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sábado, 27 de março de 2021

MSX VIVE - Apaixonados mantêm a máquina e sua cultura até os dias atuais

 MSX VIVE - Apaixonados mantêm a máquina e sua cultura até os dias atuais


Se você tem mais de 35 anos e sempre foi fã de tecnologia, provavelmente deve se lembrar de uma máquina que fez muito sucesso no Brasil. O MSX, mesmo com as limitações de mercado, foi o primeiro computador de muitos brasileiros e a escola de toda uma geração de programadores, que aprendeu ali seus primeiros passos — e até hoje brinca com o Basic ou o Assembler que usou nas versões nacionais Expert, da Gradiente, e Hotbit, da Sharp.

domingo, 18 de novembro de 2018

Tenis Kichute - Anos 80


Tenis Kichute - Anos 80


Kichute é um calçado, misto de tênis e chuteira, produzido no Brasil desde a década de 70 pela Alpargatas, teve seu ápice entre os anos de 1978 e 1985, quando suas vendas ultrapassaram 9 milhões de pares anuais.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Conheça a universidade de tecnologia que não tem professores


Conheça a universidade de tecnologia que não tem professores


Inaugurada neste mês na Califórnia, a 42 é uma universidade diferente: com o objetivo de ensinar codificação e desenvolvimento de software, a instituição não tem livros, nem professores nas salas de aula. E o melhor: não cobra nada pelo seu trabalho.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Ciência fora da sala de aula - Educação


CIÊNCIA FORA DA SALA DE AULA - Educação


Vale tudo para mostrar que a ciência é menos complicada e menos "séria" do que parece: desde programas de televisão, exposições na universidade, até espetáculos para cativar o público que sai para passear aos domingos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Se você não vai à ESCOLA...

SE VOCÊ NÃO VAI À ESCOLA...



A Universidade de Athabasca, no Canadá, tem 30 000 alunos espalhados por 67 países. A maioria nunca pôs os pés no campus de Athabasca, uma pequena cidade com menos de 2 500 habitantes no oeste canadense. Os alunos podem se matricular num dos 45 cursos de graduação - ou mesmo numa só disciplina, entre as mais de 600 opções - em qualquer dia do ano. Eles estudam remotamente, com recursos on-line e material de apoio que recebem pelo correio. Podem estudar na hora que for mais conveniente, seguindo o ritmo de cada um. Se necessário, professores de plantão tiram as dúvidas por telefone ou e-mail. Criada há 35 anos pelo governo da província de Alberta, a universidade aceita interessados a partir dos 16 anos, mesmo os que ainda não terminaram o nível médio, contanto que apresentem, na avaliação dos professores, conhecimento e vontade para encarar as matérias de graduação.

Iniciativas como essa são elogiadas pelo professor americano Frederic Michael Litto, coordenador de pesquisa do projeto Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP). Para Litto, que há 40 anos se dedica ao estudo da educação à distância, a escola tradicional peca por inibir o aprendizado: "Não permite a evolução mesmo quando o aluno domina conceitos que ainda não foram assimilados pelos colegas. Por que alguém da graduação não pode cursar uma disciplina de pós-graduação?", questiona Litto. Ele prevê que, cada vez mais, o avanço do aluno será feito com base no desempenho individual, não mais na carga horária. "Um curso durará horas, dias ou semanas, não mais semestres ou anos." E os diplomas, segundo Litto, serão como passaportes - terão validade, requerendo novos cursos para revalidação em prazos como cinco anos.

Atualmente, crianças e adolescentes usam o computador como as gerações do século 20 recorriam às enciclopédias de papel. Nas próximas duas décadas, a tecnologia deverá promover maior intercâmbio entre escolas, estimular a formação de alunos autodidatas e independentes, criar canais de informação e currículos personalizados. Com o acesso cada vez mais fácil à internet, o estudante decidirá qual sistema adotar para a sua formação - presencial, à distância ou uma combinação de ambos -, além de poder interagir com professores e alunos de outros continentes em tempo real e montar seu próprio elenco de mestres, recorrendo a diversas instituições. Consultar documentos e livros em bibliotecas virtuais será comum, e a sala de aula deixará de ser o centro do conhecimento, assim como o professor terá de se conformar em não ser a autoridade do saber.

Nicholas Negroponte, professor de tecnologia de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), é outro crítico do atual sistema de ensino - que compara à linha de montagem fordiana: "Alunos recebem instruções em série e seguem um currículo rígido por idade." Para Negroponte, a escola com grupos numerosos sentados diante de um professor é um centro de segregação por faixas etárias, e isso está ultrapassado. "Na maioria das escolas, só convivem com crianças mais novas ou mais velhas quem tem irmãos ou irmãs", diz. Os prejuízos não se restringem a ensinamentos que os maiores deixam de transmitir aos menores, mas também aos que os pequenos têm para passar aos grandes. Hoje há irmãos mais jovens ensinando informática aos mais velhos. "A integração das idades é uma das mudanças a se considerar para as próximas gerações", diz Negroponte.

