que narra a experiência do pai do quadrinista como um judeu polonês em um campo de concentração nazista, foi a primeira HQ a vencer o prestigioso Prêmio Pulitzer, em 1992.
Confira abaixo as 10 histórias mais votadas ou clique aqui para ler a lista completa no site do Comic Book Resources.
1. "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons
2. "A saga da Fênix Negra", de Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin
3. "Born again" (Demolidor), de Frank Miller e David Mazzucchelli
4. "Batman - Ano um", de Frank Miller e David Mazzucchelli
5. "Batman - O cavaleiro das trevas", de Frank Miller e Klaus Janson
6. "All star Superman", de Grant Morrison e Frank Quitely
7. "Crise nas infinitas terras", de Marv Wolfman, George Perez, Dick Giordano e Jerry Ordway
8. "Sandman - Estação das brumas", de Neil Gaiman, Kelley Jones, Mike Dringenberg, Malcolm Jones III, Matt Wagner, Dick Giordano, George Pratt e P. Craig Russell
9."Reino do amanhã", de Mark Waid e Alex Ross
10. "Maus - A história de um sobrevivente", de Art Spiegelman
Site lista as 100 melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos
'Watchmen', 'A saga da Fênix Negra' e 'Maus' estão entre as 10 mais.
Eleição promovida pelo Comic Book Resources teve votação aberta.
Foto: Reprodução
Capas das HQs 'Watchmen' e 'X-Men - A saga da Fênix Negra', as duas mais votadas na eleição do site para as 100 melhores histórias em quadrinhos (Foto: Reprodução) O conceituado site norte-americano especializado em quadrinhos Comic Book Resources divulgou neste domingo (27) a lista completa das cem melhores histórias do gênero em todos os tempos. O ranking foi elaborado a partir de votação dos leitores do site.
A lista é encabeçada pela graphic novel "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons, originalmente publicada entre 1986 e 1987. A HQ da DC Comics sobre um grupo de super-heróis durante a Guerra Fria ganhou uma adaptação para o cinema neste ano, dirigida por Zack Snyder.
Em segundo lugar, ficou "A saga da Fênix Negra", arco de histórias da revista "X-Men" assinado por Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin e publicado durante o ano de 1980 pela Marvel Comics.
Frank Miller aparece com três títulos na lista: "Batman - Ano um", "Batman - O cavaleiro das trevas" e a história "Born again", da revista "Demolidor".
Entre as dez mais votadas, apenas a graphic novel "Maus", de Art Spiegelman, não pertence ao gênero dos quadrinhos de heróis. A história, que narra a experiência do pai do quadrinista como um judeu polonês em um campo de concentração nazista, foi a primeira HQ a vencer o prestigioso Prêmio Pulitzer, em 1992.
Confira abaixo as 10 histórias mais votadas ou clique aqui para ler a lista completa no site do Comic Book Resources.
1. "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons
2. "A saga da Fênix Negra", de Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin
3. "Born again" (Demolidor), de Frank Miller e David Mazzucchelli
4. "Batman - Ano um", de Frank Miller e David Mazzucchelli
5. "Batman - O cavaleiro das trevas", de Frank Miller e Klaus Janson
6. "All star Superman", de Grant Morrison e Frank Quitely
7. "Crise nas infinitas terras", de Marv Wolfman, George Perez, Dick Giordano e Jerry Ordway
8. "Sandman - Estação das brumas", de Neil Gaiman, Kelley Jones, Mike Dringenberg, Malcolm Jones III, Matt Wagner, Dick Giordano, George Pratt e P. Craig Russell
9."Reino do amanhã", de Mark Waid e Alex Ross
10. "Maus - A história de um sobrevivente", de Art Spiegelman
Sistema impede cirurgiões de esquecer compressas
16/06/09 - 19h36 - Atualizado em 16/06/09 - 19h36
Sistema impede cirurgiões de esquecer compressas dentro do paciente
Técnica usa rádio-frequência para contabilizar compressas.
Tecnologia é comercializada por empresa de Pittsburgh, nos EUA.
Como ter certeza de que todas as compressas usadas em uma cirurgia foram recolhidas e nenhuma ficou dentro do paciente? Um sistema que conta as compressas oferecidas ao cirurgião, confere se todas foram recolhidas e avisa que alguma está faltando promete facilitar a vida de toda a equipe cirúrgica.
O sistema se chama Smart Sponge e foi lançado no mercado norte-americano por uma empresa de Pittsburgh. O método foi testado na Universidade de Stanford há 4 anos e essa é a primeira iniciativa comercial com a nova tecnologia.
As compressas usam identificadores de rádio-frequência, pequenos chips, colocados em cada compressa cirúrgica. Quando a intrumentadora abre o pacote de compressas um leitor eletrônico “conta” quantas serão utilizadas.
O total de compressas disponíveis aparece em um monitor na coluna de entrada. Após a utilização a compressa é descartada em um recipiente que identifica o retorno e dá baixa da compressa na lista de entrada e a coloca em outra coluna.
Se os valores não batem ao final da cirurgia, um aviso luminoso e sonoro alerta a equipe de que faltam compressas. O cirurgião pode lançar mão de um sensor parecido com uma varinha que indicará onde está a compressa perdida.
Nos Estados Unidos acontecem mais de 3 mil casos de esquecimento de compressas ou instrumentos cirúrgicos dentro de pacientes por ano.
Uma compressa deixada dentro do corpo de um paciente pode levar anos até causar problemas ou mesmo complicar um quadro de pós-operatório, levando a infecções graves muito rapidamente.
A tecnologia de identificação por rádio-frequência nasceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando os pilotos precisavam saber sem necessidade de usar comunicação verbal quem era amigo ou inimigo.
As etiquetas atuais emitem sinais de rádio que além de permitir a localização do produto permitem sua identificação.
Imagine que ao colocar um produto dentro de seu carrinho de supermercado ele seja identificado, permitindo ao sistema da loja sugerir a você um acompanhamento para aquela compra. Por exemplo, se for um determinado tipo de vinho, uma mensagem apareceria em uma pequena tela do carrinho avisando que na sessão de queijos existe um determinado tipo que vai muito bem com o vinho que foi escolhido pelo cliente.
Um hospital de Nova York anunciou que começará a usar a nova técnica ainda esse ano.
O custo do sistema é de cerca de 15 mil dólares cada, alem das compressas especiais. A estimativa é de o custo adicionado a cada procedimento cirúrgico seja de 30 dólares por cirurgia. Pequeno se comparado aos milhares de dólares que um erro desse pode custar em reparações judiciais.
Sistema impede cirurgiões de esquecer compressas dentro do paciente
Técnica usa rádio-frequência para contabilizar compressas.
Tecnologia é comercializada por empresa de Pittsburgh, nos EUA.
Como ter certeza de que todas as compressas usadas em uma cirurgia foram recolhidas e nenhuma ficou dentro do paciente? Um sistema que conta as compressas oferecidas ao cirurgião, confere se todas foram recolhidas e avisa que alguma está faltando promete facilitar a vida de toda a equipe cirúrgica.
O sistema se chama Smart Sponge e foi lançado no mercado norte-americano por uma empresa de Pittsburgh. O método foi testado na Universidade de Stanford há 4 anos e essa é a primeira iniciativa comercial com a nova tecnologia.
As compressas usam identificadores de rádio-frequência, pequenos chips, colocados em cada compressa cirúrgica. Quando a intrumentadora abre o pacote de compressas um leitor eletrônico “conta” quantas serão utilizadas.
O total de compressas disponíveis aparece em um monitor na coluna de entrada. Após a utilização a compressa é descartada em um recipiente que identifica o retorno e dá baixa da compressa na lista de entrada e a coloca em outra coluna.
Se os valores não batem ao final da cirurgia, um aviso luminoso e sonoro alerta a equipe de que faltam compressas. O cirurgião pode lançar mão de um sensor parecido com uma varinha que indicará onde está a compressa perdida.
Nos Estados Unidos acontecem mais de 3 mil casos de esquecimento de compressas ou instrumentos cirúrgicos dentro de pacientes por ano.
Uma compressa deixada dentro do corpo de um paciente pode levar anos até causar problemas ou mesmo complicar um quadro de pós-operatório, levando a infecções graves muito rapidamente.
A tecnologia de identificação por rádio-frequência nasceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando os pilotos precisavam saber sem necessidade de usar comunicação verbal quem era amigo ou inimigo.
As etiquetas atuais emitem sinais de rádio que além de permitir a localização do produto permitem sua identificação.
Imagine que ao colocar um produto dentro de seu carrinho de supermercado ele seja identificado, permitindo ao sistema da loja sugerir a você um acompanhamento para aquela compra. Por exemplo, se for um determinado tipo de vinho, uma mensagem apareceria em uma pequena tela do carrinho avisando que na sessão de queijos existe um determinado tipo que vai muito bem com o vinho que foi escolhido pelo cliente.
Um hospital de Nova York anunciou que começará a usar a nova técnica ainda esse ano.
O custo do sistema é de cerca de 15 mil dólares cada, alem das compressas especiais. A estimativa é de o custo adicionado a cada procedimento cirúrgico seja de 30 dólares por cirurgia. Pequeno se comparado aos milhares de dólares que um erro desse pode custar em reparações judiciais.
Marcadores:
cirurgia,
EUA,
hospital,
inovação,
Medicina,
Medico,
operação,
pittsburgh,
smart sponge,
tecnica,
tecnologia
Sexo diário melhora qualidade do esperma
30/06/09 - 15h29 - Atualizado em 30/06/09 - 17h27
Sexo diário melhora qualidade do esperma, diz estudo
Ejaculações frequentes reduziriam riscos de danos no DNA do esperma, afirmam pesquisadores.
Um estudo australiano sugere que fazer sexo todos os dias melhora a qualidade do esperma e poderia aumentar as chances de gravidez.
A pesquisa do Sydney IVF, um centro de tratamento de infertilidade, foi apresentada em Amsterdã, na Holanda, durante um seminário da Sociedade Europeia para Reprodução e Embriologia.
Os pesquisadores analisaram 118 homens com problemas de infertilidade e os resultados apontam que oito em cada dez participantes apresentaram uma melhora média de 12% nos danos do DNA do esperma depois de sete dias de ejaculação diária.
Além disso, o esperma também se tornou mais ativo durante a semana de análise, com um pequeno aumento na mobilidade.
O estudo observou ainda uma queda no número de espermatozóides no sêmen de 180 milhões para 70 milhões durante o período. Segundo os pesquisadores, apesar da queda, os homens permaneceram no nível normal de fertilidade.
Danos
O pesquisador David Greening, que liderou o estudo, disse que o conselho geral para os casais tem sido o de fazer sexo a cada dois ou três dias.
Ele explica, no entanto, que a melhora na qualidade do esperma observada a partir da ejaculação diária poderia ser explicada pois os espermas acumulados durante dias podem apresentar mais deformações pois ficam expostos a radicais livres durante o tempo em que ficam armazenados nos epidídimos - pequenos canais localizados nos testículos.
Segundo Greening, apesar dos resultados promissores, mais testes são necessários para identificar se os benefícios da ejaculação diária podem ser observados também em homens sem problemas de infertilidade.
Ele alerta que fazer sexo todos os dias por muito tempo -- um período de 15 dias, por exemplo -- poderia reduzir demais o número de espermatozóides.
Greening explica que "muito sexo diário" é recomendado no período de ovulação da mulher para aumentar as chances de gravidez.
De acordo com o pesquisador, os resultados do estudo podem ter implicações para casais que estão fazendo tratamento de fertilização in vitro. Isso porque os homens que passam por esse tipo de tratamento são aconselhados a não manter relações sexuais por pelo menos dois dias para aumentar o número de espermatozoides na hora da ejaculação.
Casos individuais
Segundo o especialista em fertilidade Alan Pacey, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a descoberta de que ejaculações diárias melhoram as chances de gravidez é interessante, mas seria errado pensar que esse é o caso para todos os homens.
"Por exemplo, para homens que já possuem pouca quantidade de esperma, as ejaculações diárias podem reduzir ainda mais esse total e apesar de o esperma ser mais saudável, o número reduzido pode impedir as chances de uma concepção normal", disse Pacey.
Ele afirma ainda que o melhor conselho geral para casais que estão tentando engravidar naturalmente seria "manter relações a cada dois dias para garantir a saúde do esperma em cada ocasião".
Greening explica ainda que esse conselho pode ser diferente para homens que estão se preparando para tratamentos como a fertilização in vitro. Segundo ele, exames que medem os danos no DNA do esperma podem alterar a recomendação médica sobre a frequência das relações sexuais.
Sexo diário melhora qualidade do esperma, diz estudo
Ejaculações frequentes reduziriam riscos de danos no DNA do esperma, afirmam pesquisadores.
Um estudo australiano sugere que fazer sexo todos os dias melhora a qualidade do esperma e poderia aumentar as chances de gravidez.
A pesquisa do Sydney IVF, um centro de tratamento de infertilidade, foi apresentada em Amsterdã, na Holanda, durante um seminário da Sociedade Europeia para Reprodução e Embriologia.
Os pesquisadores analisaram 118 homens com problemas de infertilidade e os resultados apontam que oito em cada dez participantes apresentaram uma melhora média de 12% nos danos do DNA do esperma depois de sete dias de ejaculação diária.
Além disso, o esperma também se tornou mais ativo durante a semana de análise, com um pequeno aumento na mobilidade.
O estudo observou ainda uma queda no número de espermatozóides no sêmen de 180 milhões para 70 milhões durante o período. Segundo os pesquisadores, apesar da queda, os homens permaneceram no nível normal de fertilidade.
Danos
O pesquisador David Greening, que liderou o estudo, disse que o conselho geral para os casais tem sido o de fazer sexo a cada dois ou três dias.
Ele explica, no entanto, que a melhora na qualidade do esperma observada a partir da ejaculação diária poderia ser explicada pois os espermas acumulados durante dias podem apresentar mais deformações pois ficam expostos a radicais livres durante o tempo em que ficam armazenados nos epidídimos - pequenos canais localizados nos testículos.
Segundo Greening, apesar dos resultados promissores, mais testes são necessários para identificar se os benefícios da ejaculação diária podem ser observados também em homens sem problemas de infertilidade.
Ele alerta que fazer sexo todos os dias por muito tempo -- um período de 15 dias, por exemplo -- poderia reduzir demais o número de espermatozóides.
