O retrato do mal antes da hora
Em 1906, ao fazer a autópsia de uma mulher de 55 anos, o médico alemão Alois Alzheimer (1864-1915) descobriu no cérebro dela lesões que ninguém nunca tinha visto antes. O problema estava dentro dos neurônios - as células cerebrais -, que em vários lugares apareciam atrofiados, cheios de placas estranhas e de fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras. Desde então, esse tipo de degeneração nos neurônios ficou conhecido como o mal de Alzheimer.