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quarta-feira, 9 de novembro de 2016
As 50 músicas mais importantes da história segundo a ciência
As 50 músicas mais importantes da história segundo a ciência
A música 'Smells Like Teen Spirit', do Nirvana, é a mais importante da história, apontou um estudo inglês que reuniu as 50 canções mais emblemáticas de todos os tempos - veja abaixo a lista completa.
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sábado, 14 de fevereiro de 2015
Podemos perder todos os nossos arquivos digitais?
Podemos perder todos os nossos arquivos digitais?
Cerf foi um dos responsáveis por definir como pacotes de dados se moveriam pela rede de computadores.
Seria possível perdermos todos os nossos registros históricos do século 21? O matemático e engenheiro de sistemas Vint Cerf, conhecido como "um dos pais da internet", diz que é possível.
Cerf, que é o vice-presidente da empresa Google, diz estar preocupado com a ideia de perdermos todas as imagens e documentos que salvamos em computadores à medida em que hardwares e SOFTWARES se tornam obsoletos.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Os Simpsons fazem aniversário e apresentamos 25 curiosidades sobre a série
Os Simpsons fazem aniversário e apresentamos 25 curiosidades sobre a série
Divertida, irreverente e até mesmo politicamente incorreta, Os Simpsons é uma das séries de animação sitcom mais queridas do mundo. Bom, todo mundo já deve saber que se trata de uma família americana muito maluca que mostra o dia a dia nos Estados Unidos, sempre satirizando as situações que vivenciam. Não tem como não cair na gargalhada.
Com 26 temporadas, 560 episódios e cerca de 11.200 minutos de duração contínuas, a animação completa hoje, 17 de dezembro de 2014, lindos 25 anos de absoluto sucesso, e nós montamos uma lista com 25 curiosidades sobre a série que somente os fãs mais loucos é que têm conhecimento. Saiba mais sobre essa família que nos faz chorar de rir.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
O disco que toca filme - Tecnologia
O DISCO QUE TOCA FILME - Tecnologia
Por fora, não se nota nada: o DVD é exatamente igual ao CD que todo mundo conhece. Por dentro a diferença é enorme. Como empacota melhor tudo o que grava - sons, imagens e informações -, o novo disco vai armazenar o equivalente a mais ou menos 30 CDs. Enquanto num CD cabem no máximo 20 minutos de filme, o DVD registra nada menos que 4 horas, em quatro línguas diferentes. Ou seja, ele vai tomar o lugar dos videocassetes nas locadoras. E aí não tem limite: se faz a ponte com a tevê, o disco pode ligar todo tipo de aparelho eletrônico. Fotos e filmes, sons e dados de computador, desenhos ou tabelas - tudo vai poder passar de um aparelho para o outro sem problema. Até o telefone pode ganhar tecnologia nova e entrar na dança. Aparentemente, não vai demorar muito. De acordo com o vice-presidente mundial da Phillips, Ed Volkwein, a expectativa é vender três milhões de DVD players até meados do ano que vem. E segundo ele essas previsões ainda são conservadoras.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Globo - A voz do Brasil
A VOZ DO BRASIL

Era o Cid Moreira de sempre. Terno impecável, topete no cabelo grisalho como em todo Jornal Nacional. Ele olhou para a câmera e disse: "Tudo na Globo é tendencioso e manipulado. Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou o nosso país."
A fala histórica foi ao ar ao vivo, na noite de 15 de março de 1994. Não era um pedido público de demissão. O apresentador transmitia um direito de resposta concedido pela Justiça ao ex-governador Leonel Brizola, que redigiu o texto após ser a acusado, no Jornal Nacional, de "declínio da saúde mental" e "deprimente inaptidão administrativa" por tentar proibir a transmissão do Carnaval. Naquele dia, milhares de brasileiros devem ter se deliciado com o texto de Brizola, lido no programa jornalístico que com média de 68% dos televisores ligados é, proporcionalmente, o mais assistido do mundo. Pessoas que como eu, e talvez você, cresceram fazendo lição-de-casa diante da Sessão da Tarde, jantando com a novela das 7 e indo dormir depois dos dramas de Regina Duarte na novela das 8. Após 40 anos como líder da televisão no Brasil, a Globo se tornou uma paixão nacional - mas uma paixão tão grande quanto a de falar mal dela.
Todos os anos, cada brasileiro passa em média 700 horas assistindo à Globo. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. "Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece", diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da SUPER. Exagero? Nas páginas seguintes, você verá como a Globo inventou o Brasil.
O Brasil sem a Globo
Na década de 1950, quando a televisão começou por aqui, o país escutava Tonico e Tinoco, ria de Mazzaropi e tinha 70% das pessoas morando no campo. Na cidade, ter um televisor era mais chique que home theater nos dias de hoje. As famílias deixavam de ir à ópera para assistir ao "teleteatro" em casa - e depois ligavam para o camarim cumprimentando os atores. E como não existiam satélites, cada cidade tinha sua programação, com celebridades, piadas e notícias locais.
Nos anos 1960, esse Brasil rural passou por um banho de loja cultural. Até o início dos anos 1970, o número de livros impressos passaria de 43 milhões para 191 milhões, a venda de discos cresceria 800% e a televisão viraria profissional, com antenas mais potentes, tecnologia para gravar programas e um aumento de 500 mil casas com televisores por ano. Percebendo a reviravolta, um grupo de comunicação resolveu se modernizar para virar empresa. Em 1963, contratou quase 100 funcionários num só dia - entre eles Chico Anysio e Gianfrancesco Guarnieri - e começou a fazer novelas diárias. Não, essa empresa não era a Globo. Era a TV Excelsior.
A Excelsior tinha tudo para dar certo, menos um item - isenção política. Com o golpe militar de 1964, foi boicotada pelos militares. Seu proprietário, Wallace Simonsen, que usava abertamente a televisão para apoiar o presidente João Goulart, sofreu retaliações financeiras. A emissora fechou em 1969. A outra grande TV da época, a Tupi, do magnata Assis Chateaubriand, dado a negociatas e ameaças políticas, entrou em declínio até falir em 1979. O trono estava vago para uma nova dinastia. "Os militares queriam uma empresa com visão moderna e que fosse parceira da expansão da televisão pelo país", afirma a psicanalista e estudiosa de televisão Maria Rita Kehl. É aí que entra Roberto Marinho.
Em 26 de abril de 1965, 3 anos após ganhar a concessão do então presidente Goulart, o dono do jornal O Globo levou ao ar o canal 4 do Rio de Janeiro. Em poucos meses deu para ver as novidades. A grade de atrações era conhecida do público e não mudava de repente, como na Tupi, na Excelsior ou na Record. Outra inovação: os anúncios publicitários, que apareciam ao longo do dia todo, mas em breves intervalos. Em resumo, igualzinho ao que assistimos hoje. Foi a Globo que implantou esse formato no Brasil.
Por trás do arrojo da Globo estava quem mais entendia de televisão na época: o grupo Time-Life, dos EUA. Um contrato assinado em 1962 previa que a Globo desse aos americanos 30% de seus lucros em troca de dinheiro para investimentos e experiência. O acordo virou escândalo nacional. A lei proibia que grupos estrangeiros fossem sócios de empresas de comunicação. Uma CPI foi instalada para apurar o caso e o governo podia até ordenar o fechamento da emissora - mas como uma legítima CPI brasileira, tudo terminou em pizza. Em 1969, insatisfeita com a rentabilidade do negócio, a Time-Life desistiu do contrato.
A Globo é o Brasil
Em 1969, uma casualidade mudou os rumos da TV Globo. Um incêndio destruiu a sede da emissora em São Paulo e, com os estúdios destruídos, a cidade teve de assistir à programação que ia ao ar do Rio. Surpreendentemente, a audiência na cidade não caiu. O que começou como estratégia de emergência, virou a maior vantagem da Globo, que se tornou a primeira emissora nacional do país. E uma rede que alcançasse o país inteiro era tudo o que os militares queriam. "Acreditava-se na época que o território nacional só estaria livre da ameaça estrangeira se as fronteiras estivessem em contato com o centro", diz o jornalista Gabriel Priolli, da PUC-SP e autor do livro A Deusa Ferida. Essa mentalidade fez nascer megaprojetos, como a estrada Transamazônica e a instalação de um sistema nacional de torres de televisão. Em muitos países, esse investimento foi feito pela iniciativa privada. Aqui, o estado bancou tudo. E ainda abriu linhas de crédito para qualquer pessoa comprar um televisor sem juros. O resultado foi um país unificado na tela da televisão.
Você já parou para pensar o que um descendente de alemães do interior gaúcho, um paulistano e um ribeirinho da Amazônia têm em comum? Eles falam português, ainda que um português bem diferente, descansam nos mesmos feriados e têm uma carteira de identidade que diz: brasileiro. Até 1969, era só isso. Mas depois que a Globo se tornou uma rede nacional, todos passaram a ter um enorme universo em comum. O mesmo sonho de conhecer o Rio, os mesmos bordões como "Não, Pedro Bó", o mesmo desejo de comer pizza com guaraná. "A televisão igualou o imaginário de um país cuja realidade é constituída de enormes contrastes, conflitos e contradições", afirma Eugênio Bucci.
Um estudo do pesquisador Luiz Augusto Milanesi, da USP, sobre a chegada da televisão a Ibitinga, interior de São Paulo, deixa claro os efeitos desse fenômeno. Assistindo a atores e jornalistas, os moradores descobriram que palavras como "compreto" e "frauta" estavam erradas. Mas, sem certeza do quanto já tinham se enganado, acabaram também trocando as letras em palavras corretas - "freira" virou "fleira". E se "paia" virou "palha", "meia" passou a ser "melha".
A Globo governa
Ok, a política de integração nacional deu ao país uma cara moderna e uma rede de telecomunicações de primeiro mundo. Mas o avanço também serviu como espaço de propaganda política. O programa Amaral Neto, o Repórter, por exemplo, se dedicava a noticiar os feitos milicos. No resto da programação, a censura encrencava com a roupa das chacretes e investigava até se Tom & Jerry tinha mensagens revolucionárias subliminares.