Greening explica que "muito sexo diário" é recomendado no período de ovulação da mulher para aumentar as chances de gravidez.
De acordo com o pesquisador, os resultados do estudo podem ter implicações para casais que estão fazendo tratamento de fertilização in vitro. Isso porque os homens que passam por esse tipo de tratamento são aconselhados a não manter relações sexuais por pelo menos dois dias para aumentar o número de espermatozoides na hora da ejaculação.
Casos individuais
Segundo o especialista em fertilidade Alan Pacey, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a descoberta de que ejaculações diárias melhoram as chances de gravidez é interessante, mas seria errado pensar que esse é o caso para todos os homens.
"Por exemplo, para homens que já possuem pouca quantidade de esperma, as ejaculações diárias podem reduzir ainda mais esse total e apesar de o esperma ser mais saudável, o número reduzido pode impedir as chances de uma concepção normal", disse Pacey.
Ele afirma ainda que o melhor conselho geral para casais que estão tentando engravidar naturalmente seria "manter relações a cada dois dias para garantir a saúde do esperma em cada ocasião".
Greening explica ainda que esse conselho pode ser diferente para homens que estão se preparando para tratamentos como a fertilização in vitro. Segundo ele, exames que medem os danos no DNA do esperma podem alterar a recomendação médica sobre a frequência das relações sexuais.
Marcadores:
DNA,
esperma,
estudo,
fertilidade,
gravidez,
infertilidade,
Medicina,
Pesquisa,
Reprodução,
Sexo
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Primogênitos sofrem mais pressão dos pais
29/06/09 - 08h36 - Atualizado em 29/06/09 - 10h28
Primogênitos sofrem mais pressão dos pais, sugere pesquisa
Enquete com 10 mil mães indicou que expectativa sobre desempenho do 1º filho é maior do que nos filhos seguintes.
Os filhos primogênitos têm quase o dobro de probabilidade de enfrentar pressão dos pais para ter um bom desempenho escolar em relação aos irmãos mais novos, sugeriu pesquisa de site sobre paternidade.
A pesquisa envolveu quase dez mil mães, que responderam a perguntas formuladas pelo site Netmums.com.
Entre as questões estava se as mães tinham expectativas diferentes em relação ao desempenho acadêmico dos filhos, com base em sua ordem de nascença.
Cerca de 35% disseram acreditar que seu primeiro filho teria um melhor desempenho escolar, 6% disseram que isso ocorreria com o filho do meio e 15%, com o filho mais novo.
Mas muitas mães disseram que acreditam que o filho mais velho seria o mais sujeito a sofrer de ansiedade ou depressão mais tarde na vida.
Apenas 7% das mães disseram que o seu filho mais velho teria uma vida feliz, enquanto 35% disseram que isto aconteceria com o filho mais novo.
Das mães entrevistadas, 45% disseram que acreditavam que o seu filho primogênito teria maior probabilidade de sofrer de ansiedade ou depressão, em comparação a apenas 6% que disseram que isso poderia ocorrer com o seu filho mais novo.
O poder da identificação
Um total de 39% das mães consultadas disseram que elas se identificavam mais com o filho mais velho, 7% disseram que isso ocorria em relação ao filho do meio e 6%, com o caçula.
A pesquisa concluiu: "Isto pode explicar porque elas têm uma expectativa maior para aquela criança e talvez seja por isso que acham justificável colocar uma pressão maior para que aquela criança seja bem sucedida.
A psicóloga Tanya Byron disse: "Deu-se muita importância às dificuldades que os filhos do meio enfrentam como resultado de estarem espremidos entre os irmãos. É significativo, contudo, que esta nova pesquisa confirme a possível existência do que pode ser chamado de 'síndrome do filho mais velho' em algumas famílias."
"Parece que poderia haver uma tendência para que os pais invistam mais tempo e energia em seu filho mais velho, em parte porque, como esta pesquisa mostra, os pais tendem a ver mais de si mesmos no primeiro filho e, portanto, projetam suas aspirações neles."
"As evidências mostram que isto pode ter efeitos benéficos nos níveis de inteligência mas o lado negativo é que, por causa desta atenção extra, eles podem não desenvolver a atitude descontraída de seus irmãos mais novos, que podem ser criados de uma maneira mais relaxada."
A fundadora do site Netmums.com, Siobhan Freegard, disse: "Esperamos que esta pesquisa mostre aos pais que eles não estão sozinhos quando adotam maus hábitos, que podem incluir colocar responsabilidade em demasia sobre seus filhos mais velhos".
Primogênitos sofrem mais pressão dos pais, sugere pesquisa
Enquete com 10 mil mães indicou que expectativa sobre desempenho do 1º filho é maior do que nos filhos seguintes.
Os filhos primogênitos têm quase o dobro de probabilidade de enfrentar pressão dos pais para ter um bom desempenho escolar em relação aos irmãos mais novos, sugeriu pesquisa de site sobre paternidade.
A pesquisa envolveu quase dez mil mães, que responderam a perguntas formuladas pelo site Netmums.com.
Entre as questões estava se as mães tinham expectativas diferentes em relação ao desempenho acadêmico dos filhos, com base em sua ordem de nascença.
Cerca de 35% disseram acreditar que seu primeiro filho teria um melhor desempenho escolar, 6% disseram que isso ocorreria com o filho do meio e 15%, com o filho mais novo.
Mas muitas mães disseram que acreditam que o filho mais velho seria o mais sujeito a sofrer de ansiedade ou depressão mais tarde na vida.
Apenas 7% das mães disseram que o seu filho mais velho teria uma vida feliz, enquanto 35% disseram que isto aconteceria com o filho mais novo.
Das mães entrevistadas, 45% disseram que acreditavam que o seu filho primogênito teria maior probabilidade de sofrer de ansiedade ou depressão, em comparação a apenas 6% que disseram que isso poderia ocorrer com o seu filho mais novo.
O poder da identificação
Um total de 39% das mães consultadas disseram que elas se identificavam mais com o filho mais velho, 7% disseram que isso ocorria em relação ao filho do meio e 6%, com o caçula.
A pesquisa concluiu: "Isto pode explicar porque elas têm uma expectativa maior para aquela criança e talvez seja por isso que acham justificável colocar uma pressão maior para que aquela criança seja bem sucedida.
A psicóloga Tanya Byron disse: "Deu-se muita importância às dificuldades que os filhos do meio enfrentam como resultado de estarem espremidos entre os irmãos. É significativo, contudo, que esta nova pesquisa confirme a possível existência do que pode ser chamado de 'síndrome do filho mais velho' em algumas famílias."
"Parece que poderia haver uma tendência para que os pais invistam mais tempo e energia em seu filho mais velho, em parte porque, como esta pesquisa mostra, os pais tendem a ver mais de si mesmos no primeiro filho e, portanto, projetam suas aspirações neles."
"As evidências mostram que isto pode ter efeitos benéficos nos níveis de inteligência mas o lado negativo é que, por causa desta atenção extra, eles podem não desenvolver a atitude descontraída de seus irmãos mais novos, que podem ser criados de uma maneira mais relaxada."
A fundadora do site Netmums.com, Siobhan Freegard, disse: "Esperamos que esta pesquisa mostre aos pais que eles não estão sozinhos quando adotam maus hábitos, que podem incluir colocar responsabilidade em demasia sobre seus filhos mais velhos".
Marcadores:
cobrança,
criação,
criança,
estudo,
expectativa,
Familia,
filhos,
Historia,
Pesquisa,
primogenito,
psicologia,
Reprodução
‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes
13/02/10 - 10h00 - Atualizado em 13/02/10 - 10h00
‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518
Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias.
Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.
Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão (Imagem: reprodução)
Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor. Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.
Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.
276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine". A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)
Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.
O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.
Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.
Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres (Imagem: reprodução)
Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.
‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518
Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias.
Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.
Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão (Imagem: reprodução)
Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor. Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.
Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.
276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine". A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)
Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.
O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.
Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.
Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres (Imagem: reprodução)
Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.
'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção
26/01/10 - 12h28 - Atualizado em 26/01/10 - 17h30
'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal
O melancólico ‘Psychrolutes marcidus’ habita águas profundas.
Pesca de arrasto na Austrália e Nova Zelândia está dizimando espécie.
Foto: reprodução Sem nenhum motivo para sorrir: 'Psychrolutes marcidus' tem corpo gelatinoso e não é comestível, mas está sendo capturado junto com camarões e lagostas nas águas profundas entre Austrália e Nova Zelândia (Foto: reprodução)O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. A risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.
O inchado habitante das profundezas, diz reportagem do site MailOnline, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente (felizmente). Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.
Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).
--------------------------------------------------------------------------------
Tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água
--------------------------------------------------------------------------------
“As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.
Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.
'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal
O melancólico ‘Psychrolutes marcidus’ habita águas profundas.
Pesca de arrasto na Austrália e Nova Zelândia está dizimando espécie.
Foto: reprodução Sem nenhum motivo para sorrir: 'Psychrolutes marcidus' tem corpo gelatinoso e não é comestível, mas está sendo capturado junto com camarões e lagostas nas águas profundas entre Austrália e Nova Zelândia (Foto: reprodução)O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. A risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.
O inchado habitante das profundezas, diz reportagem do site MailOnline, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente (felizmente). Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.
Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).
--------------------------------------------------------------------------------
Tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água
--------------------------------------------------------------------------------
“As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.
Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.
Marcadores:
Australia,
bizarro,
Ecologia,
extinção,
feio,
feioso,
gelatinoso,
inusitado,
Mar,
nojento,
Nova zelandia,
peixe,
Pesca,
proteção,
psychrolutes marcidus,
Reprodução
Nova dieta de vacas promete reduzir flatos
30/06/09 - 05h30 - Atualizado em 30/06/09 - 05h30
Nova dieta de vacas promete reduzir flatos que aceleram aquecimento global
Principal iniciativa é aumentar presença de ômega-3 na dieta bovina.
Resultados podem ser de 30% menos gases-estufa vindos do rebanho.
Ruminando em uma recente manhã ensolarada, Libby, uma vaca Holstein, pausou para fazer sua parte na batalha contra o aquecimento global: emitir um arroto aromatizado. Libby, com seis anos de idade, e as outras 74 vacas leiteiras da fazenda de Guy Choiniere estão no centro de um experimento para determinar se uma mudança na alimentação pode ajudá-las a expelir menos metano, um potente gás retentor de calor, associado às mudanças climáticas.
Desde janeiro, vacas em 15 fazendas de Vermont têm seus depósitos de grãos adaptados para incluir mais plantas como alfafa e linhaça – que, ao contrário do milho e da soja, imitam as gramas da primavera. Os animais evoluíram, há muito tempo, para comê-las. De acordo com a última medição, em meados de maio, a liberação de metano pelo rebanho de Choiniere caiu 18%. Enquanto isso, a produção de leite se manteve a mesma.
O programa foi iniciado pela Stonyfield Farm, fabricante de iogurte, nas fazendas de Vermont fornecedoras de leite orgânico. Choiniere, criador de gado leiteiro da terceira geração, que virou orgânico em 2003, disse sentir que o resultado seria bom, mesmo antes de receber os resultados. "Elas estão mais saudáveis", disse ele, referindo-se às suas vacas. "A pele está mais brilhosa e o hálito, mais doce."
Adocicar o hálito das vacas é uma questão urgente, afirmam cientistas do clima. Esses animais possuem bactérias digestivas no estômago, que fazem os bichos expelirem metano, o segundo gás retentor de calor mais significativo, depois do dióxido de carbono. Apesar de ser muito menos comum na atmosfera do que o dióxido de carbono, sua capacidade de retenção de calor é 20 vezes maior.
Inventário
Frank Mitloehner, professor da Universidade da Califórnia que coloca vacas em tendas cercadas e mede "erupções" dos animais, afirma que uma vaca normal expele – grande parte através de arrotos, mas também por flatulência – de 90 a 180 quilos de metano por ano.
Em um cenário mais amplo, com o crescimento da produção mundial de leite e carne previsto para o dobro nos próximos 30 anos, as Nações Unidas consideraram os rebanhos como uma das ameaças de curto prazo mais sérias para o clima do planeta. Um relatório de 2006 analisando o impacto ambiental das vacas no mundo todo, incluindo o desmatamento de florestas para a criação de pastos, estimou que esses animais podem se tornar mais perigosos para a atmosfera da Terra do que caminhões e carros juntos.
Nos Estados Unidos, onde a produção média de leite por vaca mais que quadruplicou desde a década de 1950, menos vacas são necessárias para produzir um litro de leite. Assim, o total de emissões de gases do efeito estufa pela indústria leiteira americana, por galão, é relativamente baixo em relação às emissões de países menos industrializados. A Dairy Management Inc., braço promocional e de pesquisa da indústria de laticínios, afirma corresponder a apenas 2% das emissões do país de gases retentores de calor – a maior parte é o metano das vacas.
Ainda assim, Erin Fitzgerald, diretora de consultoria social e ambiental da Dairy Management, afirma que a indústria quer evitar a possibilidade de que os clientes possam igualar produtos lácteos a, digamos, uma mina de carvão. A instituição iniciou o programa da "vaca do futuro", buscando formas de reduzir as emissões totais da indústria em 25% até o final da próxima década.
Análise completa
O professor William Wailes, chefe do departamento de ciência animal da Universidade do Colorado, envolvido no projeto da vaca do futuro, afirma que os cientistas estão analisando tudo, da genética – vacas que, naturalmente, expelem menos metano – a adaptações das bactérias no estômago das vacas. No curto prazo, disse Wailes, mudanças na alimentação têm sido mais promissoras.
A Stonyfield, que começou como um braço de levantamento de fundos para uma escola sem fins lucrativos de laticínios orgânicos e ainda tem uma tendência progressista, tem trabalhado no problema há mais tempo que a maioria.
Nancy Hirshberg, vice-presidente de recursos naturais da Stonyfield, autorizou uma avaliação completa do impacto de sua empresa nas mudanças climáticas, em 1999, que se estendeu às emissões de alguns de seus fornecedores. "Fiquei chocada quando recebi o relatório", disse Hirshberg, "pois ele apontava a produção de leite como nosso principal impacto. Não era a queima de combustíveis fósseis para o transporte e a embalagem, mas a produção de leite. Ficamos no chão". A partir daquele momento, Hirshberg começou a buscar uma forma de fazer as vacas emitirem menos metano.
