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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Rússia protagoniza um dos maiores escândalos de doping na história Olímpica


Rússia protagoniza um dos maiores escândalos de doping na história Olímpica


Doping envolvendo atletas, treinadores, médicos e políticos foi denunciado meses antes do Rio 2016. Mas, infelizmente, a trapaça não é só russa.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Show de trapaças - OVNIS

SHOW DE TRAPAÇAS - OVNIS



Má-fé, oportunismo, busca pela fama... A ufologia está repleta de casos que tiveram grande repercussão e, mais tarde, sucumbiram diante dos indícios de fraude. A maior parte não resiste a boas investigações de ufólogos sérios. Raramente, contudo, mesmo diante das evidências mais constrangedoras, os responsáveis pelas farsas admitem a intenção de enganar os outros. A seguir, confira cinco casos em que todas as pistas levam à dedução óbvia de que não passaram de embustes.

A NAVE CHOCANTE
Gerente de um restaurante nas proximidades do Observatório de Hale, na Califórnia, o imigrante polonês George Adamski costumava encher de perguntas os cientistas que iam almoçar lá. Queria estar a par de todas as novidades sobre a procura de vida extraterrestre. Em 1952, Adamski fez uma expedição ao deserto do Arizona e voltou com uma história fantástica: não só havia visto discos voadores como entrado em contato com os tripulantes, oriundos de Vênus. Os ETs não se deixaram fotografar, mas ele produziu dezenas de imagens das naves. As fotos correram o mundo e causaram grande sensação.
Não demorou muito para que o "disco voador" das fotos fosse reconhecido. Avicultores perceberam que os contornos eram idênticos aos de uma chocadeira de ovos fabricada por uma conhecida multinacional. Adamski morreu em 1965, aos 75 anos, sem jamais admitir a fraude.

A AUTÓPSIA DE ROSWELL
Em 1995, o produtor inglês Ray Santilli anunciou ter encontrado um filme em 16 milímetros que mostrava a autópsia de um alienígena. O filme teria sido comprado de um misterioso ex-cinegrafista da Força Aérea que garantia se tratar de material produzido depois da queda de um óvni nas proximidades de Roswell em 1947, o caso mais célebre da ufologia mundial (leia na página 30). As imagens da autópsia em um ser com grandes olhos negros e nariz pequeno repercutiram no mundo inteiro.
Especialistas em efeitos especiais afirmaram que o suposto alien se parecia muito com bonecos produzidos para o cinema. Alguns deles até construíram ETs semelhantes ao das imagens, usando revestimento de látex e vísceras de animais. Médicos chamaram a atenção para a falta de habilidade do cirurgião: ele mal sabia segurar o bisturi! O mesmo aplicava-se ao cinegrafista: os closes dos estavam fora de foco.
Diante da pressão para entregar o filme original para análise, Santilli argumentou que o havia vendido a um colecionador que exigiu anonimato.

ET BAILARINA
O suíço Eduard Meier-Zafiriou, ou simplesmente Billy Meier, agitou o mundo da ufologia nos anos 70 ao apresentar centenas de fotos e uma dezena de filmes de discos voadores. Ele dizia fazer contato desde os 5 anos com seres "pleidianos", originários da constelação de Plêiades. A descrição de uma das interlocutoras de Meier era de dar inveja aos homens: Semjase, uma loira alta, belíssima e que, ainda por cima, sabia falar alemão perfeitamente. Meier tinha até uma foto de Semjase para comprovar a história.
Anos depois, quando sua credibilidade já estava seriamente abalada (especialistas em análise de imagens encontraram fios nos filmes dos supostos discos voadores em vôo), descobriu-se que a foto de Semjase era, na realidade, de uma bailarina que estivera certa ocasião em um programa de TV. A foto fora tirada diretamente da tela do televisor. Mesmo desacreditado entre os ufólogos, Billy Meier, aos 68 anos e ostentando longas barbas brancas, continua ganhando a vida como uma espécie de guru cuja missão é divulgar as mensagens dos pleidianos.

