terça-feira, 7 de julho de 2015

Psicólogos indicam qual melhor forma de puxar papo com um desconhecido


Psicólogos indicam qual melhor forma de puxar papo com um desconhecido


Por maior que seja a presença das redes sociais virtuais na vida das pessoas, a convivência entre desconhecidos em espaços públicos continua sendo, de longe, o cenário mais significativo de encontros e desencontros entre os habitantes das grandes cidades. A ciência se dedicou recentemente a revelar alguns pontos de um dos maiores enigmas do homem, em especial o  urbano contemporâneo, que é a comunicação com desconhecidos.


Cientistas de uma universidade em Chicago têm pesquisado as razões pelas quais os seres humanos, membros de uma espécie altamente social, tendem a se ignorar e descobriram que isso acontece devido a um paradoxo cruel: apesar de quase todas as pessoas preferirem se conectar com as outras ao percorrer a cidade ou utilizar espaços públicos, a maioria acredita que “os outros” não querem estabelecer contato. Uma vez resolvido esse problema, outro estudo trata de aprofundar um ponto chave para o diálogo entre desconhecidos, que é quando o outro se mostra atraente.



O estudo realizado por psicólogos da Universidade do Alasca propôs a 600 voluntários três modos bem diferentes de começar uma conversa: a “frase gancho”, que é uma frase criativa e atrevida, inventada pela sabedoria popular ou pela espontaneidade; a “pergunta aberta”, que se refere ao contexto e não pode ser respondida com sim ou não, a exemplo de “O que você acha dessa banda?”; e a “frase direta”, do tipo: “Você me agrada. Posso te convidar para um drink?”. E o resultado varia de acordo com o sexo: os homens preferem receber perguntas diretas e as mulheres, perguntas abertas, já que, segundo os pesquisadores, oferecem um contexto menos ameaçador para a pessoa que as recebe. O curioso é que, tanto para o homem quanto para a mulher, a “frase gancho” foi considerada como a pior opção, o que nos leva a repensar o porquê de sua reputação e sua persistência ao longo dos anos.

Fonte: Chicago Booth e ABC


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