Uma solução potencial foi oferecida pelo Grupo Danone, fabricantes franceses do iogurte Danone e da água Evian, que comprou ações majoritárias da Stonyfield, em 2003. Cientistas que trabalham com o Grupo Danone estavam estudando por que suas vacas eram mais saudáveis e produziam mais leite na primavera. A resposta, determinaram os cientistas, é que o pasto da primavera é mais rico em ácidos graxos ômega-3, capazes de ajudar o trato digestivo das vacas a operar de forma mais suave.
O milho e a soja, alimentos que, graças à ajuda governamental pós-guerra, se tornaram dominantes na indústria leiteira, têm um tipo completamente diferente de estrutura de ácido graxo. Quando os cientistas começaram a colocar concentrações maiores de ômega-3 na comida das vacas durante todo o ano, os animais ficaram mais robustos, o trato digestivo funcionava melhor e as vacas produziam menos metano.
Na França
A nova alimentação é usada em 600 fazendas na França, segundo Julia Laurain, representante da Valorex SAS, empresa francesa produtora de aditivos alimentares e que trabalha com a Stonyfield para trazer o programa aos Estados Unidos.
A razão pela qual os fazendeiros gostam de milho e soja é que eles são uma fonte abundante e barata de energia e proteína – e isso pode levar a alguma resistência a substituí-los por outros elementos. No entanto, Laurain afirmou que o linho custa menos que a soja, apesar da flutuação do preço dos grãos. Mesmo assim, o linho, cultivado no Canadá, é geralmente aquecido para liberar o óleo em sua semente e conceder o máximo benefício à vaca. Por enquanto, é caro, pois não existe fábrica para processar o linho nos Estados Unidos, e ele está sendo enviado da Europa.
Se o programa-piloto fosse expandido, disse ela, uma instalação de aquecimento seria construída nos Estados Unidos, e os custos de processamento seriam reduzidos. Laurain sustenta que, mesmo que a alimentação tenha preço mais alto, ela permite economia de custos, pois a produção de leite aumenta cerca de 10% e os animais crescem mais saudáveis, vivem mais e produzem leite por mais tempo.
Os resultados da redução de metano têm sido muito mais significativos na França do que o piloto de Vermont – cerca de 30% –, pois o alimento é distribuído aqui não só para fazendas orgânicas, onde os animais já comem pasto pelo menos metade do ano, mas também para grandes fazendas industriais.
Fazendas do programa da Stonyfield, como a de Choiniere, também dependem do método da Valorex para medir a redução de metano, que envolve a análise de ácidos graxos no leite das vacas. Wailes, da Universidade do Colorado, acredita que o método para analisar a redução das emissões de metano é promissor. "Acredito que isso é totalmente possível", disse ele.
Entretanto, Choiniere afirma que, independente dos resultados dos testes, ele planeja continuar com o novo sistema de alimentação. "Elas estão mais saudáveis e felizes", disse ele, referindo-se às suas vacas, "e é isso que realmente importa para mim".
Nova dieta de vacas promete reduzir flatos que aceleram aquecimento global
Principal iniciativa é aumentar presença de ômega-3 na dieta bovina.
Resultados podem ser de 30% menos gases-estufa vindos do rebanho.
Ruminando em uma recente manhã ensolarada, Libby, uma vaca Holstein, pausou para fazer sua parte na batalha contra o aquecimento global: emitir um arroto aromatizado. Libby, com seis anos de idade, e as outras 74 vacas leiteiras da fazenda de Guy Choiniere estão no centro de um experimento para determinar se uma mudança na alimentação pode ajudá-las a expelir menos metano, um potente gás retentor de calor, associado às mudanças climáticas.
Desde janeiro, vacas em 15 fazendas de Vermont têm seus depósitos de grãos adaptados para incluir mais plantas como alfafa e linhaça – que, ao contrário do milho e da soja, imitam as gramas da primavera. Os animais evoluíram, há muito tempo, para comê-las. De acordo com a última medição, em meados de maio, a liberação de metano pelo rebanho de Choiniere caiu 18%. Enquanto isso, a produção de leite se manteve a mesma.
O programa foi iniciado pela Stonyfield Farm, fabricante de iogurte, nas fazendas de Vermont fornecedoras de leite orgânico. Choiniere, criador de gado leiteiro da terceira geração, que virou orgânico em 2003, disse sentir que o resultado seria bom, mesmo antes de receber os resultados. "Elas estão mais saudáveis", disse ele, referindo-se às suas vacas. "A pele está mais brilhosa e o hálito, mais doce."
Adocicar o hálito das vacas é uma questão urgente, afirmam cientistas do clima. Esses animais possuem bactérias digestivas no estômago, que fazem os bichos expelirem metano, o segundo gás retentor de calor mais significativo, depois do dióxido de carbono. Apesar de ser muito menos comum na atmosfera do que o dióxido de carbono, sua capacidade de retenção de calor é 20 vezes maior.
Inventário
Frank Mitloehner, professor da Universidade da Califórnia que coloca vacas em tendas cercadas e mede "erupções" dos animais, afirma que uma vaca normal expele – grande parte através de arrotos, mas também por flatulência – de 90 a 180 quilos de metano por ano.
Em um cenário mais amplo, com o crescimento da produção mundial de leite e carne previsto para o dobro nos próximos 30 anos, as Nações Unidas consideraram os rebanhos como uma das ameaças de curto prazo mais sérias para o clima do planeta. Um relatório de 2006 analisando o impacto ambiental das vacas no mundo todo, incluindo o desmatamento de florestas para a criação de pastos, estimou que esses animais podem se tornar mais perigosos para a atmosfera da Terra do que caminhões e carros juntos.
Nos Estados Unidos, onde a produção média de leite por vaca mais que quadruplicou desde a década de 1950, menos vacas são necessárias para produzir um litro de leite. Assim, o total de emissões de gases do efeito estufa pela indústria leiteira americana, por galão, é relativamente baixo em relação às emissões de países menos industrializados. A Dairy Management Inc., braço promocional e de pesquisa da indústria de laticínios, afirma corresponder a apenas 2% das emissões do país de gases retentores de calor – a maior parte é o metano das vacas.
Ainda assim, Erin Fitzgerald, diretora de consultoria social e ambiental da Dairy Management, afirma que a indústria quer evitar a possibilidade de que os clientes possam igualar produtos lácteos a, digamos, uma mina de carvão. A instituição iniciou o programa da "vaca do futuro", buscando formas de reduzir as emissões totais da indústria em 25% até o final da próxima década.
Análise completa
O professor William Wailes, chefe do departamento de ciência animal da Universidade do Colorado, envolvido no projeto da vaca do futuro, afirma que os cientistas estão analisando tudo, da genética – vacas que, naturalmente, expelem menos metano – a adaptações das bactérias no estômago das vacas. No curto prazo, disse Wailes, mudanças na alimentação têm sido mais promissoras.
A Stonyfield, que começou como um braço de levantamento de fundos para uma escola sem fins lucrativos de laticínios orgânicos e ainda tem uma tendência progressista, tem trabalhado no problema há mais tempo que a maioria.
Nancy Hirshberg, vice-presidente de recursos naturais da Stonyfield, autorizou uma avaliação completa do impacto de sua empresa nas mudanças climáticas, em 1999, que se estendeu às emissões de alguns de seus fornecedores. "Fiquei chocada quando recebi o relatório", disse Hirshberg, "pois ele apontava a produção de leite como nosso principal impacto. Não era a queima de combustíveis fósseis para o transporte e a embalagem, mas a produção de leite. Ficamos no chão". A partir daquele momento, Hirshberg começou a buscar uma forma de fazer as vacas emitirem menos metano.
Uma solução potencial foi oferecida pelo Grupo Danone, fabricantes franceses do iogurte Danone e da água Evian, que comprou ações majoritárias da Stonyfield, em 2003. Cientistas que trabalham com o Grupo Danone estavam estudando por que suas vacas eram mais saudáveis e produziam mais leite na primavera. A resposta, determinaram os cientistas, é que o pasto da primavera é mais rico em ácidos graxos ômega-3, capazes de ajudar o trato digestivo das vacas a operar de forma mais suave.
O milho e a soja, alimentos que, graças à ajuda governamental pós-guerra, se tornaram dominantes na indústria leiteira, têm um tipo completamente diferente de estrutura de ácido graxo. Quando os cientistas começaram a colocar concentrações maiores de ômega-3 na comida das vacas durante todo o ano, os animais ficaram mais robustos, o trato digestivo funcionava melhor e as vacas produziam menos metano.
Na França
A nova alimentação é usada em 600 fazendas na França, segundo Julia Laurain, representante da Valorex SAS, empresa francesa produtora de aditivos alimentares e que trabalha com a Stonyfield para trazer o programa aos Estados Unidos.
A razão pela qual os fazendeiros gostam de milho e soja é que eles são uma fonte abundante e barata de energia e proteína – e isso pode levar a alguma resistência a substituí-los por outros elementos. No entanto, Laurain afirmou que o linho custa menos que a soja, apesar da flutuação do preço dos grãos. Mesmo assim, o linho, cultivado no Canadá, é geralmente aquecido para liberar o óleo em sua semente e conceder o máximo benefício à vaca. Por enquanto, é caro, pois não existe fábrica para processar o linho nos Estados Unidos, e ele está sendo enviado da Europa.
Se o programa-piloto fosse expandido, disse ela, uma instalação de aquecimento seria construída nos Estados Unidos, e os custos de processamento seriam reduzidos. Laurain sustenta que, mesmo que a alimentação tenha preço mais alto, ela permite economia de custos, pois a produção de leite aumenta cerca de 10% e os animais crescem mais saudáveis, vivem mais e produzem leite por mais tempo.
Os resultados da redução de metano têm sido muito mais significativos na França do que o piloto de Vermont – cerca de 30% –, pois o alimento é distribuído aqui não só para fazendas orgânicas, onde os animais já comem pasto pelo menos metade do ano, mas também para grandes fazendas industriais.
Fazendas do programa da Stonyfield, como a de Choiniere, também dependem do método da Valorex para medir a redução de metano, que envolve a análise de ácidos graxos no leite das vacas. Wailes, da Universidade do Colorado, acredita que o método para analisar a redução das emissões de metano é promissor. "Acredito que isso é totalmente possível", disse ele.
Entretanto, Choiniere afirma que, independente dos resultados dos testes, ele planeja continuar com o novo sistema de alimentação. "Elas estão mais saudáveis e felizes", disse ele, referindo-se às suas vacas, "e é isso que realmente importa para mim".
Marcadores:
alimentação,
aquecimento global,
Dieta,
estudo,
holstein,
metano,
omega 3,
Pesquisa,
vaca,
vermont
Neandertal usava pintura corporal e bijuterias
09/01/10 - 09h41 - Atualizado em 09/01/10 - 10h53
Neandertal usava pintura corporal e bijuterias, diz estudo
Cientistas acreditam que espécie pode ter tido hábitos mais sofisticados do que se pensava.
Uma equipe de pesquisadores disse que encontrou as primeiras evidências convincentes de que o homem de Neandertal pintava o corpo e usava bijuteria há 50 mil anos.
Conchas contendo resíduos de pigmentos usados para este fim foram encontradas em dois sítios arqueológicos em Múrcia, no sul da Espanha.
O arqueólogo português, João Zilhão, que lidera a equipe a partir da Universidade de Bristol, na Inglaterra, disse que foram examinadas conchas que eram usadas como utensílios para a mistura e armazenamento de pigmentos.
Bastões pretos com um pigmento à base de manganês podem ter sido usados como tinta para o corpo. Artefatos semelhantes foram encontrados na África no passado.
"(Mas) esta é a primeira evidência segura do uso de cosméticos", disse o arqueólogo à BBC. "A utilização destas receitas complexas é novidade. É mais do que tinta para o corpo."
Os cientistas encontraram fragmentos de um pigmento amarelo que, segundo eles, pode ter sido usado como base para maquiagem.
Eles também descobriram um pó vermelho junto com manchas de um mineral negro brilhante.
Algumas das conchas, entalhadas e pintadas com cores fortes, também podem ter sido usadas como bijuteria.
Sofisticação
Até agora, muitos especialistas acreditavam que só os seres humanos modernos usavam maquiagem como adorno ou para rituais.
Durante um período na pré-história Neandertais e humanos podem ter compartilhado a Terra, mas Zilhão disse que a descoberta de sua equipe data de 10 mil anos antes do contato entre ambos e, portanto, ela não indicaria uma influência humana. Zilhão vê na prática do uso de pintura corporal e bijuteria um certo grau de sofisticação.
"As pessoas têm que acabar com essa idéia de que os Neandertais eram débeis mentais", afirmou.
Neandertal usava pintura corporal e bijuterias, diz estudo
Cientistas acreditam que espécie pode ter tido hábitos mais sofisticados do que se pensava.
Uma equipe de pesquisadores disse que encontrou as primeiras evidências convincentes de que o homem de Neandertal pintava o corpo e usava bijuteria há 50 mil anos.
Conchas contendo resíduos de pigmentos usados para este fim foram encontradas em dois sítios arqueológicos em Múrcia, no sul da Espanha.
O arqueólogo português, João Zilhão, que lidera a equipe a partir da Universidade de Bristol, na Inglaterra, disse que foram examinadas conchas que eram usadas como utensílios para a mistura e armazenamento de pigmentos.
Bastões pretos com um pigmento à base de manganês podem ter sido usados como tinta para o corpo. Artefatos semelhantes foram encontrados na África no passado.
"(Mas) esta é a primeira evidência segura do uso de cosméticos", disse o arqueólogo à BBC. "A utilização destas receitas complexas é novidade. É mais do que tinta para o corpo."
Os cientistas encontraram fragmentos de um pigmento amarelo que, segundo eles, pode ter sido usado como base para maquiagem.
Eles também descobriram um pó vermelho junto com manchas de um mineral negro brilhante.
Algumas das conchas, entalhadas e pintadas com cores fortes, também podem ter sido usadas como bijuteria.
Sofisticação
Até agora, muitos especialistas acreditavam que só os seres humanos modernos usavam maquiagem como adorno ou para rituais.
Durante um período na pré-história Neandertais e humanos podem ter compartilhado a Terra, mas Zilhão disse que a descoberta de sua equipe data de 10 mil anos antes do contato entre ambos e, portanto, ela não indicaria uma influência humana. Zilhão vê na prática do uso de pintura corporal e bijuteria um certo grau de sofisticação.
"As pessoas têm que acabar com essa idéia de que os Neandertais eram débeis mentais", afirmou.