NA BARRA DA TIJUCA
"Disco voador na Barra da Tijuca", dizia a manchete do caderno extra da revista O Cruzeiro de maio de 1952. "O estranho aparelho veio do mar, com enorme velocidade, e foi visto durante um minuto. Cor cinza-azulada, absolutamente silencioso, sem deixar rastros de fumaça ou de chamas", descrevia o texto, acompanhado por cinco fotos.
O repórter João Martins e o fotógrafo Ed Keffel diziam ter flagrado o disco voador por acaso, quando estavam na praia. A suspeita de fraude se deu pelo fato de ninguém mais ter visto o disco voador. Além disso, constatou-se que a direção das sombras produzidas pelo óvni era inconsistentes com as sombras dos demais elementos da paisagem. Os repórteres morreram sem admitir a fraude.

O VEXAME DA TIAZINHA
Em 2001, Suzana Alves, a Tiazinha, jurou ter feito imagens de um óvni em plena São Paulo. Tão logo souberam do fato, os ufólogos Claudeir e Paola Covo entraram em contato com a dançarina/atriz/cantora e começaram a analisar o caso. Enquanto as investigações transcorriam, Tiazinha aproveitou a repercussão da notícia para fechar um acordo com o apresentador Gugu Liberato: mostraria as imagens com exclusividade no programa dele, no domingo seguinte, em troca da oportunidade de divulgar seu novo disco.
Nesse meio tempo, os ufólogos chegaram à conclusão de que a misteriosa aparição era, na verdade, a luz de segurança da cabine do dirigível da Goodyear, contratado por emissoras de TV para fazer imagens aéreas da cidade. Tanto Suzana Alves quanto a produção de Gugu foram informadas sobre o veredicto antes de o programa ir ao ar, mas decidiram seguir adiante sem citar a conclusão dos ufólogos. As imagens foram tratadas como "inexplicáveis" e ajudaram o SBT a vencer a batalha dominical pela audiência contra a TV Globo. Quando a história do dirigível veio à tona, na mesma semana, o "óvni da Tiazinha" virou motivo de chacota.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fraudes - Me engana que eu gosto.

FRAUDES: ME ENGANA QUE EU GOSTO


A suspeita de fraude sempre rondou os fenômenos ditos paranormais. Algumas histórias causaram comoção em suas épocas, antes de serem desmascaradas. Um dos episódios mais célebres foi um verdadeiro - ou melhor, um fictício - conto de fadas e envolveu duas meninas inglesas, Elsie Wright, de 16 anos, e sua prima Frances Griffiths, de 10. Em 1917, elas garantiram ter visto pequenas fadas, com 10 centímetros de altura, em um lugarejo chamado Cottingley Glen, pequeno pântano cercado de árvores, onde costumavam brincar. Contaram a história ao pai de Elsie, que não acreditou. As meninas resolveram, então, pegar emprestada a câmera fotográfica dele e "provar" com fotografias.

Elas obtiveram duas imagens. A primeira mostrava um grupo de pequenas mulheres com asas de borboleta dançando à frente de Frances. Na outra, era Elsie quem brincava com um gnomo. A história correu o país e ganhou um defensor famoso: o escritor Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Espiritualista "fanático", ele não hesitou em tratar as aparições das fadas como autênticas, ignorando falhas evidentes nas imagens. A primeira foto, por exemplo, mostra quatro fadas dançando e tocando flautas. No fundo aparece uma cachoeira borrada, indício de que a foto foi feita com uma velocidade lenta do obturador. Se estivessem em movimento, as fadas também deveriam aparecer borradas na foto, certo?

Ao longo das décadas seguintes, as protagonistas da história deram explicações evasivas sobre as curiosas imagens. Até que Elsie, já idosa, admitiu ter desenhado as fadas inspirada nas ilustrações de um livro infantil. Assim como a prima, no entanto, ela continuou afirmando que ambas realmente viram fadas, só não tinham como provar - daí a idéia de forjar as imagens.



Ruídos do outro mundo

Em 1848, duas irmãs que viviam em um lugarejo próximo a Nova York - Kate, de 11 anos, e Margareth, de 13 - começaram a relatar a ocorrência de barulhos estranhos no quarto delas. E o mais incrível é que ambas conseguiam se comunicar com os ruídos, atribuídos ao fantasma de um comerciante que vivera na mesma casa, para a qual a família Fox havia se mudado no ano anterior. Era assim: as meninas batiam palmas e o espírito "respondia" com estalos. A história se espalhou rapidamente e logo atraiu todo tipo de curiosos. O caso foi investigado sem que ninguém pudesse classificá-lo como fraude: os ruídos pareciam mesmo vir do além.

