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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Top 10 melhores comerciais da década (videos)


Top 10 melhores comerciais da década (videos)


Para saber quais foram os melhores comerciais dos últimos 10 anos, reunimos especialistas que compilaram esse top 10 que mudou o mundo do marketing e propaganda, muitos tentaram mais eles foram únicos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Anúncio de removedor de pelos usa foto de terrorista do 11 de Setembro


Anúncio de removedor de pelos usa foto de terrorista do 11 de Setembro


a empresa turca escolheu um garoto-propaganda pouco convencional para anunciar seu produto removedor de pelos: trata-se de Khalid Sheikh Mohammed, considerado o principal mentor dos atentados do 11 de Setembro.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Intimidade Escancarada - Monitoramento digital

INTIMIDADE ESCANCARADA - Monitoramento digital



Se você acha que sua privacidade já tem sido suficientemente desrespeitada pelas câmeras espalhadas por todos os cantos, pelos programas-espiões de computador, pelos telefonemas invasivos de telemarketing e por tantas outras pragas do mundo moderno, prepare-se: o futuro promete ser bem pior. O barateamento e a conseqüente difusão de determinadas tecnologias fará com que nenhum de nós consiga dar dois passos sem que alguém, em algum lugar, seja capaz de dizer por onde andamos.

Uma idéia do que vem por aí foi dada recentemente pela revista americana Reason. Em sua edição de junho de 2004, ela apresentou o que considera alguns aspectos positivos de uma sociedade com "privacidade zero". A capa da revista foi personalizada para cada um dos assinantes - são mais de 40 000 -, com o nome da pessoa, a foto aérea da casa de cada uma e a manchete: "Eles sabem onde você está!". O anúncio na contracapa foi também personalizado para cada assinante e sua vizinhança. A intenção da revista foi mostrar que, no futuro, será possível fazer uma publicação hiperindividualizada para cada leitor - com notícias, análises, comentários e anúncios preparados sob medida. E isso só será possível graças à "databasificação" da sociedade, ou seja, ao enorme e crescente volume de informações pessoais disponíveis nos mais diversos bancos de dados, ao alcance de quem quiser.

De acordo com o artigo da Reason, a perda da privacidade pode tirar o sono de muita gente, mas também tem suas vantagens: impulsiona a economia e torna a vida mais conveniente. Por exemplo, com informações que coletam sobre seus potenciais clientes, as empresas financeiras conseguem identificar quem são bons ou maus pagadores. Assim, podem barrar os caloteiros e conceder crédito mais barato aos que têm boa reputação na praça.



CAMINHO SEM VOLTA

No livro The Transparent Society (A Sociedade Transparente), de 1998, o físico americano David Brin defende a idéia de que já não adianta lutar contra a perda da privacidade. Agora, o jeito é brigar pela democratização e padronização das informações obtidas pelos métodos de controle da sociedade. Brin alerta para o fato de que, se as regras nesse sentido não forem estabelecidas desde já, a privacidade poderá se transformar em um privilégio reservado à elite.

Sob muitos aspectos, a perda da privacidade deve contribuir para realçar as diferenças sociais. Se hoje os vendedores de uma loja avaliam o potencial de um cliente com base apenas na aparência, no futuro eles terão embasamento instantâneo para definir quem deve receber um tratamento vip. A previsão é que, por volta de 2050, um grande banco de dados com informações sobre toda a população deve transformar a vida de cada um em um verdadeiro "livro aberto". Quem entrar em qualquer loja será imediatamente identificado não apenas pelo nome, mas também por outras informações pessoais, como a idade, o estado civil e os hábitos de compra.

Em 2030, o sistema atual de identificação com RG e CPF soará como pré-histórico graças aos avanços da biometria, a ciência que estuda características únicas dos indivíduos, capazes de diferenciá-los dos demais integrantes da população. O método de biometria mais cotado para se tornar o predominante daqui a alguns anos é o da identificação pela íris. Equipamentos ligados ao sistema de identificação estarão espalhados por todos os lugares, controlando o acesso a espaços públicos como empresas, lojas, estádios, condomínios, universidades e aeroportos. O sistema será acionado também nas movimentações financeiras. Assim, todos os passos de um cidadão ficarão registrados eletronicamente. Na verdade, nem precisamos ir tão longe no futuro. Hoje, ferramentas de busca como Google e Yahoo! conseguem manter um histórico de todas as pesquisas que você faz na internet.



