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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Humanos já consumiam mel 9.000 anos atrás, revelam vasos antigos


Humanos já consumiam mel 9.000 anos atrás, revelam vasos antigos

Técnica de apicultura antiga, com colmeia dentro de tronco oco, é usada no interior da França (Foto: Eric Tourneret)

Cera de abelha foi achada em cerâmica da Europa, África e Oriente Médio.
Peça mais antiga com vestígios do produto foi encontrada na Turquia.

A descoberta de peças de cerâmica antigas com traços de cera de abelha mostra que os humanos começaram a consumir mel ainda no neolítico, há 9.000 anos, quatro milênios antes de as primeiras ilustrações com referência à apicultura terem sido pintadas no Egito.

sábado, 17 de agosto de 2013

Chineses fazem 'acupuntura' com abelhas para tratar artrite e câncer


Chineses fazem 'acupuntura' com abelhas para tratar artrite e câncer

Homem faz careta antes de receber picada de abelha administrada por profissional da medicina tradicional chinesa em clínica de acupuntura nos arredores de Pequim (Foto: Ed Jones/AFP)

Nova aposta da medicina tradicional chinesa é feita em clínicas do país.
Mais de 27 mil pessoas já aderiram à dolorosa técnica, segundo AFP.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista

23/12/2010 08h04 - Atualizado em 23/12/2010 09h26

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista
Alunos de uma escola primária britânica descobriram que abelhas podem ser treinadas para reconhecerem cores.


As crianças pesquisaram o uso das cores para
orientar abelhas (Foto: Cortesia Beau Lotto )A pesquisa sobre abelhas feita por um grupo de crianças de uma escola primária em Devon, na Inglaterra, se tornou a primeira do tipo a ser publicada por uma revista acadêmica.

Os alunos da Escola Primária Blackawton, que têm entre 8 e 10 anos, descobriram que as abelhas podem ser treinadas para reconhecer cores em busca de alimento.

Eles tiveram a consultoria do neurocientista Beau Lotto, da University College London, que garantiu que o trabalho foi 'inteiramente concebido e escrito' pelas crianças.

O estudo foi publicado na revista especializada Biology Letters, da Royal Society, uma das associações científicas mais tradicionais do mundo.

`Legal e divertido'
Os alunos testaram abelhas para descobrir se elas poderiam aprender a usar padrões de cores para encontrar o caminho até as flores mais doces e nutritivas.

Eles descreveram a conclusão das experiências no trabalho: 'Descobrimos que as abelhas podem usar as combinações de cores para orientar-se no espaço ao decidir qual é a cor da flor para onde irão'.

'Também descobrimos que ciência é legal e divertido, porque você pode fazer coisas que ninguém fez antes', disseram.

A Royal Society disse que faltava compreensão sobre o objeto de estudo das crianças, e que as descobertas eram um 'verdadeiro avanço' no campo.


As tabelas feitas pelas crianças também foram
publicadas na revista (Foto: Cortesia Beau Lotto)O editor da revista Biology Letters, Brian Charlesworth, disse que o estudo é o primeiro caso do tipo no mundo.

'Espero que isso inspire outros grupos a perceber que a ciência não é um clube fechado, mas algo que está disponível para todos.'

Cientistas
O projeto nasceu de uma palestra do neurocientista Beau Lotto na escola Blackawton, onde seu filho estuda, sobre o ensino de ciência.

A partir daí, Lotto e o diretor Dave Strudwick ajudaram as crianças a desenvolver as experiências.

Segundo o neurocientista, a pesquisa começou com 'um dia de abelha', em que os alunos tentavam se comportar como os animais.

'O verdadeiro trabalho científico é cheio de incertezas - e é por isso que é tão excitante - mas acho que é isso o que falta na educação, onde os assuntos são apresentados como uma série de certezas chatas', disse Lotto.

O trabalho editado pelo cientista, que manteve os textos das crianças sobre o tema. As tabelas foram pintadas com lápis de cor.

Para ser publicado, ele teve que ser comentado por dois pesquisadores especialistas no tema, já que o texto não tinha referências bibliográficas.

