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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Relógio mais preciso do mundo garante funcionamento por 5 bilhões de anos


Relógio mais preciso do mundo garante funcionamento por 5 bilhões de anos


Precisão é a palavra de ordem quanto o assunto é medir o tempo. Para garantir a contagem de tempo oficial dos Estados Unidos, por exemplo, um relógio construído na cidade de Boulder, no Colorado, usa a oscilação dos átomos de césio para contar 0,0000000000000001 segundo por vez – sim, são 15 zeros depois da vírgula. A previsão é que ele funcione nesse nível de detalhamento por 300 milhões de anos. Se isso não for o bastante para te impressionar, saiba que há um outro equipamento que coloca esse relógio no chinelo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Dormir tarde ou acordar cedo o que traz mais benefícios para a sua saúde ?


Dormir tarde ou acordar cedo o que traz mais benefícios para a sua saúde ?


Pesquisadores buscam entender as vantagens e desvantagens para aqueles que preferem ficar até mais tarde e para os que madrugam para aproveitar o dia

sábado, 29 de junho de 2013

Relógios inteligentes


Relógios inteligentes

Ideia de criar relógios com conexão à internet existe há uma década.

Relógios inteligentes têm tido uma relevância no setor de telefonia móvel, prometendo-se uma tendência a considerar para 2013.

Você Sabia?
Que a história registra que apareceu na Judéia mais ou menos 600 a.C., os relógios de água clepsidras e relógios de areia ampulhetas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bomba Relogio - A Hepatite C

BOMBA RELÓGIO - A Hepatite C



Bomba! Não é mais um ataque terrorista. Mas a arma é biológica e causa um estrago daqueles. Pior: ela ataca o nosso organismo. E sem fazer alarde. Quietinha, quietinha, multiplica-se sem parar e come pelas beiradas um dos órgãos mais importantes do corpo: o fígado. Essa comilança pode durar décadas e, muitas vezes, só vai ser notada depois que o banquete foi servido. Sua ação é como a de uma bomba-relógio que, em geral, é descoberta apenas após explodir.

A arma é o vírus da hepatite C. Ou simplesmente HCV, na sigla em inglês. A doença que ele causa é uma das maiores e mais graves epidemias do planeta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 200 milhões de pessoas infectadas pelo vírus. Isso mesmo: 200 milhões de seres humanos. Ou, se você preferir, 3% da população mundial, índice assustador para qualquer problema de saúde. Para se ter uma idéia, a aids, doença também causada por um vírus, atinge 38 milhões de indivíduos segundo a Unaids (programa da ONU para a doença).

A preocupação com a hepatite C, porém, não pára aí: ela está se alastrando de maneira assustadora e pouca gente tem noção disso. A cada ano - também de acordo com a OMS - surgem de 3 milhões a 4 milhões de novos casos. Além disso - e talvez o mais grave -, ela raramente produz sintomas e chega a provocar cirrose e câncer (veja infográfico à página 63). Ou seja, o HCV pode ficar anos a fio no organismo, trabalhando como uma bomba programada para acabar com o fígado. Dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, por exemplo, indicam que até 85% dos casos de hepatite C se tornam crônicos. São 170 milhões de pessoas, das quais 1,7 milhão a 8 milhões podem morrer por complicações decorrentes da doença.

"Poucos casos apresentam sintomas", afirma Carlos Ballarati, patologista clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Somente 5% e isso na fase aguda." Essa fase é a inicial e pode durar até três anos. "O fígado sofre calado e só dói quando está inchado, o que pode indicar um estágio avançado, como a cirrose", diz o gastroenterologista Flair Carrilho, responsável pelo setor de hepatologia do Hospital das Clínicas da USP.