Marcadores:
bijuteria,
descoberta,
Historia,
maquiagem,
neandertal,
Pesquisa
Médico mostra como indústria de alimentos manipula
29/06/09 - 12h06 - Atualizado em 29/06/09 - 12h06
Médico mostra como indústria de alimentos manipula paixão pela comida
Livro estuda combinação de sabores que torna alimentos irresistíveis.
Para especialista, é possível treinar organismo para evitar excessos.
Foto: Reprodução Por que achamos esse tipo de comida tão irresistível? (Foto: Reprodução) Como diretor da FDA (Food and Drug Administration), Dr. David A. Kessler serviu a dois presidentes e brigou com o congresso e com a indústria de tabaco. No entanto, o pediatra formado em Harvard descobriu ser impotente contra o poder de um cookie de chocolate.
Em um experimento, Kessler testou sua força de vontade ao comprar dois atraentes cookies de chocolate que ele não planejava comer. Em casa, ele se pegou olhando para os cookies, até mesmo distraído pela lembrança dos pedaços de chocolate enquanto saía do cômodo. Ele saiu de casa, e os cookies permaneceram intactos. Sentindo-se um vencedor, ele parou para tomar um café, viu cookies no balcão e devorou um.
"Por que aquele cookie de chocolate tem tanto poder sobre mim?", perguntou Kessler em uma entrevista. "É o cookie, a representação do cookie na minha mente? Passei sete anos tentando descobrir uma resposta."
O resultado do questionamento de Kessler é um livro novo fascinante, "The End of Overeating: Taking Control of the Insatiable American Appetite", lançado pela Rodale (em tradução livre "O Fim do Exagero: Controlando o Insaciável Apetite Americano").
Rótulo-padrão
Durante seus anos de trabalho na FDA, Kessler atuou fortemente, organizando a agência, pressionando por aprovações mais rápidas de medicamentos, e supervisionando a criação do rótulo-padrão nutricional nas embalagens de alimentos. Entretanto, Kessler talvez seja mais conhecido por seus esforços para investigar e regulamentar a indústria do tabaco, além de sua acusação de que fabricantes de cigarro manipularam intencionalmente o conteúdo de nicotina para aumentar a capacidade dos produtos de viciar o usuário.
No livro "The End of Overeating", Kessler descobre algumas similaridades na indústria de alimentos, que combina e cria comidas de tal forma que intercepta nosso circuito cerebral e estimula nosso desejo de querer mais.
Quando se trata de estimular o cérebro, observou Kessler, ingredientes individuais não são particularmente potentes. Porém, ao combinar gorduras, açúcar e sal em diversas formas, os fabricantes de alimentos basicamente interceptaram nosso sistema de recompensa cerebral, criando um círculo de retroalimentação que estimula nosso desejo de comer e nos deixa querendo mais e mais, mesmo estando satisfeitos.
Kessler não está convencido de que os fabricantes de alimentos entendem totalmente a neurociência das forças deflagradas por eles, mas essas empresas certamente entendem o comportamento, preferências de gosto e desejos humanos. Na verdade, ele oferece uma descrição de como restaurantes e fabricantes de alimentos manipulam ingredientes para chegar ao "ponto da felicidade". Alimentos que contêm açúcar, gordura ou sal em quantidades muito pequenas ou muito grandes são sem graça ou exagerados. No entanto, cientistas alimentares trabalham duro para encontrar o ponto exato a partir do qual extraímos o maior prazer da gordura, do açúcar e do sal.
Descendo fácil
O resultado é que cadeias de restaurantes, como a americana Chili, cozinham "alimentos hiper-saborosos que exigem pouca mastigação e descem facilmente", observa o pesquisador. Kessler relata que a barra de chocolate Snicker, por exemplo, "é extraordinariamente bem projetada". Enquanto a mastigamos, o açúcar dissolve, a gordura derrete e o caramelo prende os amendoins – assim, toda a combinação de sabores é prazerosamente sentida na boca ao mesmo tempo.
Alimentos ricos em açúcar e gordura são novidades relativamente recentes no mundo da alimentação, observou Kessler. Porém, hoje, os alimentos são mais que apenas uma combinação de ingredientes. Eles são criações altamente complexas, carregadas com camadas e mais camadas de sabores estimulantes, que resultam em uma experiência multissensorial para o cérebro. Empresas de alimentos "projetam a comida para ser irresistível", comentou Kessler. "Isso tem sido parte do plano de negócio delas".
No entanto, esse livro é mais uma exploração de nós mesmos do que uma exposição sobre a indústria de alimentos. "Meu verdadeiro objetivo é: Como explicar às pessoas o que acontece com elas?", disse Kessler. "Ninguém jamais explicou às pessoas como o cérebro delas foi dominado."
O livro, na lista de campeões de vendas do New York Times, inclui a própria confissão sincera de Kessler de que ele luta contra o hábito de comer excessivamente. "Não me interessaria tanto pela questão sobre por que não conseguimos resistir à comida se eu mesmo não sofresse com isso", disse ele. "Ganhei e perdi o equivalente a meu peso atual várias vezes. Tenho ternos de todos os tamanhos."
Reabilitação alimentar
Não se trata de um livro de dieta, mas Kessler dedica uma grande seção à "reabilitação alimentar", oferecendo conselhos práticos para usar a ciência do hábito de comer em excesso a nosso favor, para que possamos começar a pensar de forma diferente sobre os alimentos e retomar o controle de nossos hábitos alimentares.
Uma de suas principais mensagens é que comer em excesso não se deve à falta de força de vontade, mas a um desafio biológico tornado ainda mais difícil pelo ambiente alimentar superestimulante ao nosso redor. O "hábito condicionado de comer em excesso" é um problema crônico, piorado por dietas e necessidades que precisam ser gerenciadas, não curadas, disse ele. Apesar de lapsos serem inevitáveis, Kessler salienta várias estratégias para lidar com fatores comportamentais, cognitivos e nutricionais capazes de potencializar o hábito de comer em excesso.
A alimentação planejada e estruturada, além da compreensão de seus deflagradores pessoais do desejo de comer, é essencial. Saber mais sobre os alimentos pode ajudar a modificar sua percepção sobre que tipo de comida é desejável. Assim como a maioria das pessoas acha o cigarro repulsivo, Kessler argumenta que também podemos passar por "mudanças perceptivas" similares em relação a grandes porções e comida processada. Por exemplo, ele observa que, quando as pessoas que antes adoravam comer carne se tornam vegetarianas, elas geralmente começam a ter nojo de proteína animal.
O conselho, seguramente, não é uma solução rápida, nem tem garantia. No entanto, Kessler disse que se autoeducar enquanto escrevia o livro o ajudou a obter controle sobre sua alimentação.
"Pela primeira vez na vida, consigo manter meu peso relativamente estável", disse o pesquisador. "Agora, se você me estressar, me cansar, me colocar no aeroporto e o avião estiver sete horas atrasado – eu vou devorar aqueles pretzels cobertos de chocolate. O velho circuito ainda vai mostrar sua cara."
Médico mostra como indústria de alimentos manipula paixão pela comida
Livro estuda combinação de sabores que torna alimentos irresistíveis.
Para especialista, é possível treinar organismo para evitar excessos.
Foto: Reprodução Por que achamos esse tipo de comida tão irresistível? (Foto: Reprodução) Como diretor da FDA (Food and Drug Administration), Dr. David A. Kessler serviu a dois presidentes e brigou com o congresso e com a indústria de tabaco. No entanto, o pediatra formado em Harvard descobriu ser impotente contra o poder de um cookie de chocolate.
Em um experimento, Kessler testou sua força de vontade ao comprar dois atraentes cookies de chocolate que ele não planejava comer. Em casa, ele se pegou olhando para os cookies, até mesmo distraído pela lembrança dos pedaços de chocolate enquanto saía do cômodo. Ele saiu de casa, e os cookies permaneceram intactos. Sentindo-se um vencedor, ele parou para tomar um café, viu cookies no balcão e devorou um.
"Por que aquele cookie de chocolate tem tanto poder sobre mim?", perguntou Kessler em uma entrevista. "É o cookie, a representação do cookie na minha mente? Passei sete anos tentando descobrir uma resposta."
O resultado do questionamento de Kessler é um livro novo fascinante, "The End of Overeating: Taking Control of the Insatiable American Appetite", lançado pela Rodale (em tradução livre "O Fim do Exagero: Controlando o Insaciável Apetite Americano").
Rótulo-padrão
Durante seus anos de trabalho na FDA, Kessler atuou fortemente, organizando a agência, pressionando por aprovações mais rápidas de medicamentos, e supervisionando a criação do rótulo-padrão nutricional nas embalagens de alimentos. Entretanto, Kessler talvez seja mais conhecido por seus esforços para investigar e regulamentar a indústria do tabaco, além de sua acusação de que fabricantes de cigarro manipularam intencionalmente o conteúdo de nicotina para aumentar a capacidade dos produtos de viciar o usuário.
No livro "The End of Overeating", Kessler descobre algumas similaridades na indústria de alimentos, que combina e cria comidas de tal forma que intercepta nosso circuito cerebral e estimula nosso desejo de querer mais.
Quando se trata de estimular o cérebro, observou Kessler, ingredientes individuais não são particularmente potentes. Porém, ao combinar gorduras, açúcar e sal em diversas formas, os fabricantes de alimentos basicamente interceptaram nosso sistema de recompensa cerebral, criando um círculo de retroalimentação que estimula nosso desejo de comer e nos deixa querendo mais e mais, mesmo estando satisfeitos.
Kessler não está convencido de que os fabricantes de alimentos entendem totalmente a neurociência das forças deflagradas por eles, mas essas empresas certamente entendem o comportamento, preferências de gosto e desejos humanos. Na verdade, ele oferece uma descrição de como restaurantes e fabricantes de alimentos manipulam ingredientes para chegar ao "ponto da felicidade". Alimentos que contêm açúcar, gordura ou sal em quantidades muito pequenas ou muito grandes são sem graça ou exagerados. No entanto, cientistas alimentares trabalham duro para encontrar o ponto exato a partir do qual extraímos o maior prazer da gordura, do açúcar e do sal.
Descendo fácil
O resultado é que cadeias de restaurantes, como a americana Chili, cozinham "alimentos hiper-saborosos que exigem pouca mastigação e descem facilmente", observa o pesquisador. Kessler relata que a barra de chocolate Snicker, por exemplo, "é extraordinariamente bem projetada". Enquanto a mastigamos, o açúcar dissolve, a gordura derrete e o caramelo prende os amendoins – assim, toda a combinação de sabores é prazerosamente sentida na boca ao mesmo tempo.
Alimentos ricos em açúcar e gordura são novidades relativamente recentes no mundo da alimentação, observou Kessler. Porém, hoje, os alimentos são mais que apenas uma combinação de ingredientes. Eles são criações altamente complexas, carregadas com camadas e mais camadas de sabores estimulantes, que resultam em uma experiência multissensorial para o cérebro. Empresas de alimentos "projetam a comida para ser irresistível", comentou Kessler. "Isso tem sido parte do plano de negócio delas".
No entanto, esse livro é mais uma exploração de nós mesmos do que uma exposição sobre a indústria de alimentos. "Meu verdadeiro objetivo é: Como explicar às pessoas o que acontece com elas?", disse Kessler. "Ninguém jamais explicou às pessoas como o cérebro delas foi dominado."
O livro, na lista de campeões de vendas do New York Times, inclui a própria confissão sincera de Kessler de que ele luta contra o hábito de comer excessivamente. "Não me interessaria tanto pela questão sobre por que não conseguimos resistir à comida se eu mesmo não sofresse com isso", disse ele. "Ganhei e perdi o equivalente a meu peso atual várias vezes. Tenho ternos de todos os tamanhos."
Reabilitação alimentar
Não se trata de um livro de dieta, mas Kessler dedica uma grande seção à "reabilitação alimentar", oferecendo conselhos práticos para usar a ciência do hábito de comer em excesso a nosso favor, para que possamos começar a pensar de forma diferente sobre os alimentos e retomar o controle de nossos hábitos alimentares.
Uma de suas principais mensagens é que comer em excesso não se deve à falta de força de vontade, mas a um desafio biológico tornado ainda mais difícil pelo ambiente alimentar superestimulante ao nosso redor. O "hábito condicionado de comer em excesso" é um problema crônico, piorado por dietas e necessidades que precisam ser gerenciadas, não curadas, disse ele. Apesar de lapsos serem inevitáveis, Kessler salienta várias estratégias para lidar com fatores comportamentais, cognitivos e nutricionais capazes de potencializar o hábito de comer em excesso.
A alimentação planejada e estruturada, além da compreensão de seus deflagradores pessoais do desejo de comer, é essencial. Saber mais sobre os alimentos pode ajudar a modificar sua percepção sobre que tipo de comida é desejável. Assim como a maioria das pessoas acha o cigarro repulsivo, Kessler argumenta que também podemos passar por "mudanças perceptivas" similares em relação a grandes porções e comida processada. Por exemplo, ele observa que, quando as pessoas que antes adoravam comer carne se tornam vegetarianas, elas geralmente começam a ter nojo de proteína animal.
O conselho, seguramente, não é uma solução rápida, nem tem garantia. No entanto, Kessler disse que se autoeducar enquanto escrevia o livro o ajudou a obter controle sobre sua alimentação.
"Pela primeira vez na vida, consigo manter meu peso relativamente estável", disse o pesquisador. "Agora, se você me estressar, me cansar, me colocar no aeroporto e o avião estiver sete horas atrasado – eu vou devorar aqueles pretzels cobertos de chocolate. O velho circuito ainda vai mostrar sua cara."
Lanchonete promove 'menu do ataque cardíaco'
30/06/09 - 10h35 - Atualizado em 30/06/09 - 10h35
Lanchonete promove 'menu do ataque cardíaco' com hambúrguer de 8 mil calorias
Restaurante do Arizona, EUA, decorado como hospital e garçonetes 'enfermeiras' causa polêmica.
Foto: Divulgação Uniforme de enfermeiras causou polêmica (Foto: Divulgação)Uma lanchonete temática dos Estados Unidos está usando um menu insalubre, rico em gordura e calorias, e garçonetes 'enfermeiras' como forma de atrair fregueses. No Heart Attack Grill ("Grill do Ataque Cardíaco", em tradução livre), em Chandler, no Arizona, a decoração lembra um hospital, as garçonetes se vestem como sensuais enfermeiras e os clientes são chamados de "pacientes".