Além disso, a televisão rendeu cartadas no jogo de poder. Um estudo da pesquisadora Susy dos Santos, da Universidade Federal da Bahia, mostrou que pelo menos 40 afiliadas da Globo pertencem a políticos locais, todos ex-aliados dos militares. Os Magalhães, na Bahia, os Sarney, no Maranhão, os Collor, em Alagoas. O clima de paz e amor com o governo era tanto que, em 1972, o presidente Médici chegou a dizer: "Fico feliz todas as noites quando assisto ao noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz".
Mesmo após 1976, com o fim da censura prévia, o noticiário da Globo continuou sem farpas contra os militares. "Quando o país começou a se democratizar, a resistência da Globo às mudanças ficou clara", diz Valério Brittos, professor da pós-graduação em ciências da comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Foi assim durante as greves do ABC, entre 1978 e 1980, que mal foram mencionadas pela emissora, e na campanha pelas eleições diretas em 1984 (leia quadro na página 57). Esse comportamento fez surgir nos muros e passeatas o lema "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". "Na prática do jornalismo, como em qualquer outra atividade, erros podem acontecer", diz Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação. "O importante é ter humildade para corrigir rumos e agir com transparência."
Nos últimos anos da ditadura, o poder de Roberto Marinho era de espantar mesmo. Para tentar diminuir sua força, o governo abriu concorrência para novas concessões de TV, em 1980. O Jornal do Brasil e a Editora Abril, que edita a SUPER, estavam no páreo, mas a disputa acabou ganha por Adolpho Bloch, que fez a Manchete, e Silvio Santos, do SBT. Enquanto esses canais engatinhavam, Roberto Marinho decidia os rumos do país. "Eu brigo com o papa, com a Igreja Católica, com o PMDB. Só não brigo com o doutor Roberto", disse o presidente eleito Tancredo Neves, em 1985, a Ulysses Guimarães, que estava indignado com a indicação de Antonio Carlos Magalhães para o Ministério das Comunicações. ACM não foi o único ministro que Roberto Marinho nomeou ou demitiu nessa época (leia quadro ao lado).
Revolução dos costumes
Para muitas pessoas, a história da Globo acaba aqui. A emissora só chegou aonde chegou graças a barganhas políticas e ponto final. É aí que esses críticos quebram a cara. A Globo não se fez apenas apoiando militares e jogos. "Estamos diante de um caso de talento artístico. Nenhuma emissora do mundo domina tão bem a produção técnica em vídeo quanto a Globo. Melhor que ela, só a produção em película de Hollywood", diz Gabriel Priolli. Hoje, não é só líder no Brasil: é a maior produtora de televisão do mundo. "Em 2004, produzimos 2 546 horas de programação, o que equivale a mais de 1 000 longas-metragens", afirma Erlanger, da Globo. Neste momento, 62 países estão assistindo a programas que você viu meses atrás.
Foi combinando alcance nacional e capacidade técnica acima da média mundial que a Globo protagonizou a construção da identidade brasileira. E esse talento se concentrou principalmente nas novelas. Para escrevê-las, foram chamados os melhores dramaturgos. Muitos deles vieram de jornais e grupos de teatro de esquerda da década de 1960, como Benedito Ruy Barbosa, Dias Gomes e Aguinaldo Silva. "Os autores disseminaram em cadeia nacional novos estilos de vida", diz o pesquisador Cláudio Paiva, da Universidade Federal da Paraíba. Em vez das velhas histórias da moça virgem que tinha um pai carrancudo e fora enganada por um homem, trama típica do dramalhão latino-americano, aparecem os adolescentes que transam sem culpa, o homem que chora, a mulher separada, o gay. "O Brasil tem costumes mais modernos que o restante da América Latina também porque nossas novelas são mais realistas que as mexicanas", diz Priolli.
Em 1994, a pesquisadora Anamaria Fadul, da Universidade Metodista de São Paulo, montou a árvore genealógica de 33 novelas da Globo produzidas entre os anos 1970 e 1990. Apenas duas mostravam famílias com mais de 2 filhos. "Não se pode fazer uma relação de causa e efeito, mas ficou claro que as novelas da Globo anteciparam o modelo da família atual em 2 décadas", diz Anamaria. "Há quase 30 anos a Rede Globo promove o reexame das relações homem e mulher", afirma o filósofo Renato Janine Ribeiro, autor do livro O Afeto Autoritário. "Os movimentos feministas iniciaram esse questionamento, mas a rede Globo assumiu a causa e não a abandonou." 2 produções dessa linha marcaram época:
- Dancin’ Days (1978), que mostrava a vida de Júlia (Sônia Braga), ex-presidiária que luta para retomar a vida ao lado da filha, criada pela irmã milionária.
- Malu Mulher (1979), em que Malu (Regina Duarte) é uma socióloga que decide se separar depois de ser traída pelo marido. A minissérie questionava tabus como aborto e virgindade, narrando os dramas da mulher madura que passa a ter de sustentar a filha. Malu Mulher foi sucesso na Inglaterra e na Holanda - e censurada em países da América Latina.
No caldo sem-gracinha do melodrama, também entraram pitadas de sátira, que parodiavam a política brasileira. "O Jornal Nacional mostrava políticos, em geral nordestinos, que depois de servir a todos os ditadores haviam se reciclado com a volta da democracia. Apareciam como grandes homens da República. Meia hora depois, a principal novela da mesma Globo expunha clones deles como emblemas do que há de pior em nossa sociedade", diz Renato Janine. Você deve se lembrar de algumas dessas novelas:
- Roque Santeiro (1985), que tinha 36 capítulos gravados quando foi censurada pela ditadura, em 1975. Regravada 10 anos depois, mostrava como protagonista Sinhozinho Malta (Lima Duarte), um típico coronel nordestino.
- Que Rei Sou Eu? (1989), passada no reino de Avilan, país imaginário da Europa do século 18 que vivia crises comuns às do Brasil de 1989: inflação, planos econômicos furados, moedas que mudavam de nome. Sem falar nas falcatruas e negociatas políticas.
- O Bem-Amado (1973), onde a cidade fictícia de Sucupira era palco de diversos tipos brasileiros - não exatamente os melhores. Exemplo de como a novela transformada em minissérie retratou o país é a fala do general Golbery do Couto e Silva, braço-direito do presidente Geisel, que ao deixar o cargo de chefe da Casa Civil disse aos repórteres: "Não me perguntem nada. Acabo de deixar Sucupira".
A vida começa aos 40
E hoje? E o futuro? É difícil que, daqui pra frente, um canal de TV tenha tanta importância para o imaginário de Sucupira, ops!, do Brasil. "É uma tendência mundial as grandes televisões perderem audiência para outros canais ou tipos de mídia", diz o professor Valério Brittos. "Mas, dentro dessa segmentação, a Globo vai seguir como uma das principais produtoras do mundo."
O maior baque de perda de público aconteceu na década de 1990. A audiência média de 49% dos televisores ligados, em 1979, baixou para 37% em 1997. Record e SBT aproveitaram o barateamento da tecnologia de produção e lançaram programas populares. Também apareceu o controle remoto, arquiinimigo das líderes de audiência. Mas o susto passou rápido: a novela Terra Nostra, de 1999, recuperou antigos índices de audiência e provou que o modelo "sanduíche" de um jornal entre novelas, marca da Globo instituída em 1968, não estava acabado. Até programas típicos de emissoras B no resto do mundo, como o Big Brother, viraram atração global. "A capacidade de inovar e adaptar que a Globo tem é incomum em empresas tradicionais", diz Valério Brittos.
Essa inovação, porém, foi um tiro pela culatra no que se refere à televisão a cabo. Quando partiu para a transmissão por assinatura, a Globo teve, desta vez, de tirar do próprio bolso os custos de instalação da rede. O grupo que controla a emissora fez uma dívida que, com a crise do real, em 1999, virou uma bolha de 1,3 bilhão de reais. "A empresa pode até sanear essa dívida, mas terá dificuldades se precisar fazer mais investimentos em novas tecnologias", diz Brittos.
A tecnologia mais nova do pedaço, a TV digital, pode mudar todo o jeito de ver TV hoje. Se a transmissão de dados por computador se popularizar, em poucos anos você poderá escolher entre ler seu e-mail, escutar música ou assistir aos Simpsons enquanto espera o ônibus (pois é, os ônibus devem continuar os mesmos). Especialistas dizem que a tecnologia pode tornar obsoleto o sistema de concessões de canais usado hoje em dia.
Isso significa o fim da Globo? Será que a televisão generalista, que todos vêem ao mesmo tempo, é coisa do passado? A interatividade da internet fez de qualquer pessoa uma potencial emissora de conteúdo - e mudanças como essa, que cindem a idéia de uma sociedade uniforme, tem força para inaugurar uma nova idade histórica. Por isso, é difícil prever o futuro da emissora que deu uma cara ao Brasil - "aguarde e confie", diria Didi Mocó. Já é possível, no entanto, julgar seu papel nos últimos 40 anos. Sim, em muitos momentos a Globo foi mesmo porta-voz dos militares. Mas também não faltam motivos para tratá-la como agente modernizante e um orgulho do talento nacional. A Rede Globo tem uma grande dívida com o Brasil. Mas o Brasil também deve muito à Rede Globo.
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Era o Cid Moreira de sempre. Terno impecável, topete no cabelo grisalho como em todo Jornal Nacional. Ele olhou para a câmera e disse: "Tudo na Globo é tendencioso e manipulado. Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou o nosso país."
A fala histórica foi ao ar ao vivo, na noite de 15 de março de 1994. Não era um pedido público de demissão. O apresentador transmitia um direito de resposta concedido pela Justiça ao ex-governador Leonel Brizola, que redigiu o texto após ser a acusado, no Jornal Nacional, de "declínio da saúde mental" e "deprimente inaptidão administrativa" por tentar proibir a transmissão do Carnaval. Naquele dia, milhares de brasileiros devem ter se deliciado com o texto de Brizola, lido no programa jornalístico que com média de 68% dos televisores ligados é, proporcionalmente, o mais assistido do mundo. Pessoas que como eu, e talvez você, cresceram fazendo lição-de-casa diante da Sessão da Tarde, jantando com a novela das 7 e indo dormir depois dos dramas de Regina Duarte na novela das 8. Após 40 anos como líder da televisão no Brasil, a Globo se tornou uma paixão nacional - mas uma paixão tão grande quanto a de falar mal dela.
