OS 100 JOGOS DESCONHECIDOS DO SUPER NINTENDO
Sim amigos, eu reuni aqui 100 jogos do querido Super Nintendo, 100 jogos que, acredito eu, poucos de vocês conhecem. Se conhecerem metade eu acho muito, pois eu fui vasculhar nas entranhas dos pacotes de roms, testei jogo por jogo, renomeei, enfim, fiz o que podia pra poder montar uma lista que ao menos siga a proposta inicial e tenha um mínimo de qualidade. Eu espero que todos gostem! A lista não está em ordem de preferência, apenas numerei para ficar algo mais organizado, como é comum nestes posts aqui no nosso blog de variedades.
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Bom, mas é isso. Com vocês, os 100 jogos do Super Nintendo que pouca gente conhece. Abraços à todos e boa jogatina!
100 - Corn Buster
Corn Buster, antes de mais nada, é um jogo inacabado. Sendo um clone de Arkanoid com um sistema de progressão vertical, apesar de não ter sido finalizado (a rom foi distribuida gratuitamente pela produtora), tem seu grau de diversão. Jogando com alguém ou sozinho, o objetivo é não deixar a bolinha cair e ir subindo na tela, destruindo blocos, inimigos e pegando dinheiro e power-ups pelo caminho.
Um belo clone de Arkanoid com progressão vertical
O que me chamou a atenção não foi nem o fato do jogo não ter sido finalizado. O que é bizarro aqui é sua trilha sonora lembrar BASTANTE as músicas da dupla Pet Shop Boys. Façam seus testes e comprovem comigo: a coisa lembra DEMAIS a sonoridade deles misturada com alguma coisa de A-Ha. O mundo não deixa de me surpreender dia a dia...
99 - Dragon Ball Z - Super Gokuuden Kakusei Hen
Eu precisava escolher um dos diversos jogos da saga Dragon Ball para colocar aqui, então, resolvi pegar o menos conhecido. Super Gokuuden Kakusei Hen conta a história original, a primeira, onde Goku ainda é uma criança, conhece a Bulma, as esferas e tudo aquilo que os fãs já sabem. O jogo é um RPG, mas um RPG diferente: aqui o negócio é LER, LER e LER! Praticamente não existe outra ação além de avançar telas e escolher míseras opções.
Eu não joguei muito, mas dá pra perceber pelas imagens que os fãs vão ter orgasmos com isso
Apesar do visual interessante e da tradução (caseira) estar bem feitinha, vale apenas para os fãs incondicionais da série. Eu gosto de DBZ, mas jogar isso só quando eu não tiver mais nada pra fazer na vida. NA VIDA!
98 - Fire Striker
Fire Striker é um criativo jogo onde controlamos um guerreiro com a missão de rebater uma bola de energia nos blocos e fazê-la subir para passar os níveis. Sim, é um Arkanoid feito de outra forma, uma verdadeira reinvenção do "gênero" criado, talvez, pelo sexagenário Pong. Cada guerreiro atua de uma forma diferente, sendo que para libertar outros é preciso avançar nas fases e destruir os chefes.
Mais um clone de Arkanoid, mas dessa vez usando personagens pra rebater a bolinha
O jogo fica muito mais divertido se jogado com algum amigo, pois, mesmo que prefira jogar sozinho, o segundo guerreiro fica lá na parte baixa da tela, parado, esperando ansiosamente um controle apertar START. No game é possível coletar bolinhas verdes chamadas de POW que jogam a bola na vertical com mais força, bem como energia para nosso personagem e outros itens. Bastante criativo.
97 - Iron Commando - Koutetsu no Senshi
Um beat'em up esquecido do SNES, Iron Commando segue a linha de difíceis beat'em ups, onde os inimigos o cercam à todo momento e se livrar deles logo acaba ficando cansativo. Podendo escolher entre 2 personagens, onde só muda realmente a skin deles, o jogador vai seguindo pelas fases manjadas em cidades, geralmente à noite, até conseguir encontrar o chefe de tudo.
Dá pra se divertir por uns 10 minutos, o que pega aqui é que o jogo cansa fácil
Juro que tentei jogar isso, mas morri logo após destruir o carro dos mafiosos, uma espécie de mini-boss. Lutar aqui acaba ficando em segundo plano, já que seus golpes ficam limitados à combear ou dar voadoras. Até o ato de pegar itens, coisa normal em qualquer jogo do estilo, aqui depende um botão exclusivamente pra isso, o que incomoda e confunde na maioria das vezes.
96 - Supapoon DX
Supapoon tem duas versões para SNES, a comum e essa DX, com mais fases. Trata-se de um clone bem bacana de Arkanoid, onde o objetivo é rebater a bolinha na vertical até destruir todas as bolinhas amarelas, para então passar de fase. Não é um jogo complicado, tão pouco complexo, mas que pode dar trabalho em fases adiantadas.
Como clonaram o Arkanoid no SNES em? e aposto que você nem sabia (nem eu)
O diferencial de Supapoon está nas regras de cada fase: cada uma delas tem uma bolinha especial que simboliza o chefe, é preciso destruir todas dessas pra poder passar. Os cristais comuns dão itens que vão desde um rebatedor maior até estrelas que fazem com que a bolinha atravesse tudo em sua frente. É bem divertido.
95 - Kamen Rider
Ao invés de inventarem moda, os produtores desse jogo foram felizes: colocaram Kamen Rider pra bater num monte de vagabundo em um ótimo jogo de beat'em up. Aqui controlamos Kamen Rider no seriado de 1971, sim, o primeiro deles, onde após algumas fases podemos usar o henshin e se transformar no herói japonês mais bizarro de todos: Kamen Rider!!
As primeiras fases você joga sem a transformação...
Ou isso ou eu não soube me transformar no início...
O jogo segue o padrão beat'em up, mas repetitivo demais. Os inimigos raramente mudam o padrão e bater sem parar acaba cansando com o tempo. Se preferir, dá pra jogar com alguém, aí a coisa fica mais divertida.
94 - Inindo - Way of the Ninja
Inindo - Way of the Ninja é mais um jogo traduzido por fãs. Diferente da maioria, esse jogo é bem rude, no sentido de cru mesmo, lembrando inclusive RPGs de Nintendinho, principalmente pelo visual pobre. A história, como todo ninja, envolve vingança e o caminho que seu herói vai percorrer, se fortalecer até conseguir seu objetivo.
A simplicidade lembra bastante os JRPGs do NES
O problema do jogo fica mesmo pela simplicidade extrema: nem as músicas escaparam disso, sendo composições toscas e sem nenhuma qualidade visível. Vale pela curiosidade ou para os amantes de RPGs de turno, sejam eles como forem.
93 - Hiouden Legend of the Scarlet King - The Demonic Oath
Quem diria que o SNES tinha um autêntico JRPG de estratégia no melhor estilo point and click? Pois é, Hidouden Legend of the Scarlet King funciona mais ou menos como qualquer RPG de PC da década de 90, onde clicar e apontar pra onde vai a sua party no extenso mapa era a regra. Aqui a coisa flui com o controle mesmo, as unidades ao encontrar inimigos atacam automaticamente, sobrando ao jogador apenas a função de manter todos vivos e bem equipados, além de explorar o mapa em busca de baús.
É um JRPG meio bagunçado, mas acho que dá pra se acostumar com o tempo
O visual é bacana, apesar de tudo ser muito minúsculo na tela, inclusive os ícones. "Clicar" em lugares corretos, como por exemplo, em unidades ou baús é meio estranho de começo, pois a precisão do indicador é falha talvez pela perspectiva ser isométrica. Mas, nada que não dê pra acostumar com o tempo. Hiouden ficou exclusivo no Japão por muito tempo, até a rom ser completamente traduzida pro inglês dando a oportunidade de todos conhecerem o jogo.
92 - Dragon Quest V & VI
Resolvi pegar logo os dois últimos capítulos pra SNES e que foram traduzidos por grupos caseiros. Quando me refiro à "grupos caseiros", quero dizer grupos de tradução não oficiais, que o fazem apenas por paixão aos jogos e nos dão a oportunidade de conhecer jóias raras como esses dois games. Os responsáveis pela tradução de ambos vem do grupo já tradicional nesse "ramo", o DeJap, portanto, podem esperar uma ótima qualidade dos textos.
Belos JRPGs completamente jogáveis no SNES graças aos tradutores
Dragon Quest é Dragon Quest, quem joga videogame há mais de 10 anos, pelo menos, conhece a série de cabo a rabo. Se não conhece, deveria conhecer. Tratam-se de RPGs puros e simples, principalmente em seus combates. Essas duas últimas versões para o 16 bits da Nintendo são mais caprichadas visualmente, mostrando que a série não tem somente um bom enredo, mas um visual chamativo, principalmente no sexto game.
91 - Time Trax
Fui totalmente surpreendido pela qualidade desse jogo! Já fui meio desconfiado, com esse título, baseado em série de TV, coisa muito boa talvez não fosse, mas... o jogo é muito bom! Você controla um policial que é mandado ao passado para resolver alguns problemas. O jogo é totalmente em plataforma e seu personagem é bastante versátil, podendo socar, chutar, atirar com um taser, pular em canos, se defender e ainda usar o poder de retardar o tempo à seu favor!
Um ótimo visual e um bom desafio em Time Trax
O visual do jogo é bem feito e o level design ajuda muito. Nessa primeira etapa no esgoto, a fase se desenrola por um labirinto de canos, com itens escondidos, inimigos por todo canto e uma boa dose de exploração. Gostei muito das músicas também, não são nenhuma maravilha, mas cumprem bem seu papel. É um daqueles jogos pra pegar numa tarde chuvosa e detonar de uma vez só!
90 - Super Noah's Ark 3D
A produtora Wisdom Tree foi responsável por diversos títulos envolvendo o cristianismo na época dos 16 bits. Com vários deles lançados para o Mega Drive, ela atacou também no SNES, onde criou este Super Noah's Ark 3D! O game é basicamente uma cópia de Doom no visual, mas tendo Noé como protagonista e um monte de bodes e vacas no cenário... Bom, bodes também existiam em Doom, mas bodes com 3 metros de altura e armados com um canhão de fazer inveja à Rambo...
Enfim, o objetivo aqui é, além de vencer as fases, por pra dormir os animais, pois Noah usa um estilingue (risos) com algum tipo de pedra tranquilizante (mais risos) e quando a munição acaba, ele pode usar sementes.... Ainda estou tentando entender as razões da Wisdom Tree, eu devo ter problemas...
Uma pena o avatar do Noé não se desfigurar com os coices das cabras...
O jogo é interessante, mas não espere a profundidade de um pires nele. Tudo é voltado para a fé cristã, sendo que bíblias recuperam sua energia, maçãs podem ser juntadas (acho que é daí que ele tira as sementes) e outras traquitanas do velhote. É um jogo para matar a curiosidade, nem sei se o visual ou as fases mudam com o tempo, mas acredito que não.
