10 grandes mulheres da ciência
Para comemorar o dia 8 de março, reunimos algumas das mais notáveis contribuições femininas para o desenvolvimento da sociedade.
Não se sabe ao certo por que o dia 8 de março é considerado o Dia Internacional da Mulher. Acredita-se que seria a data de um incêndio que aconteceu em uma fábrica de tecidos em Nova York, no ano de 1857, que teria matado mais de 120 funcionárias. O acontecimento teria dado início a movimentos de luta pelos direitos femininos.
Mas a contribuição feminina para a ciência começa muito antes de existir o Dia da Mulher e dos movimentos de revolução feminista. Listamos aqui mulheres que deixaram sua marca na evolução da sociedade:
Hildegard de Bingen (1098-1179)
Durante a idade média, mulheres se instruíram em conventos e foi como abadessa que Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard, para a igreja anglicana) escreveu livros sobre botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.
Maria Gaetana Agnesi (1718-1799)
A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada. É ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira a ser convidada para ser professora de matemática em uma universidade.
Ada Lovelace (1815 -1852)
Ada é creditada como a primeira programadora do mundo por sua pesquisa em motores analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros computadores. Suas observações sobre os motores são os primeiros algoritmos conhecidos.
Elizabeth Arden (1884- 1966)
O nome parece conhecido? Foi ela quem criou as primeiras fórmulas dos produtos de beleza. Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes para queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar a receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade.
Marie Curie (1867 – 1934)
Esta lista não estaria completa sem a “mãe da Física Moderna”. Curie é famosa por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a GANHAR um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911.
Florence Sabin (1871-1953)
Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, militava pelo direito de igualdade das mulheres.
Virginia Apgar (1909 -1974)
É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê.
Nise Silveira (1905- 1999)
Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por possuir livros marxistas e acabou conhecendo o escritor Graciliano Ramos, que a transformou em uma personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”.
Gertrude Bell Elion (1918 -1999)
A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.
Johanna Dobereiner (1924-2000)
A agrônoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que suas pesquisas fazem com que o nosso país economizem 1,5 bilhões de dólares todos os anos, que seriam gastos em fertilizantes. Seu estudo sobre fixação de oxigênio permitiu que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e lhe rendeu uma indicação para o Nobel de Química em 1997.
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