Todos os anos, cada brasileiro passa em média 700 horas assistindo à Globo. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. "Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece", diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da SUPER. Exagero? Nas páginas seguintes, você verá como a Globo inventou o Brasil.
O Brasil sem a Globo
Na década de 1950, quando a televisão começou por aqui, o país escutava Tonico e Tinoco, ria de Mazzaropi e tinha 70% das pessoas morando no campo. Na cidade, ter um televisor era mais chique que home theater nos dias de hoje. As famílias deixavam de ir à ópera para assistir ao "teleteatro" em casa - e depois ligavam para o camarim cumprimentando os atores. E como não existiam satélites, cada cidade tinha sua programação, com celebridades, piadas e notícias locais.
Nos anos 1960, esse Brasil rural passou por um banho de loja cultural. Até o início dos anos 1970, o número de livros impressos passaria de 43 milhões para 191 milhões, a venda de discos cresceria 800% e a televisão viraria profissional, com antenas mais potentes, tecnologia para gravar programas e um aumento de 500 mil casas com televisores por ano. Percebendo a reviravolta, um grupo de comunicação resolveu se modernizar para virar empresa. Em 1963, contratou quase 100 funcionários num só dia - entre eles Chico Anysio e Gianfrancesco Guarnieri - e começou a fazer novelas diárias. Não, essa empresa não era a Globo. Era a TV Excelsior.
A Excelsior tinha tudo para dar certo, menos um item - isenção política. Com o golpe militar de 1964, foi boicotada pelos militares. Seu proprietário, Wallace Simonsen, que usava abertamente a televisão para apoiar o presidente João Goulart, sofreu retaliações financeiras. A emissora fechou em 1969. A outra grande TV da época, a Tupi, do magnata Assis Chateaubriand, dado a negociatas e ameaças políticas, entrou em declínio até falir em 1979. O trono estava vago para uma nova dinastia. "Os militares queriam uma empresa com visão moderna e que fosse parceira da expansão da televisão pelo país", afirma a psicanalista e estudiosa de televisão Maria Rita Kehl. É aí que entra Roberto Marinho.
Em 26 de abril de 1965, 3 anos após ganhar a concessão do então presidente Goulart, o dono do jornal O Globo levou ao ar o canal 4 do Rio de Janeiro. Em poucos meses deu para ver as novidades. A grade de atrações era conhecida do público e não mudava de repente, como na Tupi, na Excelsior ou na Record. Outra inovação: os anúncios publicitários, que apareciam ao longo do dia todo, mas em breves intervalos. Em resumo, igualzinho ao que assistimos hoje. Foi a Globo que implantou esse formato no Brasil.
Por trás do arrojo da Globo estava quem mais entendia de televisão na época: o grupo Time-Life, dos EUA. Um contrato assinado em 1962 previa que a Globo desse aos americanos 30% de seus lucros em troca de dinheiro para investimentos e experiência. O acordo virou escândalo nacional. A lei proibia que grupos estrangeiros fossem sócios de empresas de comunicação. Uma CPI foi instalada para apurar o caso e o governo podia até ordenar o fechamento da emissora - mas como uma legítima CPI brasileira, tudo terminou em pizza. Em 1969, insatisfeita com a rentabilidade do negócio, a Time-Life desistiu do contrato.
A Globo é o Brasil
Em 1969, uma casualidade mudou os rumos da TV Globo. Um incêndio destruiu a sede da emissora em São Paulo e, com os estúdios destruídos, a cidade teve de assistir à programação que ia ao ar do Rio. Surpreendentemente, a audiência na cidade não caiu. O que começou como estratégia de emergência, virou a maior vantagem da Globo, que se tornou a primeira emissora nacional do país. E uma rede que alcançasse o país inteiro era tudo o que os militares queriam. "Acreditava-se na época que o território nacional só estaria livre da ameaça estrangeira se as fronteiras estivessem em contato com o centro", diz o jornalista Gabriel Priolli, da PUC-SP e autor do livro A Deusa Ferida. Essa mentalidade fez nascer megaprojetos, como a estrada Transamazônica e a instalação de um sistema nacional de torres de televisão. Em muitos países, esse investimento foi feito pela iniciativa privada. Aqui, o estado bancou tudo. E ainda abriu linhas de crédito para qualquer pessoa comprar um televisor sem juros. O resultado foi um país unificado na tela da televisão.
Você já parou para pensar o que um descendente de alemães do interior gaúcho, um paulistano e um ribeirinho da Amazônia têm em comum? Eles falam português, ainda que um português bem diferente, descansam nos mesmos feriados e têm uma carteira de identidade que diz: brasileiro. Até 1969, era só isso. Mas depois que a Globo se tornou uma rede nacional, todos passaram a ter um enorme universo em comum. O mesmo sonho de conhecer o Rio, os mesmos bordões como "Não, Pedro Bó", o mesmo desejo de comer pizza com guaraná. "A televisão igualou o imaginário de um país cuja realidade é constituída de enormes contrastes, conflitos e contradições", afirma Eugênio Bucci.
Um estudo do pesquisador Luiz Augusto Milanesi, da USP, sobre a chegada da televisão a Ibitinga, interior de São Paulo, deixa claro os efeitos desse fenômeno. Assistindo a atores e jornalistas, os moradores descobriram que palavras como "compreto" e "frauta" estavam erradas. Mas, sem certeza do quanto já tinham se enganado, acabaram também trocando as letras em palavras corretas - "freira" virou "fleira". E se "paia" virou "palha", "meia" passou a ser "melha".
A Globo governa
Ok, a política de integração nacional deu ao país uma cara moderna e uma rede de telecomunicações de primeiro mundo. Mas o avanço também serviu como espaço de propaganda política. O programa Amaral Neto, o Repórter, por exemplo, se dedicava a noticiar os feitos milicos. No resto da programação, a censura encrencava com a roupa das chacretes e investigava até se Tom & Jerry tinha mensagens revolucionárias subliminares.
Além disso, a televisão rendeu cartadas no jogo de poder. Um estudo da pesquisadora Susy dos Santos, da Universidade Federal da Bahia, mostrou que pelo menos 40 afiliadas da Globo pertencem a políticos locais, todos ex-aliados dos militares. Os Magalhães, na Bahia, os Sarney, no Maranhão, os Collor, em Alagoas. O clima de paz e amor com o governo era tanto que, em 1972, o presidente Médici chegou a dizer: "Fico feliz todas as noites quando assisto ao noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz".
Mesmo após 1976, com o fim da censura prévia, o noticiário da Globo continuou sem farpas contra os militares. "Quando o país começou a se democratizar, a resistência da Globo às mudanças ficou clara", diz Valério Brittos, professor da pós-graduação em ciências da comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Foi assim durante as greves do ABC, entre 1978 e 1980, que mal foram mencionadas pela emissora, e na campanha pelas eleições diretas em 1984 (leia quadro na página 57). Esse comportamento fez surgir nos muros e passeatas o lema "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". "Na prática do jornalismo, como em qualquer outra atividade, erros podem acontecer", diz Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação. "O importante é ter humildade para corrigir rumos e agir com transparência."
Nos últimos anos da ditadura, o poder de Roberto Marinho era de espantar mesmo. Para tentar diminuir sua força, o governo abriu concorrência para novas concessões de TV, em 1980. O Jornal do Brasil e a Editora Abril, que edita a SUPER, estavam no páreo, mas a disputa acabou ganha por Adolpho Bloch, que fez a Manchete, e Silvio Santos, do SBT. Enquanto esses canais engatinhavam, Roberto Marinho decidia os rumos do país. "Eu brigo com o papa, com a Igreja Católica, com o PMDB. Só não brigo com o doutor Roberto", disse o presidente eleito Tancredo Neves, em 1985, a Ulysses Guimarães, que estava indignado com a indicação de Antonio Carlos Magalhães para o Ministério das Comunicações. ACM não foi o único ministro que Roberto Marinho nomeou ou demitiu nessa época (leia quadro ao lado).
Revolução dos costumes
Para muitas pessoas, a história da Globo acaba aqui. A emissora só chegou aonde chegou graças a barganhas políticas e ponto final. É aí que esses críticos quebram a cara. A Globo não se fez apenas apoiando militares e jogos. "Estamos diante de um caso de talento artístico. Nenhuma emissora do mundo domina tão bem a produção técnica em vídeo quanto a Globo. Melhor que ela, só a produção em película de Hollywood", diz Gabriel Priolli. Hoje, não é só líder no Brasil: é a maior produtora de televisão do mundo. "Em 2004, produzimos 2 546 horas de programação, o que equivale a mais de 1 000 longas-metragens", afirma Erlanger, da Globo. Neste momento, 62 países estão assistindo a programas que você viu meses atrás.
Foi combinando alcance nacional e capacidade técnica acima da média mundial que a Globo protagonizou a construção da identidade brasileira. E esse talento se concentrou principalmente nas novelas. Para escrevê-las, foram chamados os melhores dramaturgos. Muitos deles vieram de jornais e grupos de teatro de esquerda da década de 1960, como Benedito Ruy Barbosa, Dias Gomes e Aguinaldo Silva. "Os autores disseminaram em cadeia nacional novos estilos de vida", diz o pesquisador Cláudio Paiva, da Universidade Federal da Paraíba. Em vez das velhas histórias da moça virgem que tinha um pai carrancudo e fora enganada por um homem, trama típica do dramalhão latino-americano, aparecem os adolescentes que transam sem culpa, o homem que chora, a mulher separada, o gay. "O Brasil tem costumes mais modernos que o restante da América Latina também porque nossas novelas são mais realistas que as mexicanas", diz Priolli.