Quatro décadas se passaram até que Margareth decidiu confessar a fraude - e o fez em uma demonstração pública, presenciada por dezenas de espectadores, em 1888. Ela revelou que os ruídos eram resultado de uma estranha habilidade das irmãs: estalar as juntas dos dedões dos pés, que se mexiam quase imperceptivelmente.



Truques do homem do "rá!"

O mineiro Thomaz Green Morton, o homem do "rá!" (seu grito "energizante"), ficou famoso nos anos 80 como um paranormal capaz de produzir luzes, entortar talheres e fazer perfume brotar das mãos, poderes que teria desenvolvido aos 12 anos, depois de ser atingido por um raio enquanto pescava. Aclamado por alguns como o "maior paranormal do mundo", ele atraiu uma legião de personalidades para o seu sítio em Pouso Alegre (MG). Gal Costa, Elba Ramalho, Ivo Pitanguy, Baby Consuelo e Sérgio Reis estavam entre os que não hesitavam em testemunhar sobre as façanhas do guru. No auge da fama, consta que ele chegou a cobrar 20 mil dólares por cinco dias no seu sítio para "tratamento de energização".

Hoje, estudiosos de fenômenos paranormais não têm dúvida de que Morton não passa de um ilusionista - e nem é dos melhores. "Ele é uma farsa", afirma o psicólogo Wellington Zangari, coordenador do Inter Psi (Grupo de Estudo de Semiótica, Interconectividade e Consciência), ligado à PUC de São Paulo. "Morton diz ter todos esse poderes, mas jamais conseguiu demonstrá-los a pesquisadores com conhecimento de ilusionismo e prestidigitação", diz Zangari.

Morton já foi flagrado diversas vezes, inclusive em frente às câmeras. Uma das imagens o mostrou em volta de uma mesa com amigos, segurando um garfo quebrado. Enquanto pedia aos presentes que dissessem um número de 0 a 100, ele buscou embaixo da mesa um talher já colado - em câmera lenta, o movimento era claro. De repente, gritou o famoso "rá!" e deu o garfo colado a quem supostamente teria acertado o número.

Em outra ocasião, um flash de máquina fotográfica escondido embaixo da mesa disparou antes da hora, revelando o truque usado para produzir os fenômenos luminosos. Morton ficou visivelmente desconcertado e tentou atrair a atenção dos presentes para outro ponto, afirmando que a luz havia vindo de lá. Houve também a cena em que ele passou um punhado de moedas de uma mão para a outra e exibiu, ao final, uma das moedas dobradas - o problema é que na mão de origem havia oito moedas e na mão de destino apareceram nove.

Apesar das evidências, ainda há quem consiga encontrar fatos inexplicáveis relacionados aos supostos poderes de Morton, como, por exemplo, a protuberância na testa que parece se inchar de vez em quando. "Isso pode ser feito com um sistema simples de sucção, como aquelas bombas usadas para extrair leite materno, ou pela utilização de alguma substância química que produza reação alérgica", diz Zangari. Para dar uma última oportunidade a Thomaz Green Morton - que anda um tanto recluso já faz algum tempo -, Zangari lança um desafio público: que ele se submeta a testes na sede do Inter Psi, com a presença de jornalistas e de equipes de TV.



Dois nomes, duas fraudes

A francesa Marthe Béraud iniciou sua "carreira" de médium em 1906, aos 19 anos. Após a morte do noivo, filho de um influente general, ela foi viver com os ex-futuros sogros na Argélia. Lá começou a se dizer capaz de materializar um fantasma. Nas apresentações, que atraíam representantes da alta sociedade, a figura de um homem com uma densa barba negra - e ostentando um turbante - surgia entre as cortinas que separavam Marthe da platéia. A aparição dizia se chamar Bien Boa, um hindu que teria vivido mais de 300 anos antes. Apesar dos detalhes quase cômicos (certa ocasião, a longa salva de palmas acompanhada de gritos de "bravo!" fez Bien Boa reaparecer de trás das cortinas para reverenciar o público), a credibilidade das apresentações só ruiu quando um cocheiro árabe chamado Areski revelou que era ele quem fazia o papel do hindu. Um alçapão oculto seria o truque para entrar em cena. Os defensores de Marthe alegaram que Areski estava mentindo para se vingar por ter sido demitido. De qualquer forma, a denúncia obrigou Marthe a sair temporariamente de cena.