89 - Super Gussun Oyoyo 2
Se alguém aqui já jogou Tetris Plus, com certeza vai pegar o lance do Super Gussun Oyoyo 2 na hora. Continuação do jogo de mesmo nome, Super Gussun Oyoyo 2 consiste em formar uma escada para que o personagem chegue até os ovos na tela. Para isso é preciso saber empilhar blocos que caem do teto, como se fosse um tetris interativo. Caso você entupa a tela e não consiga, perde uma vida, mas fique tranquilo: o jogo tem um quick save bem interessante, se você desligar o console (ou sair do jogo) ele salva seu progresso automaticamente!
Se não me engano, esse jogo saiu para fliperamas também... ou alguma coisa parecida com isso...
Nem preciso dizer que as fases vão ficando cada vez mais complicadas e cheias de itens e até mesmo inimigos andando pelo cenário. Fazer com que o pobre Gussun chegue até seus ovos acaba se tornando uma tarefa que beira o impossível em alguns levels, mas nada que muita paciência e inteligência na hora de agrupar os blocos não resolve a parada. Para ajudar, bombas são lançadas randomicamente pra você poder destruir aquele bloquinho maldito colocado no lugar errado pela pressa.
88 - The 7th Saga
Um dos RPGs lançados nos primórdios do SNES, The 7th Saga pode ser considerado um dos pilares dos RPGs modernos. Baseado em turnos e com uma história diferente, já no começo nota-se como a produtora Enix era ousada na época: escolhe-se entre 7 guerreiros, cada um com uma classe diferente, sendo dois magos, um anão, um robô, um ogro e por aí vai. A missão é resgatar as 7 runas espalhadas pelo mundo, pois tais runas dão poderes inimagináveis ao portador.
É aquele negócio: pelas fotos não parece ser lá grande coisa, mas comece a jogar pra você ver...
Após escolher seu personagem e ouvir a história, começa uma verdadeira corrida pra ver quem pegará todas as runas primeiro. Seu personagem vai encontrar com os outros durante a história, podendo unir forças ou até mesmo enfrentá-los. A dificuldade do jogo é o chamariz, sendo bem complicado no início até se conseguir alguns levels. O que me chamou a atenção é o sistema de mapa/batalha: há uma espécie de lupa (chamada no jogo de Crystal Ball) no canto superior esquerdo, mostrando a área e os inimigos (pontinhos brancos) se movendo, tornando possível desviar ou evitá-los. Claro, os inimigos são bem rápidos e se movem aleatoriamente, mas é uma novidade bacana.
Uma curiosidade é que o jogo rendeu uma continuação, o Mystic Ark...
87 - Battle Zeque Den
Battle Zeque Den é uma espécie de Final Fight de meninas saídas de algum anime obscuro do Japão. Por essa descrição, muitos devem estar comemorando, mas não é bem assim. O jogo é um beat'em up lateral, em 2D, sem nenhuma profundidade como a série da Capcom. Aliás, de Final Fight aqui só sobrou a porradaria mesmo. O jogo é interessante, mas é lento em sua execução e repetitivo ao extremo. As 3 meninas são parecidas em combate, sendo a primeira (de cabelo vermelho) a melhorzinha e com golpes mais interessantes. Há um especial que consome HP (soltado com três botões ao mesmo tempo) e um outro que dura alguns segundos e gasta uma bolinha, que fica logo abaixo da barra de HP.
Os personagens evoluem, mas não notei muita diferença do level 1 pro level 2. Talvez a barra de energia aumente e ganha-se mais bolinhas pra usar o especial. De resto, Battle Zeque Den é um jogo bem medíocre. Serve como curiosidade, mas não espere muita coisa dele.
86 - Arcana
Mais um RPG, dessa vez mais tradicional e eu diria até que arcaico. Arcana segue o padrão Shining in the Darkness, ou seja: um RPG em primeira pessoa, tanto em vilarejos como em dungeons. Você controla Rook, um descendente de uma guerra que busca se fortalecer para vingar seus pais. No caminho, como em todo RPG, você encontrará amigos que formarão um grupo. O padrão do jogo é todo em primeira pessoa, com uma leve mudança nos mapas, onde você vê o grupo se locomovendo de cidade em cidade (mas sem poder controlar nada).
As dungeons são no melhor estilo Phantasy Star, ainda que esse se saia melhor visualmente falando.
Mesmo pra um jogo da geração passada à Arcana, a movimentação em Phantasy Star nos calabouços em "3D" é muito mais suave do que aqui, onde o jogo sofre de uma lentidão grotesca e cansativa. Explorar as masmorras gigantes nesse passo é exaustivo. As batalhas são simples, os inimigos mal se movimentam e são representados por cartas. Tudo é escolhido via menus, não que isso seja ruim, mas o jogo é muito paradão, apesar de ter uma história intrigante.
85 - Whizz
Em Whizz controlamos um coelho numa visão isométrica, o que por si só já deve causar calafrios em quem sofre com esse tipo de jogo. Sim, os comandos são meio confusos e só com um tempinho de jogo dá pra se acostumar. A missão sempre envolve pegar algum item pra abrir caminho, evitar os variados inimigos no cenário e correr contra o tempo. Eu diria que o TEMPO é seu maior inimigo em Whizz! Não dá, definitivamente, pra ficar explorando os cenários.
Pra quem jogou Landstalker vai pegar o jeito rápido, mas lembre-se: apesar de todo colorido e fofinho, Whizz esconde um desafio descabelante!
84 - Torneko no Daibouken - Fushigi no Dungeon
Um roguelike de responsa com um personagem secundário de Dragon Quest IV? Mas por que não? Torneko no Daibouken lembra muito o simpático Dragon Crystal do Master System, onde você controla, no caso, um gordinho mercador com a missão de desvendar uma dungeon gigantesca numa caverna. Apesar de parecer, seu personagem não é livre pra atacar, você só pode mirar em um inimigo por vez e diferente de Dragon Crystal, onde você tinha que manter o direcional na direção do inimigo para atacá-lo, aqui é preciso apertar o botão A para atacar. Alternando seus ataques, os inimigos em sua volta também atacam, então, não é uma boa idéia tentar enfrentar mais de um inimigo por vez.
O jogo tem um bom visual e uma historinha interessante. Ele foi traduzido pro inglês há pouco tempo, podendo agora ser melhor aproveitado e descoberto.
83 - Undercover Cops
Undercover Cops é um excelente port de um beat'em up dos arcades direto pro SNES. Trata-se de um beat'em up que lembra bastante o estilo gráfico dos jogos da SNK, com atenção extrema aos detalhes dos sprites. Claro, no SNES a movimentação e resolução são menores, mas o jogo não ficou devendo não, tá muito bom isso aqui.
Escolhemos entre 3 personagens e saímos descendo o braço nos inimigos. O interessante desse jogo é poder usar elementos do cenário como postes e descer a lenha nas costas dos inimigos, algo bem divertido.
82 - Spark World
Spark World é o Bomberman com carros e baterias explosivas! Exatamente isso! Aqui controlamos um carrinho que anda com duas rodas, em pé, com o objetivo de destruir todos numa arena usando para isso baterias explosivas, similares às bombas de Bomberman. Alguns itens são bem parecidos com a série da Hudson, enquanto outros dão uma incrementada interessante ao gameplay.
Existe um item, por exemplo, que forma uma contagem regressiva sobre algum personagem. Ele pode tocar em outros para se livrar dela, pois quando ela acaba, o jogador que estiver com ela morre na hora.
É divertido! O visual é bem agradável e, apesar de estar todo em japonês, dá pra jogar numa boa com uma galera.
81 - Sky Blazer
Skyblazer foi uma das melhores surpresas pra mim no SNES. Descobri ele faz um tempinho já e fiz uma resenha para os amigos. O jogo tem um visual muito agradável e uma jogabilidade variada. Sky, o protagonista, pode escalar, pular, planar, socar, dar voadoras e usar alguns poderes conforme o avanço pelo jogo.
O game se desenrola por um mapa simples, mostrando as fases e, vez ou outra, permitindo que o jogador siga pelo caminho que achar melhor, podendo inclusive revisitar áreas para coletar mais vidas e energia.
80 - Rex Ronan - Experimental Surgeon
Imagine que, um belo dia, você, fumante, acaba adoecendo vítima de seu vício. Sim, você está internado e a única opção do corpo médico é introduzir o cirurgião no seu corpo para que ele mesmo remova as células cancerígenas e a nicotina impregnada em suas entranhas. Pois é, essa é a história de Rex Ronan - Experimental Surgeon, um jogo da produtora Raya Systems, famosa na época por criar jogos voltados à educação quanto à saúide das crianças. É da Raya Systems também o já meio conhecido Captain Novolin, Packy & Marlon e o Bronkie the Bronchiasaurus, todos voltados à algum tema relacionado à saúde, seja diabetes, excesso de açúcar ou até mesmo asma.
Bom, deixando isso de lado, vamos falar sobre o jogo. Nele controlamos Rex Ronan, renomado cirurgião que vai parar dentro do SEU organismo com a missão de eliminar tudo de ruim que ali existir. Armado com uma espécie de CANHÃO, o jogo consiste em seguir em frente matando ROBÔS, ANTENAS e outros malefícios.... A quem estou querendo enganar, o jogo é bizarro, não tem como não descrevê-lo de outra forma! A ambientação é até aceitável, como quando estamos descendo pelos tubos do pulmão, passando pelos brônquios até a cavidade interna. Ronan usa uma nave para trafegar entre as artérias, numa espécie de shooter simples ao extremo. Durante o gameplay é possível responder algumas perguntas relacionados ao tabagismo e ganhar assim energia.
79 - Oscar
Vocês devem conhecer Bubsy.... Sim, é claro que conhecem, o jogo rendeu duas continuações, sendo que um deles é o fatídico jogo pro Playstation 1 que... deixa pra lá. Enfim, Oscar é quase um Bubsy, exceto por uma coisa: conseguiu ser mais estranho e bugado ainda! O visual é uma bagunça: Oscar é um personagem grande, que pula muito alto, que anda muito rápido e, juntando isso num cenário psicodélico onde você mal consegue reconhecer o que é um inimigo ou item, a morte é só uma consequência.
O mais estranho desse jogo, por mais incrível que possa parecer, é o som dele: os efeitos sonoros estão num volume MUITO MAIOR do que a própria música das fases! Isso num jogo comercializado oficialmente é imperdoável! Imaginem Sonic tendo o barulho das argolas SOBREPONDO A MÚSICA DA GREEN HILL ZONE? Pois é, é quase isso. Fora que quando você leva algum dano, Oscar dá um gritinho de "aí"....
78 - The Peace Keepers
Rushing Beat foi uma série bacana de beat'em up lançada no começo da década de 90. A trilogia toda foi lançada para arcades e portada para o SNES (e se não me engano pro NeoGeo também). As versões americanas são diferentes em vários aspectos das japonesas, mas não vou me ater em mostrar as diferenças aqui. Peace Keepers é um beat'em up bem competente, possuindo 4 personagens selecionáveis e uma boa gama de golpes com cada um.