Em 1994, a pesquisadora Anamaria Fadul, da Universidade Metodista de São Paulo, montou a árvore genealógica de 33 novelas da Globo produzidas entre os anos 1970 e 1990. Apenas duas mostravam famílias com mais de 2 filhos. "Não se pode fazer uma relação de causa e efeito, mas ficou claro que as novelas da Globo anteciparam o modelo da família atual em 2 décadas", diz Anamaria. "Há quase 30 anos a Rede Globo promove o reexame das relações homem e mulher", afirma o filósofo Renato Janine Ribeiro, autor do livro O Afeto Autoritário. "Os movimentos feministas iniciaram esse questionamento, mas a rede Globo assumiu a causa e não a abandonou." 2 produções dessa linha marcaram época:
- Dancin’ Days (1978), que mostrava a vida de Júlia (Sônia Braga), ex-presidiária que luta para retomar a vida ao lado da filha, criada pela irmã milionária.
- Malu Mulher (1979), em que Malu (Regina Duarte) é uma socióloga que decide se separar depois de ser traída pelo marido. A minissérie questionava tabus como aborto e virgindade, narrando os dramas da mulher madura que passa a ter de sustentar a filha. Malu Mulher foi sucesso na Inglaterra e na Holanda - e censurada em países da América Latina.
No caldo sem-gracinha do melodrama, também entraram pitadas de sátira, que parodiavam a política brasileira. "O Jornal Nacional mostrava políticos, em geral nordestinos, que depois de servir a todos os ditadores haviam se reciclado com a volta da democracia. Apareciam como grandes homens da República. Meia hora depois, a principal novela da mesma Globo expunha clones deles como emblemas do que há de pior em nossa sociedade", diz Renato Janine. Você deve se lembrar de algumas dessas novelas:
- Roque Santeiro (1985), que tinha 36 capítulos gravados quando foi censurada pela ditadura, em 1975. Regravada 10 anos depois, mostrava como protagonista Sinhozinho Malta (Lima Duarte), um típico coronel nordestino.
- Que Rei Sou Eu? (1989), passada no reino de Avilan, país imaginário da Europa do século 18 que vivia crises comuns às do Brasil de 1989: inflação, planos econômicos furados, moedas que mudavam de nome. Sem falar nas falcatruas e negociatas políticas.
- O Bem-Amado (1973), onde a cidade fictícia de Sucupira era palco de diversos tipos brasileiros - não exatamente os melhores. Exemplo de como a novela transformada em minissérie retratou o país é a fala do general Golbery do Couto e Silva, braço-direito do presidente Geisel, que ao deixar o cargo de chefe da Casa Civil disse aos repórteres: "Não me perguntem nada. Acabo de deixar Sucupira".
A vida começa aos 40
E hoje? E o futuro? É difícil que, daqui pra frente, um canal de TV tenha tanta importância para o imaginário de Sucupira, ops!, do Brasil. "É uma tendência mundial as grandes televisões perderem audiência para outros canais ou tipos de mídia", diz o professor Valério Brittos. "Mas, dentro dessa segmentação, a Globo vai seguir como uma das principais produtoras do mundo."
O maior baque de perda de público aconteceu na década de 1990. A audiência média de 49% dos televisores ligados, em 1979, baixou para 37% em 1997. Record e SBT aproveitaram o barateamento da tecnologia de produção e lançaram programas populares. Também apareceu o controle remoto, arquiinimigo das líderes de audiência. Mas o susto passou rápido: a novela Terra Nostra, de 1999, recuperou antigos índices de audiência e provou que o modelo "sanduíche" de um jornal entre novelas, marca da Globo instituída em 1968, não estava acabado. Até programas típicos de emissoras B no resto do mundo, como o Big Brother, viraram atração global. "A capacidade de inovar e adaptar que a Globo tem é incomum em empresas tradicionais", diz Valério Brittos.
Essa inovação, porém, foi um tiro pela culatra no que se refere à televisão a cabo. Quando partiu para a transmissão por assinatura, a Globo teve, desta vez, de tirar do próprio bolso os custos de instalação da rede. O grupo que controla a emissora fez uma dívida que, com a crise do real, em 1999, virou uma bolha de 1,3 bilhão de reais. "A empresa pode até sanear essa dívida, mas terá dificuldades se precisar fazer mais investimentos em novas tecnologias", diz Brittos.
A tecnologia mais nova do pedaço, a TV digital, pode mudar todo o jeito de ver TV hoje. Se a transmissão de dados por computador se popularizar, em poucos anos você poderá escolher entre ler seu e-mail, escutar música ou assistir aos Simpsons enquanto espera o ônibus (pois é, os ônibus devem continuar os mesmos). Especialistas dizem que a tecnologia pode tornar obsoleto o sistema de concessões de canais usado hoje em dia.
Isso significa o fim da Globo? Será que a televisão generalista, que todos vêem ao mesmo tempo, é coisa do passado? A interatividade da internet fez de qualquer pessoa uma potencial emissora de conteúdo - e mudanças como essa, que cindem a idéia de uma sociedade uniforme, tem força para inaugurar uma nova idade histórica. Por isso, é difícil prever o futuro da emissora que deu uma cara ao Brasil - "aguarde e confie", diria Didi Mocó. Já é possível, no entanto, julgar seu papel nos últimos 40 anos. Sim, em muitos momentos a Globo foi mesmo porta-voz dos militares. Mas também não faltam motivos para tratá-la como agente modernizante e um orgulho do talento nacional. A Rede Globo tem uma grande dívida com o Brasil. Mas o Brasil também deve muito à Rede Globo.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Música sem fronteiras - Mídia
MÚSICA SEM FRONTEIRAS - MÍDIA
A música produziu líderes e revolucionários em cada época. Gente que, de alguma forma, modificou o estabelecido, criou novas tendências, transformou comportamentos. Nomes como Frank Sinatra, Elvis Presley, John Lennon, Johnny Rotten, Kurt Cobain, Shawn Fanning… Shawn, quem? Fanning. Acredite. Ele foi o último revolucionário da indústria musical.
No final dos anos 90, Fanning criou um programa perturbador chamado Napster, capaz de fazer arquivos musicais circularem livremente pela internet. Um usuário no Alabama podia pegar de um outro em Campinas o novo disco do U2. Virou febre. Os artistas ficaram confusos. A indústria pirou. Com um ano de funcionamento, o Napster já tinha 50 milhões de usuários cadastrados.
A alegria de Fanning - e dos fãs de música - acabou em 2001, quando a Justiça americana mandou fechar o Napster sob a alegação de violar direitos autorais. Mas a semente já estava plantada. Milhares de programas semelhantes (Soulseek, Kazaa, por exemplo) pipocaram em seguida e a troca de música pela internet virou uma realidade. A cada mês, de acordo com a Recording Industry Association of America (Riaa), são baixadas - de forma ilegal - 2,6 bilhões de músicas pela internet.
O que a indústria não esperava era que o mundo se tornaria digital e móvel. Com isso, o MP3, o mesmo arquivo capaz de fazer a música circular sem dono, pode virar a salvação nos próximos anos, quando a música estará disponível onde e quando bem entendermos. Livre. Tão livre que não poderá ser aprisionada em qualquer formato ou num CD. Na era digital, quem largou na frente foi a Apple. A empresa de Steve Jobs criou o iPod, um tocador portátil capaz de armazenar milhares de músicas e que pode ser conectado ao computador, ao aparelho de som, ao carro ou simplesmente a um fone no ouvido. Com o iPod, a Apple criou o iTunes, o primeiro grande programa legal para download de arquivos musicais. Você escolhe a canção, paga (menos de 1 dólar), baixa o arquivo e recebe a conta no cartão de crédito. Por enquanto, o iPod reina absoluto no mercado. Desde seu lançamento, em outubro de 2001, já vendeu mais de 4 milhões de aparelhos em todo o mundo. Já o iTunes, em seu primeiro ano de existência, vendeu 70 milhões de músicas.
O iPod - e todos os portáteis semelhantes - é o símbolo da geração wireless, do mundo digital sem fronteiras e totalmente móvel. Com a chegada de novos players no mercado, especialistas apontam que esses aparelhos estarão, no máximo em dois anos, bem em conta para quem quiser entrar no mundo da música digital. Atualmente, o preço é bem salgado. Um iPod Mini, capaz de armazenar o conteúdo de cerca de 60 CDs, é vendido no Brasil por quase 2 000 reais.
As facilidades da música digital abriram caminho para o surgimento de novos artistas, músicos capazes de criar suas composições em um computador caseiro, produzir e mixar as gravações com programas e distribuir por meio da internet. Tudo a um custo reduzido, sem precisar de estúdios ou gravadoras.
De cabelos em pé
Toda essa liberdade, no entanto, promete deixar os donos de gravadoras e de lojas "reais" de discos com os cabelos em pé. De 2003 para 2004, as vendas de CDs caíram 7,6%. Foi a terceira queda consecutiva, que a cada ano se mostra mais acentuada. Enquanto isso, o mercado de discos piratas cresceu 35%, estabelecendo a marca de um pirata para cada três CDs vendidos no mundo. A médio prazo, prevêem alguns especialistas, as cinco principais gravadoras (BMG, Sony, Warner, EMI e Universal) do planeta poderão ser engolidas pelo avanço da Apple e da Microsoft.
Nos Estados Unidos, as gravadoras apostam na plataforma Snocap como sua grande salvação nos próximos anos. Com ela, as empresas podem registrar músicas e informações de direitos autorais num banco de dados. Depois, gravadoras e artistas podem administrar a distribuição do conteúdo por meio do sistema digital. A Snocap oferecerá aos consumidores opções autorizadas semelhantes às encontradas nos serviços de troca de arquivos. Os consumidores, por sua vez, poderão ter um serviço de melhor qualidade, evitando o risco de vírus, arquivos nocivos ou publicidade indesejada. Junto com a Snocap vai trabalhar a MashBoxx, um novo serviço de troca de arquivos que deve ser lançado já em 2005.
Um detalhe curioso: sabe quem é o criador da Snocap? Um tal de Shawn Fanning. O algoz pode virar o salvador.
Tendências
- MOBILIDADE
Cada vez mais, a música digital estará disponível para você consumir quando e onde bem entender.
- TOCADORES
Com o lançamento de outros tocadores portáteis para concorrer com o iPod, esses aparelhos estarão disponíveis, no máximo em dois anos, a preços bem mais acessíveis do que hoje.
- COMPOSITORES
A tecnologia digital abre caminho para o surgimento de novos artistas independentes, que podem criar suas músicas em um computador caseiro, produzir e mixar as gravações com programas e distribuí-las pela internet.