A estrela do cardápio é o Quadruple Bypass Burger ("Hambúrguer da Ponte de Safena Quádrupla", em tradução livre), uma iguaria de cerca de 8 mil calorias. Mas também é possível escolher outras variedades de sanduíche, batatas fritas em banha de porco, refrigerantes, bebidas alcoólicas e até cigarros sem filtro.
Críticas
Inaugurada em 2005 por um homem que se apresenta como Dr. Jon e se diz um médico não reconhecido pela Associação Americana de Medicina, a lanchonete passou a ser alvo de críticas por parte de associações de enfermagem, que reclamaram do que chamaram de "degradação" da imagem das enfermeiras. O local chegou a ser ameaçado de ser fechado pela promotoria-geral do Arizona, em 2006.
Governo, entidades profissionais e a administração da lanchonete chegaram finalmente a um acordo, pelo qual o site do restaurante foi obrigado a colocar uma mensagem dizendo que "o uso da palavra 'enfermeira' tem apenas a intenção de ser uma paródia".
"Nenhuma das mulheres fotografadas em nosso site têm formação médica, nem tentam oferecer serviços médicos", informa a página do Heart Attack Grill. "Se você tiver uma emergência médica, ligue para o (serviço de emergências americano) 911".
Ainda no site, "Dr. Jon" informa que pretende tornar a lanchonete em um centro de dietas, para competir com programas conhecidos como o dos Vigilantes do Peso. "Nossos centros vão oferecer aos americanos algo que nenhum outro programa de regimes jamais conseguiu fazer: uma dieta da qual você pode verdadeiramente gostar e manter pelo resto da vida", afirma o dono da lanchonete.
Lanchonete promove 'menu do ataque cardíaco' com hambúrguer de 8 mil calorias
Restaurante do Arizona, EUA, decorado como hospital e garçonetes 'enfermeiras' causa polêmica.
Foto: Divulgação Uniforme de enfermeiras causou polêmica (Foto: Divulgação)Uma lanchonete temática dos Estados Unidos está usando um menu insalubre, rico em gordura e calorias, e garçonetes 'enfermeiras' como forma de atrair fregueses. No Heart Attack Grill ("Grill do Ataque Cardíaco", em tradução livre), em Chandler, no Arizona, a decoração lembra um hospital, as garçonetes se vestem como sensuais enfermeiras e os clientes são chamados de "pacientes".
A estrela do cardápio é o Quadruple Bypass Burger ("Hambúrguer da Ponte de Safena Quádrupla", em tradução livre), uma iguaria de cerca de 8 mil calorias. Mas também é possível escolher outras variedades de sanduíche, batatas fritas em banha de porco, refrigerantes, bebidas alcoólicas e até cigarros sem filtro.
Críticas
Inaugurada em 2005 por um homem que se apresenta como Dr. Jon e se diz um médico não reconhecido pela Associação Americana de Medicina, a lanchonete passou a ser alvo de críticas por parte de associações de enfermagem, que reclamaram do que chamaram de "degradação" da imagem das enfermeiras. O local chegou a ser ameaçado de ser fechado pela promotoria-geral do Arizona, em 2006.
Governo, entidades profissionais e a administração da lanchonete chegaram finalmente a um acordo, pelo qual o site do restaurante foi obrigado a colocar uma mensagem dizendo que "o uso da palavra 'enfermeira' tem apenas a intenção de ser uma paródia".
"Nenhuma das mulheres fotografadas em nosso site têm formação médica, nem tentam oferecer serviços médicos", informa a página do Heart Attack Grill. "Se você tiver uma emergência médica, ligue para o (serviço de emergências americano) 911".
Ainda no site, "Dr. Jon" informa que pretende tornar a lanchonete em um centro de dietas, para competir com programas conhecidos como o dos Vigilantes do Peso. "Nossos centros vão oferecer aos americanos algo que nenhum outro programa de regimes jamais conseguiu fazer: uma dieta da qual você pode verdadeiramente gostar e manter pelo resto da vida", afirma o dono da lanchonete.
Marcadores:
alimentação,
Arizona,
ataque cardiaco,
calorias,
cardapio,
enfermeiras,
EUA,
Fast food,
gastronomia,
hamburger,
lanche,
lanchonete,
restaurante,
tematico
Ladrão apanha ao tentar assaltar ex-boxeador
30/06/09 - 12h10 - Atualizado em 30/06/09 - 12h10
Ladrão apanha ao tentar assaltar ex-boxeador de 72 anos
Gregory McCalium, 23 anos, foi condenado a quatro anos e meio de prisão.
Barman estaria bêbado quando atacou Frank Corti com uma faca.
Foto: Reprodução/The Sun Assaltante levou surra de ex-boxeador de 72 anos. (Foto: Reprodução/The Sun)Um olho roxo, os lábios inchados e uma sentença de quatro anos e meio de prisão foram o resultado de uma tentativa de assalto a um idoso em Botley, na região de Oxford, na Inglaterra.
De acordo com a edição desta terça-feira (30) do jornal "The Sun", Gregory McCalium, 23 anos, atacou a casa de um aposentado e acabou levando dois socos no rosto - para azar do ladrão, a vítima era Frank Corti, um ex-lutador de boxe de 72 anos.
Corti e a mulher dele, Margaret, estavam em casa quando McCalium apareceu. Ameaçado com uma faca, o ex-boxeador não hesitou e bateu no invasor. Corti ainda conteve o ladrão até a chegada da polícia.
Segundo o jornal "Daily Mail", durante o julgamento, o promotor BrianPayne disse que o barman McCalium estava sob efeito de drogas, porque suas reações eram lentas. Ele estaria bêbado, depois de uma noite de festa, quando invadiu a casa do ex-boxeador.
McCalium fui condenado a quatro anos e meio de prisão, depois de o juiz dizer que ele "teve o que mereceu". Corti se disse satisfeito com a pena, que garante que o ladrão não "vai perturbá-lo por alguns anos".
Ladrão apanha ao tentar assaltar ex-boxeador de 72 anos
Gregory McCalium, 23 anos, foi condenado a quatro anos e meio de prisão.
Barman estaria bêbado quando atacou Frank Corti com uma faca.
Foto: Reprodução/The Sun Assaltante levou surra de ex-boxeador de 72 anos. (Foto: Reprodução/The Sun)Um olho roxo, os lábios inchados e uma sentença de quatro anos e meio de prisão foram o resultado de uma tentativa de assalto a um idoso em Botley, na região de Oxford, na Inglaterra.
De acordo com a edição desta terça-feira (30) do jornal "The Sun", Gregory McCalium, 23 anos, atacou a casa de um aposentado e acabou levando dois socos no rosto - para azar do ladrão, a vítima era Frank Corti, um ex-lutador de boxe de 72 anos.
Corti e a mulher dele, Margaret, estavam em casa quando McCalium apareceu. Ameaçado com uma faca, o ex-boxeador não hesitou e bateu no invasor. Corti ainda conteve o ladrão até a chegada da polícia.
Segundo o jornal "Daily Mail", durante o julgamento, o promotor BrianPayne disse que o barman McCalium estava sob efeito de drogas, porque suas reações eram lentas. Ele estaria bêbado, depois de uma noite de festa, quando invadiu a casa do ex-boxeador.
McCalium fui condenado a quatro anos e meio de prisão, depois de o juiz dizer que ele "teve o que mereceu". Corti se disse satisfeito com a pena, que garante que o ladrão não "vai perturbá-lo por alguns anos".
Japão e EUA fazem mais completo mapa topográfico da Terra
30/06/09 - 15h30 - Atualizado em 30/06/09 - 15h30
Japão e EUA fazem mais completo mapa topográfico da Terra
A partir de imagens de satélite japonês, topografia de 99% do planeta foi reproduzida.
Um projeto conjunto da agência espacial americana, a Nasa, e do Ministério do Comércio do Japão gerou o mais completo mapa da topografia da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta. As imagens, que devem ser liberadas para serem baixadas e usadas gratuitamente, foram capturadas pelo radiômetro Aster (sigla em inglês de Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer, ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão), a bordo do satélite artificial Terra.
Uma das imagens derivadas do mapeamento (Foto: Nasa)
O radiômetro é um equipamento que mede radiação, e o Aster já ajudou cientistas a esclarecer questões que vão desde a superpopulação de algas até erupções vulcânicas. O mapa foi baseado em medições do Aster da superfície terrestre feitas a cada 30 metros de distância. "São os dados digitais de elevações mais completos e consistentes já divulgados no mundo", disse Woody Turner, que participou do projeto pela Nasa. "Isso vai ser útil para usuários e pesquisadores de uma vasta gama de disciplinas que precisam de informações sobre terreno e elevações."
Até então, o mapa topográfico mais completo tinha sido produzido em uma missão da Nasa realizada pelo ônibus espacial Endeavor em 2000 e cobria apenas 80% da superfície do planeta. Além disso, os dados dela eram menos precisos em terrenos muito íngremes e em alguns desertos.
A Nasa agora vai atualizar o banco de dados com novas informações fornecidas pelo Aster para detalhar o mapa atual ainda mais.
Japão e EUA fazem mais completo mapa topográfico da Terra
A partir de imagens de satélite japonês, topografia de 99% do planeta foi reproduzida.
Um projeto conjunto da agência espacial americana, a Nasa, e do Ministério do Comércio do Japão gerou o mais completo mapa da topografia da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta. As imagens, que devem ser liberadas para serem baixadas e usadas gratuitamente, foram capturadas pelo radiômetro Aster (sigla em inglês de Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer, ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão), a bordo do satélite artificial Terra.
Uma das imagens derivadas do mapeamento (Foto: Nasa)
O radiômetro é um equipamento que mede radiação, e o Aster já ajudou cientistas a esclarecer questões que vão desde a superpopulação de algas até erupções vulcânicas. O mapa foi baseado em medições do Aster da superfície terrestre feitas a cada 30 metros de distância. "São os dados digitais de elevações mais completos e consistentes já divulgados no mundo", disse Woody Turner, que participou do projeto pela Nasa. "Isso vai ser útil para usuários e pesquisadores de uma vasta gama de disciplinas que precisam de informações sobre terreno e elevações."
Até então, o mapa topográfico mais completo tinha sido produzido em uma missão da Nasa realizada pelo ônibus espacial Endeavor em 2000 e cobria apenas 80% da superfície do planeta. Além disso, os dados dela eram menos precisos em terrenos muito íngremes e em alguns desertos.
A Nasa agora vai atualizar o banco de dados com novas informações fornecidas pelo Aster para detalhar o mapa atual ainda mais.
Marcadores:
agencia espacial,
asteroide,
estudo,
EUA,
Geografia,
japão,
mapa,
Nasa,
Pesquisa,
Planeta,
Planeta Terra,
radiometro,
topografia,
usa
Israelense colhe pepino de 1,18 metro
Israelense colhe pepino de 1,18 metro e bate recorde
Yitzhak Yazdantana encontrou o legume na horta de sua casa.
Pepino vai entrar para o livro dos recordes como o maior do mundo.
O israelense Yitzhak Yazdantana mostra um pepino de 1,18 metro que colheu na horta de sua casa em Petah Tikva, próximo a Tel Aviv. O legume vai entrar para o livro dos recordes (Guinness) como o maior do mundo. (Foto: Gil Cohen Magen/Reuters)
Yitzhak Yazdantana encontrou o legume na horta de sua casa.
Pepino vai entrar para o livro dos recordes como o maior do mundo.
O israelense Yitzhak Yazdantana mostra um pepino de 1,18 metro que colheu na horta de sua casa em Petah Tikva, próximo a Tel Aviv. O legume vai entrar para o livro dos recordes (Guinness) como o maior do mundo. (Foto: Gil Cohen Magen/Reuters)
Marcadores:
bizarro,
gigante,
guiness,
horta,
inusitado,
Israel,
israelense,
legume,
pepino,
petah tikva,
premio,
recorde,
reino vegetal,
tel aviv,
vegetal
domingo, 5 de setembro de 2010
Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores
18/02/10 - 13h26 - Atualizado em 18/02/10 - 14h05
Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores não identificados
Mais de 6 mil páginas incluem relatos sobre supostas aparições de óvnis entre 1994 e 2000.
Lote de documentos liberado agora é o quinto de um projeto de três anos de divulgação de arquivos (Foto: BBC)
O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de óvnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.
Formatos dos óvnis descritos mudaram nas últimas décadas
Um deles inclui a aparição de objetos que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.
Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.
Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.
Em outro caso, um óvni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.
A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais ovnis.
Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com óvnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.
Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.
E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.
Depois de um estudo realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.
Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos óvnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.
Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.
"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes como Independence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro "The UFO Files" e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico "The Daily Telegraph".
"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.
Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais .
Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores não identificados
Mais de 6 mil páginas incluem relatos sobre supostas aparições de óvnis entre 1994 e 2000.
Lote de documentos liberado agora é o quinto de um projeto de três anos de divulgação de arquivos (Foto: BBC)
O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de óvnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.
Formatos dos óvnis descritos mudaram nas últimas décadas
Um deles inclui a aparição de objetos que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.
Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.
Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.
Em outro caso, um óvni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.
A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais ovnis.
Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com óvnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.
Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.
E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.
Depois de um estudo realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.
Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos óvnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.
Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.
"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes como Independence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro "The UFO Files" e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico "The Daily Telegraph".
"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.
Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais .
Marcadores:
arquivos,
discos voadores,
documentos,
Governo,
Inglaterra,
liberação,
OVNI,
Projeto,
secreto,
UFO
Fome ajuda rato a lembrar onde está a comida
16/06/09 - 07h00 - Atualizado em 16/06/09 - 07h00
Fome ajuda rato a lembrar onde está a comida, diz estudo
Sem comida ou água, roedor tem ativação melhor de centros da memória.
Pesquisa mostra que motivação é fator importante para as lembranças.
A necessidade é a mãe da invenção, diz o ditado -- e, pelo visto, também é a mãe da memória. Pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, mostraram que ratinhos de laboratório com fome ou sede tiveram mais facilidade de recordar a localização de comida e bebida num labirinto do que os que não passavam por essa forme de estresse.
Pamela Kennedy e Matthew Shapiro publicaram os resultados de sua pesquisa na última edição da revista científica americana "PNAS". Eles estudaram diretamente o hipocampo dos bichos -- estrutura cerebral que é muito importante para a memória de longo prazo em muitos animais, inclusive nos seres humanos.