Esse terceiro e último jogo da franquia ficou muito bem feito, o visual dos lutadores e cenários foram bem caprichados e o jogo possui até bifurcações nas fases (não sei se isso altera o enredo). Um ótimo game de porrada de rua, excelente pra se jogar com alguém, mas ainda não supera a trilogia Final Fight da Capcom.
77 - Neugier
Neugier é mais um dos jogos que jamais foram lançados desse lado do mundo. Se não fossem os habilidosos tradutores, jamais conheceríamos esse ótimo jogo, que lembra bastante a série Y's pelo seu estilo. Uma coisa que gostei bastante em Neugier é a possibilidade do personagem PULAR! Sim, em jogos desse estilo, pular é uma dádiva, visto que isso amplia a exploração à níveis elevados, não ficando na mesmice de apenas atacar, atacar e andar.
O visual dele é simples, mas cativante. A história eu não pude acompanhar muito, mas o começo é aquela tradicional invasão ao navio onde Neugier está, princesa raptada, naufrágio, acordar em uma praia, aliás, ser acordado por uma bela moça em uma praia, entrar na caverna e aí sim conhecer o jogo de fato. É um daqueles jogos que merecem um bom tempo para ser melhor entendido e apreciado. Nota: não está completamente traduzido, o menu de save está em japonês.
76 - Magic Boy
Me senti jogando um daqueles Bubble Bobble com esse Magic Boy. A premissa é parecida, convenhamos, até as telas são parecidas... Enfim, em Magic Boys sua missão é, além de engordar comendo todo tipo de guloseima, doces e afins, caçar os bichos pelo cenário e prendê-los em sacos. Para isso, nosso gordinho usa uma varinha mágica que dispara... bolinhas.
Ao acertar os inimigos, basta tocar neles para ensacá-los e depois apertar um botão pra jogá-los nas... seriam lápides aquilo na parte baixa da tela? Itens de todo tipo brotam das caixas com [!] e existem bônus caso você pegue tudo de cada tela. É divertido, mas enjoa fácil.
75 - Lagoon
Lagoon é um RPG que o Gagá (do Gaga Games) já falou uma vez: "esse é o jogo tosco que eu mais gosto do SNES". Enfim, o game é um RPG de ação nos moldes de Zelda, mas lembrando muito mais a série Y's, até mesmo pelo hud na tela. Por ser um RPG simplista ao extremo, o jogo não ficou muito conhecido.
O visual dele é amigável, mas não espere nenhuma profundidade em combates ou em dungeons: tudo é muito arcaico, desde como desferir ataques e explorar masmorras e cavernas. Pra quem gosta de um RPG de ação sem muitas firulas, eu recomendo. E o Gagá também.
74 - Keeper
Keeper é um criativo jogo onde controlamos um gatinho com a missão de juntar blocos da mesma cor ou mesmo símbolo. O tabuleiro comporta um número limitado de blocos e estes vão surgindo randomicamente no cenário, obrigando o jogador a pensar rápido e agir mais rápido ainda na hora de juntar 3 ou mais blocos da mesma cor ou com o mesmo símbolo.
O negócio fica tão tenso perto do fim que é complicado fugir de um
aneurisma tentando encaixar tudo na velocidade da luz.
É um jogo bacana, mas é necessário nervos de aço e uma mão rápida nos comandos para conseguir avançar. O modo puzzle é mais chamativo por não ter a pressão de blocos surgindo, mas te obriga a pensar bastante pra resolver os problemas com os movimentos corretos.
73 - Ghost Chaser Densei
Ghost Chaser Densei é o nome do port de Denjinmakai, beat'em up lançado para arcades em 1994. No jogo escolhemos entre 3 heróis pra sair dando porrada em tudo que encontrar pela frente. E quando digo tudo, quero dizer desde inimigos até robôs, carros e caixas. O jogo tem um interessante sistema de combos especiais que o diferencia dos demais do gênero, onde para soltar o especial é preciso fazer uma combinação correta de botões.
O visual dele é simples, até a movimentação dos personagens deixa a desejar. Mas, a diversão, que é importante em títulos assim, está presente e vai agradar quem gosta do gênero.
72 - Energy Breaker
Observem as telas desse jogo e me digam: não lembra bastante Final Fantasy Tactics? Pois é, a Taito, em 1996, lançou um dos mais bonitos RPGs do SNES e que, se não fosse o grupo de tradução Dinesquick (que não sei se é um grupo ou uma única pessoa - eles também foram responsáveis pela tradução de Tales of Phantasia, segundo o site romhacking.net) jamais iríamos conseguir jogá-lo de
forma satisfatória.
O jogo conta a história de Myra, que vive numa ilha fictícia chamada de Zamlia. Myra perdeu a memória recentemente e o jogo começa com ela acordando num belo dia e ouvindo o aviso de que o mundo vai acabar. Belo início! O jogo vai se desenvolvendo em algumas reviravoltas, pessoas entrando na party com Myra, etc. O estilo isométrico do jogo contribuiu bastante para criar uma identidade só dele, mostrando um cenário que, apesar de limitado, rico em detalhes.
71 - Donald Duck Mahou no Boushi
Donald não foi muito feliz nos 16 bits, não pelo menos no SNES. Apesar do grandioso jogo dele com o Mickey (o terceiro da série Circus Mistery), ele ficou renegado à este Donald Duck Mahou no Boushi, algo como "Donald e o Tapete Mágico". No game, o pato estressado precisa realizar um monte de favores à alguns personagens da Disney, como limpar vidraças, entregar correspondências (no melhor estilo Paperboy, mas, no caso, "Paperduck") ou livrar a casa da vovó Donalda de ladrões.
O jogo tem um visual muito bonito, Donald apresenta uma movimentação caprichada, mas o jogo em si é fraco, pois as tarefas dele entregam que o game é direcionado totalmente às crianças, não apresentando nenhum desafio digno de consumir seu tempo.
70 - Cyborg 009
Não muito o que se dizer de Cyborg 009, apenas que ele é um jogo de ação baseado no anime de mesmo nome.Você escolhe 3 personagens entre vários deles e segue por fases de plataforma, usando suas habilidades únicas para conseguir avançar. Existem personagens que conseguem correr, se teleportar e até se transformar em alguns inimigos, o que garante alguma variedade de gameplay ao jogo.
O visual dele é bem chamativo, mas os comandos são meio duros. O jogo foi traduzido pro inglês por fãs, pois oficialmente ele nunca saiu do Japão.
69 - Dark Half
Dark Half é mais promissor RPG que ficou esquecido no Japão. O game foi parcialmente traduzido até agora, então, saber sua história fica quase impossível se você não entender japonês. O estilo de jogo lembra um pouco Diablo pela visão isométrica, mas a movimentação do personagem na tela é meio dura e deficiente.
De início, o jogo se mostra bem interessante. Os combates se dão por turnos numa espécie de tabuleiro, onde cada personagem/inimigo andam determinado número de casas e escolhem a ação, lembrando o clássico da Nintendo, Fire Emblem. O visual é bem caprichado, o que me faz torcer pra um dia ver esse jogo completamente traduzido pro inglês (e com uma fonte decente pra ler também).
68 - Alcahest
Um RPG de ação de qualidade e que nunca veio para o ocidente por meios tradicionais. Se não fossem as boas almas do grupo de tradução Akujin & Cia, o belo Alcahest seria apenas um apetitoso amontoado de símbolos indecifráveis para nós, meros mortais.
O jogo é um típico RPG de ação com grande foco no combate. Seu personagem, Alen, tem a missão de selar Alcahest, um demônio que surge no céu de mil em mil anos. Para lhe ajudar, você encontrará 5 guerreiros durante a jornada que lhe ajudarão com magias de cura, de ataque ou simplesmente descendo a espada nos inimigos ao teu lado. Alen pode atacar e andar, sendo que para pular de uma região à outra, apenas usando um botão especial no chão que o arremessa nas várias partes do cenário. Ao encontrar um dos amigos, este é controlado pela CPU e ataca junto com Alen de forma bastante satisfatória, além de ter um poder máximo que consome uma pequena barrinha no rodapé da tela.
67 - Brandish 2 - The Planet Buster
Eu já fiz uma análise de Brandish 1 e uma resenha. O jogo tem um aspecto visual bem diferente dos outros RPGs/adventures, sendo que assim que você vira seu personagem, todo o cenário roda junto, deixando o jogador meio perdido de início. Brandish 2 permanece com essa característica e aumenta exponencialmente o jogo. Agora as dungeons estão muito maiores, com mais inimigos e itens escondidos. Se o jogo já causava sérias enxaquecas em quem se arriscava nele (eu incluso), dessa vez então um aneurisma pode ser considerado, visto que leva muito mais tempo pra se descobrir o que fazer e pra onde ir do que antes.
O visual do jogo pouco mudou, exceto que agora temos personagens maiores e uma maior quantidade de texto. Mas as paredes ainda continuam escondendo segredos e precisam ser vasculhadas em cada sinal diferente do cenário...
Brandish segue o esquema de câmera do primeiro, mas agora o personagem é mais versátil.
O visual do jogo pouco mudou, exceto que agora temos personagens maiores e uma maior quantidade de texto. Mas as paredes ainda continuam escondendo segredos e precisam ser vasculhadas em cada sinal diferente do cenário...
66 - Dream Maze - The Kigurumi Adventure
Eis aqui um jogo bem inovador pra época. Trata-se de um RPG em primeira pessoa, no melhor estilo Doom/Quake (sem os tiros) e baseado num mundo de doces.... OK, vamos devagar. Dream Maze te joga na pele de um garotinho, preso de um mundo de sonhos e doces, tendo como objetivo ajudar Kigurumi, um simpático animalzinho a livrar seu mundo do mal. Para tal, é preciso explorar os cenários, enfrentar inimigos (combates em turnos aqui) e evoluir, além de colecionar doces e usá-los para comprar itens e armas.
Tirando o diabetes animal, o jogo é interessante. O visual dele chama a atenção por não ter muito slowdown, mesmo quando exploramos as masmorras de pirulito e cavernas feitas de bombom e marshmellow. Fica a curiosidade pra ver as partes finais do mesmo, pois o jogo tem sistema de levels onde o personagem principal ganha atributos chamados "talents".
65 - Ganbare Daiku no Gensan
A versão de Hamerrin' Harry para SNES não deve em nada para os arcades e digo mais: o negócio aqui ficou muitíssimo caprichado. Talvez seu maior defeito foi ter ficado restrito ao Japão, assim poucas pessoas devem conhecer o jogo ou sequer saber que ele existe. Em Ganbare Daiku controlamos Harry, um garotinho com uma marreta e a missão de limpar o mundo dos trabalhadores maléficos, gatos malditos e outras bizarrices japonesas.
