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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Texto milenar encontrado no México revela segredos de dinastia do Império Maia

Texto milenar encontrado no México revela segredos de dinastia do Império Maia

Extenso painel com hieróglifos esculpidos diretamente na rocha foi encontrado próximo a uma pirâmide na Zona Arqueológica de Cobá.

terça-feira, 30 de maio de 2023

Sarcófagos, tumbas e oficina de mumificação de animais são encontrados no Egito

Sarcófagos, tumbas e oficina de mumificação de animais são encontrados no Egito

Sarcófagos, tumbas e oficina de mumificação de animais são encontrados no Egito.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Queixo protuberante de família real europeia é fruto de relações consanguíneas

Queixo protuberante de família real europeia é fruto de relações consanguíneas


A Casa de Habsburgo foi uma dinastia de nobres que governou diversos países da Europa, como a Áustria, Países Baixos, Portugal e Espanha entre os séculos XV e XX. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

A Vingança dos Faraós negros - Arqueologia


A Vingança dos Faraós negros - Arqueologia



Escravos que viraram senhores
No ano de 715 a.C., o rei negro Shabaka, do povo cush do sul do Nilo, invadiu o Egito, derrotou os inimigos e corou-se faraó (como eram chamados os soberanos egípcios) na capital, Tebas. Começava ali a 25ª dinastia dos faraós - a dinastia cushita -, que iria durar 52 anos. Nada mau para quem foi escravo durante dois milênios.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tomografia revela que faraó egípcio teve garganta cortada



Tomografia revela que faraó egípcio teve garganta cortada

Múmia do faraó egípcio Ramsés 3º, que teve a garganta cortada (Foto: Reprodução/"British Medical Journal")

Harém armou conspiração contra imperador egípcio, sugere pesquisa.
Atentado contra Ramsés 3º ocorreu 1,1 mil anos antes de Cristo.

Um estudo realizado pela Universidade do Cairo, no Egito, em conjunto com outras instituições do país utilizou tomografia computadorizada e técnicas de medicina para confirmar que o faraó Ramsés 3º morreu ao ter a garganta cortada. A pesquisa sugere que ele foi vítima de uma conspiração realizada por seu harém por volta de 1,1 mil anos antes de Cristo.

A pesquisa, publicada no conceituado periódico "British Medical Journal", esclarece alguns pontos obscuros na história, há muito tempo debatida por egiptólogos.

Um dos documentos mais analisados da época, um papiro "judicial" do Egito antigo, afirma que no ano 1.155 antes de Cristo, mulheres que integravam o harém do faraó cometeram um atentado contra a vida dele, como parte de uma conspiração. O papiro relata que a conspiração falhou, mas não havia dados que confirmassem o homicídio.

O documento revela que foram feitos quatro julgamentos dos conspiradores e que houve punição aos responsáveis. Os dois chefes da conspiração seriam uma rainha secundária, chamada Tiy, e seu filho, o príncipe Pentawere.

O papiro é vago quanto à morte de Ramsés 3º. Primeiro, sugere que ele poderia ter morrido pouco antes ou durante o julgamento dos conspiradores. Depois, diz que a Corte que julgava o harém recebeu ordens diretas do rei, o que indica que ele estaria vivo quando houve o julgamento.

Corte profundo
Com as tomografias na múmia de Ramsés 3º, os cientistas descobriram um grande e profundo corte em sua garganta, causado por uma lâmina afiada, possivelmente, e que teria sido letal o suficiente para causar morte imediata.

Um amuleto foi encontrado dentro do ferimento, dizem os pesquisadores. O objeto foi possivelmente inserido, na época, pelos responsáveis por embalsamar o corpo do faraó.

Os cientistas analisaram ainda outra múmia, provavelmente do filho do rei, Pentawere.
A múmia possuía entre 18 e 20 anos quando morreu, e evidências como pele ferida em volta do escoço da múmia sugerem que ela foi morta de forma violenta, possivelmente por estrangulamento.

O corpo mumificado que possivelmente pertence a Pentawere não foi mumificado da forma tradicional, mas feito em um "ritual impuro", segundo os cientistas, o que indica que foi uma forma de punição por participar da conspiração.