Kennedy e Shapiro verificaram que o fator motivacional -- ou seja, a motivação que os bichinhos com fome ou com sede tinham de achar comida -- influenciava poderosamente a capacidade de achar de novo o caminho no labirinto em busca dos objetos do desejo. Para eles, isso mostra como a motivação é importante para fenômenos mentais como a memória.
Fome ajuda rato a lembrar onde está a comida, diz estudo
Sem comida ou água, roedor tem ativação melhor de centros da memória.
Pesquisa mostra que motivação é fator importante para as lembranças.
A necessidade é a mãe da invenção, diz o ditado -- e, pelo visto, também é a mãe da memória. Pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, mostraram que ratinhos de laboratório com fome ou sede tiveram mais facilidade de recordar a localização de comida e bebida num labirinto do que os que não passavam por essa forme de estresse.
Pamela Kennedy e Matthew Shapiro publicaram os resultados de sua pesquisa na última edição da revista científica americana "PNAS". Eles estudaram diretamente o hipocampo dos bichos -- estrutura cerebral que é muito importante para a memória de longo prazo em muitos animais, inclusive nos seres humanos.
Kennedy e Shapiro verificaram que o fator motivacional -- ou seja, a motivação que os bichinhos com fome ou com sede tinham de achar comida -- influenciava poderosamente a capacidade de achar de novo o caminho no labirinto em busca dos objetos do desejo. Para eles, isso mostra como a motivação é importante para fenômenos mentais como a memória.
Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura
10/01/10 - 09h30 - Atualizado em 10/01/10 - 10h01
Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura
Frank Wilczek confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein.
Seu trabalho de doutorado dos anos 1970 recebeu o prêmio em 2004.
Frank Wilczek, de 58 anos, recebeu o Nobel por seu trabalho sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna. (Foto: Gretchen Ertl/The New York Times)
Frank Wilczek, de 58 anos, é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos três ganhadores do Nobel de Física de 2004. O prêmio veio pelo trabalho que ele fez na época em que tinha vinte e poucos anos, com David Gross, de Princeton, sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna.
Veja a versão editada de duas conversas com Wilczek, em outubro e dezembro de 2009. O físico, cujo trabalho confirmou algumas das ideias de Einstein, está escrevendo um romance de mistério.
Nos dias de hoje, quando todo mundo acha que seu próprio filho é um gênio, você, quando era criança, era um bebê Einstein?
Meus pais não pensavam assim. Eles eram filhos de imigrantes da Polônia e da Itália, pessoas bem humildes. Eu cresci no Queens e frequentei escolas públicas.
Quando criança, gostava de quebra-cabeças, tentava descobrir como coisas abstratas se encaixavam. A grande lembrança da minha infância é que toda semana meus pais me levavam a uma loja de brinquedos, e eu podia escolher qualquer coisa. Se eu queria um modelo B-57 ou um carrinho de brinquedo? Tinha de fazer escolhas e eu realmente pensava sobre minhas prioridades. Isso moldou meu cérebro para ser o que é. Ainda penso dessa forma.
Então, quando foi que os Wilczeks perceberam que tinham um prodígio em casa?
Fiz um teste de QI no ensino básico. Os professores disseram: "Hmm, talvez vocês devam tirá-lo do ensino público". Isso realmente mudou meu relacionamento com meus pais. De repente, em vez de ter uma criança que simplesmente queria ser o manda-chuva, eles tinham esse... fenômeno. Eles davam conselhos com cautela. Era tipo "Você é o chefe". Mas eu frequentei escola normal, a Martin Van Buren High. Sempre estava alguns anos à frente. Tinha acabado de completar 15 anos quando fui para a Universidade de Chicago.
A descoberta pela qual você ganhou o Nobel, você conseguiu isso aos 21 anos, certo?
Era minha tese de doutorado. No começo da década de 1970, estava fazendo trabalho de pós-graduação em matemática em Princeton, e não tinha certeza se queria ser matemático. Por sorte, o prédio de matemática estava ligado ao de física. De alguma forma, fluí para lá e conheci David Gross.
Havia bastante coisa interessante acontecendo na física naquela época. Quando comecei naquela direção, não tinha como voltar atrás. Descobri que eu era muito bom em física teórica e que havia muitas coisas que eu podia fazer. Uma ideia veio depois da outra.
Com a QCD, pensei: 'Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas"
Você poderia explicar a tese para um leigo em física?
Uma grande pergunta na época era: qual é a grande força, uma das quatro forças básicas, a força mais poderosa da natureza, que, entre outras coisas, mantém unido o núcleo do átomo? Havia muitos fatos conhecidos sobre a grande força, mas nenhuma teoria real.
Freeman Dyson tinha dito que levaria cem anos para que pudéssemos entender. Mas David e eu progredimos para fazer uma proposta para as equações fundamentais que governam essa grande força. Também propusemos experimentos para verificar as equações, que depois foram provadas. O segredo era uma propriedade de quarks chamada "liberdade assintótica".
É única entre as forças da natureza no que ela desliga as partículas para chegar uma perto da outra. De forma contrária, o poder da força cresce com a distância. Isso foi visto através de experimentos, mas mostrou ser muito difícil relacionar com a mecânica quântica e a relatividade.
Bem, David e eu descobrimos que isso poderia ser relacionado. Porém, apenas em uma teoria única, matematicamente intricada e altamente simétrica cujas lindas equações poderíamos escrever. Essa teoria é hoje chamada de cromodinâmica quântica, ou QCD.
Ela resultaria em novos conhecimentos sobre as partículas que formam o universo, sobre como a matéria obtém massa. Ela nos ajudou a entender mais sobre o universo mais antigo e sugeriu novas ideias sobre a unidade das forças na natureza.
Você fez tudo isso em menos de um ano. O que você pensou depois de terminar?
Que aquilo era lindo. Filósofos da época de Aristóteles em diante diziam que a ciência fundamental era parecida como a experiência do dia a dia, onde há princípios básicos, que não poderiam ser precisos, pois você cairia em paradoxos e contradições. Então, com a QCD, pensei: "Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas".
Essa foi uma conseqüência maravilhosa daquele trabalho, não a tínhamos previsto. Ele propôs essa possibilidade de converter massa em energia, e viceversa. Foi o que fizemos em teoria: mostramos que a maior parte da massa de matérias ordinárias vem da energia dos quarks e glúons que se movem. Então, confirmamos, estendemos e alcançamos suas ideias.
Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero. O trabalho sobre a QCD, que a energia é a fonte da massa, confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein. Foi boa a sensação de confirmar o mestre?
Apesar de não estar diretamente envolvido nos testes, o trabalho de Wilczek serve de base para as pesquisas do Grande Colisor de Hádrons do CERN (Foto: NYT)
Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero"
Agora que o Grande Colisor de Hádrons do CERN está se preparando para mais experimentos, você vai trabalhar lá?
Não, eu iria atrapalhar. Porém, propus algumas equações fundamentais, e espero que elas sejam testadas e verificadas no GCH. Não me envolvi com os detalhes.
No entanto, a QCD terá muita prática no GCH porque grande parte do que acontece ali é governado pela QCD. É a teoria da forte interação, que acontece muitas vezes nas colisões que eles irão produzir.
Em que você esteve trabalhando desde o Nobel?
Tenho pensado sobre essas partículas chamadas axions e como elas influenciam a cosmologia. Estou tentando me dedicar mais seriamente a unir tudo que eu pensei antes – a ideia de supersimetria e axions, o que acontece se você unir os dois.
Também tenho trabalhado em uma eletrônica exótica. Peguei ideias desenvolvidas na física de alta energia, sobre propriedades incomuns que as partículas podem ter, e tentei encontrar alguns exemplos que emergem em materiais em baixas temperaturas, onde a mecânica quântica realmente produz o rendimento máximo. Há algumas ideias nisso para possivelmente ajudar a fazer um computador quântico futuro.
Além disso, estou escrevendo um livro de mistério, que estou chamando de "A Atração da Escuridão" (tradução livre). O fio condutor central dele são quatro físicos, dois homens e duas mulheres, que colaboram e descobrem o que é a matéria escura. Por isso, eles devem receber o prêmio Nobel. Porém, as regras dizem que no máximo três pessoas podem dividir o prêmio. Um dos quatro morre, um suposto suicídio, mas depois vemos que talvez não. Estou colocando muito sexo, música e filosofia no livro.
De onde veio a ideia da história?
Existem situações assim. Há muitos casos onde alguma descoberta notável contesta suas origens. Às vezes, há cinco ou seis pessoas que podem ser candidatas a determinado prêmio. A situação traz várias possibilidades para uma história de mistério.
Comecei a pensar nisso quando estava em Estocolmo recebendo o Nobel. Toda a visão de conjunto da coisa, comecei a ter consciência. Comecei a pensar no processo e como todas as coisas que aconteciam pareciam exageradas. Minha promessa de Ano Novo é terminar o livro até meu aniversário, em meados de maio.
Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura
Frank Wilczek confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein.
Seu trabalho de doutorado dos anos 1970 recebeu o prêmio em 2004.
Frank Wilczek, de 58 anos, recebeu o Nobel por seu trabalho sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna. (Foto: Gretchen Ertl/The New York Times)
Frank Wilczek, de 58 anos, é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos três ganhadores do Nobel de Física de 2004. O prêmio veio pelo trabalho que ele fez na época em que tinha vinte e poucos anos, com David Gross, de Princeton, sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna.
Veja a versão editada de duas conversas com Wilczek, em outubro e dezembro de 2009. O físico, cujo trabalho confirmou algumas das ideias de Einstein, está escrevendo um romance de mistério.
Nos dias de hoje, quando todo mundo acha que seu próprio filho é um gênio, você, quando era criança, era um bebê Einstein?
Meus pais não pensavam assim. Eles eram filhos de imigrantes da Polônia e da Itália, pessoas bem humildes. Eu cresci no Queens e frequentei escolas públicas.
Quando criança, gostava de quebra-cabeças, tentava descobrir como coisas abstratas se encaixavam. A grande lembrança da minha infância é que toda semana meus pais me levavam a uma loja de brinquedos, e eu podia escolher qualquer coisa. Se eu queria um modelo B-57 ou um carrinho de brinquedo? Tinha de fazer escolhas e eu realmente pensava sobre minhas prioridades. Isso moldou meu cérebro para ser o que é. Ainda penso dessa forma.
Então, quando foi que os Wilczeks perceberam que tinham um prodígio em casa?
Fiz um teste de QI no ensino básico. Os professores disseram: "Hmm, talvez vocês devam tirá-lo do ensino público". Isso realmente mudou meu relacionamento com meus pais. De repente, em vez de ter uma criança que simplesmente queria ser o manda-chuva, eles tinham esse... fenômeno. Eles davam conselhos com cautela. Era tipo "Você é o chefe". Mas eu frequentei escola normal, a Martin Van Buren High. Sempre estava alguns anos à frente. Tinha acabado de completar 15 anos quando fui para a Universidade de Chicago.
A descoberta pela qual você ganhou o Nobel, você conseguiu isso aos 21 anos, certo?
Era minha tese de doutorado. No começo da década de 1970, estava fazendo trabalho de pós-graduação em matemática em Princeton, e não tinha certeza se queria ser matemático. Por sorte, o prédio de matemática estava ligado ao de física. De alguma forma, fluí para lá e conheci David Gross.
Havia bastante coisa interessante acontecendo na física naquela época. Quando comecei naquela direção, não tinha como voltar atrás. Descobri que eu era muito bom em física teórica e que havia muitas coisas que eu podia fazer. Uma ideia veio depois da outra.
Com a QCD, pensei: 'Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas"
Você poderia explicar a tese para um leigo em física?
Uma grande pergunta na época era: qual é a grande força, uma das quatro forças básicas, a força mais poderosa da natureza, que, entre outras coisas, mantém unido o núcleo do átomo? Havia muitos fatos conhecidos sobre a grande força, mas nenhuma teoria real.
Freeman Dyson tinha dito que levaria cem anos para que pudéssemos entender. Mas David e eu progredimos para fazer uma proposta para as equações fundamentais que governam essa grande força. Também propusemos experimentos para verificar as equações, que depois foram provadas. O segredo era uma propriedade de quarks chamada "liberdade assintótica".
É única entre as forças da natureza no que ela desliga as partículas para chegar uma perto da outra. De forma contrária, o poder da força cresce com a distância. Isso foi visto através de experimentos, mas mostrou ser muito difícil relacionar com a mecânica quântica e a relatividade.
Bem, David e eu descobrimos que isso poderia ser relacionado. Porém, apenas em uma teoria única, matematicamente intricada e altamente simétrica cujas lindas equações poderíamos escrever. Essa teoria é hoje chamada de cromodinâmica quântica, ou QCD.
Ela resultaria em novos conhecimentos sobre as partículas que formam o universo, sobre como a matéria obtém massa. Ela nos ajudou a entender mais sobre o universo mais antigo e sugeriu novas ideias sobre a unidade das forças na natureza.
Você fez tudo isso em menos de um ano. O que você pensou depois de terminar?
Que aquilo era lindo. Filósofos da época de Aristóteles em diante diziam que a ciência fundamental era parecida como a experiência do dia a dia, onde há princípios básicos, que não poderiam ser precisos, pois você cairia em paradoxos e contradições. Então, com a QCD, pensei: "Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas".
Essa foi uma conseqüência maravilhosa daquele trabalho, não a tínhamos previsto. Ele propôs essa possibilidade de converter massa em energia, e viceversa. Foi o que fizemos em teoria: mostramos que a maior parte da massa de matérias ordinárias vem da energia dos quarks e glúons que se movem. Então, confirmamos, estendemos e alcançamos suas ideias.
Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero. O trabalho sobre a QCD, que a energia é a fonte da massa, confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein. Foi boa a sensação de confirmar o mestre?
Apesar de não estar diretamente envolvido nos testes, o trabalho de Wilczek serve de base para as pesquisas do Grande Colisor de Hádrons do CERN (Foto: NYT)
Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero"
Agora que o Grande Colisor de Hádrons do CERN está se preparando para mais experimentos, você vai trabalhar lá?
Não, eu iria atrapalhar. Porém, propus algumas equações fundamentais, e espero que elas sejam testadas e verificadas no GCH. Não me envolvi com os detalhes.
No entanto, a QCD terá muita prática no GCH porque grande parte do que acontece ali é governado pela QCD. É a teoria da forte interação, que acontece muitas vezes nas colisões que eles irão produzir.
Em que você esteve trabalhando desde o Nobel?