Alguns anos depois, Marthe reapareceu em Paris, ostentando então o nome Eva Carrière - ou, como gostava de ser chamada, Eva C. As aparições de Bien Boa deram lugar a uma nova habilidade: materializar imagens de rostos humanos. Em processos novamente realizados em ambientes escondidos por cortinas, as imagens surgiam grudadas no pescoço ou no cabelo de Marthe. As fotografias das sessões de Eva C. causaram sensação no período entre 1909 e 1913. Aos olhos de hoje, contudo, soam até ingênuas - as "materializações" eram visivelmente feitas de papel amassado.

A fraude de Eva C. começou a ser desmascarada quando alguém notou que os rostos eram muito parecidos com os de fotos publicadas na revista Le Miroir, grosseiramente retocadas. Mesmo com todas as evidências, seus defensores ensaiaram uma explicação: ela era leitora assídua da revista e isso teria influenciado o seu dom paranormal.



O fantasma de Columbus

Em 1984, alguns fenômenos estranhos - ruídos inexplicáveis, objetos que caíam sozinhos, móveis que se arrastavam pelo chão - começaram a ocorrer na casa de Tina Resch, uma adolescente de 14 anos de Columbus, no estado americano de Ohio. A imprensa passou a cobrir o caso, logo chamado de "O poltergeist de Columbus" - em alusão ao filme Poltergeist, que fizera sucesso dois anos antes. Com a casa dos Resch cercada por jornalistas, a câmera de uma equipe de TV captou por acaso uma cena em que Tina gritava com horror ao ver um abajur se espatifar no chão. Parecia que o objeto tinha caído sozinho, mas a imagem mostrava que, na realidade, a garota havia discretamente puxado o fio do abajur.
A descoberta da fraude revelou um drama familiar. Tina era adotada pelo casal John e Joan Resch e quis chamar a atenção da mídia para encontrar seus pais verdadeiros. A história teve um final triste. Os verdadeiros pais de Tina nunca apareceram. Antes de fazer 20 anos, ela se envolveu com um rapaz e engravidou. Em 1992, a pequena Amber, de 3 anos, foi encontrada morta com vários ferimentos na cabeça. As investigações incriminaram Tina e, em 1994, ela foi condenada à prisão perpétua.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Com falsa agência de modelos, homem enganava garotas

14/05/09 - 12h01 - Atualizado em 14/05/09 - 12h01

Com falsa agência de modelos, homem enganava garotas no MySpace
Joshua Threlkeld foi detido nos EUA e pode pegar prisão perpétua.
Ele convencia jovens a enviarem fotos nuas; há cerca de cem vítimas.




Foto: Reprodução Tatuagens no pescoço ajudaram a identificar Joshua Threlkeld no MySpace. (Foto: Reprodução )Autoridades da Califórnia, nos Estados Unidos, detiveram um homem acusado de usar o site de relacionamentos MySpace para enganar garotas, fazendo com que elas enviassem a ele fotos em que apareciam nuas. Joshua Threlkeld, 32, fingia ser uma adolescente de 14 anos chamada Sara Miller, que representava uma agência de modelos com perfil na rede social.


A mãe de uma garota descobriu o encontro entre os dois, em Orange County, e avisou a polícia. Usando o próprio MySpace, autoridades conseguiram encontrar o homem, que tem tatuagens no pescoço -- a característica facilitou sua identificação. Ele pode ser condenado à prisão perpétua, de acordo com o jornal “Daily Mail”.



As fotos encontradas em poder de Threlkeld indicam que ele tenha enganado cerca de cem garotas, entre elas dúzias de britânicas, para que enviassem suas imagens nuas. Ao visualizar o perfil do homem no MySpace, investigadores concluíram se tratar de uma espécie de agência que reunia fotos pornográficas de menores.

No MySpace, Threlkeld (se passando por Sara Miller) abordava adolescentes com idades entre 13 e 17 anos, perguntando se elas queriam fazer fotos para uma agência chamada Model 508 Studio. Com o tempo, ele pedia que elas enviassem imagens nuas.

Os policiais foram alertados depois que Threlkeld convenceu duas garotas de Orange County a posar para ele. Uma dessas jovens manteve relações sexuais com o homem e a mãe dela, ao descobrir o encontro entre os dois, avisou a polícia.