domingo, 26 de outubro de 2025

A Terra agora tem duas luas - Entenda o que é o 2025 PN7

A Terra agora tem duas luas - Entenda o que é o 2025 PN7

Astrônomos descobriram recentemente um pequeno corpo celeste que acompanha o nosso planeta na mesma rota ao redor do Sol há seis décadas. Ele, contudo, não é uma segunda lua, mas segue tão perto da Terra que parece um satélite temporário, uma 'quase-lua'.

A Terra ganhou um novo companheiro de viagem.

Um pequeno corpo celeste, discreto e difícil de observar, que vem acompanhando o nosso planeta há cerca de 60 anos e que também, segundo os cálculos dos astrônomos, deve continuar por aqui até pelo menos 2083.

Batizado de 2025 PN7, o objeto foi detectado por telescópios no Havaí e chamou a atenção por um detalhe curioso: ele se move quase (e isso é algo importante) exatamente no mesmo ritmo da Terra, como se os dois estivessem lado a lado, circulando o Sol.


Um asteroide é um pequeno corpo rochoso ou metálico que orbita o Sol, sendo maior que um meteoroide, mas menor que um planeta. A maioria deles se encontra no cinturão de asteroides, localizado entre Marte e Júpiter, mas alguns podem ter órbitas que se aproximam da Terra. Eles são restos da formação do Sistema Solar e, por isso, são importantes para estudar a origem do nosso sistema planetário. 


De longe, parece até que o corpo orbita o planeta, o que levou muita gente a achar que a Terra teria ganhado uma segunda lua.


🌜ENTENDA: Uma lua, ou satélite natural, é um corpo celeste que se forma de maneira natural e gira em torno de um planeta. O exemplo mais famoso é a Lua que orbita a Terra. Mas, para ser tido como lua, um objeto precisa apenas estar em órbita ao redor de um planeta de forma estável (e não ser artificial).

Na prática, porém, o que acontece é que o 2025 PN7 não gira ao redor da Terra, e sim do Sol, mas em um caminho tão parecido com o nosso que cria essa ilusão de estar “preso” ao planeta.

Esse tipo de movimento é raro e já foi visto em poucos outros casos: até agora, apenas sete objetos com esse comportamento foram confirmados pelos cientistas.

"O 2025 PN7 é um asteroide pequeno, classificado como um dos chamados 'asteroides próximos da Terra, categoria que já soma mais de 30 mil objetos conhecidos", explica ao g1 Fernando Virgilio Roig, pesquisador e diretor substituto do Observatório Nacional (ON),

"Ele é considerado um “quase satélite” ou, de forma mais popular, uma “quase lua” porque não é uma lua de verdade: para isso, precisaria orbitar a Terra. No caso desse corpo, o movimento é em torno do Sol, embora sua trajetória acompanhe de perto a do nosso planeta", acrescenta Roig.
Apesar disso, essa descoberta da "quase-lua" viralizou na internet nos últimos dias, em publicações nas redes que diziam que a até a NASA havia confirmado oficialmente uma “nova lua da Terra”. Mas isso não é verdade.

Até então, a agência espacial norte-americana não se pronunciou sobre o 2025 PN7.

A Nasa suspendeu suas comunicações desde 1º de outubro, por causa da paralisação temporária do governo dos Estados Unidos.

O enviamos inclusive um e-mail à assessoria de imprensa da agência e recebeu uma resposta automática informando que a NASA está fechada devido ao "shutdown" e que o canal de comunicação com a imprensa “não está sendo monitorado”.



Eclipse parcial da Lua é visto em Santa Catarina.
— Foto: Allan Pedro/Arquivo Pessoal


O que se sabe então sobre o 2025 PN7

O novo visitante foi identificado pelo telescópio Pan-STARRS, instalado no alto do vulcão Haleakalā, no Havaí, um dos principais observatórios dedicados à busca de objetos próximos à Terra.

A análise mostrou que o corpo mede entre 20 e 40 metros de diâmetro, pequeno para padrões astronômicos, mas suficiente para ser rastreado.

Ele pertence a um grupo apelidado tecnicamente e Arjunas, formado por asteroides que têm órbitas muito semelhantes à da Terra: praticamente circulares, com uma leve inclinação e o mesmo tempo de rotação ao redor do Sol (cerca de um ano).

Devido a essa coincidência, esses objetos podem ser “capturados” temporariamente pelo campo gravitacional do nosso planeta, entrando em uma espécie de parceria orbital, uma relação estável, mas passageira.

Simulações mostram inclusive que o 2025 PN7 está nessa configuração há seis décadas.

Em alguns momentos, ele chega a cerca de 4 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a dez vezes a distância entre a Terra e a Lua; em outros, se afasta até quase 18 milhões de quilômetros.

Esse movimento de aproximação e afastamento acontece por causa da gravidade, que faz o corpo ora “seguir” a Terra, ora parecer ser deixado para trás.

É como se os dois estivessem correndo na mesma pista, mas em faixas diferentes: às vezes lado a lado, às vezes com o planeta ligeiramente à frente.

Por isso, na prática, o 2025 PN7 não está preso à Terra, como acontece com a Lua, e sim andando em sintonia com

Os astrônomos chamam esse tipo de relação de “ressonância”, quando dois corpos completam a volta ao redor do Sol no mesmo tempo, criando a impressão de que um acompanha o outro.

"Em algum momento, ele vai sair dessa condição, porque esses asteroides quase satélites não são permanentes", explica Roig.

"O que se calcula é que ele continuará na região dos objetos próximos da Terra, mas fora dessa configuração. Talvez, depois de milhares de anos, ele volte a se tornar um quase satélite temporário, mas isso é muito difícil de prever", acrescenta.