Tenho pensado sobre essas partículas chamadas axions e como elas influenciam a cosmologia. Estou tentando me dedicar mais seriamente a unir tudo que eu pensei antes – a ideia de supersimetria e axions, o que acontece se você unir os dois.
Também tenho trabalhado em uma eletrônica exótica. Peguei ideias desenvolvidas na física de alta energia, sobre propriedades incomuns que as partículas podem ter, e tentei encontrar alguns exemplos que emergem em materiais em baixas temperaturas, onde a mecânica quântica realmente produz o rendimento máximo. Há algumas ideias nisso para possivelmente ajudar a fazer um computador quântico futuro.
Além disso, estou escrevendo um livro de mistério, que estou chamando de "A Atração da Escuridão" (tradução livre). O fio condutor central dele são quatro físicos, dois homens e duas mulheres, que colaboram e descobrem o que é a matéria escura. Por isso, eles devem receber o prêmio Nobel. Porém, as regras dizem que no máximo três pessoas podem dividir o prêmio. Um dos quatro morre, um suposto suicídio, mas depois vemos que talvez não. Estou colocando muito sexo, música e filosofia no livro.
De onde veio a ideia da história?
Existem situações assim. Há muitos casos onde alguma descoberta notável contesta suas origens. Às vezes, há cinco ou seis pessoas que podem ser candidatas a determinado prêmio. A situação traz várias possibilidades para uma história de mistério.
Comecei a pensar nisso quando estava em Estocolmo recebendo o Nobel. Toda a visão de conjunto da coisa, comecei a ter consciência. Comecei a pensar no processo e como todas as coisas que aconteciam pareciam exageradas. Minha promessa de Ano Novo é terminar o livro até meu aniversário, em meados de maio.
Marcadores:
cromodinâmica Quantica,
David Gross,
estudo,
Física,
literatura,
Massaachusetts,
MIT,
nobel,
Princeton
Estudo vincula ciclismo a baixa qualidade de esperma
30/06/09 - 10h50 - Atualizado em 30/06/09 - 10h50
Estudo vincula ciclismo a baixa qualidade de esperma
Testes indicaram que proporção de espermatozoides saudáveis caiu para 4% após treinamento rigoroso.
Ciclistas profissionais deveriam considerar a possibilidade de congelar seu esperma antes de iniciar suas carreiras, dizem pesquisadores espanhóis. Eles constataram que a qualidade do esperma cai dramaticamente após treinamento rigoroso. O estudo, feito com triatletas de elite, revelou que, em atletas que percorrem mais de 300 km por semana de bicicleta, apenas 4% dos espermatozoides têm aparência normal.
Com níveis tão baixos de espermatozoides saudáveis, um homem teria "problemas de fertilidade significativos", disseram os especialistas em reunião da "European Society of Human Reproduction and Embryology". Entretanto, um especialista britânico disse que é improvável que os homens que usam a bicicleta para ir ao trabalho enfrentem problemas de fertilidade por causa do tempo que passam no banquinho da bicicleta.
A especialista responsável pelo estudo, Diana Vaamonde, da Escola de Medicina da Universidade de Córdoba, na Espanha, disse que outros estudos já demonstraram que níveis muito altos de exercício afetam a fertilidade tanto em homens como em mulheres. No novo estudo, os especialistas pediram a 15 triatletas com idade em torno de 33 anos que não tivessem relações sexuais durante três dias antes de terem uma amostra de seu esperma colhida.
Quando os pesquisadores compararam os resultados ao tipo de treinamento, apenas o ciclismo foi associado à qualidade do esperma, ou seja, correr ou nadar não foram associados a uma baixa contagem de espermatozoides saudáveis.
Em todos os homens - que treinaram uma média de nove vezes por semana nos últimos oito anos - menos de 10% dos espermatozoides tinham aparência normal. Em homens mais férteis, entre 15% e 20% dos espermatozoides têm aparência saudável.
Nos que percorreram mais de 300 km por semana de bicicleta, a proporção de espermatozoides com tamanho e forma normais caiu para 4%, nível em que um homem pode ter dificuldades em conceber sem o auxílio de tratamento.
Anormalidades
O calor gerado pelas roupas colantes, a fricção dos testículos contra o banco da bicicleta e o estresse sobre o corpo resultante da imensa quantidade de energia necessária para fazer exercícios tão rigorosos poderia contribuir para a baixa qualidade do esperma, disse Vaamonde. A equipe está fazendo mais pesquisas para entender como o ciclismo pode afetar os processos metabólicos no corpo, levando à produção de esperma anormal.
Vaamonde acrescentou que não está claro se a qualidade do esperma melhoraria caso os homens parassem de praticar o esporte. Ela acredita, no entanto, que após anos de danos isto é pouco provável. "Uma medida possível seria congelar o esperma (dos atletas), mas quando eles começam a treinar não estão conscientes dos danos que podem ser causados ao seu esperma."
A especialista acrescentou que deveriam ser feitas pesquisas sobre formas de proteger os ciclistas contra problemas de fertilidade. "Dependendo do mecanismo que leva à formação de esperma anormal, (as medidas de proteção) poderiam incluir receitar antioxidantes e modificar os programas de treinamento."
Um especialista em andrologia da University of Sheffield, Allan Pacey, disse que existe muito interesse sobre uma possível associação entre ciclismo e fertilidade masculina, mas os resultados têm sido ambíguos. "É importante enfatizar que mesmo que a associação entre o ciclismo e a baixa qualidade do esperma seja correta, homens fazendo treinamento para triatlo passam mais tempo no banquinho do que o ciclista mediano ou alguém que vai de bicicleta para o trabalho."
Pacey acrescentou que 40 anos atrás andar de bicicleta era muito mais comum, mas não há evidência de que os homens fossem menos férteis.
Estudo vincula ciclismo a baixa qualidade de esperma
Testes indicaram que proporção de espermatozoides saudáveis caiu para 4% após treinamento rigoroso.
Ciclistas profissionais deveriam considerar a possibilidade de congelar seu esperma antes de iniciar suas carreiras, dizem pesquisadores espanhóis. Eles constataram que a qualidade do esperma cai dramaticamente após treinamento rigoroso. O estudo, feito com triatletas de elite, revelou que, em atletas que percorrem mais de 300 km por semana de bicicleta, apenas 4% dos espermatozoides têm aparência normal.
Com níveis tão baixos de espermatozoides saudáveis, um homem teria "problemas de fertilidade significativos", disseram os especialistas em reunião da "European Society of Human Reproduction and Embryology". Entretanto, um especialista britânico disse que é improvável que os homens que usam a bicicleta para ir ao trabalho enfrentem problemas de fertilidade por causa do tempo que passam no banquinho da bicicleta.
A especialista responsável pelo estudo, Diana Vaamonde, da Escola de Medicina da Universidade de Córdoba, na Espanha, disse que outros estudos já demonstraram que níveis muito altos de exercício afetam a fertilidade tanto em homens como em mulheres. No novo estudo, os especialistas pediram a 15 triatletas com idade em torno de 33 anos que não tivessem relações sexuais durante três dias antes de terem uma amostra de seu esperma colhida.
Quando os pesquisadores compararam os resultados ao tipo de treinamento, apenas o ciclismo foi associado à qualidade do esperma, ou seja, correr ou nadar não foram associados a uma baixa contagem de espermatozoides saudáveis.
Em todos os homens - que treinaram uma média de nove vezes por semana nos últimos oito anos - menos de 10% dos espermatozoides tinham aparência normal. Em homens mais férteis, entre 15% e 20% dos espermatozoides têm aparência saudável.
Nos que percorreram mais de 300 km por semana de bicicleta, a proporção de espermatozoides com tamanho e forma normais caiu para 4%, nível em que um homem pode ter dificuldades em conceber sem o auxílio de tratamento.
Anormalidades
O calor gerado pelas roupas colantes, a fricção dos testículos contra o banco da bicicleta e o estresse sobre o corpo resultante da imensa quantidade de energia necessária para fazer exercícios tão rigorosos poderia contribuir para a baixa qualidade do esperma, disse Vaamonde. A equipe está fazendo mais pesquisas para entender como o ciclismo pode afetar os processos metabólicos no corpo, levando à produção de esperma anormal.
Vaamonde acrescentou que não está claro se a qualidade do esperma melhoraria caso os homens parassem de praticar o esporte. Ela acredita, no entanto, que após anos de danos isto é pouco provável. "Uma medida possível seria congelar o esperma (dos atletas), mas quando eles começam a treinar não estão conscientes dos danos que podem ser causados ao seu esperma."
A especialista acrescentou que deveriam ser feitas pesquisas sobre formas de proteger os ciclistas contra problemas de fertilidade. "Dependendo do mecanismo que leva à formação de esperma anormal, (as medidas de proteção) poderiam incluir receitar antioxidantes e modificar os programas de treinamento."
Um especialista em andrologia da University of Sheffield, Allan Pacey, disse que existe muito interesse sobre uma possível associação entre ciclismo e fertilidade masculina, mas os resultados têm sido ambíguos. "É importante enfatizar que mesmo que a associação entre o ciclismo e a baixa qualidade do esperma seja correta, homens fazendo treinamento para triatlo passam mais tempo no banquinho do que o ciclista mediano ou alguém que vai de bicicleta para o trabalho."
Pacey acrescentou que 40 anos atrás andar de bicicleta era muito mais comum, mas não há evidência de que os homens fossem menos férteis.
Marcadores:
andrologia,
ciclismo,
esperma,
espermatozoide,
Esporte,
estudo,
fertilidade,
Medicina,
Pesquisa,
Reprodução,
sheffield
Energia eólica é suficiente para o mundo
23/06/09 - 08h51 - Atualizado em 23/06/09 - 11h31
Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo
Só no Brasil, produção energética seria 14 vezes superior à demanda.
Especialista do Inpe, no entanto, vê exagero nos dados da pesquisa.
O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado nesta terça (23) na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.
Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. “Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual”, aponta McElroy.
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. “Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.” Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo
Só no Brasil, produção energética seria 14 vezes superior à demanda.
Especialista do Inpe, no entanto, vê exagero nos dados da pesquisa.
O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado nesta terça (23) na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.
Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. “Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual”, aponta McElroy.
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. “Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.” Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Desempenho mental melhora após cochilo com sonhos
30/06/09 - 07h30 - Atualizado em 30/06/09 - 07h30
Desempenho mental melhora após cochilo com sonhos, mostra pesquisa
Pesquisa americana estudou efeito do sono com sonhos.
Teste de associação ficou mais fácil após repouso.
Precisa solucionar um problema? Tente tirar um cochilo. Mas precisa ser o tipo certo de cochilo – um que tenha o sono com movimento rápido dos olhos (REM, da sigla em Inglês), o tipo que inclui sonhos.
Pesquisadores chefiados por Sara C. Mednick, professora-assistente de psiquiatria da Universidade da Califórnia em San Diego, ministraram, em 77 voluntários, testes de associação de palavras sob três condições antes-e-depois: passar um dia sem um cochilo, cochilar sem o sono REM e cochilar com REM. Simplesmente passar o dia afastado do problema melhorou o desempenho; as pessoas que ficaram acordadas se saíram um pouco melhor na sessão das 17h do que às 9h. Tirar um cochilo sem o sono REM também levou a resultados levemente melhores. Porém, um cochilo com sono REM resultou numa melhora de quase 40% em relação ao desempenho anterior ao cochilo.
O estudo, publicado em 8 de junho na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", descobriu que aqueles com sono REM tiraram cochilos mais longos que os outros – mas não havia qualquer correlação entre o tempo total de sono e a melhora no desempenho. Apenas o sono REM havia ajudado.
“Sonhos são fantásticos”, disse a Dra. Mednick. “Eles incorporam ideias estranhas, coisas que você nunca imaginaria se estivesse acordado. No sono REM, fica mais provável que as ideias possam se unir numa solução."
Desempenho mental melhora após cochilo com sonhos, mostra pesquisa
Pesquisa americana estudou efeito do sono com sonhos.
Teste de associação ficou mais fácil após repouso.
Precisa solucionar um problema? Tente tirar um cochilo. Mas precisa ser o tipo certo de cochilo – um que tenha o sono com movimento rápido dos olhos (REM, da sigla em Inglês), o tipo que inclui sonhos.
Pesquisadores chefiados por Sara C. Mednick, professora-assistente de psiquiatria da Universidade da Califórnia em San Diego, ministraram, em 77 voluntários, testes de associação de palavras sob três condições antes-e-depois: passar um dia sem um cochilo, cochilar sem o sono REM e cochilar com REM. Simplesmente passar o dia afastado do problema melhorou o desempenho; as pessoas que ficaram acordadas se saíram um pouco melhor na sessão das 17h do que às 9h. Tirar um cochilo sem o sono REM também levou a resultados levemente melhores. Porém, um cochilo com sono REM resultou numa melhora de quase 40% em relação ao desempenho anterior ao cochilo.
O estudo, publicado em 8 de junho na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", descobriu que aqueles com sono REM tiraram cochilos mais longos que os outros – mas não havia qualquer correlação entre o tempo total de sono e a melhora no desempenho. Apenas o sono REM havia ajudado.
“Sonhos são fantásticos”, disse a Dra. Mednick. “Eles incorporam ideias estranhas, coisas que você nunca imaginaria se estivesse acordado. No sono REM, fica mais provável que as ideias possam se unir numa solução."
Marcadores:
cochilo,
descanso,
desempenho mental,
estudo,
fisiologia,
Medicina,
mental,
Pesquisa,
sono,
teste
Consumidor se diz mais satisfeito quando atendido por branco
30/06/09 - 09h30 - Atualizado em 30/06/09 - 09h30
Consumidor se diz mais satisfeito quando atendido por branco, diz estudo
Pesquisa mostra racismo oculto até durante as compras.
Médico branco também foi melhor avaliado por pacientes.
Um novo estudo sugere que as pessoas concedem avaliações mais altas de satisfação do consumidor a homens brancos do que a mulheres e membros de minorias, mesmo quando seu desempenho é o mesmo.
No estudo, a ser publicado na próxima edição da revista "The Academy of Management Journal", pesquisadores dividiram 86 estudantes de faculdade em três grupos, e mostraram a cada grupo um entre três vídeos com um encontro de cliente e consumidor numa livraria. Tudo era idêntico – roteiro, ambientação e ângulos de câmera –, exceto pela identidade do vendedor: mulher branca em um dos vídeos, um homem negro em outro, um homem branco no terceiro. Havia um número substancial de mulheres e não-brancos em cada grupo, mas os estudantes classificaram o desempenho do homem branco como o melhor.