O jogo tem controles bacanas, apesar do salto de Harry complicar um pouco quando é necessária alguma precisão. O visual é muito bem feito e caprichado, limpo e com personagens grandes na tela. Vale com certeza uma tarde jogando, mesmo em japonês, já que o idioma aqui não significa nenhum empecilho.
64 - Jutei Senki
Mais um jogo de estratégia, mais um jogo esquecido no Japão e mais uma pérola desenterrada aqui. Jutei Senki é um autêntico jogo de estratégia envolvendo generais e exércitos, no melhor estilo Advanced Wars do GBA. Aqui o negócio é impedir que os inimigos avancem até sua torre e, além disso, invadir a torre inimiga, fazendo uso das unidades presentes ou comprando novas conforme o avanço.
O jogo acaba se tornando viciante assim que se pega o jeitão dele. O visual não ajuda muito, mas na hora dos ataques, uma telinha mostra uma animação muito bacana do general daquele grupo atacando os inimigos e diminuindo suas unidades, bem como o contra-ataque em seguida. Um jogo muito bem feito e agora jogável graças à uma versão traduzida para o inglês.
63 - Lennus II - Paladins Quest 2
Lennus 2 é um RPG meio diferente do tradicional. Aqui temos apenas um membro, sendo que os outros podem ser trocados e dispensados quando o jogado preferir. Só por isso eu diria que Lennus 2 é um jogo audacioso. Em plenos 1996, com o SNES já quase enterrado, lançar um RPG nesses moldes é um passo arriscado para a produtora. Enfim, o jogo é bonito, tem uma gama de cores diferente, agradável.
Acho que, de todos os diferenciais, o sistema de batalha do Lennus 2 é o mais intrigante. Farus, o personagem principal, usa magias para atacar, baseadas em 8 espíritos da natureza, mais ou menos considerados os elementais. Para lhe ajudar, ele convoca mercenários, que são a party, podendo recrutá-los ou dispensá-los quando quiser. Farus evolui de acordo com sidequests, aumentando a capacidade de magias e podendo estocá-las em maior número. Sem dúvidas, um RPG pra ser explorado de todas as formas, ainda mais agora, com sua tradução completa para o inglês.
62 - Out to Lunch
Um game com o nome de "saída pro almoço" ou algo assim nunca poderia ser boa coisa, certo? Mais ou menos, eu diria. Out to Lunch é um jogo que também lembra Bubble Bobble por sua natureza vertical. Controlamos um cozinheiro com a missão de recuperar os alimentos que por algum motivo cósmico se revoltaram e acharam que ficar saltando na grama de plataformas flutuantes seria muito mais interessante do que cozinhar vivo numa panela de pressão.
Para tal, o cozinheiro usa uma REDE que caça os alimentos fujões!
E não pense que é fácil: alguns tipos de alimentos simplesmente saem CORRENDO, sabendo talvez que seu destino seja a panela. O jogo é divertido, tem opção para dois jogadores e deve ser uma bagunça entre amigos.
61 - Putty Squad
Putty Squad é mais um jogo que veio do Amiga e é também a continuação de Putty, que também saiu para SNES. A missão aqui é resgatar os amigos de Putty, perdidos e aprisionados pelos inimigos. Pra quem não manjou, Putty é uma simpática gosminha azul que se transforma nas mais variadas coisas para resolver os puzzles e abater os inimigos no caminho.
Esse é mais um dos jogos fofinhos que te arranca os cabelos
O jogo tem um visual bonito, uma ótima movimentação tanto de Putty quanto dos inimigos e apresenta uma variedade interessante no gênero plataforma. Resgatar as outras bolinhas gosmentas perdidas vai dar um bom trabalho, mas é bem divertido também.
60 - Doraemon 4 - Nobita to Tsuki no Oukoku
Doraemon é um personagem conhecido dos desenhos animados japoneses, exclusivo daquelas terras. Eu pelo menos não me recordo de ver nenhum desses personagens por aqui, entretanto, seus jogos fizeram um certo sucesso que acabaram chamando a atenção desse lado do mundo. Ou isso ou eu estou falando bobagens ao acaso...
Pois bem, o quarto game da série (e nem me perguntem onde estão os outros três) foi traduzido por um grupo de fãs e está disponível como rom em qualquer site de download. Sobre o game? Digamos que você controla uma criança previamente escolhida e o Doraemon vem lhe ajudar em uma determinada parte da fase. O game funciona como um shooter de plataforma, onde os personagens jogam uma espécie de PÓ nos inimigos, mandando-os pra fora da tela. Ou isso ou eu mais uma vez estou divagando feito um maluco... Preciso parar de jogar jogos japoneses...
59 - GS Mikami - Joreishi ha Nice Body
Gs Mikami (título completo: Ghost Sweeper Mikami, algo como Mikami: a Faxineira dos Fantasmas) é mais um jogo baseado no anime homônimo e que ficou restrito às terras do sol nascente. O game é bem interessante, pois mistura uma jogabilidade meio Castlevania IV com muitas plataformas pra saltar e um toque de terror aos cenários e inimigos.
Controlando Mikami, uma simpática mocinha que usa uma espécie de espada mágica para "limpar" os inimigos, é possível coletar desde power-ups até itens de cura e de magias. O jogo é bem simpático e, se está procurando apenas uma diversão descompromissada e não faz questão da história, recomendo uma jogada.
58 - Jaki Crush
Jaki Crush é a versão para SNES do famoso Devil's Crush ou Dragon's Fury, um jogaço de pimball para o Mega Drive. Diferente do rival 16 bits, Jak Crush é, entre as versões da série Crush, o mais fraco das quatro. Até Alien Crush, o pioneiro, consegue ser mais divertido que isso aqui. E não é pela falta de física na bolinha nem nada disso. Aliás, a física aqui é melhor implementada que na versão do Mega, mas falta o carisma e principalmente: a diversão.
Jaki Crush acabou se tornando muito impiedoso com o jogador: bastou um erro nas alavancas e adeus jogada, coisa que no Devil's Crush ainda haviam meios para não perder a preciosa bolinha. Falo isso pois já terminei Devil's Crush do Mega, inclusive a continuação dele, Dragon's Revenge, que acaba sendo pior que o original, mas ainda melhor que esta daqui do 16 bits da Nintendo.
57 - King of Demons
E aqui temos mais um clone bacana de Castlevania, misturando armas de fogo e demônios pra todo lado. King of Demons é mais um jogo traduzido pro inglês por vias obscuras, já que se dependesse de sua produtora, o jogo jamais seria jogado em outra língua à não ser o japonês. O game dá uma boa misturada no estilo consagrado por Castlevania, um toque VICE: Project Doom no que diz respeito à jogabilidade com arma de fogo e muita mitologia demoníaca.
O visual é interessante: enquanto seu personagem é minúsculo, alguns chefes são gigantescos. Derrotar uma larva gigante usando uma pistolinha de fogo nunca foi tão prazeroso quanto nesse game.
56 - Lethal Weapon
Quem diria, um jogo do filme Máquina Mortífera no SNES. Eu, pelo menos, não conheci esse jogo na época, sequer soube de sua existência, mas parece que ele saiu sim, por meios legais inclusive. O game é pífio, mas serve de alento pra quem procura alguma coisa sobre o filme nos videogames.
No jogo controlamos os dois protagonistas, quando um morre o outro assume. O jogo é de plataformas com algum tiroteio, mas é tudo muito mal feito e mal acabado. Saltar e atirar são ações que deveriam ser simples e intuitivas, como num Metal Slug, por exemplo, mas aqui é sofrível. Você vai morrer muitas vezes sem nem entender pra onde ir ou o que fazer.
55 - Xardion
Controlando um mech invocado, Xardion é um bom jogo de tiro e plataforma, ambientado numa estação espacial. O jogo tem controles meio duros, mas, por algum motivo, eu gostei do game. Ele tem um design de fases bacana e alguns power-ups para serem coletados. Alguns inimigos parecem, à primeira vista, implacáveis, mas basta você se acostumar com o jogo e dá pra ir avançando aos poucos sem levar muito dano.
A música de Xardion é frenética e lembra um pouco alguns jogos do Mega Drive como Alien Soldier. Apesar do visual não ser lá grande coisa, o jogo entrete bem, principalmente aqueles jogadores que gostam de avançar aos poucos nos games, observando detalhes e inimigos.
54 - Treasure Hunter G
Treasure Hunter G tem a fama de ser o último jogo da Square pro SNES. Trata-se de um RPG por turnos, misturado com tático e com um visual que lembra Donkey Kong Country. Os combates mesclam os sistemas de turno e estratégia, sendo que os ataques não são por meios de menus, mas sim, ao apertar os botões mesmo. A movimentação dos personagens quando em batalha é determinada por um raio de ação limitado e são gastos pontos de AP para poder caminhar. Esse sistema é parecido com Chrono Trigger, principalmente durante a exploração dos cenários.
O jogo é muito bonito e tem músicas excelentes. Ainda não pude explorá-lo por completo, mas sei que o game é longo.
53 - Super Ninja-kun
A premissa de Super Ninja Kun (continuação de Ninja Kun/Kid, lançado para NES e uma porrada de sistemas anteriormente) é parecida com Teddy Boy, da Sega: eliminar inimigos em diversos planos na vertical e horizontal. Como é um ninja, suas armas vão desde estrelinhas até bombas conseguidas com o avanço do jogador. Cada inimigo abatido deixa uma espécie de alma que, ao ser coletada, aumenta uma barrinha no rodapé da tela. Com ela cheia, é possível executar uma magia.
O visual do game é convidativo, o lance de plataformas é bem executado e controlar o pequeno ninjinha pelas telas é agradável. O jogo tem diversas telas onde achar a saída é o mais importante, além de itens, energia e almas para gastar com magias. Os chefes também estão presentes, mas são bem simples de se enfrentar.
52 - Spriggan Powered
Eis um belo shoot'em up, mas dessa vez horizontal! Spriggan Powered é o terceiro jogo da série, sendo que os outros dois foram lançados apenas para o Turbografx-16. Controlando um robô voador, o objetivo é limpar a tela da enorme quantidade de inimigos que vão surgindo. A primeira coisa que chama atenção é o visual dele, com um belo efeito logo na primeira fase.
Os tiros em Spriggan Powered não são muito variados e não podem receber upgrade, mas são úteis mesmo assim. Eu aconselho a pegar o item verde e ficar com ele, pois é o último que segue os inimigos, facilitando muito a vida.
51 - Run Saber
Run Saber é, resumidamente, o "Strider do SNES". Tudo nele lembra o clássico da Capcom para o Mega: um herói topetudo, espada de plasma que aumenta de tamanho, muitas escaladas, inclusive no teto, inimigos que explodem ao levar um ataque, chefes bizarros, lugares bizarros, etc. Tudo aqui foi inspirado por Strider e isso não é um ponto negativo, de forma alguma. Eu diria que o jogo até flui de forma mais suave que Strider, sem tanta coisa na tela pra atrapalhar.