A análise do DNA de ambas as múmias indica que existe grau de parentesco, o que "sugere fortemente que eram pai e filho", segundo os cientistas.

Tomografia mostra coluna e pescoço de faraó; estrelas indicam local onde ferimento foi causado (Foto: Reprodução/"British Medical Journal")


domingo, 5 de dezembro de 2010

Guerreiros do Subterrâneo - China

GUERREIROS DO SUBTERRÂNEO - China



Em 1974, camponeses chineses que escavavam um poço em busca de água na cidade de Xi´an (1 200 quilômetros a sudoeste de Pequim) toparam com uma das mais impressionantes descobertas arqueológicas da história: um conjunto de estátuas feitas de terracota (argila cozida), reproduzindo em tamanho natural os soldados do exército do imperador Qin Shi Huangdi, o unificador da China, que subjugou quatro outros territórios ao longo dos 36 anos em que esteve no poder, de 246 a.C. até a morte, em 210 a.C. Aos poucos, foi-se descortinando uma descoberta de dimensão quase inacreditável: nada menos que 7 000 estátuas de soldados e 200 de cavalos, enterradas a 4 metros de profundidade, em filas que reproduziam formações militares completas, com regimentos de infantaria, cavalaria e arqueiros. Presume-se que tenha sido uma estratégia para "driblar" a vontade dos deuses e poupar a vida dos soldados, já que a tradição determinava que o exército deveria ser enterrado junto com o imperador para continuar protegendo-o por toda a eternidade. Os guerreiros de terracota - com altura variando de 1,78 a 1,97 metro - estavam a 2 quilômetros da tumba de Qin Shi Huangdi. Pelo volume do trabalho, chegou-se à conclusão de que a produção das estátuas teria começado logo que o imperador ascendeu ao poder, aos 13 anos de idade, e se estendido por quase quatro décadas. Estima-se que cerca de 700 000 homens tenham sido mobilizados para fazer e enterrar o fabuloso exército de barro. Os soldados de terracota estão paramentados de acordo com a patente que representam. Além de terem sido reproduzidos em diferentes posições, cada um deles tem feições únicas - não há duas estátuas iguais. Cada soldado, cada cavalo apresenta detalhes que revelam sua singularidade, exatamente como na vida real. Calcula-se que as estátuas foram cozidas a uma temperatura de 950 a 1 050 graus centígrados. Seu estado de conservação, decorridos mais de 2 000 anos, atesta o alto nível tecnológico da cerâmica chinesa já naquela época.
O conjunto foi declarado Patrimônio Histórico da Humanidade pelas Nações Unidas. Cerca de 1 500 estátuas já foram retiradas da terra, limpas, recuperadas e estão em exposição no próprio local das escavações, transformado em museu, devidamente fechado e climatizado. O incrível é que, passados 30 anos desde a descoberta casual dos primeiros pedaços de estátuas, a maior parte do valioso acervo continua enterrada. A busca deve se estender por décadas. Antes de aumentar o ritmo das escavações, espera-se aperfeiçoar as atuais técnicas de preservação - algumas estátuas já desenterradas encontravam-se bem deterioradas.

O impacto da descoberta
Apesar de ser um tirano, por que o imperador Qin Shi Huangdi teria decidido poupar a vida de seus soldados de carne e osso? As escavações em Xi´an podem ajudar a responder a essa e outras perguntas, lançando luz sobre o passado de uma das civilizações mais antigas do mundo

Soldados pop
Em 2003, o Brasil teve a honra de receber a maior quantidade de soldados de terracota a deixar a China ao mesmo tempo - 11 soldados e dois cavalos fizeram parte da exposição Guerreiros de Xi’an e os Tesouros da Cidade Proibida, um estrondoso sucesso de público que contribuiu para a aproximação entre o Brasil e a China, o país mais populoso do mundo. Ao longo dos 109 dias em que permaneceu no pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a mostra foi visitada por quase 818 000 pessoas, uma média de 7 500 visitantes por dia. Nos dias de maior movimento, as filas se estendiam por centenas de metros e as pessoas esperavam até duas horas pela oportunidade de ver de perto as estátuas. Todo esse interesse pelos guerreiros de Xi’an tem seu preço: depois de terem sido conservadas sob a terra por 22 séculos, o contato com o ar e com as pessoas fez com que muitas das estátuas estejam sendo atacadas por fungos. Um grande laboratório farmacêutico multinacional foi contratado para desenvolver produtos específicos para manter a integridade dos guerreiros de Xi’an.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arqueólogos egípcios encontram duas tumbas de 2,5 mil anos