OLHO NO CELULAR

Por volta de 2010, o telefone celular deverá ter-se consolidado como objeto não apenas de comunicação, mas de vigilância coletiva. Em 2004, foram vendidos em todo o mundo quase 200 milhões de celulares com câmeras embutidas. Já há casos nos Estados Unidos de assaltantes presos graças a fotos tiradas por aparelhos de celular e fornecidas à polícia. A possibilidade de que situações assim - para o bem ou para o mal - se tornem mais comuns aumenta à medida que a tecnologia gera produtos cada vez mais compactos e fáceis de ocultar. Em 2020, as indiscretas câmeras estarão nos óculos, nas canetas e nos anéis, exatamente como imaginado nos filmes de James Bond.

O potencial de vigilância dos celulares não se limitará às câmeras. Em mais alguns anos, os aparelhos terão incorporado a localização pela tecnologia GPS, recurso que, em função do alto custo causado pela utilização de satélites, esteve inicialmente reservado a situações como expedições a lugares inóspitos ou monitoramento de caminhões. O GPS será também aplicado a automóveis de passeio e até mesmo a roupas sofisticadas, tudo para facilitar a localização de pessoas em caso de seqüestro.

Com a mesma intenção de rastrear crianças desaparecidas ou seqüestradas, muitos pais decidirão implantar microchips de localização em seus filhos. As crianças, aliás, serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Muitas escolas já têm câmeras instaladas nas salas de aula e conectadas em tempo real à internet, tendência que tende a se tornar regra diante de pais cada vez mais ansiosos com o desempenho escolar dos filhos.

A presença dos "olhos artificiais" também tem sido cada vez mais percebida pelos funcionários das grandes corporações. Muita gente já se habituou a trabalhar o tempo todo sob a mira de uma câmera de vigilância. Nas próximas décadas, entretanto, a privacidade será ameaçada não apenas pelas ações do governo ou das empresas, mas também pelo cidadão comum. A democratização do acesso a recursos de vigilância deve despertar uma onda de voyeurismo. Quem garantirá que o simpático organizador daquele churrasco no salão de festas não terá instalado uma microcâmera nos banheiros?
Os legisladores já começam a se preocupar seriamente com essas possibilidades. Em setembro de 2004, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que ficou conhecida como "antivoyeurismo". Ela prevê até um ano de prisão para quem fotografar genitais, nádegas e seios em lugares públicos sem consentimento. A lei foi criada a partir da proliferação de casos de câmeras escondidas em chuveiros, piscinas, quartos de hotel, banheiros e provadores de roupas em lojas.


Tendências




- RASTREAMENTO

Dentro de mais alguns anos, a popularização de tecnologias como o GPS vai permitir a localização de pessoas em qualquer parte do mundo.



- OLHOS ARTIFICIAIS

Em 2020, microcâmeras deverão ser instaladas nos lugares mais improváveis, como em óculos e anéis.



- IDENTIFICAÇÃO

Em 2030, equipamentos de identificação estarão espalhados por toda a parte, controlando o acesso a lugares como empresas, condomínios e universidades. Todos os passos de uma pessoa ficarão registrados.



- CRIANÇAS
As crianças serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Alguns pais vão implantar microchips nos filhos para poder monitorar seu paradeiro.


Seqüestro de e-mail




Imagine receber o seguinte e-mail: "Interceptamos a mensagem enviada por você no último dia 12, às 10h47, e a julgamos sigilosa o suficiente para que você não queira torná-la pública. Para evitar que isso aconteça, esteja às 14 h de amanhã na floricultura da praça em frente ao seu escritório, com 5 mil reais em dinheiro dentro de uma pasta. Qualquer tentativa de inviabilizar o negócio trará péssimas conseqüências para você e sua família".

