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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Planeta Sal - Meio Ambiente


Planeta Sal - Meio Ambiente


Você busca abrigo num oásis, com cactos de até 8 metros de altura. À sua volta, a alvura do enorme deserto plano, chapado. O vento joga os grãos em seu rosto. Seria uma tempestade de areia, mas aqueles são grãos de sal. E a tempestade é gelada. Mesmo com o sol alto, é gelada. Esse incrível deserto é na verdade um lago, tão seco que você pode caminhar sobre  toda a sua extensão. Uyuni, o maior lago salgado do mundo, tem 10 600 quilômetros quadrados, uma área do tamanho da Jamaica, ou metade do Estado de Sergipe. Nas próximas páginas, você vai descobrir Uyuni.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ai, que sede ! Fisiologia


AI, QUE SEDE! Fisiologia


A garganta vai secando, até a sensação ficar insuportável. A pessoa pode buscar alívio em qualquer bebida. Mas não se iluda: o corpo pede água.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como é escolhida a Sede da Olimpíada ?

COMO É ESCOLHIDA A SEDE DA OLIMPÍADA?



No dia 6 de julho, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai escolher a cidade -sede dos Jogos Olímpicos de 2012. A corrida começou há 2 anos, com 9 competidores. Rio de Janeiro, Leipzig (Alemanha), Havana (Cuba) e Istambul (Turquia) foram deixados para trás no fim da primeira etapa. Ficaram no páreo Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris.

É a primeira vez que o COI faz a seleção em 2 fases. Na primeira, foram analisados 11 critérios e as cidades receberam notas de 1 a 10 para cada item. Com base nesse resultado, o COI decidiu quais poderiam continuar na disputa.

A segunda etapa avalia 17 critérios e inclui uma visita da Comissão Avaliadora às cidades candidatas. O resultado é um relatório (divulgado em 6 de junho) que não dá notas, mas aponta trunfos e fraquezas de cada projeto, a fim de ajudar os membros do Comitê Olímpico na hora da escolha.

A eleição deste ano acontece em Cingapura e, dos 115 membros do COI, só não votam os representantes de países concorrentes. Diversos turnos se sucedem até que uma das cidades tenha a maioria absoluta dos votos. A cada turno, a cidade com menos votos é excluída da votação.

A SUPER está acompanhando a corrida e mostra ao lado quais são os pontos fortes e fracos de cada uma das 5 candidatas.



1. Legado

Avalia o impacto na cidade depois dos Jogos e como valores olímpicos serão promovidos. Paris e Londres ficam na frente porque têm boas políticas de inclusão social e desenvolvimento sustentável.



2. Apoio político

Avalia o envolvimento dos governos municipal, estadual e nacional no planejamento e financiamento dos Jogos. Londres pretende criar um órgão com poderes ministeriais para a Olimpíada.



3. Legislação

Avalia se as candidatas respeitam todas as regras do Movimento Olímpico e as propostas de leis para garantir os Jogos. Moscou ganha pontos porque não precisaria criar nenhuma nova lei.



4. Fronteira

Todas as cidades se comprometeram com facilidades aduaneiras. Nova York perde pontos pelas complicações com a aprovação de vistos, o que pode dificultar a ida de jornalistas ou de alguns visitantes.



5. Meio ambiente

O projeto de Paris é bastante cuidadoso com impactos ambientais. Madri fica atrás porque incluiu no projeto a compra de direitos de emissão de poluentes e o COI determina emissão neutra de gás carbônico.



6. Finanças

O orçamento das 5 cidades é de, em média, 5 bilhões de dólares e o COI doa 600 milhões para a sede. O projeto de Nova York conta com muito capital privado (o que pode ser visto como falta de apoio do governo).



7. Marketing

Avalia as ações que podem ajudar a promover uma imagem positiva dos Jogos junto aos visitantes. Nova York tem vantagem porque garantiu 87% dos ingressos com preço menor que 100 dólares.



8. Locais de provas

Avalia as propostas de uso durante e depois dos Jogos. O ideal é usar o menor número de locais e evitar a construção de "elefantes brancos". Nova York é a única que não tem estádio olímpico.



9. Para-olímpíadas

As cidades adaptam a estrutura usada nos Jogos e os planos são avaliados com rigor. A Vila Paraolímpica de Paris tem a maior capacidade (abrigaria 9 500 pessoas).



10. Vila Olímpica

Deve ter capacidade para cerca de 17 mil atletas. O COI avalia a distância até os locais de competição, o uso depois dos Jogos e o ambiente ao redor. Todos os projetos preenchem os requisitos.



11. Saúde

O atendimento médico durante os Jogos não deve atrapalhar as operações normais da cidade. Nova York fica atrás porque o atendimento não seria gratuito .



12. Segurança

Considera desde a possibilidade de ataques terroristas até índices de crimes urbanos. Paris foi bem avaliada na primeira fase. Nova York e Madri perdem pontos por causa dos ataques terroristas.



13. Acomodações

O COI exige pelo menos 40 mil quartos 3, 4 ou 5 estrelas. Madri garantiu preços reduzidos e Moscou é a única que ainda precisaria construir quartos (pelo menos mais 20 mil).