Apesar das similaridades, Run Saber não é um mero clone, ele tem suas próprias características que o diferenciam da obra da Capcom. Por exemplo, podemos jogar com alguém, coisa que não dá pra fazer em Strider nenhum. A dificuldade aqui eu achei mais insana do que no Strider, tendo inclusive lugares que se você não tomar o devido cuidado de avançar lentamente, morrerá tão rápido que nem vai dar pra ver de onde vieram os tiros.
50 - Psycho Dream
Psycho Dream nos coloca em um mundo pós-apocalíptico, onde podemos escolher entre dois heróis típicos japoneses: Ryo ou Maria. Ryo usa uma espada e Maria um chicote. Tirando esse fato e o visual, mais nada muda, mas acredito que jogando com Ryo é mais fácil pelo alcance da espada. Ambos podem coletar orbs coloridos que permitem melhorar a arma principal e acumular uma espécie de poder que varre a tela toda.
O jogo tem um visual bacana e uma movimentação digna de um Castlevania. O game saiu exclusivamente no Japão e nunca foi portado pra esse lado do mundo, mas é jogável, pois o idioma aqui não é muito importante. Não pelo menos até onde eu cheguei.
49 - Popeye - Tale of Teasing Sea Hag
Popeye já apareceu por aqui no blog também. Trata-se de um jogo de plataformas onde é preciso percorrer um tabuleiro através de uma roleta. Quanto maior o número atingido, mais espaços você podera andar, podendo assim, programar seu avanço, caindo em casas de bônus, lojas ou chefes pelo caminho. O jogo é bem competente, possuindo um ótimo visual e uma ost razoável.
Interessante notar que esse deve ser o segundo jogo do Popeye no mundo. O primeiro, que me lembro, foi um para Atari que com certeza deve ter sido portado para inúmeros consoles na época.
48 - Operation Logic Bomb
Seguindo uma lógica parecida com Mercs (entre tantos outros parecidos), Operation Logic Bomb é um jogo bem divertido e difícil. Divertido porque jogos nesse estilo, meio Mercs, meio Alien Syndrome, são sempre divertidos. E difícil porque os inimigos são duros na queda, vão-se aí muitos tiros para derrubar simples andróides pelo caminho.
E não pense que o jogo te dá muita moleza também: não encontrei um mísero recarregador de energia até chegar no chefe. O game conta com um mapa bem bacana e útil acessado com o select, mostrando desde o caminho até inimigos escondidos.
47 - Lester the Unlikely
Quem acompanha o Nerd Revoltado (James) já deve ter visto esse game. Em Lester, the Unlikely, controlamos Lester, um nerd transportado para um mundo cheio de perigos, onde seres nefastos querem seu sangue para que possam usá-lo num ritual e ressuscitar Baalamã, demônio das impurezas que desfruta de fetos no café da manhã! Mentira, Lester está preso numa praia paradisíaca onde seu maior desafio não é desviar ou chutar carangueijos ou tartarugas, mas sim, lidar com esse controle pútrido que os produtores enfiaram no game.
Não fosse apenas o fato dos comandos serem lentos e desajeitados, o próprio personagem é um poço de chatisse. Lester tenta imitar vergonhosamente movimentos de Prince of Persia/Flashback, pulando embeiradas, subindo e descendo, mas falha miseravelmente. Ele também tenta ser engraçadão, o nerd engraçado, medroso, mas o negócio é muito sem sal. Vale uma testada, mesmo que de cinco minutos, apenas para verem que não estou mentindo.
46 - Musya
Musya é um jogo bastante confundido com Hagane, outro jogo onde controlamos um samurai enfrentando demônios e toda a horda do mal. Só que aqui, o negócio é mais simples e centrado: Musya não é um jogo muito recepetivo, sua dificuldade é embasada principalmente no controle do personagem, não dependendo muito de power-ups, como em Hagane.
Controlar o guerreiro é sofrível pelos controles duros: ele só ataca pra frente e abaixado, nada de atacar para cima, por exemplo, que em casos como nesse jogo, é fundamental. Some isso á inimigos chatos em cada metro quadrado e temos um autêntico jogo que sugará sua paciência mais rápido do que o Kirby engole os inimigos.
45 - Nosferatu
Já falei de Nosferatu por aqui. O game lembra um pouco os antigos Castlevanias, mas com um belo toque de Prince of Persia. Controlando um herói destemido, a missão é invadir o castelo do Drácula (Nosferatu) e salvar sua amada, a tão linda donzela em perigo. Como já mencionei, os comandos aqui lembram bastante Prince of Persia e até Flashback, mas nosso herói consegue até desferir socos nos inimigos.
O jogo tem um avanço que mistura puzzles com botões/avalavancas/pisos com muita porrada e correria. O visual é bem chamativo e é um jogo que eu diria que envelheceu muito bem. Recomendado pra quem gosta de jogos do estilo e de desvendar quebra-cabeças enquanto soca alguns lobisomens.
44 - Pieces
Descobri Pieces numa antiga revista Ação Games, daquelas gigantes. Na época eu já fazia uso de emuladores para jogar meus jogos clássicos, então, dali pra baixar o jogo e se apaixonar, foram minutos. Pieces é um criativo jogo de quebra-cabeças para o SNES, onde quem montar mais rápido o quadro/desenho, ganha. Para tal, faz-se uso de poderes para trapacear ou atrasar o oponente, sendo que o mesmo também pode fazê-lo.
O jogo tem gráficos simples, mas não é nem necessário muita sofisticação nesse departamento. O principal, a diversão, está ali. E se você resolver jogar com alguém, comprovará o que eu digo! Se quiser saber mais, eu fiz uma análise aqui faz um bom tempo.
43 - The Shadow
Esse talvez seja o único jogo baseado nesse personagem dos quadrinhos, O Sombra. Tomando emprestado o estilo beat'em up, ele segue com jeitão meio Batman Returns do SNES, mas sem o capricho do mesmo. Aqui o negócio é a mesmice bata, bata, soque e às vezes use uma voadora ou um golpe especial. Nada de jogar inimigos nas vitrines. Nada de chefes mirabolantes. Nada de nada.
O visual é interessante, com personagens grandes na tela, mas é só. Só fiz questão de colocá-lo na lista por se tratar de um jogo que, acredito eu, pouquíssimas pessoas sabem da existência.
42 - Crystal Beans From Dungeon Explorer
Traduzido pro inglês meio que recentemente, Crystal Beans From Dungeon Explorer é um RPG nos moldes de Gauntlet, onde escolhemos um entre vários tipos de personagens para vasculhar calabouços, cavernas e dungeons. O game é uma espécie de continuação de Dungeon Explorer do Turbo Grafx 16, mas com mudanças significativas, tanto gráficas quanto de gameplay.
Cada um dos 8 personagens possui um estilo de ataque, sejam rajadas, espadas, flechadas, etc. Os atributos mudam de personagem pra personagem também, sendo que os magos aqui são mais fáceis de manejar, apesar do pouco HP. O game não funciona apenas em calabouços, existem cidades com NPCs e lojas para comprar itens.
41 - Go Go Ackman 3
Go Go Ackman é uma série bastante conhecida no Japão, tanto é que existem 3 jogos por lá que nunca foram lançados oficialmente deste lado do mundo. O terceiro deles, o mais divertido e completo, é um dos melhores jogos de plataforma que já pude experimentar. Controlando Ackman, uma espécie de Trunks do Dragon Ball Z, desferimos espadadas, jogamos bombas e outras armas malucas nos mais diversos inimigos, enquanto um pequeno demônio, parceiro de Ackman, vai coletando a alma de todos.
Toda a trilogia Ackman merece ser jogada, mesmo em japonês
O jogo é muito divertido, o único porém é estar inteirinho em japonês, o que não permite entender a história. Se serve como console, pelo menos o primeiro jogo da série recebeu uma tradução e a rom dele é bem fácil de ser encontrada.
40 - The Ignition Factor
Diferente do The Firemen, analisado no blog neste link, The Ignition Factor, mesmo dividindo o mesmo tema (bombeiros salvando pessoas e apagando incêndios), consegue ser muito mais burocrático e, por esse mesmo motivo, chato. Aqui controlamos um bombeiro onde decidimos desde seu equipamento (o que vai ocasionar no peso que ele carregará, o impossibilitando, por exemplo, de correr ou saltar) até o local onde estacionar o caminhão dos bombeiros (você pode chamar ajuda do caminhão, apagando o fogo de algumas salas dependendo da posição dele).
O problema real do jogo é o tom de realismo praticado pelo mesmo: você tem um tempo escasso para conseguir controlar as chamas ou pelo menos salvar algumas pessoas. Seu jato de água é escasso, tendo que toda vez esperar ele recarregar para poder usá-lo novamente. O bombeiro usa diversos equipamentos que devem ser selecionados na tela de pause, causando uma enorme perda de tempo, que já é escasso. E se levar muita coisa consigo, mal conseguirá andar, pois até a força desse desgraçado bombeiro é ESCASSA! É um jogo díficil, mas, pra quem tiver paciência, é um prato cheio, pois o visual é bem bacana e o jogo conta com muitas vozes.
39 - Kendo Rage
Kendo Rage eu costumo chamar de "Valis de pobre", pelas semelhanças com a famosa série anime. Apesar da piadinha infame, Kendo Rage tem suas qualidades. No game controlamos Josephine, uma americana em férias no Japão e... bom, se considerarmos a mistura de Valis com Parodius já dá pra se ter uma boa idéia de Kendo Rage.
Adoro essas mudanças bruscas de clima nesses jogos, vamos de uma área montanhosa pra um deserto de gelo em cinco minutos...
A "heroína" usa uma roupa curta, uma espada de plasma que carrega o poder aos poucos e enfrenta inimigos do tipo fantasmas, ursos sorridentes entre outras esquisitices. O primeiro chefe é uma menina cabeçuda que lança bombas e espinhos por todo canto. Bom, acho que já deu pra se ter uma idéia. O game tem um visual bacana e controles bem mais ou menos.
38 - King Arthur's World
Se algum dia alguém se perguntou se Lemmings tinha algum jogo similar, a resposta está aqui: King Arthur's World é um jogo bem no estilo Lemmings, mas com suas particularidades. Ao invés de tentar salvar uma tropa de personagens da morte usando para isso as habilidades dos mesmos, aqui o negócio é fazer com que o Rei Arthur chegue até o final da tela vivo. Para tal, é possível usar algumas unidades como arqueiros, atiradores, guerreiros e os famosos homens-bomba, tudo pra ir abrindo caminho até a vitória.
Os obstáculos vão desde inimigos arremessando pedras de torres altas até guerreiros bem posicionados, pontes que se transformam em armadilhas e caldeirões que despejam brasa quente nos pobres heróis. O jogo é criativo, o que cansa é a mesma música toda hora, além de que não dá pra apressar o Arthur, mesmo quando todo o cenário já está livre de perigos.