Pode parecer ficção científica, mas o seqüestro de e-mails ou de qualquer outra informação importante que esteja na memória de um computador é mais uma modalidade criminosa que deve se espalhar em breve. Especialistas prevêem que todo tipo de crime praticado na "vida real" acabará, de alguma forma, transferido para o universo virtual.
O correio eletrônico é um sistema vulnerável, especialmente no período em que a mensagem fica armazenada no servidor, antes de ser distribuída. Fazendo uma analogia com o correio convencional, os especialistas em informática dizem que os e-mails são como aqueles cartões-postais sem envelope: qualquer um pode ler antes da entrega ao destinatário.


São Paulo, 15 de janeiro de 2035




Colocou o dedão no identificador. Aí veio o desastre previsível: além de borrar o esmalte, o bicho fez o favor de avisar que ela deveria remarcar seu papanicolau. O porteiro não precisava saber disso, mas ela confiou que ele também não soubesse o que era um papanicolau. Subiu no elevador tentando esconder a falha de esmalte com cuspe. Não conseguiu, mas pelo menos os vigilantes do prédio tiveram um momento de diversão com o vídeo. Quando se sentou em frente ao computador, desistiu de se lamentar pela unha da mão e resolveu apreciar seu pé, pela primeira vez esmaltado de vermelho. Tirou uma foto das unhas e subiu no fotolog. Aproveitou o momento, apontou a webcam para os pés e mostrou aos amigos do Messenger seu ato de ousadia. Isso rendeu uma hora de conversa, dez posts em blogs e um saudável adiamento do trabalho. Às 16h30, foi chamada para uma videoconferência com Miami.

Lá soube que sua meta de vendas deveria aumentar e que o gerente de Miami não usava fio dental. Saiu da reunião, voltou ao computador e enviou seu currículo para a concorrência, onde ela não seria tão exigida nem precisaria ver brócolis entre os dentes de seu chefe. Fim do expediente: apagou a pasta com 4 178 spams. No carro, a balança do automóvel avisou que ela havia engordado um quilo. Chegou em casa e ouviu a mãe na secretária eletrônica pedindo notícias. Não retornou. A última coisa que precisava era de alguém se metendo em sua vida.


Daniela Abade é escritora, criadora do site www.mundoperfeito.com.br e autora de Depois que Acabou (Gênese, 2003) e Crônicos (Agir, 2004)



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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Médico mostra como indústria de alimentos manipula

29/06/09 - 12h06 - Atualizado em 29/06/09 - 12h06

Médico mostra como indústria de alimentos manipula paixão pela comida
Livro estuda combinação de sabores que torna alimentos irresistíveis.
Para especialista, é possível treinar organismo para evitar excessos.




Foto: Reprodução Por que achamos esse tipo de comida tão irresistível? (Foto: Reprodução) Como diretor da FDA (Food and Drug Administration), Dr. David A. Kessler serviu a dois presidentes e brigou com o congresso e com a indústria de tabaco. No entanto, o pediatra formado em Harvard descobriu ser impotente contra o poder de um cookie de chocolate.

Em um experimento, Kessler testou sua força de vontade ao comprar dois atraentes cookies de chocolate que ele não planejava comer. Em casa, ele se pegou olhando para os cookies, até mesmo distraído pela lembrança dos pedaços de chocolate enquanto saía do cômodo. Ele saiu de casa, e os cookies permaneceram intactos. Sentindo-se um vencedor, ele parou para tomar um café, viu cookies no balcão e devorou um.

"Por que aquele cookie de chocolate tem tanto poder sobre mim?", perguntou Kessler em uma entrevista. "É o cookie, a representação do cookie na minha mente? Passei sete anos tentando descobrir uma resposta."

O resultado do questionamento de Kessler é um livro novo fascinante, "The End of Overeating: Taking Control of the Insatiable American Appetite", lançado pela Rodale (em tradução livre "O Fim do Exagero: Controlando o Insaciável Apetite Americano").