Laurence Mahoney, da Universidade de Nova York e Natalie Hempel de Ibarra, da Universidade de Exeter, disseram que as experiências foram 'modestas, mas inteligentemente e corretamente organizadas, além de conduzidas de maneira controlada'.

domingo, 7 de março de 2010

Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas

15/05/09 - 06h00 - Atualizado em 15/05/09 - 06h00

Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas, revela estudo
Formato especial das células ajuda insetos a pousar com segurança.
Planta e polinizadores possuem 'aliança' que beneficia ambas as partes.

Não é segredo para ninguém que abelhas e flores foram feitas umas para as outras, mas uma nova pesquisa mostra que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar em segurança. O "aeroporto" em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas das abelhas a ganhar um apoio mais firme dependendo da maneira como o pouso acontece.




Flor normal, com molde do detalhe das células cônicas, que ajudam no pouso das abelhas (em cima), e a flor mutante, que dificulta a vida dos insetos (Foto: Reprodução)

"As garras no último segmento da pata das abelhas têm uma escala parecida com a desses cones e, dessa forma, conseguem se prender a eles", explicou ao G1 a pesquisadora Beverley J. Glover, do Departamento de Ciências Botânicas da Universidade de Cambridge. "Eu imagino que seja como os apoios numa parede de alpinismo esportivo. Não importa se eles são do mesmo tamanho que a sua mão, podem ser até menores, mas você ainda consegue escalar com mais facilidade se eles estão lá", diz Glover, uma das autoras de um estudo sobre o tema na revista científica "Current Biology".

Com a pesquisa, acabou o mistério sobre as células cônicas, que estão presentes nas pétalas de cerca de 80% das flores. Como as plantas já usam todo tipo de atrativo para trazer as abelhas até si, como cores brilhantes, odor agradável e néctar, fazia sentido que o detalhe também fosse uma adaptação para ajudar os insetos. (A relação de ajuda mútua envolve o transporte de pólen pela abelha, facilitando a reprodução da planta, e a captação do doce néctar, matéria-prima do mel.)

Modelagem
Mas que diferença exatamente os cones estavam fazendo? Para checar isso, os pesquisadores organizaram uma série de testes bastante criativos, usando flores normais de Antirrhinum (conhecida como boca-de-leão) e mutantes dessa planta que não possuem as células cônicas. Como outros detalhes, como cor e cheiro, poderiam influenciar a investigação, eles criaram flores falsas com a ajuda de moldes das flores originais, explica Glover.

"É um processo muito simples. Nós apertamos a pétala num pedaço de molde dentário, para produzir um negativo dela. Desgrudamos a pétala, derramamos epóxi sobre a molde dentário e o retiramos depois de secar. Assim, temos uma réplica positiva perfeita da pétala. Quando testamos sua aparência no microscópio, a resolução é excelente", afirma ela.

As flores artificiais têm como único fator distintivo a diferença entre os tipos de célula (cônica ou lisa), que as abelhas conseguem diferenciar pelo tato. Em princípio, na verdade, parecia que os insetos não estavam nem aí com a diferença, mas bastou mudar a orientação das flores, fazendo com que se tornasse difícil de pousar nas pétalas, para que 75% das abelhas preferissem a versão cônica. Também era mais fácil para elas captar a solução açucarada colocada lá pelos pesquisadores quando a flor em questão possuía células cônicas.

O mais provável é que, ao longo da evolução, as plantas que produziam essa adaptação em suas flores tenham sido favorecidas ao facilitar a vida de suas abelhas polinizadoras. Glover diz que é difícil saber exatamente quando essa adaptação surgiu. "As flores não se fossilizam bem, e essas células estão cheias de água, então provavelmente elas desabariam e ficariam irreconhecíveis num fóssil, de qualquer maneira. Entretanto, como a maioria das plantas com flores as possuem, inclusive algumas das famílias mais basais [primitivas], suspeitamos que elas tenham evoluído bem cedo na histórida dessas plantas", avalia ela.