Na escola do futuro, cientistas vislumbram salas interligadas com circuitos de telecomunicações e dotadas de computadores com tela de plasma conectados à rede para todos. Com isso, a classe terá acesso a programas culturais, documentários, imagens, bibliotecas virtuais, espetáculos e esportes. Móveis dispostos para trabalho em grupo, ausência de fios e presença de projetores de imagens e gráficos serão outras características. Outra novidade, já adotada por algumas escolas no Brasil, é a lousa interativa, que substitui o quadro-negro convencional, o giz e o apagador. Com o toque da mão, o professor pode captar arquivos e imagens de qualquer aplicativo disponível na rede ou na internet. Segundo a Scheiner, empresa que distribui lousas interativas no Brasil, essa tecnologia já está disponível em cerca de 150 000 salas de aula em todo o mundo.

A escrita à mão é uma atividade "do passado" que não deverá desaparecer, porque ajuda na coordenação motora. Isso significa que cadernos, lápis e canetas continuarão existindo. O que deve aparecer como novidade nas listas de material escolar são disquetes, CD-ROMs, e-books e e-paper (folha reaproveitável que recebe da rede cargas elétricas com informação, que pode ser apagada). Colecionar livros desatualizados e passá-los às próximas gerações será algo inaceitável, já que a reposição de conhecimento atualizado estará disponível na internet, às vezes de graça, às vezes paga. Estudar será viável 24 horas e de qualquer lugar.

Especialistas prevêem que, daqui a uma década, deverá haver uma explosão de cursos à distância, como os da Universidade de Athabasca, citada no início desta reportagem. Mas não pense que essa é uma novidade trazida pela internet. Faz muito tempo que as escolas dão um jeito de ir até onde estão seus alunos. Um exemplo é a americana Calvert School. Há mais de um século ela oferece ensino por correspondência para crianças sem endereço estável, como filhos de artistas e missionários.



Em alto-mar

E tem brasileiro que usa esse método para estudar até em alto-mar. É o caso de Katherine, 12 anos, caçula dos Schürmann, a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo em um veleiro. Kat, como a menina é chamada, estuda nas viagens do clã com ajuda da mãe, Heloisa. Elas trabalham com os módulos didáticos enviados pela Calvert. Depois de a menina fazer as provas, as redações e os trabalhos, ela os manda para a central da escola, em Baltimore, nos Estados Unidos, para a correção. As dúvidas não esclarecidas pela mãe são enviadas à instituição via internet. "É legal, porque o que aprendo nos livros eu posso ver logo na prática", diz Kat, que cursa o equivalente à quarta série e é fluente em português, espanhol e inglês. "Quando a gente estava passando por Abrolhos e Fernando de Noronha, vi um monte de baleias, e a gente tinha acabado de estudá-las", conta a menina, que usa a internet também para trocar idéias com amigos pelo mundo.

Mas os benefícios da educação tecnológica não são unanimidade. Valdemar Setzer, professor titular do Departamento de Ciências da Computação da USP, por exemplo, não considera saudável a informatização das salas de aula do futuro, pelo menos para estudantes até 16 anos e sem o propósito do ensino da computação. "O uso dos computadores nas escolas é absolutamente supérfluo e prejudicial à formação da criança e dos jovens, porque provoca a aceleração indevida das capacidades intelectuais formais", diz Setzer, entusiasta da pedagogia Waldorf, método alemão que prioriza, no ensino fundamental, o aprendizado por meio das artes. "A escola do futuro precisa ser mais humana e menos tecnológica", diz Setzer. "Espero que os pais conscientes lutem para que, no futuro, haja alternativas para o ensino abstrato que produz cabeças ambulantes com pouco coração e nenhuma habilidade artesanal, artística e social."

Setzer também não vê com bons olhos um relacionamento virtual entre alunos e mestres. Ele acredita que ninguém aprende fora de um ambiente estruturado como a sala de aula. Já o americano Litto, da Escola do Futuro, pensa diferente. "Nas salas presenciais, o professor concentra as atenções, e os estudantes ficam sem falar com os colegas do lado. No ciberespaço, todos participam, opinam, perguntam, ensinam. O professor está ali para orientar. E os alunos colaboram mais com os colegas", diz Litto.
Ao mesmo tempo em que se discute a inevitável aplicação da tecnologia nas escolas, cientistas prevêem a massificação de novos recursos para um futuro nada distante. É o caso dos agentes inteligentes em forma de chips implantados no cérebro. Eles permitirão a aquisição de informação e conhecimento instantâneo. "É como no filme Matrix, no qual os personagens, na dúvida de como agir, solicitavam informações a um computador. Pode ter certeza de que não é ficção", afirma Litto. "Em cinco ou dez anos, estarão acontecendo em laboratório as primeiras experiências com esses agentes em seres vivos." E tem mais: no livro 2015: Como Viveremos, do jornalista Ethevaldo Siqueira, fala-se em aulas tridimensionais, com a presença projetada do professor ou de um palestrante. Qualquer usuário dessa tecnologia se fará presente virtualmente, interagindo com pessoas, lugares e coisas em qualquer lugar do mundo. É esperar para ver - talvez nem seja preciso esperar muito.