Rótulo-padrão
Durante seus anos de trabalho na FDA, Kessler atuou fortemente, organizando a agência, pressionando por aprovações mais rápidas de medicamentos, e supervisionando a criação do rótulo-padrão nutricional nas embalagens de alimentos. Entretanto, Kessler talvez seja mais conhecido por seus esforços para investigar e regulamentar a indústria do tabaco, além de sua acusação de que fabricantes de cigarro manipularam intencionalmente o conteúdo de nicotina para aumentar a capacidade dos produtos de viciar o usuário.

No livro "The End of Overeating", Kessler descobre algumas similaridades na indústria de alimentos, que combina e cria comidas de tal forma que intercepta nosso circuito cerebral e estimula nosso desejo de querer mais.

Quando se trata de estimular o cérebro, observou Kessler, ingredientes individuais não são particularmente potentes. Porém, ao combinar gorduras, açúcar e sal em diversas formas, os fabricantes de alimentos basicamente interceptaram nosso sistema de recompensa cerebral, criando um círculo de retroalimentação que estimula nosso desejo de comer e nos deixa querendo mais e mais, mesmo estando satisfeitos.

Kessler não está convencido de que os fabricantes de alimentos entendem totalmente a neurociência das forças deflagradas por eles, mas essas empresas certamente entendem o comportamento, preferências de gosto e desejos humanos. Na verdade, ele oferece uma descrição de como restaurantes e fabricantes de alimentos manipulam ingredientes para chegar ao "ponto da felicidade". Alimentos que contêm açúcar, gordura ou sal em quantidades muito pequenas ou muito grandes são sem graça ou exagerados. No entanto, cientistas alimentares trabalham duro para encontrar o ponto exato a partir do qual extraímos o maior prazer da gordura, do açúcar e do sal.

Descendo fácil
O resultado é que cadeias de restaurantes, como a americana Chili, cozinham "alimentos hiper-saborosos que exigem pouca mastigação e descem facilmente", observa o pesquisador. Kessler relata que a barra de chocolate Snicker, por exemplo, "é extraordinariamente bem projetada". Enquanto a mastigamos, o açúcar dissolve, a gordura derrete e o caramelo prende os amendoins – assim, toda a combinação de sabores é prazerosamente sentida na boca ao mesmo tempo.

Alimentos ricos em açúcar e gordura são novidades relativamente recentes no mundo da alimentação, observou Kessler. Porém, hoje, os alimentos são mais que apenas uma combinação de ingredientes. Eles são criações altamente complexas, carregadas com camadas e mais camadas de sabores estimulantes, que resultam em uma experiência multissensorial para o cérebro. Empresas de alimentos "projetam a comida para ser irresistível", comentou Kessler. "Isso tem sido parte do plano de negócio delas".

No entanto, esse livro é mais uma exploração de nós mesmos do que uma exposição sobre a indústria de alimentos. "Meu verdadeiro objetivo é: Como explicar às pessoas o que acontece com elas?", disse Kessler. "Ninguém jamais explicou às pessoas como o cérebro delas foi dominado."

O livro, na lista de campeões de vendas do New York Times, inclui a própria confissão sincera de Kessler de que ele luta contra o hábito de comer excessivamente. "Não me interessaria tanto pela questão sobre por que não conseguimos resistir à comida se eu mesmo não sofresse com isso", disse ele. "Ganhei e perdi o equivalente a meu peso atual várias vezes. Tenho ternos de todos os tamanhos."

Reabilitação alimentar
Não se trata de um livro de dieta, mas Kessler dedica uma grande seção à "reabilitação alimentar", oferecendo conselhos práticos para usar a ciência do hábito de comer em excesso a nosso favor, para que possamos começar a pensar de forma diferente sobre os alimentos e retomar o controle de nossos hábitos alimentares.