Uma conseqüência dessa falta de sinais é o fato de quase sempre os pacientes descobrirem que têm o HCV por acaso. Sua detecção - assim como a da bomba-relógio - é tardia em geral, numa fase em que o fígado já está comprometido. A pesquisadora Suzete Notaroberto, da USP, mostrou bem esse aspecto da doença em sua dissertação de mestrado, defendida em outubro deste ano. Ela estudou um grupo de 700 pacientes e constatou que 88% deles souberam casualmente que tinham hepatite C - ou porque o médico pediu um exame de sangue completo ou porque foram doar sangue e acabaram flagrados nos testes. Apenas 7,6% relataram algum sintoma como motivo que levou ao diagnóstico. Em seu estágio inicial, a doença, quando dá sinal, costuma se manifestar como uma mera gripe (febre, dores musculares e cansaço, por exemplo). E quase ninguém apresenta nem urina escura nem coloração amarelada da pele e dos olhos, bastante comuns em outros tipos de hepatite. "A icterícia, nome que se dá a esse sintoma, é muito rara na hepatite C", afirma Flair.

Difícil diagnosticar uma doença praticamente invisível, né? Imagine quantas pessoas podem ter o HCV no Brasil e nem desconfiam. Não há nenhum levantamento oficial, mas a Secretaria de Vigilância em Saúde, um órgão do Ministério da Saúde, prepara um inquérito epidemiológico que deverá ser concluído até o final de 2005. O estudo, que começou em agosto deste ano, irá determinar a quantidade de infectados nas capitais dos estados. Enquanto ele não sai, o jeito é recorrer aos dados disponíveis em bancos de sangue, que realizam testes para hepatite antes das transfusões. "Em uma estimativa conservadora, podemos afirmar que cerca de 1% da população brasileira tem hepatite C", diz a pesquisadora Gerusa Maria Figueiredo, coordenadora do Programa Nacional de Prevenção e Controle das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde. Por baixo, são 1,7 milhão de infectados. Esse número, é bom repetir, é baseado em estatísticas de hemocentros, que fazem uma triagem dos doadores. Sem essa seleção prévia (quem é promíscuo ou usa drogas injetáveis, por exemplo, é excluído das doações) a estimativa ultrapassa os 3 milhões de infectados (1,7% dos brasileiros).

Epidemia mundial
Os índices brasileiros seguem a taxa de infecção em países ricos, como os Estados Unidos, que possuem 3,9 milhões de portadores do vírus, o equivalente a 1,8% da população. Em regiões mais pobres a situação é pior, pois assim como outras doenças infecciosas a hepatite C se aproveita de condições precárias de higiene. A África, de acordo com a OMS, tem cerca de 32 milhões de infectados, de um total de 600 milhões de habitantes. Isso representa 5,3% da população do continente. "É uma epidemia mundial", afirma o infectologista Fernando Gonçalves Junior, do Hospital das Clínicas da Unicamp.

A encrenca é grande, mas não há motivo para pânico. Afinal, o HCV não se propaga pelo ar. Quem convive com alguma pessoa infectada - mesmo que ela não saiba disso - não precisa ter medo de contrair a doença. Também não há perigo ao usar um banheiro público, por exemplo. O contato corporal é igualmente seguro. Ninguém pega o vírus com um beijo ou abraço. "A hepatite C não é considerada uma doença sexualmente transmissível, como a aids", diz Flair. Esse tipo de contágio, no entanto, não pode ser totalmente descartado porque ainda não há estudos suficientes sobre o assunto - o próprio vírus desse tipo de hepatite só foi descoberto em 1989, o que é pouco tempo em termos de ciência e pesquisa e a principal razão de os seus mecanismos de infecção ainda não terem sidos totalmente desvendados. O que se sabe é que entre casais monogâmicos a disseminação é rara, assim como a transmissão de mãe para filho. Mas o sexo sem proteção aliado à troca freqüente de parceiros pode oferecer um risco real.

O maior perigo é o contágio pelo sangue de uma pessoa infectada. E isso pode acontecer de várias maneiras. A mais comum, até o início de 1990, era a transfusão do sangue e seus derivados. "Naquela época, 18% do sangue usado em transfusões tinha o HCV. Hoje, esse índice é inferior a 1%", afirma Flair. Se as transfusões já não representam uma ameaça, o que, então, faz com que o vírus continue se propagando? "O que nos preocupa atualmente é o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis", diz o médico. Em sua tese, a pesquisadora Suzete Notaroberto descobriu que 9,3% dos entrevistados usavam drogas injetáveis, índice que ficou atrás apenas dos 43,9% que disseram ter recebido transfusões antes de 1993, ano em que começaram a ser feitos testes para HCV nos bancos de sangue do Brasil.