Tendências




- SOB MEDIDA

O ensino tende a ser mais individualizado. O aluno vai ser avaliado por seu desempenho, independentemente da carga horária. Um curso pode durar horas, dias ou semanas, não mais semestres ou anos.



- QUALQUER HORA

O aluno poderá estudar na hora mais conveniente, em qualquer lugar. Poderá consultar bibliotecas virtuais, interagir com estudantes de outros países e montar seu próprio elenco de professores.



- SALAS INTELIGENTES
As aulas presenciais ocorrerão em salas com recursos interativos e computadores conectados à rede para todos. Há quem preveja até mesmo a implantação de chips no cérebro para permitir a aquisição instantânea de informação.



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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista

23/12/2010 08h04 - Atualizado em 23/12/2010 09h26

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista
Alunos de uma escola primária britânica descobriram que abelhas podem ser treinadas para reconhecerem cores.


As crianças pesquisaram o uso das cores para
orientar abelhas (Foto: Cortesia Beau Lotto )A pesquisa sobre abelhas feita por um grupo de crianças de uma escola primária em Devon, na Inglaterra, se tornou a primeira do tipo a ser publicada por uma revista acadêmica.

Os alunos da Escola Primária Blackawton, que têm entre 8 e 10 anos, descobriram que as abelhas podem ser treinadas para reconhecer cores em busca de alimento.

Eles tiveram a consultoria do neurocientista Beau Lotto, da University College London, que garantiu que o trabalho foi 'inteiramente concebido e escrito' pelas crianças.

O estudo foi publicado na revista especializada Biology Letters, da Royal Society, uma das associações científicas mais tradicionais do mundo.

`Legal e divertido'
Os alunos testaram abelhas para descobrir se elas poderiam aprender a usar padrões de cores para encontrar o caminho até as flores mais doces e nutritivas.

Eles descreveram a conclusão das experiências no trabalho: 'Descobrimos que as abelhas podem usar as combinações de cores para orientar-se no espaço ao decidir qual é a cor da flor para onde irão'.

'Também descobrimos que ciência é legal e divertido, porque você pode fazer coisas que ninguém fez antes', disseram.

A Royal Society disse que faltava compreensão sobre o objeto de estudo das crianças, e que as descobertas eram um 'verdadeiro avanço' no campo.


As tabelas feitas pelas crianças também foram
publicadas na revista (Foto: Cortesia Beau Lotto)O editor da revista Biology Letters, Brian Charlesworth, disse que o estudo é o primeiro caso do tipo no mundo.

'Espero que isso inspire outros grupos a perceber que a ciência não é um clube fechado, mas algo que está disponível para todos.'

Cientistas
O projeto nasceu de uma palestra do neurocientista Beau Lotto na escola Blackawton, onde seu filho estuda, sobre o ensino de ciência.

A partir daí, Lotto e o diretor Dave Strudwick ajudaram as crianças a desenvolver as experiências.

Segundo o neurocientista, a pesquisa começou com 'um dia de abelha', em que os alunos tentavam se comportar como os animais.

'O verdadeiro trabalho científico é cheio de incertezas - e é por isso que é tão excitante - mas acho que é isso o que falta na educação, onde os assuntos são apresentados como uma série de certezas chatas', disse Lotto.

O trabalho editado pelo cientista, que manteve os textos das crianças sobre o tema. As tabelas foram pintadas com lápis de cor.

Para ser publicado, ele teve que ser comentado por dois pesquisadores especialistas no tema, já que o texto não tinha referências bibliográficas.

Laurence Mahoney, da Universidade de Nova York e Natalie Hempel de Ibarra, da Universidade de Exeter, disseram que as experiências foram 'modestas, mas inteligentemente e corretamente organizadas, além de conduzidas de maneira controlada'.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Escola 'expulsa' sorveteiro

25/04/09 - 08h00 - Atualizado em 25/04/09 - 08h00

Escola 'expulsa' sorveteiro para reforçar dieta das crianças
Van com guloseimas fica parada nas proximidades da instituição.
Cidade vai anunciar decisão sobre caso na próxima semana.

Uma escola de Sheffield, na Inglaterra, quer proibir uma van de ficar estacionada nas proximidades da instituição de ensino, em uma iniciativa para combater a obesidade entre os jovens estudantes. A lanchonete móvel Joe's Ices vende doces, refrigerantes e sorvetes.

John McNeil, dono da van, trabalhava em frente à escola até novembro do ano passado, mas a instituição pediu para que ele saísse do local. McNeil começou então a estacionar nas proximidades.

Por conta do conflito de interesses, o Handsworth Grange Community Sports College não quer que o comerciante tenha sua licença renovada para continuar vendendo seus doces. A cidade divulgará na próxima semana sua decisão oficial sobre o caso.

De acordo com o jornal “Daily Mail”, os funcionários da escola dizem que muitos estudantes preferem comer na lanchonete móvel do que no refeitório, onde são oferecidas alternativas saudáveis. Além da questão da obesidade dos jovens, eles afirmam que o consumo de doces torna muitos alunos hiperativos.