- GRAVADORAS
Para sobreviverem, as grandes gravadoras deverão adotar novos sistemas de distribuição de conteúdo.
Viver vai ser divertido - Entretenimento
VIVER VAI SER DIVERTIDO - Entretenimento
A interatividade deve dominar o lazer nas próximas décadas do século 21. TV digital, imagem e som de altíssima definição, telas e monitores gigantescos serão tão corriqueiros nas nossas casas em 2015 que vamos pensar duas vezes antes de sair para a rua. Mas o destino das gerações futuras será fechar-se na sala ou no quarto? Teremos mais amizades virtuais do que reais? O homem vai esquecer a sua característica de animal sociável e se isolar?
Tudo indica que a tecnologia vai nos convencer a ficar mais tempo em casa, sim, mas os almoços em restaurantes e o chopinho com os amigos também continuarão a fazer parte do nosso lazer. No livro 2015: Como Viveremos (Saraiva, 2004), o jornalista Ethevaldo Siqueira descreve apaixonadamente os novos monitores de grandes dimensões, com telas planas de plasma ou cristal líquido. Ele acredita que, até 2010, os novos televisores serão ainda um privilégio das classes A e B, mas os preços cairão drasticamente antes de 2015, abrindo caminho para a classe C. Em áreas públicas vão prevalecer supertelões de até 16 metros de comprimento por 9 metros de altura. "Como um elemento novo na paisagem, começarão a surgir nos parques, estádios, clubes ou shopping centers os supertelões, dando nova vida a todos os tipos de espetáculos ao ar livre, competições esportivas, festivais, shows ou concertos populares", escreve Siqueira. Certamente, nos sentiremos tentados a deixar o conforto do lar e compartilhar tudo isso com outras pessoas.
O mais fascinante é que o som e a imagem de primeira qualidade são apenas um aperitivo para o grande banquete que será proporcionado pela futura TV digital. Com o controle remoto na mão, a qualquer hora do dia, poderemos assistir aos nossos programas preferidos, baixar filmes e shows recentes e antigos, disputar jogos eletrônicos, participar de videoconferências e fazer compras online. Em 2020, o telespectador vai operar as câmeras de partidas de futebol, por exemplo. Já pensou em acompanhar a final da Copa do Mundo de 2022 sob o ponto de vista do árbitro e, finalmente, descobrir se aquele pênalti não marcado a favor do Brasil foi por falta de visão ou por incompetência mesmo? Segundo o relatório DigiWorld, da consultoria européia Idate, já em 2010 haverá 200 milhões de residências no mundo com a TV digital instalada, mais que o dobro do início deste século.
Quando puderem viajar por todo o planeta, por meio de programas interativos de turismo da TV digital, os telespectadores do futuro não desistirão de comprar uma passagem aérea e tirar alguns dias de férias nas praias do Nordeste brasileiro ou nas grandes metrópoles da Europa. Tanto que a Organização Mundial de Turismo (OMT) calcula que cerca de 1,5 bilhão de pessoas viajarão de um país a outro em 2020, quase três vezes mais do que na virada do século.
Se sairão de casa para fazer turismo pelo mundo ou para ver o último lançamento de Hollywood nos modernos cinemas do futuro, isso significa que as pessoas continuarão se relacionando. "É bem possível que a satisfação do contato humano ocupe parte do tempo que as pessoas hoje gastam com entretenimento eletrônico pré-fabricado. A vida social, portanto, será enriquecida, e não empobrecida", escreve a jornalista americana Frances Cairncross, autora do livro O Fim das Distâncias - Como a Revolução nas Comunicações Transformará Nossas Vidas (Nobel, 2000). Ela cita o caso das comunidades virtuais, uma das novidades tecnológicas embaladas nos últimos anos na esteira da expansão da internet. "As comunidades unidas por interesses talvez tenham mais afinidades entre si do que vizinhos", diz Frances. Isso já é muito comum no Orkut, por exemplo. Vasculhe algumas comunidades temáticas e comprove a quantidade de encontros realizados por internautas que jamais tinham se visto pessoalmente.
As possibilidades de diversão no século 21 ficarão ainda mais empolgantes se os equipamentos de realidade virtual, hoje disponíveis nas universidades, ficarem acessíveis comercialmente. O equipamento - composto por um capacete de visualização e controle, duas luvas e um punhado de sensores - é capaz de simular vôos interplanetários, expedições ao fundo do mar e viagens ao passado. Quem não gostaria de pisar em Marte, mergulhar no fundo do oceano ou participar do descobrimento do Brasil, numa só tarde, e ainda voltar são e salvo para casa? Como você percebeu, a tecnologia não vai substituir familiares e amigos no futuro. Provavelmente, só aumentará as opções para você se divertir com eles.
Tendências
- TV DIGITAL
Em 2010, estima-se que haverá cerca de 200 milhões de casas no mundo com TV digital instalada, mais que o dobro do que existe atualmente.
- SUPERTELÕES
Telas e monitores gigantescos serão corriqueiros nas casas em 2015. Em áreas públicas, supertelões vão se incorporar à paisagem urbana e transmitir todos os tipos de espetáculos ao ar livre.
- REALIDADE VIRTUAL
Equipamentos de realidade virtual poderão permitir a simulação de vôos interplanetários, expedições ao fundo do mar e viagens ao passado.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
Porta 'Light Peak' é capaz de copiar Blu-Ray em menos de 30 segundos
24/02/2011 15h46 - Atualizado em 24/02/2011 16h32
Porta 'Light Peak' é capaz de copiar Blu-Ray em menos de 30 segundos
Sistema promete taxa de transferência duas vezes maior que USB 3.0.
Novidade já foi adotada no MacBook Pro com nome de 'Thunderbolt'.

Chip controlador da tecnologia "Light Peak" que permite taxas de transferência 12 vezes mais rápidas do que a Firewire 800 (Foto: Divulgação)Light Peak é o codinome de uma nova tecnologia de cabo ótico de alta velocidade concebida para interligar aparelhos eletrônicos. Ela foi desenvolvida pela Intel e oferece banda larga a partir de 10 Gbps com a capacidade potencial para chegar até 100 Gbps durante a próxima década, ou 2 vezes mais veloz que uma porta USB 3.0.
Com 10 Gbps, é possível transferir um longa-metragem de um filme em Blu-Ray em menos de 30 segundos. A tecnologia óptica permite também conectores menores e cabos mais longos, finos e flexíveis do que os atualmente possíveis.
A Light Peak também tem a capacidade de executar múltiplos protocolos simultaneamente em um único cabo, permitindo conectar periféricos como monitores, unidades de disco, docking stations e outras mais.
Novos computadores com o Light Peak começaram a ficar disponíveis para os usuários na nova linha do MacBook Pro da Apple, com o nome definitivo de "Thunderbolt".
Novo conector, logo e conectores (Foto: Divulgação)A porta Thunderbolt oferecerá desempenho diferenciado em uma ampla variedade de novos periféricos, além do Apple LED Cinema Display e de outros periféricos Mini DisplayPort. Será possível encadear até seis dispositivos Thunderbolt, incluindo o monitor.
O suporte a vídeo e oito canais de áudio facilita a conexão com dispositivos compatíveis com HDMI, como a TV ou som, usando o adaptador HDMI já existente. Atualmente suporta também adaptadores VGA, DVI e DisplayPort.
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Porta 'Light Peak' é capaz de copiar Blu-Ray em menos de 30 segundos
Sistema promete taxa de transferência duas vezes maior que USB 3.0.
Novidade já foi adotada no MacBook Pro com nome de 'Thunderbolt'.

Chip controlador da tecnologia "Light Peak" que permite taxas de transferência 12 vezes mais rápidas do que a Firewire 800 (Foto: Divulgação)Light Peak é o codinome de uma nova tecnologia de cabo ótico de alta velocidade concebida para interligar aparelhos eletrônicos. Ela foi desenvolvida pela Intel e oferece banda larga a partir de 10 Gbps com a capacidade potencial para chegar até 100 Gbps durante a próxima década, ou 2 vezes mais veloz que uma porta USB 3.0.
Com 10 Gbps, é possível transferir um longa-metragem de um filme em Blu-Ray em menos de 30 segundos. A tecnologia óptica permite também conectores menores e cabos mais longos, finos e flexíveis do que os atualmente possíveis.
A Light Peak também tem a capacidade de executar múltiplos protocolos simultaneamente em um único cabo, permitindo conectar periféricos como monitores, unidades de disco, docking stations e outras mais.
Novos computadores com o Light Peak começaram a ficar disponíveis para os usuários na nova linha do MacBook Pro da Apple, com o nome definitivo de "Thunderbolt".
Novo conector, logo e conectores (Foto: Divulgação)A porta Thunderbolt oferecerá desempenho diferenciado em uma ampla variedade de novos periféricos, além do Apple LED Cinema Display e de outros periféricos Mini DisplayPort. Será possível encadear até seis dispositivos Thunderbolt, incluindo o monitor.
O suporte a vídeo e oito canais de áudio facilita a conexão com dispositivos compatíveis com HDMI, como a TV ou som, usando o adaptador HDMI já existente. Atualmente suporta também adaptadores VGA, DVI e DisplayPort.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011
Google planeja lançar serviço de assinatura de filmes on-line, diz jornal
25/02/2011 09h50 - Atualizado em 25/02/2011 11h18
Google planeja lançar serviço de assinatura de filmes on-line, diz jornal
Semelhante ao Netflix, serviço seria lançado inicialmente na Europa.
Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios.

Google (Foto: Reprodução)O Google planeja lançar um serviço de assinatura ilimitada para acesso a filmes, semelhante ao Netflix e ao oferecido pela Amazon, publicou o "New York Post" nesta sexta-feira (25).
A companhia, que vem negociando com estúdios de Hollywood há meses, espera lançar o serviço inicialmente na Europa – especificamente no Reino Unido – antes de avançar para os Estados Unidos, afirmou o jornal, citando executivos da companhia.
O Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios e outros fornecedores em meio ao seu plano de expandir esse tipo de oferta. Representantes da companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar sobre a reportagem.