Há um agravante: o HCV, ao contrário do HIV, sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo, em pequenos fragmentos de sangue coagulado. Por isso, além das seringas, é prudente também não compartilhar outros objetos, como alicate de manicure, agulhas de tatuagem e instrumentos odontológicos não esterilizados. Nesses casos, qualquer corte, mesmo aquele que não conseguimos ver, pode servir de entrada para o HCV.

O principal alvo do vírus é o fígado, uma massa esponjosa que faz de tudo no nosso corpo. Uma de suas funções mais conhecidas é a produção da bile, uma secreção esverdeada que ajuda na digestão das gorduras. Mas isso não é nada perto de suas outras tarefas. O órgão também participa do metabolismo de proteínas e carboidratos, armazena glicogênio - uma molécula que é transformada em glicose quando precisamos de energia - e diversas vitaminas. Para completar, ele é uma espécie de zelador do nosso sangue: fabrica fatores de coagulação, elimina substâncias indesejáveis e liqüida glóbulos vermelhos que não dão mais conta do recado.

Riscos
Um grande problema é detectar a infecção, já que ela pode ficar calada por até uma década. Sabe-se que há alguns fatores de risco: transfusões, internações e cirurgias feitas no Brasil antes de 1993, uso de drogas, sexo sem proteção com várias pessoas, parceiro sexual portador da doença, filhos de mães portadoras, tratamentos dentários sem esterilização adequada dos instrumentos e pessoas com risco profissional - quem trabalha com manipulação de sangue e derivados, por exemplo.

Quem se encaixa em pelo menos uma das situações não tem, necessariamente, a doença. Mas deve procurar um médico para afastar a possibilidade de infecção. O diagnóstico se dá por meio de exames de sangue. É possível fazê-los de graça em alguns estados, como em São Paulo, onde determinados hospitais públicos e postos de saúde garantem os testes desde que haja indicação médica. Em nível nacional, o governo ainda vai capacitar 250 centros de testagem do HIV - unidades do SUS que oferecem o exame gratuito a qualquer pessoa - para que eles também façam os exames para a hepatite C. O Ministério da Saúde promete concluir o processo até o final do ano. "Só poderemos oferecer os testes em âmbito federal depois que a capacitação terminar", diz Gerusa Figueiredo, da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Ainda não há diagnóstico gratuito para todos, mas o governo já banca o tratamento dos infectados. "Os remédios são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde", diz Gerusa. "Naqueles que possuem o subtipo 1, mais freqüente no Brasil, a cura ocorre em 55% dos casos", afirma Flair. Os subtipos são pequenas variações na estrutura do vírus. Existem seis deles para o HCV e o 1 é o mais grave. Nos outros, os remédios funcionam melhor: 80% dos pacientes, em média, conseguem se livrar do vírus. Aqui, vale dizer que nem sempre quem contrai o HCV vai desenvolver cirrose ou câncer. As quatro fases da doença (aguda, fibrose, cirrose e câncer) não são uma evolução irrevogável e o fígado infectado pode permanecer por décadas "apenas" fibrosado. Mais: quanto mais precoce o diagnóstico, maior as chances de os medicamentos deterem a evolução da doença.

No tratamento, as substâncias mais usadas são o antiviral ribavirina e o interferon, proteína que estimula o sistema imunológico a combater o vilão. Este último ganhou uma versão conhecida como interferon peguilado, que exige menos aplicações e é mais eficiente nos pacientes com o subtipo 1. O problema é o preço. "Quem precisa usar o interferon peguilado gasta, em média, R$ 6 mil por mês, enquanto os outros pacientes precisam desembolsar cerca de R$ 600 mensais", afirma Flair.
Para os que não respondem aos tratamentos, a alternativa é esperar novos remédios. "Inibidores de proteases, usados contra o vírus da aids, estão sendo aperfeiçoados para servir de arma contra a hepatite C", diz o médico infectologista Fernando Gonçalves Junior, da Unicamp. "Mas não devem estar disponíveis antes de 2007." O albuferon, um outro tipo de interferon, também está em fase de testes e deve trazer mais possibilidade de cura aos doentes. A vacina é outra promessa distante, pois o HCV, assim como o HIV, é um vírus mutante, que troca de disfarce o tempo todo para enganar nosso sistema imunológico. "Ainda teremos que esperar de cinco a sete anos por uma vacina", diz o especialista.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Microsoft testa 'relógio mágico de Harry Potter'