04/01/10 - 15h05 - Atualizado em 04/01/10 - 15h09

Arqueólogos egípcios encontram duas tumbas de 2,5 mil anos no Egito
Esqueletos e águias mumificadas foram encontradas no local.
As duas tumbas descobertas pertencem à 26ª dinastia dos faraós.




Arqueólogos encontraram tumba de 2,5 mil anos em Saqqara, distante 20 quilômentros do Cairo, capital do Egito (Foto: SUPREME COUNCIL OF ANTIQUITIES/AFP)

Arqueólogos egípcios encontraram duas tumbas de 2,5 mil anos em Saqqara, distante 20 quilômetros do Cairo, capital do Egito. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) pelo Conselho Superior de Antiguidade (CSA) do país.

As tumbas pertencem à 26ª dinastia dos faraós e foram descobertas em Ras el Guesr, cavadas nas rochas, afirmou o diretor da CSA, Zahi Hawass. A primeira delas "é a maior tumba descoberta em Saqqara", disse.

No local, uma imensa sala de onde partem várias passagebs e câmaras, foram encontradas vários esqueletos e águias mumificadas.

Na segunda tumba, de tamanho menor, foram encontrados recepientes de barro cozido. Essa descoberta demonstra que "Saqqara segue guardando segredos", disse Hawass.

A região de Saqqara é uma grande necrópole na região da antiga Memfis, onde se encontram numerosas tumbas e as primeiras pirâmides faraônicas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Após 24 anos, China retoma escavações do Exército de Terracota

09/06/09 - 09h09 - Atualizado em 09/06/09 - 09h10

Após 24 anos, China retoma escavações do Exército de Terracota

Pequim, 9 jun (EFE).- Após 24 anos, arqueólogos chineses retomarão no próximo sábado as escavações na zona do chamado Exército de Terracota, também conhecido como Guerreiros de Xian, informou hoje a agência oficial de notícias da China "Xinhua".

A primeira escavação começou em 1978 e terminou em 1984, e nela foram encontradas 1.087 figuras. A segunda ocorreu em 1985, mas acabou suspensa por razões técnicas.

"A escavação na terceira área durará pelo menos um ano", disse Wu Yongqi, funcionário do museu.

Os especialistas esperam encontrar uma figura que revele alguns dos mistérios do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang, cujo mausoléu, ainda não aberto pelos arqueólogos, está a cerca de dois quilômetros do museu de Terracota, em Xian.

"Esperamos encontrar alguma figura como 'o comandante' do enorme Exército subterrâneo", assinalou Liu Zhancheng, chefe da equipe de arqueólogos do museu.

Qin foi o primeiro a unificar os diversos reinos chineses após séculos de guerra mútua, e liderou esse império entre os anos 221 e 210 a.C.

Segundo historiadores, era obsessivo em viver eternamente e fez com que fosse enterrado escoltado por um Exército de oito mil soldados, músicos, concubinas, oficiais e escravos para que o acompanhassem na outra vida.

Seu mausoléu foi descoberto por acaso por camponeses em 1974 e acredita-se que demorou 38 anos para ser construído por 720 mil escravos.

Os guerreiros atuais são parte do Exército que foi modelado, mas os demais seguem enterrados nos arredores do mausoléu, embora os arqueólogos temem que desenterrá-los danifique de forma irreversível as estátuas.

Quando o grupo de guerreiros que agora está à vista dos turistas foi descoberto, em 1974, as estátuas estavam pintadas com cores vivas, que acabaram desaparecendo em pouco tempo pelo contato com o ar.

Segundo a imprensa chinesa, outro dos grandes desafios na nova escavação para a equipe de arqueólogos é descobrir a fórmula que permita a preservação das cores e a manutenção das figuras que estão intactas. EFE