segunda-feira, 28 de março de 2016

Saiba quais são as 7 doenças mais antigas da história


Saiba quais são as 7 doenças mais antigas da história


A medicina moderna conseguiu, nos últimos séculos, identificar os fatores causadores de várias doenças e, em muitos casos, foi capaz de encontrar uma cura.

Abaixo, segue uma lista das sete doenças mais antigas de que se tem registro: 


Tracoma: são encontradas referências a essa doença conjuntiva, que atualmente continua sendo a principal causadora de cegueira no mundo, no código de Hammurabi e no papiro de Ebers. Existem dados suficientes para fazer crer que pensadores famosos da antiguidade, como Horário e Cícero sofreram dela. Resíduos dessa doença foram encontrados em um esqueleto aborígene de 10 mil anos de idade, na Austrália. 


Malária ou Paludismo: no livro chinês Nei Ching, traduzido como “Livro da Medicina”, de 2.700 a.C., estão os primeiros registros escritos dessa doença. Um estudo publicado no Wall Street Journal 
afirma que essa infecção poderia ser causadora da morte de metade da população humana desde a Idade da Pedra. 




Lepra: até o início do século passado, os leprosos eram isolados em colônias e condenados a viver distante do resto da sociedade por causa do medo que trazia a possibilidade de contrair essa doença. São encontradas referências a sua sintomatologia peculiar na Bíblia e em papiros egípcios de 1.500 a.C. Restos ósseos  de quase 5 mil anos de idade com evidências dessa patologia foram encontrados na Índia. 


Varíola: o relatório “Estudos de Paleopatologia no Egito”, publicado em 1921 por Sir Marc Armand Ruffer, registra a descoberta de vestígios de varíola em três múmias egípcias – a mais antiga de 1.500 a.C. Acredita-se que essa doença poderia ter existido na Terra desde 10 mil anos atrás. Mas os avanços científicos dos últimos dois séculos conseguiram erradicar o vírus. 




Cólera: catalogada por Hipócrates em 400 a.C., acredita-se que a cólera pode ter sido originada nas margens do rio Ganges. A doença é causada pela má manipulação da água, por isso, ao alcançar centros urbanos a partir do século XV, as epidemias se tornaram mais frequentes. 



Febre Tifoide: a vitória espartana na Guerra do Peloponeso em 430 a.C. talvez não fosse possível se a resistência das tropas atenienses não tivessem sido acometidas por uma epidemia de febre tifoide. 
Atualmente, são registrados casos da doença em diferentes partes do mundo, porém seu índice de mortalidade é muito mais baixo do que há 2.500 anos. 




Tuberculose: é possível que resíduos patológicos da doença tenham sido encontrados em ossos de um hominídeo anterior ao homo sapiens, que viveu na Terra há 500 mil anos. Embora os dados sejam insuficientes para afirmar isso, a deterioração óssea dos restos parece indicar que a tuberculose existe no planeta há meio milhão de anos.


Fonte: Supercurioso 





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