sábado, 16 de maio de 2009

Comando militar de segurança do ciberespaço

22/04/09 - 13h10 - Atualizado em 22/04/09 - 13h10

EUA vão criar comando militar de segurança do ciberespaço
Foco será nas redes do Pentágono e em ofensivas de 'guerra cibernética'.
Objetivo é barrar hackers de países como China e Rússia, diz jornal.


Foto: Jason Reed/Reuters Barack Obama deve anunciar um plano de 'segurança cibernética' ainda este mês (Foto: Jason Reed/Reuters)

O governo Obama planeja criar um novo comando militar cujo foco estará nas redes de computadores do Pentágono e em capacidades ofensivas de guerra cibernética, reportou o "Wall Street Journal", mencionando atuais e antigos funcionários do governo que conhecem os planos.
A iniciativa reformulará os esforços das forças armadas para proteger suas redes contra ataques de hackers, especialmente aqueles vindos de países como China e Rússia, informou o jornal.
Funcionários do Pentágono foram citados como tendo declarado que o novo comando será
anunciado dentro de poucas semanas.
O comando do ciberespaço será liderado inicialmente por um oficial militar de quatro
estrelas, e será parte do Comando Estratégico do Pentágono, afirmou o jornal, citando funcionários conhecedores da proposta.
Porta-vozes da Casa Branca e do Pentágono não comentaram de imediato.


'Cibercomando'
O presidente Barack Obama deve anunciar um plano para melhorar a segurança cibernética ainda este mês, depois que a Casa Branca concluir sua revisão sobre o assunto, de acordo com o jornal.
O secretário da Defesa Robert Gates planeja anunciar a criação do novo "cibercomando" das Forças Armadas depois que a revisão da Casa Branca for concluída, segundo a reportagem, que cita múltiplos funcionários das forças armadas familiarizados com o plano.

O jornal havia reportado anteriormente que espiões cibernéticos haviam violado repetidamente o mais dispendioso programa de armamentos do Pentágono, o projeto Joint Strike Fighter, de US$ 300 bilhões.
A identidade dos atacantes e as dimensões dos danos causados ao projeto não foram reveladas, segundo o jornal.
O "Wall Street Journal" citou antigos funcionários do governo norte-americano como tendo declarado que os ataques parecem ter se originado da China, ainda que apontasse a dificuldade de identificar a origem dada a facilidade de ocultar identidades on-line.

A embaixada chinesa declarou que a China "se opõe e proíbe todas as formas de crimes
cibernéticos", de acordo com o jornal.

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