12/05/09 - 07h58 - Atualizado em 12/05/09 - 09h06

Microsoft testa 'relógio mágico de Harry Potter'
Aparelho Whereabouts Clock monitora onde cada pessoa da família está.




Divulgação/BBC
Whereabouts Clock é semelhante a um relógio mágico descrito na série de livros Harry Potter, da escritora britânica J.K. Rowling (Foto: Divulgação/Microsoft)Cientistas da Microsoft desenvolveram um aparelho que monitora a posição de pessoas em uma família, através do sinal do telefone celular de cada um, e apresenta os dados em um mapa digital.

O Whereabouts Clock (ou Relógio de Paradeiros, em português), do tamanho de um porta-retrato, é um mapa digital com três categorias: "trabalho", "escola" e "casa". Pequenos ícones com a foto de cada familiar mostram onde cada um está em cada momento.

O aparelho é semelhante a um relógio mágico descrito na série de livros Harry Potter, da escritora britânica J.K. Rowling. Nos livros, os pais de Ron Weasley, amigo de Potter, possuem um relógio em que cada ponteiro representa um integrante da família. O relógio aponta para os locais onde cada um está a cada momento - como trabalho e escola.

O projeto foi desenvolvido por cientistas que trabalham na Microsoft Research, braço de pesquisa da empresa de softwares, em Cambridge, na Grã-Bretanha. Um protótipo foi testado com sucesso em cinco casas próximas ao laboratório da Microsoft Research de Cambridge.


Privacidade
O objetivo do aparelho, segundo a pesquisadora do núcleo de pesquisas sócio-digitais, Abigail Sellen, é ajudar no planejamento do dia-a-dia das famílias.

"Nós estávamos pensando em como reduzir os milhares de telefonemas que cada integrante de uma família faz entre si dizendo 'vou me atrasar', 'estou no trânsito' ou 'estarei em casa em dez minutos'", disse Sellen à BBC Brasil.

"Nós imaginamos que se nós construíssemos um relógio que permitisse que as pessoas vissem onde cada um está e vissem se elas estão se movimentando, isso facilitaria a vida das famílias."




Relógio de Paradeiros, em português, é um mapa digital com três categorias: 'trabalho', 'escola' e 'casa'. Pequenos ícones com a foto de cada familiar mostram onde cada um está em cada momento (Foto: Divulgação/Microsoft)

Para fazer o Whereabouts Clock funcionar, cada integrante da família precisa instalar um software no seu celular. O usuário precisa então marcar, com o programa de celular, as posições "casa", "trabalho" e "escola".

Depois de marcadas as posições, toda vez que ele estiver em um destes locais, o Whereabouts Clock mostrará uma foto do usuário no mapa digital na localização correspondente. Se ele não estiver em nenhuma das três posições, o relógio mostra o ícone da pessoa no meio.

Para evitar problemas de falta de privacidade, o software pode ser desligado, caso o usuário queira ocultar sua posição. Além disso, ele pode mandar mensagens de texto para o Whereabouts Clock.

'Conectadas e próximas'
Sellen conta que, ao ser testado pelas famílias em Cambridge, o Whereabouts Clock não foi usado como os cientistas da Microsoft previam.

"A ideia original era ajudar as famílias ocupadas a se coordenaram, mas descobrimos que este não era realmente o maior valor deste relógio [para as pessoas]."

"O relógio funcionou mais para que cada um se sentisse mais seguro. Muitas pessoas gostavam de chegar em casa e ver, pelo relógio, que todas as outras pessoas estavam onde deveriam estar."