37 - Nankoku Shounen Papuwa-kun
Nankoku é um jogo bem bacana e RARO pro SNES. Ele é de plataforma, o personagem parece saído de um desenho de Dragon Ball devido aos seus golpes e tem toda bizarrice japonesa que você já conhece. Os controles aqui funcionam bem e a dificuldade é elevada. O jogo está parcialmente traduzido, apenas, acredito eu, a intro das fases e alguns pormenores permanecem em japonês, pois todos os diálogos estão em inglês.
Pra quem conhece o Jackie Chan do NES vai gostar de Nankoku, pois a premissa é a mesma. O personagem, além de voadoras e socos, desfere uma rajada que consome sua própria energia, mas acaba com todo mundo na tela. O game tem alguma coisa de exploração nos cenários, o que instiga aquele jogador que gosta de fuçar tudo pelas fases (eu incluso).
36 - Otoboke Ninja Colosseum
Imagine se no lugar do simpático Bomberman colocásse-mos ninjas... Não precisa nem tentar imaginar, Otoboke Ninja Colosseum já fez isso por você, e de forma jogável e divertida! Controlando ninjas pelos cenários, o jogo é uma cópia fiel em partes do clássico da abelhinha da Hudson: aqui o importante é SABER colocar as estrelinhas explosivas em locais para acertar todos os inimigos e passar a fase.
Cada estrela-bomba (novo termo!) que exploda, lança uma estrelinha nas 4 direções que percorrem o caminho todo, à menos que haja um bloqueio nele. Isso dispensa os itens que aumentam a explosão, como acontece no Bomberman tradicional. Alguns inimigos precisam levar 4, 5 danos pra morrer e aí entra a parte de estratégia. Coloque 4 estrelas-bomba em fileira e terá 4 danos no inimigo caso esse esteja ali na hora da explosão! Simples? Nem tanto!
Em algumas fases o negócio fica CABELUDO e passar se torna realmente desafiador. Junte isso à inimigos que só morrem com determinados ataques (seu ninja pode soltar uma bola de espinhos presa por uma corrente) e temos um verdadeiro inferno com uma pitada de estratégia e muita diversão!
35 - Push-Over
Push-Over foi lançado originalmente para Amiga e portado para DOS, Atari ST e também no SNES. Apesar de meio desconhecido, é um interessante puzzle envolvendo dominó. O principal objetivo aqui é fazer com que a pedra listrada caia, usando pra isso as outras pedras do cenário numa reação em cadeia, igual aqueles vídeos bizarros de vários dominós enfileirados que, ao levar um toque, desmontam um cenário inteiro.
Push-Over inseriu algumas inovações, como pedras especiais que não caem ou que rebatem, o que faz com que o jogador pense bastante antes de resolver cada tela. Não sei quantas telas o jogo tem, mas a julgar pela premissa, acho que lá pelo final a coisa fica extremamente complicada...
34 - Rendering Ranger R2
Outro jogo de ação com tiros no SNES, dessa vez mais futurista. Aqui controlamos um guerreiro armado com um canhão que faz uso dos mais diversos tipos de tiro, tudo para combater a eterna invasão alienígena neste pobre planeta. O visual dele é bem chamativo e a dificuldade também é alta, com cinco míseros acertos você perde uma vida brincando...
Uma curiosidade é que o produtor do jogo é também o criadora da série Turrican, por isso as semelhanças, tanto no visual quanto nos diversos tipos de tiros coloridos. O jogo saiu em 1995 exclusivamente no Japão e hoje é tido como um dos mais raros do SNES, alcançado valores exorbitantes em sites de leilões.
33 - Space Megaforce
Alguns sabem que eu não sou lá muito fã de jogos de navinha, os ditos shoot'em ups. Claro, gosto bastante de R-Type, mas não o suficiente para me considerar fã do estilo. Space Megaforce (também conhecido como Super Aleste) eu gostei bastante, tanto pela variedade de tiros, pelo jeitão frenético e também por lembrar um antigo shoot'em up chamado Xevious.
Acredito que o jogo não seja tão desconhecido assim, mas resolvi colocá-lo aqui, pois nenhum shoot'em up ainda havia aparecido na lista. Por se tratar de um jogo excelente e pouco lembrado, fica o registro!
32 - Super Tekkyuu Fight!
Esse é um daqueles jogos que reúnem vários heróis japoneses (Tokusatsu) em SD (super deformed), seja para corridas, lutas ou, nesse caso, clonar Bomberman. Antes de fazer esse especial, eu não tinha idéia de como a idéia da Hudson havia sido clonada e, muitas vezes, muito bem clonada. É o caso desse Super Tekkyuu Fight, um clone de Bomberman, mas sem as bombas, onde tudo acontece é na base da porrada mesmo!
Controlando um dos 4 heróis (só identifiquei dois deles: o Kamen Rider e o Ultraman) o objetivo é destruir os inimigos em cenários temáticos como gelo, floresta ou vulcão. Seu ataque consiste numa bola de espinhos presa numa corrente, que pode tanto acertar os inimigos quanto destruir alguns blocos pelo cenário para pegar itens. Esses itens vão desde aumentar o alcance da corrente, lhe dar maior velocidade ou acumular bombas que dá uma ajuda e tanto no cenário. É um jogo muito divertido principalmente se jogado com alguém, onde o idioma japonês pouco atrapalha.
31 - Skuljagger - Revolt of the Westicans
Skuljagger me lembrou bastante outro jogo do Master System (que veio dos arcades): Captain Silver! Guardadas as devidas proporções, o esquema é idêntico: avance com sua espada, mate piratas e monstros e vá coletando jóias, que no caso de Captain Silver, são as letras de seu nome. A energia é escassa e se levar 3 ou 4 golpes é o suficiente pra morrer.
O interessante desse jogo é que a cada golpe levado, você perde algumas jóias. Se ficar sem elas, a morte é iminente!
30 - On the Ball
On the Ball é a versão de Calmetry pro SNES, jogo que nasceu nos arcades e apareceu por aqui como um jogo raro no especial de 50 Relíquias Perdidas dos Arcades. Se o jogo já é meio raro nos fliperamas, que dirá a versão do SNES, que eu sequer conhecia a existência!
O game segue a versão original, que consistia em girar a tela (dessa vez nos direcionais) para que a bolinha vá caindo até achar a saída. Blocos para quebrar no caminho e armadilhas vão aparecendo conforme o avanço. É jogo para pessoas que não enjoam jogando Sonic (sério, conheci uma pessoa que vomitou a primeira vez que viu Sonic correr por um looping...).
29 - Power Piggs of the Dark Age
Mais um jogo que passou por aqui! Aqui controlamos um entre três porcos na era medieval, fazendo uso da espada em ambientes vastos e cheios de caminhos para escolher. A dificuldade fica mesmo por conta do jogador explorar os cenários em busca de vidas e itens, além de aprender na marra a física bizarra dos porcos, bem mais pesados que a maioria dos protagonistas da época!
O visual do jogo é bem competente, mas o tom marrom que prevalece pode cansar os olhos com o tempo. A dificuldade em fases adiantadas é outro fator que pode afastar os menos pacientes.
28 - Realm
Esse jogo saiu no fim da vida do SNES, em 1996 sendo que na Europa um ano depois. Por estes motivos, é de se imaginar que o jogo deve ter explorado quase todo potencial do console, não? Arram... não. Realm é um simples jogo de plataforma e tiro, onde controlamos um carinha no ano de 5069 (sim, os caras foram BEM LONGE) com a missão de destruir a ameaça alienígena que devastou o planeta.
Para tal, ele usa diversas armas e acredito que é nisso que o jogo se apoia totalmente. São muitas armas diferentes, todas com tiros diferentes, coloridos, etc. Os inimigos são genéricos ao extremo, o jogo tem controles razoáveis e a dificuldade é alta.
27 - Little Magic
Little Magic lembra bastante aquele jogo de empurrar caixas que teve dezenas de adaptações, o Shove It. Shove It se resume em empurrar caixas e com isso abrir caminho para terminar cada etapa. Em Little Magic a coisa é mais ou menos assim, com a diferença de ter que encaixar um símbolo estranho no local correto e correr pra escada. Cada etapa mostra coisas novas e, há de se ressaltar, o jogo muitas vezes deixa que o jogador se vire sozinho, não dando uma mísera pista do que fazer.
Aí entra o famoso "aperte todos os botões" pra ver o que acontece. É divertido, mas é complicado e exige um bom tempo e paciência.
26 - Jungle no Ouja Tar-Chan - Sekai Manyuu Dai Kakutou no Maki
Uma vez, jogando o saudoso Pitfall, me surgiu na cabeça uma pergunta: tirando a Disney, será que existiu realmente um jogo sobre o Tarzã? E a resposta veio do Japão, sempre ele. Jungle no Ouja Tar-Chan é um autêntico jogo do homem de tanga, baseado na série publicada no jornal Shonen Jump no começo da década de 90. A série, parodiando o famoso personagem, virou um jogo para SNES e, vamos dizer a verdade: o jogo ficou muito bom e é realmente uma pena ter ficado restrito ao Japão.
Tarzan aqui pode saltar, socar, dar voadoras, ganchos e ainda fazer pose de fisioculturistas nas horas vagas (entenda: quando está parado!). O jogo inteiro tem o característico humor de mangás japonseses e isso é muito agradável. Agradável também é a jogabilidade, Tarzan é um autêntico alpinista, podendo agarrar bordas para subir em plataformas altas, além de socar paredes pra abrir passagens, usar seus amigos animais para prosseguir e muito mais! Recomendadíssimo!
25 - Inspector Gadget
Inspetor Bugiganga, quem tem mais de 30 anos com certeza vai lembrar desse desenho. Apesar da fama momentânea dele, o desenho acabou gerando dois jogos (que eu conheço): um para o Playstation e esse, para Super NES. Essa versão do SNES é a mais conhecida, pois o estilo de jogo lembra um pouco Mario pelas plataformas, mas o diferencial, obviamente, fica nas armas e tranqueiras que o Inspetor usa.
As bugigangas vão desde mãos para agarrar argolas no ar, bombas, itens que revelam blocos secretos, desentupidores que servem pra alcançar lugares altos até as próprias mãos, pernas e a cabeça do inspetor, que ele usa para atacar os inimigos. O jogo não é lá muito fácil e aprender o uso de cada arma/acessório é essencial para avançar e descobrir lugares secretos nas fases.
24 - Jikkyou Oshaberi Parodius
Não há muito o que ser dito sobre Parodius. Se você não conhece, trata-se da série maluca da Konami, um shooter divertido e desafiador com um monte de figura bizarra, incluindo aí a lendária Vic Viper da série Gradius. Novamente, além dos personagens e inimigos bizarros, o sistema de upgrades dos tiros é o chamariz do jogo, onde uma dose de estratégia em usar o tiro adequado pode facilitar ou complicar sua vida.
