sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Afrescos em Pompeia revelam segredos sobre o sexo no Império Romano


Afrescos em Pompeia revelam segredos sobre o sexo no Império Romano


As pinturas nas paredes do Lupanar (termo que designava os prostíbulos) de Pompeia têm muito a revelar sobre a sexualidade na Roma Antiga.


Os afrescos eróticos sobreviveram à erupção que destruiu a cidade em 79 d.C. O prostíbulo foi descoberto no século XIX, mas suas portas só foram abertas ao público há poucos anos. Em suas paredes, é possível observar várias pinturas de grande realismo que, conforme acreditam os pesquisadores, poderão ter funcionado como uma vitrine das práticas sexuais oferecidas no local.


Pompeia - Cidade na Itália - 79 d. C.


O Lupanar era um centro de reunião de políticos e empresários da época. Lá, eles podiam contratar os serviços sexuais tanto de mulheres quanto de homens jovens, na maioria ex-escravos que se tornaram trabalhadores sexuais.


Kelly Olson, professora da University of Western Ontario, no Canadá, dedica-se a estudar o papel das mulheres na antiga sociedade romana, e explica: “Os homens casados podiam dormir com qualquer uma, desde que mantivessem as mãos longe das esposas de outros homens. As mulheres casadas, no entanto, não podiam ter relações sexuais com ninguém mais”.




No bordel, é possível ver também várias inscrições feitas à mão pelos clientes do local – inscrições curiosamente parecidas às que podemos encontrar atualmente em lugares desse gênero.



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