segunda-feira, 30 de março de 2015

Cientistas descobrem como adicionar visão noturna em olhos humanos


Cientistas descobrem como adicionar visão noturna em olhos humanos

GABRIEL LICINA COM A LENTE PRETA PARA PROTEÇÃO (FOTO: DIVULGAÇÃO/SCIENCEFORTHEMASSES)


Mistura de substâncias pode fazer humanos enxergarem no escuro.

Os animais de estimação são incríveis. Entre as muitas habilidades que eles têm, que nós humanos (ainda) não temos, está a visão noturna.


Imagine enxergar tudo mesmo com a ausência de luz - essencial para visão. A verdade é que é uma questão de tempo até os seres humanos adquirirem essa habilidade restrita apenas a alguns animais. E não estamos falando dos tradicionais óculos com infravermelho.

Pesquisadores bioquímicos americanos descobriram como adicionar visão noturna em olhos humanos. O que permite enxergar até 50 metros na escuridão total por várias horas. A chave é uma substância natural, sensível à luz, chamada Clorina E6 (CE6), derivada de criaturas do mar e já utilizada no tratamento de câncer. Agora foi descoberto que a CE6 também tem propriedades que podem ser úteis em tratamentos oftalmológicos.


  (Foto: Divulgação/ScienceForTheMasses) (FOTO: DIVULGAÇÃO/SCIENCEFORTHEMASSES)


A teoria da visão noturna está em uma patente de 2012. Segundo o documento, quando uma mistura de CE6, insulina e soro fisiológico é injetada em olhos humanos, a retina é capaz de absorver os elementos e aumentar a capacidade de visão noturna. A prática foi exercida pela equipe do Science for the Masses (1), que resolveu agir e enfim adicionou visão noturna em olhos humanos.

A cobaia foi Gabriel Licina. Depois de adicionarem a mistura nos olhos de Licina, tiveram que colocar uma lentes pretas para reduzir o impacto da luz. A capacidade de visão noturna aumenta de acordo com o aumento da sensibilidade à luz.

Foram injetados 50ml da substância em cada olho de Licina, que realmente adquiriu visão noturna, mas apenas por 20 dias, sem efeito colateral. Vale lembrar que esse foi apenas o primeiro teste em humanos e que ainda faltam muitos estudos sobre o assunto.

"Há uma boa quantidade de documentos que falam sobre essa mistura ser injetada em ratos. Além disso, tem sido usado por via intravenosa desde os anos 1960 como um tratamento para diferentes tipos de câncer. Depois de fazer a pesquisa, você tem que dar o próximo passo", explicou o médico oficial da equipe, Jeffrey Tibbetts, ao site Science Mic (2). 





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