O visual do jogo continua muito bacana, com muitos inimigos, tiros e coisas gigantes na tela pra abater. Vozes pipocam toda hora na tela e, por se tratar de uma versão exclusiva japonesa, não dá pra entender nada. Não que eu busque entender ou compreender um jogo da série Parodius, longe disso.
23 - Legend
Legend é um jogo beat'em up medieval, onde controlamos um bombado com uma espada com a missão de descer o ferro em tudo e todos que surgirem. Ponto. Nada mais é preciso ser dito, apenas que o jogo é fraco e falha miseravelmente em tentar imitar os medalhões da Capcom, como King of Dragons, por exemplo.
O visual é competente, os personagens na tela são grandes, apesar dos poucos frames de movimentação. O problema mesmo é a repetição, os golpes são os mínimos possíveis e os inimigos se repetem ao extremo. Entre um chefe e outro, mudam os inimigos e dá pra soltar uma magia cabulosa que pega a tela inteira.
22 - Holy Umbrella - Dondera Wild
Holy Umbrella já pintou por aqui no blog no passado, trata-se de um projeto de tradução muito bacana, que viabilizou muita gente a aproveitar mais esse jogão, que era exclusivo do Japão até então. Aqui controlamos um pequeno rapazinho que, ao encontrar uma sombrinha (ou guarda-chuva, como desejarem) acaba sendo teleportado pra um mundo estranho e diferente.
Funcionando como um clássico jogo de plataforma em 2D e tendo uma visão de cima em cidades, Holy Umbrella é muito cativante. Ainda não tive a oportunidade de avançar muito no jogo, mas se quiserem mais informações sobre ele, sugiro a publicação minha sobre este jogo aqui.
21 - Little Master - Nijiiro no Maseki
Eu também já falei uma vez aqui no blog sobre Little Master - Nijiiro no Maseki, numa resenha breve sobre o mesmo. Breve porque o game não é totalmente traduzido, o que INFELIZMENTE não me permitiu aproveitar mais o mesmo. Little Master é um jogo de estratégia e dos melhores, mostrando personagens desenhados e caricatos, com inúmeros golpes e magias diferentes.
O jogo se preservou no idioma original por muito tempo até que alguém teve a brilhante idéia de traduzi-lo pro inglês. O problema é que ele não foi totalmente traduzido ainda. E aí, alguém se habilita a terminar o serviço?
20 - Stone Protectors
Stone Protectores até fez alguma fama no SNES por se tratar de um beat'em up mais infantil, mas, convenhamos, o jogo era fácil até dizer chega. São vários personagens, todos esteriotipados para escolher, mas que não mudam muito na hora no gameplay. O jogo segue o padrão mais simples possível de um beat'em up: ande, bata em todo mundo e colete itens. É cansativo e enjoativo com o tempo, sendo muito melhor aproveitado em duas pessoas.
Vale lembrar que o jogo é baseado numa série de desenhos animados que também é baseada em uma linha de brinquedos com essa galerinha colorida aí. Daí pra um jogo de videogame foi um passo apenas.
19 - The Twisted Tales of Spike McFang
Spike McFang foi uma grata surpresa. Com uma ambientação meio Zelda A Link to the Past, o jogo tem como protagonista Spike, um pequeno vampiro contra o inimigo zumbi General Von Hessler, que pretende invadir seu reino e escravizar todo mundo. O estilo de jogo lembra bastante Zelda, inclusive com direito à coleta de experiência e moedas de inimigos abatidos. Spike usa dois tipos de armas: sua capa, que rodopia e pode inclusive atordoá-lo caso use muitas vezes seguidas e sua cartola, item arremessável que acerta inimigos voadores.
Além disso, cards especiais conferem magias ao pequeno guerreiro, como invisibilidade, ataques elementais, recuperar a energia, etc. É um jogo bem divertido e, estranhamente, raramente é comentado pela internet.
18 - Slayers
Slayers é baseado numa obra mangá (que, obviamente, se tornou anime também) bem famosa no Japão. Por esse mesmo motivo, nunca saiu de lá por meios normais, até que um grupo resolveu traduzi-lo para o inglês e agora sim, podemos ver do que se trata o jogo. Jogando como Lina, a missão é explorar o mundo, convocar ajuda e acabar com o mal, nada muito diferente da maioria dos RPGs.
Seu sistema de combate é similar à Dragon Quest/Phantasy Star, onde vemos os inimigos de frente e podemos usar desde ataques físicos até magias. Aliás, falando nelas, acredito que essa seja a principal característica do jogo: o game possui MUITAS magias. Cada personagem entra no seu time já com um número considerável delas, podendo fortalecê-las e aumentar a quantidade com o tempo. Um RPG bem bacana e que, como todo e qualquer RPG, requer um bom tempo de jogatina.
17 - Hyper Iria
Hyper Iria é outro jogo baseado em um anime. Aqui controlamos Iria, uma mercenária em um cenário futurista, que faz uso desde pistolas e até bombas para avançar pelos complicados labirintos do jogo. Obviamente, por ser restrito ao público japonês, entender os complicados caracteres é necessário para avançar e, infelizmente, o jogo ainda não recebeu nenhuma tradução pelo menos em inglês para que nós, mero mortais, pudéssemos apreciar esta bela obra.
O jogo segue um ritmo meio Metroid, pelo que andei lendo, com labirintos cheios de indas e vindas, itens, armas e inimigos por todo canto. Dá pra jogar um pouco mesmo japonês, mas infelizmente, avançar muito requer conhecimentos nipônicos.
16 - Arabian Nights - Desert Spirit King
Arabian Nights é mais um daqueles RPGs com um visual lindo e que, se não fossem as boas almas desse mundo, jamais iríamos conhecer ou jogar. Exclusivamente lançado no Japão e traduzido pelo Lost Templar para o inglês, Arabian Nights tem uma das histórias mais bacanas que eu já vi num RPG.
Controlamos Shukran, uma jovem menina recém-orfã que acaba encontrando um anel estranho no pátio de seu vilarejo. Ao pegar o anel, acaba libertando uma entidade conhecida como Ifrit, que se diz o Rei dos Djinns. Ifrit havia acabado de ser selado no anel por seu mentor e criador e busca vingança para com o mesmo. Agora, imaginem a cena, uma entidade espiritual líder de sua raça sendo libertado por uma garotinha rebelde e tendo que acatar suas ordens para que possa voltar ao seu reino e ter sua vingança...
O visual do jogo chama bastante atenção e acredito que foi um dos principais motivadores da tradução do mesmo. Enquanto em cidades e dungeons, o game lembra bastante clássicos como Final Fantasy e Tales of Phantasya, enquanto nas batalhas o sistema de turnos impera. Aliás, falando nelas, acredito que o único contra esteja aqui: são muitas, muitas batalhas mesmo, você mal anda pelo mapa e já pisca uma batalha randômica, o que pode cansar os mais afoitos ou com menos paciência.
15 - Ganpuru - Gunman's Proof
Ganpuru - Gunman's Proof sofreu daquele mal que todo console em final de vida sofre: saiu quando o SNES já estava perdendo o interesse e, por esse motivo, ficou restrito ao Super Famicom, no Japão. O game, como podem ver as telinhas, lembra BASTANTE o saudoso Zelda A Link to the Past, mas as semelhanças acabam no visual mesmo. Zero, o protagonista, vive em um mundo ambientado no faroeste, usa pistolas infinitas pra atirar e, até onde eu sei, não fica por aí erguendo vasos e empurrando blocos pra resolver puzzles.
O jogo é bem divertido, principalmente agora que existe a rom traduzida pro inglês, onde dá pra perceber que o humor é o ponto alto do enredo. Piadas de todo tipo pipocam à todo momento da tela, desde tirando sarro de outros jogos (Zelda é só a cereja do bolo aqui) até dele próprio, quando o protagonista ganha suas armas iniciais, por exemplo. Recomendado, mas reserve um bom tempo pra apreciar a história inicial, que tem uma intro bem longa.
14 - Super Dany
A primeira impressão que eu tive de Super Dany foi ótima: o jogo, apesar do apelo infantil, parecia ser desafiador, com um garoto preso em uma espécie de jogo onde resolver enigmas era o principal objetivo para sobreviver. Aí vieram os lances de escalar plataformas e atirar em esqueletos e inimigos. OK, até então, tudo bem. Fiz umas duas ou três tarefas, voltei e estava seguindo meu caminho quando me deparo com um desafio que não soube resolver. Morri e o jogo me voltou TUDO! ABSOLUTAMENTE TUDO!
Não mudei minha opinião, o jogo parece ser muito bom e realmente desafiador. Você precisa manusear alavancas e botões no fundo do cenário com Dany, abrindo portas e destruindo obstáculos com isso.
Mas, para isso, vai ser necessário também muita paciência, pois morrer significa fazer todo o cenário DENOVO E DENOVO! O visual ajuda mas os efeitos sonoros são cansativos.
13 - Esparks - Ijikuu Kara no Raihousha
Gostam de Legend of Zelda A Link to the Past? Então eu vou lhes apresentar um jogo que vai deixar muita gente com vontade de aprender japonês. Esparks é praticamente um clone de Zelda, mas, diferente de Gunman's Proof, segundo o único detonado que encontrei dele no Gamefaqs, esse jogo segue quase à risca o sistema de itens e puzzles do A Link to the Past, sendo inclusive mais complicado que o jogo supracitado.
Esparks é a prova cabal de que existem muitos jogos que sequer conhecemos e que seriam muito bem aceitos desse lado do mundo. Por estar totalmente em japonês e não existir sequer no horizonte alguma tradução, o que nos resta é imaginar como são as dungeons, calabouços e nos contentar com reviews de quem manja desses caracteres.
12 - The Adventures of Dr. Frank
Eu concordo que um game desse naipe foi feito exclusivamente para agradar as crianças na época. Mas, poxa vida, custava os caras colocarem controles melhores? A criatura executa até vários movimentos, mas todos meio duros de sair.
Fora isso, o design das fases não deixa lá muito claro por onde ir e o que fazer, parecendo que esse jogo foi feito às pressas e sem nenhum cuidado. Vasculhar as fases em busca de itens acaba se tornando uma tarefa cansativa e sem graça.
11 - Cosmo Police Galivan II - Arrow of Justice
Quando o universo conspira contra nosso planetinha, os policiais do futuro surgem para nos defender. Tá certo que eles mais parecem uns bonecos de arame com sérios problemas de cãibras, mas, ao menos eles tentam!
O jogo segue o estilo beat'em up, com porrada pra todo lado, mas não é lá muito profundo. Os golpes são sempre os mesmos, assim como os inimigos, que se repetem quase infinitamente enquanto avançamos pela cidade.