Uma de suas principais mensagens é que comer em excesso não se deve à falta de força de vontade, mas a um desafio biológico tornado ainda mais difícil pelo ambiente alimentar superestimulante ao nosso redor. O "hábito condicionado de comer em excesso" é um problema crônico, piorado por dietas e necessidades que precisam ser gerenciadas, não curadas, disse ele. Apesar de lapsos serem inevitáveis, Kessler salienta várias estratégias para lidar com fatores comportamentais, cognitivos e nutricionais capazes de potencializar o hábito de comer em excesso.

A alimentação planejada e estruturada, além da compreensão de seus deflagradores pessoais do desejo de comer, é essencial. Saber mais sobre os alimentos pode ajudar a modificar sua percepção sobre que tipo de comida é desejável. Assim como a maioria das pessoas acha o cigarro repulsivo, Kessler argumenta que também podemos passar por "mudanças perceptivas" similares em relação a grandes porções e comida processada. Por exemplo, ele observa que, quando as pessoas que antes adoravam comer carne se tornam vegetarianas, elas geralmente começam a ter nojo de proteína animal.

O conselho, seguramente, não é uma solução rápida, nem tem garantia. No entanto, Kessler disse que se autoeducar enquanto escrevia o livro o ajudou a obter controle sobre sua alimentação.

"Pela primeira vez na vida, consigo manter meu peso relativamente estável", disse o pesquisador. "Agora, se você me estressar, me cansar, me colocar no aeroporto e o avião estiver sete horas atrasado – eu vou devorar aqueles pretzels cobertos de chocolate. O velho circuito ainda vai mostrar sua cara."

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Espanha retira a publicidade da TV pública

08/05/09 - 13h44 - Atualizado em 08/05/09 - 13h45

Espanha retira a publicidade da TV pública
O gabinete espanhol de ministros aprovou nesta sexta-feira um histórico projeto de lei que elimina imediatamente a publicidade na rede de TV pública RTVE, compensando a perda de receita com uma série de tributos aplicados às empresas privadas de televisão e telecomunicações.

"Demos um passo decisivo para consolidar o sistema de financiamento da rádio e televisão pública, com a renúncia imediata às verbas de publicidade", disse Maria Teresa Fernández de la Veja, primeira-ministra assistente, em entrevista coletiva posterior à reunião de gabinete.

Até agora, o orçamento anual da RTVE era de cerca de 1,1 bilhão de euros, dos quais 500 milhões em publicidade e o restante em subvenções estatais.

Fernández classificou o novo modelo como "razoável" e explicou que, a partir de agora, a rede será financiada apenas com verbas públicas. "Parte considerável" dessas verbas continuará vindo do Orçamento Geral do Estado, e uma segunda será financiada por aportes das redes de TV e operadoras de telecomunicações privadas.

Em termos concretos, o anteprojeto de lei estabelece que as operadoras de TV nacionais ou que atendam a mais de uma comunidade devem contribuir com 3 por cento de sua receita, enquanto as operadoras de telecomunicações pagariam 0,9 por cento.

A organização setorial das empresas eletrônicas e de comunicações, Asimelec, manifestou repúdio completo ao anteprojeto, que definiu como "despropositado", e afirmou que não descartava recorrer à Justiça em defesa dos interesses do setor.

Além dos tributos impostos às empresas privadas de TV e telecomunicações, a RTVE receberá 80 por cento do total arrecadado com o imposto sobre o domínio radioelétrico e também obterá receita com a venda de seus produtos e serviços.

O anteprojeto também estabelece que as verbas públicas só poderão financiar atividades de serviço público, e assim "não poderão ser utilizadas para disputar" direitos sobre conteúdo de valor elevado.

A norma dispõe que a rede só poderá usar 10 por cento de seu orçamento anual para disputar direitos de transmissão de eventos esportivos, com exceção dos Jogos Olímpicos.

As operadoras de telecomunicações, através de sua organização setorial Redtel, manifestaram oposição ao novo tributo e anunciaram que planejam estudar possíveis medidas judiciais.

Analistas do Sociéte Générale estimaram recentemente que o imposto custaria 100 milhões de euros anuais à Telefónica.