"Além disso, as pessoas se sentiam mais conectadas e próximas umas das outras. O relógio servia para que as pessoas se ajudassem. Por exemplo, os filhos viam que a mãe saiu do trabalho e já preparavam chá, sabendo que em pouco tempo ela estaria em casa."

"No fim das contas, o relógio serviu não tanto para comunicação entre as pessoas, mas para que elas se sentissem próximas."

Sellen diz que a ideia foi "parcialmente" inspirada no "relógio mágico" de Harry Potter.

Por enquanto, o Whereabouts Clock é apenas um protótipo. A cientista da Microsoft não descarta que o projeto seja transformado em produto, mas afirma que não há planos ainda para comercializar o modelo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Idéia do horário de verão surgiu antes mesmo da luz elétrica

18/10/08 - 10h02 - Atualizado em 18/10/08 - 10h02

Idéia do horário de verão surgiu antes mesmo da luz elétrica
Ben Franklin foi primeiro a ver economia em prolongar uso da luz do dia.



Foto: Arte/G1 Concepção artística mostra Benjamin Franklin escrevendo à luz de velas. (Foto: Arte/G1)Em 1784, quando ainda não existia luz elétrica, o jornalista e inventor Benjamin Franklin viu que gastava muitas velas quando trabalhava de noite. Acordar mais cedo passou a ser a sua solução de economia, e ele chegou a sugerir que as praças tivessem "barulhos de canhões para fazer os preguiçosos levantarem mais cedo todos os dias". Para alívio dos vizinhos, a idéia de Franklin não foi implementada, mas ela foi o embrião do que hoje chamamos de horário de verão.

A idéia de ajustar os relógios veio um pouco mais tarde, em 1905, com o construtor William Willett. Ele lutou anos para conseguir introduzir o horário de verão na Inglaterra, mas morreu sem ver sua idéia funcionar.

Foi apenas na Primeira Guerra Mundial, em 1914, que o horário de verão foi introduzido pela primeira vez, na Alemanha. Rapidamente, outros países também adotaram a técnica, inclusive os EUA. No pós-guerra, no entanto, os fazendeiros americanos conseguiram derrubar a medida, que também caiu em vários outros países.

A guerra mundial voltou, em 1939, e novamente o horário de verão foi introduzido em países aliados e do eixo. Nos anos 1960, a lei americana determinava que cada estado escolher se queria ou não participar da mudança, gerando uma grande confusão de horários. Em uma linha de ônibus da Virgínia Ocidental, por exemplo, os passageiros tinham que mudar seus relógios sete vezes em 56,3 km. A história é contada no livro "Seize the Daylight: The Curious and Contentious Story of Daylight Saving Time", do especialista em horário de verão e P.h.d. pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts David Prerau.


Outros benefícios
Em entrevista ao G1, por telefone, Prerau disse que a economia de energia não é o único benefício da implantação do horário de verão. Segundo ele, muitos países adotam a medida por conta da diminuição da criminalidade no horário de saída do trabalho e também pelo aumento do lazer da população, que pode curtir o fim de tarde por mais tempo. "Hoje mais de 70 países adotam a técnica e na maioria deles a economia de energia é significativa."



Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Retrato mostra Benjamin Franklin em 1785 (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)'Loucura anual'

Mas há quem diga que a contenção de energia não é o verdadeiro motivo da implantação do horário de verão. Michael Downing, professor da Universidade de Tufts, em Boston, e autor de "Spring Forward: The Annual Madness of Daylight Saving Time" (A primavera avançada: a loucura anual do horário de verão"), disse que a real intenção do adiantamento dos horários é o lobby das companhias de petróleo e das lojas de shopping.

"Eles lucram mais com o prolongamento do dia, já que como saem mais cedo do trabalho, as pessoas vão às compras. E não vão andando. Elas pegam carros". Segundo Downing, o horário de verão também contribui para o aquecimento global, já que aumenta o uso do ar-condicionado. "Acho que é uma medida cínica que evita o investimento em uma política eficaz de energia nos países."