Num segundo teste, cerca de 12 mil pacientes de um plano de saúde de manutenção avaliaram seus médicos. A Organização de Manutenção da Saúde avaliou seus médicos através de medidas objetivas – como o número de procedimentos salutares discutidos pelo profissional –, mas não houve relação entre as duas avaliações, com uma exceção. O número de e-mails de follow-up que o médico enviava ao paciente aumentava sua avaliação, mas somente quando o médico era um homem branco.
“As descobertas sugerem que o cliente está sempre errado”, disse David R. Hekman, o principal autor e professor-assistente de gerenciamento na Universidade de Wisconsin. “Todas as pessoas – brancos, negros, homens, mulheres – acham que o homem branco tem mais valor. Alguém precisa avisar os consumidores sobre seus preconceitos."
Consumidor se diz mais satisfeito quando atendido por branco, diz estudo
Pesquisa mostra racismo oculto até durante as compras.
Médico branco também foi melhor avaliado por pacientes.
Um novo estudo sugere que as pessoas concedem avaliações mais altas de satisfação do consumidor a homens brancos do que a mulheres e membros de minorias, mesmo quando seu desempenho é o mesmo.
No estudo, a ser publicado na próxima edição da revista "The Academy of Management Journal", pesquisadores dividiram 86 estudantes de faculdade em três grupos, e mostraram a cada grupo um entre três vídeos com um encontro de cliente e consumidor numa livraria. Tudo era idêntico – roteiro, ambientação e ângulos de câmera –, exceto pela identidade do vendedor: mulher branca em um dos vídeos, um homem negro em outro, um homem branco no terceiro. Havia um número substancial de mulheres e não-brancos em cada grupo, mas os estudantes classificaram o desempenho do homem branco como o melhor.
Num segundo teste, cerca de 12 mil pacientes de um plano de saúde de manutenção avaliaram seus médicos. A Organização de Manutenção da Saúde avaliou seus médicos através de medidas objetivas – como o número de procedimentos salutares discutidos pelo profissional –, mas não houve relação entre as duas avaliações, com uma exceção. O número de e-mails de follow-up que o médico enviava ao paciente aumentava sua avaliação, mas somente quando o médico era um homem branco.
“As descobertas sugerem que o cliente está sempre errado”, disse David R. Hekman, o principal autor e professor-assistente de gerenciamento na Universidade de Wisconsin. “Todas as pessoas – brancos, negros, homens, mulheres – acham que o homem branco tem mais valor. Alguém precisa avisar os consumidores sobre seus preconceitos."
Marcadores:
consumidor,
consumismo,
discriminação,
estatistica,
estudo,
EUA,
Mercado,
Pesquisa,
preconceito,
preconceito racial,
publico,
raça,
racismo,
the academy of management journal
Conheça as lendas urbanas bizarras
28/06/09 - 14h00 - Atualizado em 28/06/09 - 14h00
Conheça as lendas urbanas bizarras que espalham terror na web
Sites reúnem histórias assombrosas dos EUA e do Brasil.
A lenda do roubo de rins virou até curta-metragem.
Disney ressuscitado
Foto: Reprodução Milhões de americanos pensam que Walt Disney teve o corpo congelado. (Foto: Reprodução)A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.
Crocodilos na tubulação
Foto: Reprodução Tubulações subterrâneas de Nova York estariam infestadas de crocodilos. (Foto: Reprodução)As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.
A morte pede carona
A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada. Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima. Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto. Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.
No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério. Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor. Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia. E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”
O roubo dos rins
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta. As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.
Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.
A loira do banheiro
A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando. Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.
No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.
Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados. Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho.
O espírito no copo
No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa. No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.
Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve. O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.
Cadáver no refri
Um funcionário de uma famosa fábrica de refrigerante morreu de repente durante o trabalho e caiu no imenso tanque com o líquido pronto para ser engarrafado. Na hora, ninguém percebeu. Seu corpo ficou submerso durante dias, decompondo-se enquanto o refri era engarrafado. Alguns consumidores acabaram dando de cara com dedos e outras partes do corpo do falecido enquanto saboreavam a bebida.
Conheça as lendas urbanas bizarras que espalham terror na web
Sites reúnem histórias assombrosas dos EUA e do Brasil.
A lenda do roubo de rins virou até curta-metragem.
Disney ressuscitado
Foto: Reprodução Milhões de americanos pensam que Walt Disney teve o corpo congelado. (Foto: Reprodução)A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.
Crocodilos na tubulação
Foto: Reprodução Tubulações subterrâneas de Nova York estariam infestadas de crocodilos. (Foto: Reprodução)As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.
A morte pede carona
A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada. Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima. Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto. Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.
No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério. Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor. Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia. E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”
O roubo dos rins
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta. As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.
Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.
A loira do banheiro
A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando. Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.
No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.
Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados. Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho.
O espírito no copo
No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa. No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.
Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve. O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.
Cadáver no refri
Um funcionário de uma famosa fábrica de refrigerante morreu de repente durante o trabalho e caiu no imenso tanque com o líquido pronto para ser engarrafado. Na hora, ninguém percebeu. Seu corpo ficou submerso durante dias, decompondo-se enquanto o refri era engarrafado. Alguns consumidores acabaram dando de cara com dedos e outras partes do corpo do falecido enquanto saboreavam a bebida.
Cientistas utilizam ondas de celular para reverter doença
06/01/10 - 21h05 - Atualizado em 06/01/10 - 21h45
Cientistas utilizam ondas de celular para reverter doença de Alzheimer
Pesquisa utilizou ratos expostos 1 a 2 horas por dia durante 7 a 9 meses.
Exposição reduziu acúmulo de proteína beta-amilóide, indicador da doença.
As pessoas que gastam horas todos os dias no telefone celular podem ter uma nova desculpa para tagarelar. Um novo estudo feito com ratos dá a primeira evidência de que a exposição às ondas eletromagnéticas associadas ao uso do aparelho podem proteger da doença de Alzheimer e até mesmo reverter seu desenvolvimento.
O estudo, conduzido por pesquisadores do Florida Alzheimer's Disease Research Center (ADRC), da Universidade do Sul da Flórida, foi publicado nesta quarta-feira (6) no “Journal of Alzheimer's Disease”.
Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença"
“Ficamos surpresos ao concluir que a exposição ao telefone celular, iniciada cedo na idade adulta, protege a memória de ratos destinados a desenvolver o mal de Alzheimer”, afirmou Gary Arendash, autor da pesquisa. “Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença.”
Os pesquisadores mostraram que a exposição de ratos mais velhos às ondas eletromagnéticas reduziu o acúmulo danoso da proteína beta-amilóide em áreas do cérebro, além de prevenir o acúmulo em ratos jovens.
As placas formadas pelo acúmulo anormal da proteína são as marcas da doença. Muitos dos tratamentos contra Alzheimer são focados nessa proteína.
No estudo, os cientistas conseguiram isolar os efeitos para o cérebro da exposição ao telefone celular de outros fatores, como a dieta e exercícios. Foram analisados 96 ratos, muitos deles geneticamente modificados para desenvolver o acúmulo de placas de beta-amilóide.
Alguns dos ratos não tinham nenhum tipo de demência e não passaram por alterações genéticas para o desenvolvimento da doença. Dessa forma, os pesquisadores puderam analisar os efeitos das ondas eletromagnéticas em cérebros normais.
Exposição
Cada animal dos dois grupos de cobaias foram expostos a um campo eletromagnético equivalente ao gerado por um telefone celular padrão durante uma a duas horas por dia, por um período de sete a nove meses.
Ratos foram colocados em volta de antena de celular (Foto: University of South Florida)
Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer"
As gaiolas em que os ratos estavam foram dispostas ao redor de uma antena que emitia ondas eletromagnéticas de intensidade semelhante a gerada por um aparelho colado à cabeça de um usuário durante uma ligação. Cada um deles permaneceu a mesma distância da antena.
A partir dos resultados, os pesquisadores concluíram que a exposição ao campo magnético pode ser uma forma não invasiva e livre de medicamentos de prevenção e tratamento do Alzheimer.
“Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer”, disse Chuanhai Cao, pesquisador da Universidade do Sul da Flórida e também um dos autores do estudo.
O teste de memória aplicado para avaliar os efeitos da exposição ao telefone celular em ratos foi desenvolvido de forma semelhante ao usado para determinar a presença da doença e seus primeiros sinais em humanos.
“Acreditamos que nossas conclusões podem ter considerável relevância para o organismo humano”, disse Arendash.
Cientistas utilizam ondas de celular para reverter doença de Alzheimer
Pesquisa utilizou ratos expostos 1 a 2 horas por dia durante 7 a 9 meses.
Exposição reduziu acúmulo de proteína beta-amilóide, indicador da doença.
As pessoas que gastam horas todos os dias no telefone celular podem ter uma nova desculpa para tagarelar. Um novo estudo feito com ratos dá a primeira evidência de que a exposição às ondas eletromagnéticas associadas ao uso do aparelho podem proteger da doença de Alzheimer e até mesmo reverter seu desenvolvimento.
O estudo, conduzido por pesquisadores do Florida Alzheimer's Disease Research Center (ADRC), da Universidade do Sul da Flórida, foi publicado nesta quarta-feira (6) no “Journal of Alzheimer's Disease”.
Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença"
“Ficamos surpresos ao concluir que a exposição ao telefone celular, iniciada cedo na idade adulta, protege a memória de ratos destinados a desenvolver o mal de Alzheimer”, afirmou Gary Arendash, autor da pesquisa. “Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença.”
Os pesquisadores mostraram que a exposição de ratos mais velhos às ondas eletromagnéticas reduziu o acúmulo danoso da proteína beta-amilóide em áreas do cérebro, além de prevenir o acúmulo em ratos jovens.
As placas formadas pelo acúmulo anormal da proteína são as marcas da doença. Muitos dos tratamentos contra Alzheimer são focados nessa proteína.
No estudo, os cientistas conseguiram isolar os efeitos para o cérebro da exposição ao telefone celular de outros fatores, como a dieta e exercícios. Foram analisados 96 ratos, muitos deles geneticamente modificados para desenvolver o acúmulo de placas de beta-amilóide.
Alguns dos ratos não tinham nenhum tipo de demência e não passaram por alterações genéticas para o desenvolvimento da doença. Dessa forma, os pesquisadores puderam analisar os efeitos das ondas eletromagnéticas em cérebros normais.
Exposição
Cada animal dos dois grupos de cobaias foram expostos a um campo eletromagnético equivalente ao gerado por um telefone celular padrão durante uma a duas horas por dia, por um período de sete a nove meses.
Ratos foram colocados em volta de antena de celular (Foto: University of South Florida)
Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer"
As gaiolas em que os ratos estavam foram dispostas ao redor de uma antena que emitia ondas eletromagnéticas de intensidade semelhante a gerada por um aparelho colado à cabeça de um usuário durante uma ligação. Cada um deles permaneceu a mesma distância da antena.
A partir dos resultados, os pesquisadores concluíram que a exposição ao campo magnético pode ser uma forma não invasiva e livre de medicamentos de prevenção e tratamento do Alzheimer.
“Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer”, disse Chuanhai Cao, pesquisador da Universidade do Sul da Flórida e também um dos autores do estudo.
O teste de memória aplicado para avaliar os efeitos da exposição ao telefone celular em ratos foi desenvolvido de forma semelhante ao usado para determinar a presença da doença e seus primeiros sinais em humanos.
“Acreditamos que nossas conclusões podem ter considerável relevância para o organismo humano”, disse Arendash.
Marcadores:
adrc,
alzheimer,
Celular,
doença,
estudo,
EUA,
experiencia,
Florida,
geriatra,
geriatria,
Medicina,
ondas de radio,
Pesquisa,
publicação,
ratos,
RF,
tratamento,
velhice
Carteira é devolvida nos EUA depois de 63 anos
30/06/09 - 19h18 - Atualizado em 30/06/09 - 19h30
Carteira é devolvida nos EUA depois de 63 anos
Objeto foi encontrado durante reforma na arquibancada do ginásio.
'É difícil de acreditar', disse Bill Fulton, que nem lembrava mais da perda.
Foto: Imagem ilustrativa O norte-americano Bill Fulton teve devolvida a carteira depois de 63 anos. (Imagem ilustrativa) O norte-americano Bill Fulton, de 78 anos, recebeu uma visitada inesperada na última quinta-feira (25). A secretária escolar Melanie Trindle foi até sua casa em Baker City, no estado do Oregon (EUA), para lhe devolver sua carteira depois de 63 anos, segundo reportagem do jornal local "Baker City Herald".
Aparentemente, a carteira estava intocada, tal como quando ele a perdeu no ginásio da escola de Baker em 1946. Entre os itens, ela ainda guardava seu cartão que o autorizava a andar de bicicleta e o endereço onde ele morava na adolescência. "É difícil de acreditar", disse.
Fulton contou para o jornal que nem se lembrava de ter perdido a carteira, mas a devolução lhe trouxe à cabeça velhas memórias. Ela foi encontrada quando um funcionário removia em 17 de junho a arquibancada do ginásio, que passava por reformas.
Carteira é devolvida nos EUA depois de 63 anos
Objeto foi encontrado durante reforma na arquibancada do ginásio.
'É difícil de acreditar', disse Bill Fulton, que nem lembrava mais da perda.
Foto: Imagem ilustrativa O norte-americano Bill Fulton teve devolvida a carteira depois de 63 anos. (Imagem ilustrativa) O norte-americano Bill Fulton, de 78 anos, recebeu uma visitada inesperada na última quinta-feira (25). A secretária escolar Melanie Trindle foi até sua casa em Baker City, no estado do Oregon (EUA), para lhe devolver sua carteira depois de 63 anos, segundo reportagem do jornal local "Baker City Herald".
Aparentemente, a carteira estava intocada, tal como quando ele a perdeu no ginásio da escola de Baker em 1946. Entre os itens, ela ainda guardava seu cartão que o autorizava a andar de bicicleta e o endereço onde ele morava na adolescência. "É difícil de acreditar", disse.
Fulton contou para o jornal que nem se lembrava de ter perdido a carteira, mas a devolução lhe trouxe à cabeça velhas memórias. Ela foi encontrada quando um funcionário removia em 17 de junho a arquibancada do ginásio, que passava por reformas.
Assinar:
Postagens (Atom)