Simulação mostra a órbita do asteroide 2025 PN7, o novo “quase-satélite”
da Terra, em comparação com os planetas internos do Sistema Solar.
— Foto: NASA JPL – Horizons


Por que essa descoberta é importante

Asteroides com esse tipo de trajetória são valiosos para a ciência porque podem ser monitorados por longos períodos.

Enquanto a maioria dos objetos próximos à Terra passa rapidamente e desaparece, esses “companheiros temporários” retornam ao mesmo ponto de observação todos os anos, o que permite estudos detalhados de composição, origem e dinâmica orbital.

A descoberta também ajuda a entender melhor a interação gravitacional entre a Terra e os chamados NEOs (Near-Earth Objects, ou objetos próximos da Terra), categoria que engloba asteroides cuja órbita cruza ou chega perto da nossa.



Principais Notícias


Eles são classificados da seguinte forma, de acordo com o comportamento médio de suas órbitas:

01 - Amors: não cruzam a órbita da Terra - ficam a todo tempo além do ponto mais distante da Terra.

02 - Apollos: são mais distantes do Sol que a Terra, mas chegam mais perto do sol que o ponto mais distante da órbita da Terra. O 7335 (1989 JA) é um Apollo.

03 - Atiras: são internos à órbita da Terra. Ou seja, não a cruzam.

04 - Atens: são uma espécie de oposto do Apollos, pois ficam mais perto do Sol que a Terra, mas chegam na "região" da orbita da Terra (o ponto mais distante da orbita deles é mais distante do Sol que o mais próximo da Terra).

A Nasa estuda a fundo a órbita desses corpos para justamente prever aproximações e probabilidades de impacto.

Em 2022, a agência concluiu inclusive com sucesso a missão DART, que desviou a trajetória de um asteroide a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra, pela primeira vez na história.

Ainda segundo a agência espacial americana, diariamente, cerca de cem toneladas de "material interplanetário" caem na superfície da Terra, mas a maioria desses objetos são minúsculas partículas de poeira que são liberadas por cometas (geralmente, os cometas são feitos de gelo e poeira, diferentemente dos asteroides, que são rochosos).






Leia também:

00 - JogosRBL6 – Agora com PLAYSTATION ONE - SONY

01 - O Endereço da Inteligência - Biologia

02 - Os Super Humanos de Stan Lee

03 - Caligrafia do Diabo - Carta criptografada há 150 anos por Charles Dickens é finalmente decifrada

04 - Pegadas indicam que espécie de dinossauro podia correr tanto quanto Usain Bolt

05 - Site russo revela ameaça mundial escondida nos oceanos

06 - A Sonda Espacial Cassini e a Lua Titã

07 - As dez invenções mais malucas do passado

08 - China cria os computadores quânticos mais poderosos do mundo

09 - Descoberta sobre origem grega do exército de terracota chinês pode mudar a história

10 - Banda larga móvel pode emperrar no Brasil




SEGUIR ESTE BLOG:

https://bit.ly/33sTp93





COMPARTILHAR NO FACEBOOK:
http://bit.ly/29N4G84


COMPARTILHAR NO TWITTER:
http://bit.ly/29BNtyN



CHAT DO BLOG - http://bit.ly/2cWL4j4
www.publicadosbrasil.blogspot.com
Publicados Brasil no YouTube
http://bit.ly/1zIu2s4
http://num.to/6944-5525-7037


01 - 11 clássicos do MS-DOS para jogar - http://bit.ly/1P3vIVn
02 - Imagina ter 900 games de Arcade - http://bit.ly/1J25y0W
03 - Jogando NES OnLine - http://bit.ly/1M4IdTh
04 - 1.185 jogos de Mega Drive - http://bit.ly/1GSTaj2
05 - Ler Scans e Quadrinhos Digitais - Um mundo DIGITAL - http://bit.ly/2cYfdkS
06 - Poeira das Estrelas - Documentário - http://bit.ly/2eLj1ni
07 - Retrô - Relembre as caixas de videogames e jogos lançados no Brasil - http://bit.ly/2hDNdEi
08 - Cachorro-quente no espetinho - Lanche da tarde - http://bit.ly/2lwFSEJ
09 - Coleção Saiba Mais - Completa - http://bit.ly/2lBVIyO
10 - Compilação de 4226 Postagens - 16/02/2017 - http://bit.ly/2lZYwoQ
11 - Literatura Clássica Brasileira - LIVROS ONLINE - http://bit.ly/2ne9ngz
12 - As 5564 Cidades do Brasil - http://bit.ly/2mykDTg
13 - JogosRBL4 - Jogos Retro grátis no seu PC - http://bit.ly/2uLgDHd
14 - JogosRBL6 - Agora com Playstation One - http://bit.ly/2gjEatl
15 - 945 Filmes Legendados - Coleção Setembro de 2017 - http://bit.ly/2wOM0Ra
16 - Coleção 656 CD-ROM's - Outubro de 2017 - http://bit.ly/2AiD72n
17 - Playstation One Collection - 1391 Games - http://bit.ly/2FkMp3I
18 - Armazenador de Arquivo - https://bit.ly/2JdMfNF
19 - JogosRBL6 Plus V2 - 4 Full Set - https://bit.ly/2Qqtt6g
20 - Lista de Links Ancorados - Junho de 2019 - https://bit.ly/2Kvty7M

http://bit.ly/1zIu2s4

http://num.to/6944-5525-7037

https://bit.ly/33sTp93






Nenhum comentário:

Postar um comentário