14. Transporte

A sede recebe em média 25 mil pessoas, o que sobrecarrega a estrutura de transportes. Todas as cidades têm bons planos de expansão de estradas, aeroportos e redes urbanas.



15. Tecnologia

A infra-estrutura de telecomunicações deve estar atualizada com as inovações tecnológicas. O projeto de Moscou é o único que não é muito claro neste critério.



16. Mídia

A cidade deve garantir a construção de um centro de imprensa bem equipado, além de um plano para o uso depois dos Jogos. Todas as cidades apresentaram bons projetos.



17. Cultura

O COI quer garantir planos de educação e cultura que expressem a verdadeira natureza dos Jogos. Todas as cidades apresentaram projetos e idéias criativos neste quesito.



Ranking final

As 5 cidades têm chances reais de sediar os Jogos, mas Paris é apontada como favorita pelas vantagens em quesitos importantes como segurança e legado.


Fontes: comitês de candidatura de Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris; Comitê Olímpico Internacional; Essar Gabriel, Diretor de operações da candidatura de Paris, Ed Hula www.aroundtherings.com


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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rios que matam e morrem


RIOS QUE MATAM E MORREM



Os números são alarmantes. Segundo a ONU, há cerca de 1,1 bilhão de pessoas sem acesso adequado a água, ou 18% da população do planeta. Se nada for feito, esse número deve chegar a 3 bilhões em 20 anos. A contaminação das águas é responsável por mais de 10 milhões de mortes por ano causadas por doenças como cólera e diarréia, principalmente na África. No Haiti, um dos países mais miseráveis do planeta, muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. Alguns especialistas chegam a prever que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água, em vez do petróleo. Não seria uma novidade. No Antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu de pretexto para a conquista de civilizações e territórios. Hoje, a maior expressão de luta armada envolvendo a água está no conflito entre Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do Rio Jordão.

Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. Afinal, a Terra não é chamada de "planeta água"? De fato, as águas cobrem 77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% do total está acessível ao uso pelo homem. Embora a água existente na Terra seja suficiente para todos, há a dificuldade de distribuição, a população mundial não pára de crescer e a ação humana vem alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado, nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China, muitas vezes secam antes de chegar ao mar. Isso sem falar nos freqüentes acidentes, como vazamentos de óleo, que causam verdadeiros desastres ambientais.

Para uma boa qualidade de vida, estima-se que sejam necessários 1 000 metros cúbicos de água per capita por ano. Cerca de 40 países vivem com menos do que isso - os Estados Unidos gastam o dobro. Até 2025, dois terços da população mundial deverão viver em países com moderada ou severa escassez de água. De acordo com a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizado na África do Sul em 2002, se forem mantidos os atuais níveis de investimento, o acesso universal a água de boa qualidade não deverá se concretizar antes de 2025 na Ásia, de 2040 na América Latina e Caribe e de 2050 na África.

A situação é preocupante, mas, com algumas mudanças no comportamento de empresários, do governo e da população, é possível reverter o quadro em pouco mais de uma década, segundo o geólogo Aldo Rebouças, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e um dos organizadores do livro Águas Doces no Brasil (Escrituras, 2002). As metas sugeridas por Rebouças podem ser assim resumidas: a agropecuária, responsável por 67% da água utilizada no mundo, deve reduzir seu consumo em 20%; a indústria deve diminuir em pelo menos 50% o esgoto lançado na natureza; e o governo deve fazer a manutenção adequada do sistema de distribuição de água.

Nas zonas rurais, muitos produtores aplicam água em excesso ou fora do período de necessidade das plantas. A eficiência da irrigação nos países em desenvolvimento fica entre 25% e 40%. "O resto é desperdício", diz Rebouças. Por parte dos governos há também muito desperdício. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) perde 40% da água que trata, por falta de manutenção das adutoras ou por não fiscalizar as ligações clandestinas. Quanto às indústrias, bastaria que seguissem a lei: 80% dos resíduos industriais nos países em desenvolvimento são despejados clandestinamente em rios, lagos e represas.
Já o usuário doméstico, embora represente a menor fatia do consumo, pode, com sua atitude, influenciar os volumes consumidos pela indústria e pela agropecuária. Para isso, basta que cada um siga algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lavá-la com a água da mangueira, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta e não transformar o banho diário em uma atividade de lazer.


Tendências




- ESCASSEZ

Cerca de 40 países vivem hoje com menos água do que é necessário para uma boa qualidade de vida. Até 2025, dois terços da população mundial deverão viver em países com escassez de água.



- LONGO PRAZO

O acesso a água segura para beber para toda a população não deverá se realizar antes de 2025 na Ásia, antes de 2040 na América Latina e antes de 2050 na África. Essas três regiões representam mais de 80% da população do planeta.



- SAÍDA
É possível impedir o agravamento desse quadro por meio de uma gestão mais adequada dos recursos hídricos e da racionalização do consumo por parte da agricultura, da indústria e dos usuários domésticos.