Google planeja lançar serviço de assinatura de filmes on-line, diz jornal
Semelhante ao Netflix, serviço seria lançado inicialmente na Europa.
Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios.

Google (Foto: Reprodução)O Google planeja lançar um serviço de assinatura ilimitada para acesso a filmes, semelhante ao Netflix e ao oferecido pela Amazon, publicou o "New York Post" nesta sexta-feira (25).
A companhia, que vem negociando com estúdios de Hollywood há meses, espera lançar o serviço inicialmente na Europa – especificamente no Reino Unido – antes de avançar para os Estados Unidos, afirmou o jornal, citando executivos da companhia.
O Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios e outros fornecedores em meio ao seu plano de expandir esse tipo de oferta. Representantes da companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar sobre a reportagem.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Em iniciativa controversa, 'Web 2.0' vira o milionésimo termo do inglês
10/06/09 - 15h29 - Atualizado em 10/06/09 - 15h30
Em iniciativa controversa, 'Web 2.0' vira o milionésimo termo do inglês
Informação foi divulgada por grupo de monitoramente do idioma.
Linguistas criticaram iniciativa, dizendo se tratar de golpe publicitário.
Um grupo norte-americano que monitora o uso do idioma coroou "Web 2.0" como a milionésima palavra ou expressão do idioma inglês nesta quarta-feira (9), ainda que outros linguistas tenham criticado a decisão, dizendo se tratar de bobagem ou golpe publicitário.
O Global Language Monitor, que emprega uma fórmula matemática a fim de acompanhar a frequência de uso de palavras e expressões na mídia eletrônica e impressa, informou que "Web 2.0" apareceu mais de 25 mil vezes em buscas e é um termo amplamente aceito, o que faz da expressão candidata legítima à posição de milionésima palavra do inglês.
O grupo afirmou que a expressão surgiu como um termo técnico para designar uma nova geração de produtos e serviços na internet, mas que ganhou circulação muito mais ampla nos últimos seis meses.
Críticas
Outros linguistas, no entanto, denunciaram a lista como um simples golpe publicitário sem qualquer valor científico, afirmando que é impossível contar o número de palavras em uso no inglês ou chegar a um acordo quanto ao número de vezes que uma palavra teria de ser usada antes que seja aceita oficialmente.
Não existem regras definidas para esse tipo de contagem, porque não existe um
organismo capaz de arbitrar o que constitui uma palavra inglesa legítima; além disso, classificações de linguagem são complicadas pelo grande número de palavras compostas, verbos e termos obsoletos.
"Creio que seja uma fraude completa. Não é nem má ciência, mas sim pura bobagem", disse Geoffrey Nunberg, professor de linguística da Universidade da California, a jornalistas.
Paul Payack, presidente da Global Language Monitor, descartou as críticas e alegou que seu método era tecnicamente sólido. "Se você deseja contar o número de estrelas no céu, precisa primeiro definir o que é uma estrela e depois proceder à contagem. Nosso critério é bastante simples, e se for seguido permite que palavras sejam contadas. A maior parte dos estudiosos considera o que estamos fazendo como muito valioso", disse Payack.
Ele calculou que cerca de 14,7 palavras ou expressões novas em inglês sejam criadas a cada dia, e que as cinco palavras que antecederam a milionésima ilustram as mudanças que o inglês sofre devido às tendências sociais vigentes.
Em iniciativa controversa, 'Web 2.0' vira o milionésimo termo do inglês
Informação foi divulgada por grupo de monitoramente do idioma.
Linguistas criticaram iniciativa, dizendo se tratar de golpe publicitário.
Um grupo norte-americano que monitora o uso do idioma coroou "Web 2.0" como a milionésima palavra ou expressão do idioma inglês nesta quarta-feira (9), ainda que outros linguistas tenham criticado a decisão, dizendo se tratar de bobagem ou golpe publicitário.
O Global Language Monitor, que emprega uma fórmula matemática a fim de acompanhar a frequência de uso de palavras e expressões na mídia eletrônica e impressa, informou que "Web 2.0" apareceu mais de 25 mil vezes em buscas e é um termo amplamente aceito, o que faz da expressão candidata legítima à posição de milionésima palavra do inglês.
O grupo afirmou que a expressão surgiu como um termo técnico para designar uma nova geração de produtos e serviços na internet, mas que ganhou circulação muito mais ampla nos últimos seis meses.
Críticas
Outros linguistas, no entanto, denunciaram a lista como um simples golpe publicitário sem qualquer valor científico, afirmando que é impossível contar o número de palavras em uso no inglês ou chegar a um acordo quanto ao número de vezes que uma palavra teria de ser usada antes que seja aceita oficialmente.
Não existem regras definidas para esse tipo de contagem, porque não existe um
organismo capaz de arbitrar o que constitui uma palavra inglesa legítima; além disso, classificações de linguagem são complicadas pelo grande número de palavras compostas, verbos e termos obsoletos.
"Creio que seja uma fraude completa. Não é nem má ciência, mas sim pura bobagem", disse Geoffrey Nunberg, professor de linguística da Universidade da California, a jornalistas.
Paul Payack, presidente da Global Language Monitor, descartou as críticas e alegou que seu método era tecnicamente sólido. "Se você deseja contar o número de estrelas no céu, precisa primeiro definir o que é uma estrela e depois proceder à contagem. Nosso critério é bastante simples, e se for seguido permite que palavras sejam contadas. A maior parte dos estudiosos considera o que estamos fazendo como muito valioso", disse Payack.
Ele calculou que cerca de 14,7 palavras ou expressões novas em inglês sejam criadas a cada dia, e que as cinco palavras que antecederam a milionésima ilustram as mudanças que o inglês sofre devido às tendências sociais vigentes.
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Pesquisa
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Usuário de redes de troca de arquivo compra mais filmes e música
09/06/09 - 13h47 - Atualizado em 09/06/09 - 13h47
Usuário de redes de troca de arquivo compra mais filmes e música, diz estudo
Gasto médio com entretenimento é maior do que o de internauta comum.
Pesquisa mostra que quem baixa conteúdo desse tipo vai mais ao cinema.

Foto: Divulgação Usuários de redes P2P compram mais conteúdo off-line. (Foto: Divulgação)
Os usuários de redes de compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P) são os melhores consumidores das indústrias de filme e música, de acordo com recente pesquisa realizada pela Vuze, criadora de um dos mais populares clientes de BitTorrent.
Segundo o estudo, enquanto usuários de P2P compartilham on-line arquivos de propriedade da indústrias de entretenimento, eles estão mais propensos a gastar dinheiro em entretenimento off-line.
Conduzida pela Frank Magid Associates, a pesquisa ouviu 693 usuários da Vuze e outros 606 internautas, todos os norte-americanos, com idades entre 18 e 44 anos.
E o resultado mostrou que esses usuários de redes P2P alugam mais filmes e compram mais ingressos de cinema e mais DVDs do que a maioria das pessoas que navegam pela internet.
"Eles são os melhores clientes de Hollywood, e isso é algo que não achamos que Hollywood esteja muito consciente", considerou o presidente da Vuze, Gilles BianRosa, em entrevista ao site "Ars Technica".
Em um ano, um usuário da Vuze vai ao cinema oito vezes, contra seis vezes de um internauta comum. Além disso, os usuários de redes P2P alugam em média nove filmes por ano, enquanto um não-usuário aluga apenas sete.
E mesmo que aparentemente um usuário P2P possa piratear quantos filmes quiser nessas redes de compartilhamento, ele vai comprar cerca de 16 DVDs por ano. A maioria dos internautas também compra menos: 13 DVDs.
Segundo BianRosa, isso ocorre porque, além dos altos preços cobrados pela versão online, os consumidores avaliam o valor agregado ao produto offline, que conta com itens especiais como edições caprichadas para colecionadores, com caixas e extras que não costumam acompanhar o conteúdo oferecido online.
Mas esses usuários de P2P também não gostam de pagar por conteúdo on-line, o que não
surpreende. Talvez porque eles vêem o compartilhamento de arquivos como um modo de testar esses produtos antes de comprá-los, considera o site "Inquirer".
Usuário de redes de troca de arquivo compra mais filmes e música, diz estudo
Gasto médio com entretenimento é maior do que o de internauta comum.
Pesquisa mostra que quem baixa conteúdo desse tipo vai mais ao cinema.

Foto: Divulgação Usuários de redes P2P compram mais conteúdo off-line. (Foto: Divulgação)
Os usuários de redes de compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P) são os melhores consumidores das indústrias de filme e música, de acordo com recente pesquisa realizada pela Vuze, criadora de um dos mais populares clientes de BitTorrent.
Segundo o estudo, enquanto usuários de P2P compartilham on-line arquivos de propriedade da indústrias de entretenimento, eles estão mais propensos a gastar dinheiro em entretenimento off-line.
Conduzida pela Frank Magid Associates, a pesquisa ouviu 693 usuários da Vuze e outros 606 internautas, todos os norte-americanos, com idades entre 18 e 44 anos.
E o resultado mostrou que esses usuários de redes P2P alugam mais filmes e compram mais ingressos de cinema e mais DVDs do que a maioria das pessoas que navegam pela internet.
"Eles são os melhores clientes de Hollywood, e isso é algo que não achamos que Hollywood esteja muito consciente", considerou o presidente da Vuze, Gilles BianRosa, em entrevista ao site "Ars Technica".
Em um ano, um usuário da Vuze vai ao cinema oito vezes, contra seis vezes de um internauta comum. Além disso, os usuários de redes P2P alugam em média nove filmes por ano, enquanto um não-usuário aluga apenas sete.
E mesmo que aparentemente um usuário P2P possa piratear quantos filmes quiser nessas redes de compartilhamento, ele vai comprar cerca de 16 DVDs por ano. A maioria dos internautas também compra menos: 13 DVDs.
Segundo BianRosa, isso ocorre porque, além dos altos preços cobrados pela versão online, os consumidores avaliam o valor agregado ao produto offline, que conta com itens especiais como edições caprichadas para colecionadores, com caixas e extras que não costumam acompanhar o conteúdo oferecido online.
