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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Capacete do Império Romano é encontrado na Dinamarca pela primeira vez

Capacete do Império Romano é encontrado na Dinamarca pela primeira vez

O artefato foi descoberto em meio a uma impressionante arsenal, que inclui mais de 100 lanças, espadas e uma rara cota de malha.

sábado, 20 de agosto de 2022

Jarros misteriosos podem ser granadas usadas nas Cruzadas há 900 anos

Jarros misteriosos podem ser granadas usadas nas Cruzadas há 900 anos

Artefatos encontrados em Israel continham vestígios de materiais explosivos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Bomba fora de controle - Atômica

BOMBA FORA DE CONTROLE - Atômica



Este ano faz meio século que os Estados Unidos detonaram sua maior bomba nuclear em terra, mil vezes mais potente que a de Hiroshima. A Operação Castelo, como foi chamada essa série de testes, ocorreu em 1954 nas ilhas Marshall, no Pacífico Sul, e revelou-se desastrosa.

A Bravo (esse era o nome da bomba) explodiu no atol de Bikini com resultados inesperados: prevista para ter 6 megatons, a explosão chegou a 15 megatons (15 milhões de toneladas de dinamite).

Abrir uma cratera de 2 quilômetros de diâmetro foi o mais inofensivo dos efeitos da bomba. A radiação gerada pela Bravo espalhou-se por uma área de 8 mil quilômetros quadrados, atingindo nativos, militares e pescadores.

Já as conseqüências a longo prazo são mais difíceis de serem aferidas. Bikini já havia sido evacuado anos antes, mas as populações de Rondogelap, Rongerik e Ailinginae ficaram expostas à radiação por dias antes de serem retiradas.

Eldon Note, prefeito do atol de Bikini, conta que um terço dos habitantes de Rondogelap teve de extrair a tireóide. "Também há casos de leucemia, câncer e bebês com malformação", lembra.

Para os veteranos, a lembrança não é menos dolorosa. Bob Hillard estava a 11 quilômetros da explosão e conta que perdeu parte da audição e convive com graves seqüelas. ‘‘Tive de retirar todos os dentes, pois ele ficaram tão fracos que se quebravam facilmente.’’ Além disso, Bob já passou por duas cirurgias cardíacas e sofre com uma obstrução crônica do pulmão que o obriga a viver ligado a uma máquina de oxigênio.
O governo dos Estados Unidos diz que prosseguir com a operação foi um acidente causado por informes meteorológicos incorretos. Anos depois, relatórios mostraram que, mesmo sabendo na véspera que o vento mudaria, os militares seguiram em frente ainda que a radiação pudesse atingir ilhas habitadas.