Você sabe a importancia do cais do Valongo para a História do Brasil
O Cais do Valongo foi o maior porto de entrada de pessoas escravizadas na América. Fica no centro do Rio de Janeiro.
Há muitas pesquisas sobre o número de pessoas escravizadas que chegaram ao Valongo. A maioria fala, no mínimo, em 1 milhão.
Cais do Valongo - Zona portuária do Rio de Janeiro - RJ
Aqueles que chegavam mortos da tortuosa viagem, e não eram poucos, eram enterrados no cemitério dos pretos novos, na região do cais.
A primeira parte desse vídeo foi gravada no dia de uma comemoração importante para a história negra, para a história do Brasil: o Cais do Valongo acabou de se tornar Patrimônio Mundial da Humanidade, título da Unesco.
Cais do Valongo ou Cais da Imperatriz - Rio de Janeiro em 1820 - Mapa
O tráfico de pessoas foi proibido em 1831 e aquela região, que depois ganharia o nome de pequena África, foi um ponto de acolhimento de negros libertos, negros que por ventura vinham de outros estados...
Naquela região surgiu uma das mulheres mais importantes para história do samba. Tia Ciata, mãe de santo, enfrentou os perigos da repressão para encobertar as rodas de samba.
Foto antiga do cais Valongo - Rio de Janeiro - RJ
Agora...por qual motivo nós precisamos falar do Cais do Valongo e nunca deixarmos que essa memória seja esquecida?
Aperte o play e veja os números do final do vídeo.
Título de Patrimônio Cultural
O Cais do Valongo pode ganhar o título de Patrimônio Cultural. A candidatura foi feita pelo comitê científico do projeto Rota do Escravo a Unesco. O sítio arqueológico foi redescoberto em 2011 a partir das obras de revitalização da Zona Portuária. O cais é de 1811 e por ele entraram no Brasil cerca de um milhão de africanos escravizados o que o caracteriza como o maior porto escravagista da história. O sítio arqueológico registrado no Iphan aguarda o fim do processo de tombamento para que a Unesco avalie sua candidatura
“O Cais do Valongo, construído para ser ponto de desembarque e comércio de escravos africanos, em 1843 foi transformado no Cais da Imperatriz( foto a esquerda/ 1904) para receber Teresa Cristina, que se casaria com dom Pedro II. Em 1911, foi aterrado e deu lugar à Praça do Commercio. Um século depois, sua história voltaria à tona com as obras do Porto Maravilha. “
"Desde 1565, ano de fundação da cidade, lá desembarcavam negros escravos, que formaram grande parte da população dos bairros de Saúde e Gamboa. Naquela época, o local era chamado Cais do Valongo. Em 03 de setembro de 1843, aportou no cais uma figura ilustre: Teresa Cristina, que vinha da Itália para se tornar esposa de D. Pedro II (o casamento já tinha sido realizado por procuração em Nápoles, quando a mão de Teresa Cristina foi simbolicamente entregue a D. Pedro II por meio do embaixador brasileiro da época). Grandjean de Montigny foi responsável por embelezar o cais do Valongo para recebê-la: as primeiras esculturas de mármore Carrara chegaram ao Rio para adornar o local. Além de decorado e embelezado, o cais também mudou de nome: passou a ser Cais da Imperatriz, cujo monumento marca até hoje o local onde desembarcou a terceira (e última) imperatriz do Brasil. "
Placa turística - Cais da Imperatriz
UNESCO
A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura, inscreveu, no ano passado dia 9 de Julho de 2016, na sua lista de Património Mundial da Humanidade, o Cais do Valongo. Trata-se de um Sítio Arqueológico situado no centro do Rio de Janeiro e que engloba toda a atual Praça do Comércio. É a zona portuária mais antiga do Rio.
O Cais foi construído em pedra a partir de 1811 para o desembarque de pessoas levadas da África como escravas para a América do Sul.
Placa no Cais do Valongo
Esse Sítio Arqueológico é um grande testemunho do sofrimento e da superação do mesmo pelos africanos que, com a sua presença, enriqueceram o Brasil não só economicamente mas também humana e culturalmente, como revelam as palavras dos estudiosos, Milton Guran, Marta Abreu e Luís António Simas, no vídeo da autoria de Toninho Muricy “Memória do Cais do Valongo” que se pode encontrar no You Tube.
A Rota do Escravo - Rio de Janeiro
Mas a elevação do Cais do Valongo a Património Mundial da Humanidade é também uma oportunidade de reflexão sobre as questões raciais no Brasil e sobre a escravidão, por forma a que tudo isso não volte a acontecer e se possa construir um Brasil melhor – sublinha Rebeca Otero, Coordenadora interina da Cultura da UNESCO/Brasil.
Para essa Dirigente, com a proclamação do Cais a Património Mundial da Humanidade, inicia uma nova fase de trabalho, em colaboração com a Prefeitura do Rio de Janeiro, para atividades de sensibilização e educação acerca da presença africana no Brasil.
Placa - Neste local existiu o cais da Imperatriz
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