Mas esses usuários de P2P também não gostam de pagar por conteúdo on-line, o que não
surpreende. Talvez porque eles vêem o compartilhamento de arquivos como um modo de testar esses produtos antes de comprá-los, considera o site "Inquirer".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Time Warner anuncia que vai separar atividades da America Online
28/05/09 - 14h10 - Atualizado em 28/05/09 - 14h22
Time Warner anuncia que vai separar atividades da America Online
Aguardada cisão deve ser realizada ainda neste ano.
Com isso, AOL voltará a ser independente e terá ações na bolsa.

Foto: AP Jeff Bewkes, diretor-executivo da Time Warner, em foto de arquivo. Nesta quinta, ele afirmou que a separação representa passo crucial para foco em conteúdo. (Foto: AP) A Time Warner oficializou nesta quinta-feira (27) planos para promover a cisão de sua divisão America Online (AOL), por volta do final deste ano, uma decisão há muito aguardada que vai remover uma das unidades mais fracas do grupo de mídia.
A Time Warner, que vinha há meses sinalizando a preparação desse plano, disse que a transação foi aprovada pelo conselho e será estruturada de forma a isentar os acionistas de impostos. A operação ainda precisa do aval de autoridades regulatórias.
Quando a transação for concluída, a AOL voltará a ser uma companhia independente com ações em bolsa, pondo fim à fusão gigante entre as duas companhias de mídia, promovida em 2000 e classificada por críticos como mal-sucedida.
A AOL já foi o principal provedor de acesso à internet nos Estados Unidos, em anos passados, mas terminou ficando para trás com a conquista de assinantes pelas operadoras de telefonia e cabos, e com os avanços do Google e outras companhias no setor de publicidade on-line.
A companhia de internet passou por uma série de reduções contábeis de valor, para refletir a queda no valor de seus ativos e a desaceleração no mercado de publicidade on-line, e estava cada vez mais deslocada nos planos mais amplos da Time Warner para se tornar uma empresa que trabalha exclusivamente com conteúdo, concentrada em marcas de mídia como CNN, HBO e Warner Bros.
Ajuda
A Time Warner tentou diversas maneiras de ajudar a AOL em crise. Em uma dessas tentativas, dividiu a companhia em duas unidades: uma delas com foco na audiência e publicidade, enquanto a outra visava o negócio tradicional, e cada vez menos importante, que era o acesso discado à internet.
Mas nada disso bastou para reverter a situação da AOL e a Time Warner vinha sofrendo pressão cada vez mais intensa para abrir mão do negócio, ou por meio de uma cisão ou vendendo-a para o Yahoo ou à divisão MSN da Microsoft.
"Acreditamos que uma separação será o melhor desfecho, para a Time Warner e a America Online", disse o diretor-executivo da Time Warner, Jeff Bewkes, em comunicado. "A separação será outro passo crucial para a reformulação da Time Warner, que iniciamos no começo do ano passado, o que nos permitirá concentrar ainda mais a nossa atuação no negócio de conteúdo, a nossa atividade central", acrescentou.
Google
Em 2005, o Google comprou 5% da AOL, em um acordo que projetava um valor de mercado da AOL de US$ 20 bilhões. Em janeiro, o Google reduziu o valor de sua participação na empresa da Time Warner, implicando em um valor total da AOL de US$ 5,5 bilhões.
Pelo plano anunciado nesta quinta-feira, a Time Warner irá comprar a participação do Google na AOL, para então promover a cisão do negócio.
Time Warner anuncia que vai separar atividades da America Online
Aguardada cisão deve ser realizada ainda neste ano.
Com isso, AOL voltará a ser independente e terá ações na bolsa.

Foto: AP Jeff Bewkes, diretor-executivo da Time Warner, em foto de arquivo. Nesta quinta, ele afirmou que a separação representa passo crucial para foco em conteúdo. (Foto: AP) A Time Warner oficializou nesta quinta-feira (27) planos para promover a cisão de sua divisão America Online (AOL), por volta do final deste ano, uma decisão há muito aguardada que vai remover uma das unidades mais fracas do grupo de mídia.
A Time Warner, que vinha há meses sinalizando a preparação desse plano, disse que a transação foi aprovada pelo conselho e será estruturada de forma a isentar os acionistas de impostos. A operação ainda precisa do aval de autoridades regulatórias.
Quando a transação for concluída, a AOL voltará a ser uma companhia independente com ações em bolsa, pondo fim à fusão gigante entre as duas companhias de mídia, promovida em 2000 e classificada por críticos como mal-sucedida.
A AOL já foi o principal provedor de acesso à internet nos Estados Unidos, em anos passados, mas terminou ficando para trás com a conquista de assinantes pelas operadoras de telefonia e cabos, e com os avanços do Google e outras companhias no setor de publicidade on-line.
A companhia de internet passou por uma série de reduções contábeis de valor, para refletir a queda no valor de seus ativos e a desaceleração no mercado de publicidade on-line, e estava cada vez mais deslocada nos planos mais amplos da Time Warner para se tornar uma empresa que trabalha exclusivamente com conteúdo, concentrada em marcas de mídia como CNN, HBO e Warner Bros.
Ajuda
A Time Warner tentou diversas maneiras de ajudar a AOL em crise. Em uma dessas tentativas, dividiu a companhia em duas unidades: uma delas com foco na audiência e publicidade, enquanto a outra visava o negócio tradicional, e cada vez menos importante, que era o acesso discado à internet.
Mas nada disso bastou para reverter a situação da AOL e a Time Warner vinha sofrendo pressão cada vez mais intensa para abrir mão do negócio, ou por meio de uma cisão ou vendendo-a para o Yahoo ou à divisão MSN da Microsoft.
"Acreditamos que uma separação será o melhor desfecho, para a Time Warner e a America Online", disse o diretor-executivo da Time Warner, Jeff Bewkes, em comunicado. "A separação será outro passo crucial para a reformulação da Time Warner, que iniciamos no começo do ano passado, o que nos permitirá concentrar ainda mais a nossa atuação no negócio de conteúdo, a nossa atividade central", acrescentou.
Em 2005, o Google comprou 5% da AOL, em um acordo que projetava um valor de mercado da AOL de US$ 20 bilhões. Em janeiro, o Google reduziu o valor de sua participação na empresa da Time Warner, implicando em um valor total da AOL de US$ 5,5 bilhões.
Pelo plano anunciado nesta quinta-feira, a Time Warner irá comprar a participação do Google na AOL, para então promover a cisão do negócio.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
14/05/09 - 18h33 - Atualizado em 14/05/09 - 18h35
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
A Saraiva ingressou no segmento de venda e locação de vídeos pela Internet, depois de já vender livros, CDs, DVDs e jogos no formato eletrônico.
A companhia anunciou nesta quinta-feira a criação da Saraiva Digital, divisão que nasce com 500 títulos entre filmes, documentários e conteúdo infantil que poderão ser baixados no computador do usuário de forma legalizada (com pagamento de direitos autorais). A intenção da empresa, entretanto, é elevar o acervo para 2 mil títulos até o final deste ano.
Com tecnologia Microsoft desenvolvida pela empresa Truetech, o serviço permite a pesquisa de filmes e a exibição de trailers antes da compra.
Depois de efetivada a transação, o consumidor realiza o download do vídeo em sua máquina e, assim, ganha o direito de assisti-lo mesmo quando não estiver conectado à Internet.
Como explicou a Saraiva, em comunicado à imprensa, o cliente que alugar um vídeo tem 30 dias para começar o download. Depois disso, terá até 48 horas para assisti-lo, de acordo com o filme escolhido.
Nos casos de compra do vídeo, é possível assisti-lo em até três computadores sem a necessidade de um novo download e a licença é definitiva, diz a livraria.
Segundo a Microsoft, a iniciativa da Saraiva é inédita em toda a América Latina.
Os preços para aluguel dos vídeos custam de 3,90 a 6,90 reais, enquanto os filmes são vendidos a partir de 9,90 reais, de acordo com a Saraiva. Séries e documentários custam a partir de 3,60 reais por episódio.
Saraiva entra no mercado de locação e venda de vídeos pela Web
A Saraiva ingressou no segmento de venda e locação de vídeos pela Internet, depois de já vender livros, CDs, DVDs e jogos no formato eletrônico.
A companhia anunciou nesta quinta-feira a criação da Saraiva Digital, divisão que nasce com 500 títulos entre filmes, documentários e conteúdo infantil que poderão ser baixados no computador do usuário de forma legalizada (com pagamento de direitos autorais). A intenção da empresa, entretanto, é elevar o acervo para 2 mil títulos até o final deste ano.
Com tecnologia Microsoft desenvolvida pela empresa Truetech, o serviço permite a pesquisa de filmes e a exibição de trailers antes da compra.
Depois de efetivada a transação, o consumidor realiza o download do vídeo em sua máquina e, assim, ganha o direito de assisti-lo mesmo quando não estiver conectado à Internet.
Como explicou a Saraiva, em comunicado à imprensa, o cliente que alugar um vídeo tem 30 dias para começar o download. Depois disso, terá até 48 horas para assisti-lo, de acordo com o filme escolhido.
Nos casos de compra do vídeo, é possível assisti-lo em até três computadores sem a necessidade de um novo download e a licença é definitiva, diz a livraria.
Segundo a Microsoft, a iniciativa da Saraiva é inédita em toda a América Latina.
Os preços para aluguel dos vídeos custam de 3,90 a 6,90 reais, enquanto os filmes são vendidos a partir de 9,90 reais, de acordo com a Saraiva. Séries e documentários custam a partir de 3,60 reais por episódio.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Kanye West briga com o Twitter e conta falsa é cancelada
13/05/09 - 18h13 - Atualizado em 13/05/09 - 18h13
Kanye West briga com o Twitter e conta falsa é cancelada
Rapper pediu a suspensão de anônimo que se passava por ele em site.
Serviço de microblog diz que está lutando para combater perfis falsos.

foto: AP O rapper Kanye West. (Foto: AP)Em um post de seu blog oficial, o rapper falastrão Kanye West manifestou-se contra o fato do site de microblogging Twitter permitir que usuários criem contas falsas. West pediu para que o site tirasse do ar um usuário que vinha escrevendo em seu nome – e o Twitter ouviu.