10 - Lode Runner Twin - Justy to Liberty no Daibouken
Eu sempre gostei de Lode Runner, isso desde quando descobri a versão do Playstation 1. É uma série criativa, divertida e que te obriga a achar caminhos e espaços para poder avançar, te obriga a traçar estratégias ou se virar na última hora.
Essa versão do SNES, apesar de ser mais voltada ao público infantil (pelo menos no visual dela), é bem bacana também. É difícil pra caramba e está inteirinho em japonês, mas é um jogo com o DNA dos Lode Runner.
9 - Umihara Kawase
Eis um jogo diferente, acredito eu, de TUDO que você já jogou na vida! O objetivo em Umihara Kawase é achar a porta de saída de cada tela, fazendo uso de uma espécie de anzol preso à uma corda, escalando e subindo plataformas. A personagem principal, Umihara, uma estudante japonesa, precisa alcançar a saída e não tocar em nenhum inimigo no caminho.
O seu anzol serve também para atordoar os inimigos e recolhê-los em sua mochila, adicionando pontos no processo. O jogo tem uma música tão grudenta que vai ser difícil você esquecer dela por um bom tempo.
8 - Feda - The Emblem of Justice
Imaginem Shining Force no 16 bits da Nintendo.... Claro, muitos vão falar de Fire Emblem, mããããss... lembrem-se que Fire Emblem passou quase invisível nessa geração da Nintendo, então, Feda - TheEmblem of Justice pode saciar o apetite dos fãs de jogos de estratégia no SNES. Com um sistema muito parecido com a série clássica da Sega, inclusive em combates, o jogo não deixa a desejar em nada, apresentando uma história densa envolvendo várias raças enquanto o povo, indefeso, fica no meio do fogo cruzado tentando de defender.
O visual chama bastante atenção, principalmente nos embates: a câmera mostra o ataque e a defesa ou contra-ataque do inimigo, similar ao que vemos em Shining Force, mas com algumas cenas à mais. Os mapas são bem feitos e espere muita dificuldade. Apesar de ter ficado restrito no Japão, as almas bondosas traduziram pro inglês e lançaram a rom na internet há alguns anos.
7 - Dark Law - Meaning of Death
Com toda certeza, alguns jogos entre os que nunca saíram do Japão, como Dark Law, chamam bastante a atenção. Uma vez eu peguei pra explorar esse jogo, a versão traduzida pro inglês dele e posso dizer: o game tem um estilo muito único e eu diria que até ousado pra época. Não se trata de um RPG tradicional, apesar das imagens entregarem seu estilo voltado mais pra ação. Mas Dark Law envolve muitos puzzles, MUITOS MESMO!
Aqui o negócio é ficar de olho no cenário e vasculhar cada cantinho realmente pra achar a saída ou algum item chave. Só esse começo, nas montanhas, me levou um bom tempo pra descobrir COMO descer. É um jogo que requer um tempo para ser aproveitado, mas que vale cada segundo se você gosta do estilo.
6 - Magical Pop'n
Magical Pop'n é um jogo constantemente citado nessas listas de jogos raros e desconhecidos de SNES. Tudo porque o mesmo jamais foi lançado fora do Japão e seu estilo é bem cativante, um jogo de plataforma bem bonito e bacana. O jogo foi traduzido pro inglês há algum tempo e a rom é bem fácil de ser encontrada.
No game controlamos uma pequena garotinha que faz uso de diversos poderes. Cada um deles tem duas formas de serem usados, ou na forma de projéteis de arremesso ou usando um poder carregado que geralmente explode a tela toda, num bonito efeito. Ambos gastam estrelas, que podem ser encontradas destruindo os inimigos. O jogo também oferece corações escondidos que aumentam a barra de vida da nossa pequena heroína.
5 - Silva Saga II - The Legend of Light and Darkness
O Dynamic Designs é um portal de tradução que trabalha com diversos jogos, principalmente de Super NES. Os caras traduzem sem cobrar nada, é um serviço, acredito eu, feito por amor aos games e que nos permite experimentar alguns jogos que sequer poderíamos sair da tela inicial, ao menos quem não conhece japonês. Pois bem, Silva Saga II foi bem comemorado quando saiu o patch de tradução. Pelas imagens no site, eu não dei nada pro jogo, parecia um mero RPG de turnos como tantos no sistema. Mas, ao experimentá-lo, acabei gostando do seu jeitão meio PHANTASY STAR!
Sim, o jogo lembra muito Phantasy Star (e Dragon Quest/Warrior também, por que não?) pelas cidades e mapa, mas é no combate em que ele realmente se parece com o clássico da Sega. O combate em Silva Saga II é em primeira pessoa, onde você só vê o corte das lâminas nos inimigos, tendo sua party representada apenas por uma foto mostrando HP e MP. É um RPG nos moldes clássicos, com muito grind, muitas cidades pra visitar, muito texto pra ler, ou seja: somente para fãs do estilo mesmo.
4 - Tactics Ogre - Let Us Cling Together
O Aeon Genesis, um famoso grupo de tradução, nos brindou, FINALMENTE, com a versão em inglês desse verdadeiro clássico dos RPGs táticos! Tactics Ogre: Let Us Cling Together, foi inspirador do não menos famoso Final Fantasy Tactics, que se tornou uma espécie de referência no estilo. O jogo tem um visual muito foda e está inteirinho em inglês. Antes do Aeon Genesis meter o dedo na ferida, só poderíamos saborear esse jogo em inglês no Playstation, que é onde ele foi portado e que por onde a maioria deve conhecer.
Surpreendentemente, a versão do SNES não deixa nada a desejar pra versão do 32 bits da Sony, exceto, claro, uma resolução menor ali, um sprite com menos animação aqui, mas o teor do jogo mesmo, está tudo ali, intacto. É mais uma excelente obra pros donos de SNES aproveitarem, mesmo fazendo uso de algum Everdrive da vida.
3 - Dual Orb II
A história de Dual Orb II já começa dramática: um mago em aprendizado, enviado às montanhas para poder ser promovido à guardião do rei, acaba por encontrar um bebê. Tal bebê é entregue por um grupo de soldados, juntamente com um rosário e os dizeres: "faça de tudo para que ele seja bom e forte!". O mago volta ao reino, já com sua peregrinação completa e leva o bebê consigo. Lá o rei o interroga e fica curioso tanto sobre a história que o mago conta, quanto pelo rosário que o bebê carrega consigo. Apesar da curiosidade, o rei confia ao seu fiel escudeiro que cuide da criança e a torne forte e fiel à seu reino.
Esse foi um dos jogos que mais me surpreendeu,as batalhas lembram bastante o clássico do PS1, Suikoden 2
Bom, com um pano de fundo desses de apresentação, não há como não esperar nada menor do que uma puta história. E ela está presente em Dual Orb, um RPG restrito ao Japão e que, graças aos bons tradutores, agora podemos experimentar também. O game tem um visual bastante chamativo quando não em batalhas, mas o real charme dele é quando lutamos. A perspectiva isométrica e os personagens dispostos na tela dão uma boa impressão de espaço. Isso juntamente com a excelente movimentação dos personagens deixa tudo muito agradável. Dá a impressão de que estamos jogando um game de PS1 tamanha a qualidade do mesmo.
Bom, com um pano de fundo desses de apresentação, não há como não esperar nada menor do que uma puta história. E ela está presente em Dual Orb, um RPG restrito ao Japão e que, graças aos bons tradutores, agora podemos experimentar também. O game tem um visual bastante chamativo quando não em batalhas, mas o real charme dele é quando lutamos. A perspectiva isométrica e os personagens dispostos na tela dão uma boa impressão de espaço. Isso juntamente com a excelente movimentação dos personagens deixa tudo muito agradável. Dá a impressão de que estamos jogando um game de PS1 tamanha a qualidade do mesmo.
Sinceramente, pra quem gosta de um bom RPG, com uma boa história e visuais dignos de um 32 bits
(sim, não é somente em Final Fantasy VI ou Tales of Phantasia que o SNES se supera), podem correr jogar Dual Orb. E, agora, totalmente em inglês!
2 - Wrecking Crew '98
Antes de mais nada: QUE JOGO VICIANTE! Como eu nunca ouvi falar de Wrecking Crew '98? Ah sim, o jogo é exclusivo do Japão, assim como seu antecessor, do NES. E não, não há patch de tradução. Não entendo como um jogo tão bacana ficou preso por lá, coisas que só a Nintendo mesmo entende... Ao menos dá pra jogar numa boa o modo história, mesmo com o menu todo em japa.
Meu conselho: reserve um bom tempo pra jogar isso aqui ou você corre o risco de perder algum compromisso...
O game é puro e simplesmente, puzzle! Controlando Mario com uma marreta, seu objetivo é quebrar blocos e alinhá-los em 3 ou mais da mesma cor, tanto na vertical quanto na horizontal. Nisso, seu oponente do outro lado da tela também faz o mesmo. Quem fizer mais combos de cores manda inimigos pro outro lado, atrapalhando o rival. Quem fizer o outro entupir a tela até o teto, ganha, similar ao Tetris.
O game acompanha também a versão do NES, pra quem quiser conhecer!
1 - Chaos Seed
Tendo seu lançamento da tradução (finalmente) no dia 15 de Abril de 2014, Chaos Seed finalmente poderá ser apreciado pelos entendedores da língua inglesa. Mas do que se trata Chaos Seed? Bom, o jogo mistura vários estilos em um só e requer um tempinho pra aprender a jogá-lo. Primeiro, é um autêntico RPG de ação focado em puzzles e combates. Segundo, sua party é completamente customizável (sim, uma party em um RPG de ação nos moldes de Zelda), como se fossem Pokémons, você os contrata, evolui, eles ganham magias, ficam mais fortes, etc.
O visual do mesmo é talvez o que mais chame a atenção: os detalhes são incríveis para um jogo de 16 bits, rivalizando inclusive com jogos tidos como mais belos do SNES, como Yoshi's Island e Tales of Phantasia. A movimentação dos personagens é um show à parte, dá pra sentir cada golpe dado, seja ele físico ou através de feitiços. O jogo demorou para ser traduzido, pois seu cartucho tem um chip especial que complicou a vida de quem se arriscava a entender suas entranhas. A compilação do patch pode ser baixada tanto no famoso romhacking.com quanto no próprio site dos desenvolvedores, o Dynamic Designs.
Bom, esses foram os 100 jogos desconhecidos do Super NES, o querido 16 bits da Nintendo!
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http://num.to/6944-5525-7037
C=582.121
Ótima postagem de muitos jogos desconhecidos do SNES. Parabéns pelo trabalho bem desenvolvido, suas explicações possuem ótima qualidade de leitura. Valeu a postagem.
ResponderExcluirparabens rapaz, matéria fantástica
ResponderExcluirAlguém sabe me dizer onde consigo todas as roms de konami para snes?
ResponderExcluirPelo visto excluírem a lista dos 100 jogos !!!
ResponderExcluirMas encontrei outro blog que tem uma cópia da mesma:
www.sneslista.blogspot.com