O usuário – chamado Kanye West – foi suspenso nesta quarta-feira (13). O site não permite contas falsas – mas libera paródias que sejam claramente encaradas como piadas.
Contas falsas de celebridades são um fato no cotidiano do Twitter, mas o site diz que está lutando para combater o problema . Biz Stone, cofundador do Twitter disse em um e-mail que a empresa está procurando um meio de implementar um sistema de verificação de contas.
De qualquer maneira, West não deve entrar para o site. Ele diz estar “muito ocupado sendo criativo a maior parte do tempo” e que “tudo o que o Twitter oferece é o que eu menos preciso”.
Kanye West briga com o Twitter e conta falsa é cancelada
Rapper pediu a suspensão de anônimo que se passava por ele em site.
Serviço de microblog diz que está lutando para combater perfis falsos.

foto: AP O rapper Kanye West. (Foto: AP)Em um post de seu blog oficial, o rapper falastrão Kanye West manifestou-se contra o fato do site de microblogging Twitter permitir que usuários criem contas falsas. West pediu para que o site tirasse do ar um usuário que vinha escrevendo em seu nome – e o Twitter ouviu.
O usuário – chamado Kanye West – foi suspenso nesta quarta-feira (13). O site não permite contas falsas – mas libera paródias que sejam claramente encaradas como piadas.
Contas falsas de celebridades são um fato no cotidiano do Twitter, mas o site diz que está lutando para combater o problema . Biz Stone, cofundador do Twitter disse em um e-mail que a empresa está procurando um meio de implementar um sistema de verificação de contas.
De qualquer maneira, West não deve entrar para o site. Ele diz estar “muito ocupado sendo criativo a maior parte do tempo” e que “tudo o que o Twitter oferece é o que eu menos preciso”.
domingo, 18 de outubro de 2009
Magnata da mídia defende cobrança de conteúdo on-line
07/05/09 - 17h53 - Atualizado em 07/05/09 - 17h53
Magnata da mídia defende cobrança de conteúdo on-line
Dono da News Corp., Rupert Murdoch quer cobrar pelo acesso em um ano. Conglomerado reúne veículos como Wall Street Journal e New York Post
O magnata da mídia Rupert Murdoch afirmou nesta quinta-feira (7) esperar que os sites dos jornais pertencentes ao conglomerado de comunicação News Corporation, do qual ele é dono, passem a cobrar de seus usuários pelo acesso ao conteúdo dentro de um ano, num movimento que deverá mudar radicalmente a cultura do conteúdo gratuito na web.
"Estamos agora no meio de um longo debate sobre o valor do conteúdo e está claro para muitos jornais que o modelo atual não está funcionando bem", disse o diretor-executivo da News Corp., conforme reportagem publicada pela "CNN". "Os dias atuais da internet estão chegando ao fim", sentenciou.
Ainda de acordo com a "CNN", Murdoch afirmou que a experiência da News Corp. com o "Wall Street Journal" (WSJ) comprova que a cobrança por conteúdo pode funcionar.
Segundo revelou o magnata das comunicações, em três semanas, 360 mil pessoas fizeram o download do aplicativo do “WSJ” para o iPhone. Isso o faz acreditar que esses usuários em breve possam ser levados "tranquilamente" a pagar pelo acesso ao conteúdo do "WSJ". E sua expectativa é de que outros títulos da News Corp. passem a cobrar pelo conteúdo dentro de um ano.
O império jornalístico de Murdoch inclui títulos de peso como o norte-americano "New York Post", o grupo News International - que conta com os britânicos "Sun" e "Times" -, e um conglomerado de jornais australianos, incluindo "Daily Telegraph" e "Herald Sun".
Desafio
Alguns especialistas, no entanto, acreditam que o desafio para as empresas de comunicação é encontrar o equilíbrio entre as receitas vindas de publicidade e de assinaturas, além de descobrir como cobrar pelo conteúdo on-line sem perder os leitores atuais - o que pode levar os sites a oferecerem níveis de conteúdo gratuito e de material pago.
Pelo menos 120 jornais fecharam as portas nos Estados Unidos, desde janeiro de 2008, de acordo com o Paper Cuts, site especializado na avaliação da indústria jornalística. Mais de 21 mil empregos em 67 jornais deixaram de existir nesse período, ainda de acordo com o site.
PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT
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Magnata da mídia defende cobrança de conteúdo on-line
Dono da News Corp., Rupert Murdoch quer cobrar pelo acesso em um ano. Conglomerado reúne veículos como Wall Street Journal e New York Post
O magnata da mídia Rupert Murdoch afirmou nesta quinta-feira (7) esperar que os sites dos jornais pertencentes ao conglomerado de comunicação News Corporation, do qual ele é dono, passem a cobrar de seus usuários pelo acesso ao conteúdo dentro de um ano, num movimento que deverá mudar radicalmente a cultura do conteúdo gratuito na web.
"Estamos agora no meio de um longo debate sobre o valor do conteúdo e está claro para muitos jornais que o modelo atual não está funcionando bem", disse o diretor-executivo da News Corp., conforme reportagem publicada pela "CNN". "Os dias atuais da internet estão chegando ao fim", sentenciou.
Ainda de acordo com a "CNN", Murdoch afirmou que a experiência da News Corp. com o "Wall Street Journal" (WSJ) comprova que a cobrança por conteúdo pode funcionar.
Segundo revelou o magnata das comunicações, em três semanas, 360 mil pessoas fizeram o download do aplicativo do “WSJ” para o iPhone. Isso o faz acreditar que esses usuários em breve possam ser levados "tranquilamente" a pagar pelo acesso ao conteúdo do "WSJ". E sua expectativa é de que outros títulos da News Corp. passem a cobrar pelo conteúdo dentro de um ano.
O império jornalístico de Murdoch inclui títulos de peso como o norte-americano "New York Post", o grupo News International - que conta com os britânicos "Sun" e "Times" -, e um conglomerado de jornais australianos, incluindo "Daily Telegraph" e "Herald Sun".
Desafio
Alguns especialistas, no entanto, acreditam que o desafio para as empresas de comunicação é encontrar o equilíbrio entre as receitas vindas de publicidade e de assinaturas, além de descobrir como cobrar pelo conteúdo on-line sem perder os leitores atuais - o que pode levar os sites a oferecerem níveis de conteúdo gratuito e de material pago.
Pelo menos 120 jornais fecharam as portas nos Estados Unidos, desde janeiro de 2008, de acordo com o Paper Cuts, site especializado na avaliação da indústria jornalística. Mais de 21 mil empregos em 67 jornais deixaram de existir nesse período, ainda de acordo com o site.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Novo disco armazena 100 DVD's
28/04/09 - 09h59 - Atualizado em 28/04/09 - 09h59
Novo disco armazena conteúdo equivalente ao de cem DVDs
Novidade anunciada pela GE ainda não está disponível no mercado.
Objetivo é fazer que armazenamento de 500 GB chegue a 1 terabyte.

Foto: Divulgação/GE Disco microholográfico ainda não está disponível no mercado; GE trabalhou seis anos em seu desenvolvimento. (Foto: Divulgação/GE)A General Electric anunciou nesta semana a criação de uma tecnologia de armazenamento óptico capaz de arquivar 500 GB em um único disco -- o conteúdo equivale ao de cem DVDs tradicionais ou de 20 discos Blu-ray. Apesar do anúncio, a companhia não divulgou quando a novidade estará disponível no mercado.
O segredo da novidade está no tipo de material microholográfico utilizado pelo disco, que ainda está em fase de desenvolvimento. Segundo a empresa, a novidade poderá rodar em tocadores “muito similares ao do Blu-ray or DVD”. Enquanto essas duas alternativas guardam informação apenas na superfície do disco, a nova tecnologia utiliza todo o volume do material que compõe o disco para realizar o armazenamento.
“Hologramas, ou padrões tridimensionais que representam bits de informação, são gravados no disco e então podem ser lidos. Apesar de a tecnologia holográfica de armazenamento da GE representar um marco, o formato [de armazenamento dos dados] e hardware [para leitura do conteúdo] são tão parecidos com a atual tecnologia de armazenamento óptico que os tocadores microholográficos também poderão rodar CDs e DVDs”, afirmou a companhia, em comunicado.
Ainda de acordo com o anúncio, a GE trabalha no desenvolvimento dessa tecnologia há seis anos. Futuramente, diz a companhia, o armazenamento em um único disco poderá chegar a 1 terabyte de dados (o equivalente a dois discos de 500 GB).
PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT
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Novo disco armazena conteúdo equivalente ao de cem DVDs
Novidade anunciada pela GE ainda não está disponível no mercado.
Objetivo é fazer que armazenamento de 500 GB chegue a 1 terabyte.

Foto: Divulgação/GE Disco microholográfico ainda não está disponível no mercado; GE trabalhou seis anos em seu desenvolvimento. (Foto: Divulgação/GE)A General Electric anunciou nesta semana a criação de uma tecnologia de armazenamento óptico capaz de arquivar 500 GB em um único disco -- o conteúdo equivale ao de cem DVDs tradicionais ou de 20 discos Blu-ray. Apesar do anúncio, a companhia não divulgou quando a novidade estará disponível no mercado.
O segredo da novidade está no tipo de material microholográfico utilizado pelo disco, que ainda está em fase de desenvolvimento. Segundo a empresa, a novidade poderá rodar em tocadores “muito similares ao do Blu-ray or DVD”. Enquanto essas duas alternativas guardam informação apenas na superfície do disco, a nova tecnologia utiliza todo o volume do material que compõe o disco para realizar o armazenamento.
“Hologramas, ou padrões tridimensionais que representam bits de informação, são gravados no disco e então podem ser lidos. Apesar de a tecnologia holográfica de armazenamento da GE representar um marco, o formato [de armazenamento dos dados] e hardware [para leitura do conteúdo] são tão parecidos com a atual tecnologia de armazenamento óptico que os tocadores microholográficos também poderão rodar CDs e DVDs”, afirmou a companhia, em comunicado.
Ainda de acordo com o anúncio, a GE trabalha no desenvolvimento dessa tecnologia há seis anos. Futuramente, diz a companhia, o armazenamento em um único disco poderá chegar a 1 terabyte de dados (o equivalente a dois discos de 500 GB).
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