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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Megalodonte - Um novo estudo revela a verdadeira forma do mítico tubarão

Megalodonte - Um novo estudo revela a verdadeira forma do mítico tubarão

Pesquisadores descobriram que seu aspecto era muito diferente do que se acreditava.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Dieta pré-histórica - Estudo revela o que os neandertais comiam há 60 mil anos

Dieta pré-histórica - Estudo revela o que os neandertais comiam há 60 mil anos

A análise de ossos e dentes fossilizados permitiu estabelecer do que se alimentavam os nossos primos distantes.

sábado, 5 de setembro de 2020

Novo estudo liga a origem do cálcio de nossos ossos e dentes à explosão de estrelas

Novo estudo liga a origem do cálcio de nossos ossos e dentes à explosão de estrelas


O célebre astrônomo Carl Sagan disse certa vez que nós somos feitos de estrelas. A afirmação se baseia no fato de que os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio têm origem estelares. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Antiga doença letal reaparece em países desenvolvidos


Antiga doença letal reaparece em países desenvolvidos


Uma curiosa enfermidade de viajantes do século XVIII ressurgiu agora em países desenvolvidos, segundo publicou o portal científico Science Alert. 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Estudo pode ter revelado verdade sobre a morte de Hitler


Estudo pode ter revelado verdade sobre a morte de Hitler


A morte de Adolf Hitler sempre esteve envolta em dúvidas. A versão oficial conta que ele se suicidou em um bunker alemão em 1945, junto com sua companheira, Eva Braun. Mas muita gente acredita que, na verdade, ele escapou para a América do Sul. Agora, cientistas afirmam que colocaram um fim definitivo ao mistério.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Veja detalhes de réptil pré-histórico mais que estranho


Veja detalhes de réptil pré-histórico mais que estranho

Estudo de fósseis pode ajudar a compreender período de extinção em massa na Terra (Foto: IVPP/ BBC)

Estudo do mais antigo réptil herbívoro marinho já conhecido pode ajudar a compreender melhor a extinção em massa ocorrida na Terra.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Fósseis de dentes sugerem que homem deixou África 20 mil anos antes do que se pensava


Fósseis de dentes sugerem que homem deixou África 20 mil anos antes do que se pensava

Descoberta em caverna na China pode levar a uma mudança drástica na teoria da dispersão da espécie humana pelo mundo.

Fósseis encontrados na China podem mudar drasticamente a narrativa tradicional da dispersão da espécie humana pelo mundo.
Cientistas que trabalham em Daoxian, no sul do país, descobriram dentes pertencentes a humanos modernos com uma idade de pelo menos 80 mil anos, segundo um estudo publicado no periódico científico Nature.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Conheça cinco partes do corpo que não servem para nada


Conheça cinco partes do corpo que não servem para nada


O corpo humano é um sistema complexo, com partes como membros, órgãos, tecidos, etc. que interagem de modo a nos permitir não apenas existir, mas também funcionar e se relacionar com o mundo. E elas são todas fundamentais, já que, se alguma falhar, todo o corpo é afetado.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Pesquisadores encontram fóssil de espécie humana ainda desconhecida


Pesquisadores encontram fóssil de espécie humana ainda desconhecida


Um antigo fóssil humano descoberto no fundo do mar, perto de Taiwan, revela a existência de um grupo primitivo dos seres humanos, potencialmente uma espécie desconhecida, que viveu na Ásia, apontam pesquisadores. O achado sugere que várias linhagens de humanos extintos podem ter coexistido na Ásia antes da chegada dos humanos modernos na região, há 40.000 anos. O estudo completo foi publicado esta semana na revista Nature Communications.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cientistas de Harvard criam novo método para regenerar dentes


Cientistas de Harvard criam novo método para regenerar dentes


Cientistas da Universidade de Harvard deram um passo importante no campo da odontologia. Através de um novo método, eles conseguiram estimular o crescimento de dentes na arcada de quem os perdeu. E para chegar a esse resultado, os pesquisadores utilizaram um raio laser de baixa potência, que estimula a ativação de células-tronco dentárias. Estas, aos poucos, começam a formar a dentina, o tecido duro similar ao osso que fica sob o esmalte e que forma a maior parte da massa dentária.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Leão - Majestade por Mérito


LEÃO: MAJESTADE POR MÉRITO



A leoa corre em câmera lenta, pêlo dourado sob o sol da savana, em direção a um animal listrado de branco e preto. Ela dá um salto certeiro. O corpo dos dois se encontra e a zebra é levada ao solo. A leoa, vitoriosa, se prepara para saborear mais uma refeição. Não é à toa que, aos olhos humanos, leão e leoa carregam cetro e manto no reino animal. Ela, pela caçada implacável. Ele, pelo porte altivo, pela juba espessa e pelo rugido que, com um volume de 116 decibéis, pode ser ouvido a até 8 quilômetros de distância. Entretanto, apesar de todo o carisma do animal caçador, um reino não se mantém graças a um só indivíduo. Os leões são felinos com uma peculiaridade importante: podem caçar sozinhos, mas têm uma eficiente organização grupal, em que cada um tem sua função na luta por proteção e alimento para o bando. Apesar de outros animais também poderem se organizar para caçar em situações específicas, o leão é um estrategista particularmente eficaz nas matanças em grupo.

"O leão, como outros felinos, é um caçador oportunista", diz o biólogo Carlos C. Alberts, da Unesp de Assis, interior de São Paulo. Isso quer dizer que sua caça não é especializada em apenas um tipo de presa. "Além disso, eles muitas vezes podem comer o que estiver disponível, sejam presas levemente incapacitadas - doentes, velhos, muito jovens -, sejam carcaças de animais abatidos por outros predadores", afirma o pesquisador. A eficiência do leão na caça não é muito alta - ele captura a presa em cerca de 30% das tentativas, enquanto outros felinos, como guepardos, que caçam sozinhos, têm mais de 50% de sucesso. Mas é significativamente maior que a taxa de eficiência dos tigres, por exemplo, de apenas 10%. O grupo é que faz a diferença.

Quando se trata de presas grandes, a caça coletiva é uma cuidadosa organização de um bando de leoas. Elas se aproximam de uma manada de zebras, por exemplo, que pastam calmamente. A manada já está disposta de forma específica: os animais que estão nas bordas do grupo são os mais fracos - velhos, filhotes, doentes -, enquanto os indivíduos mais fortes ficam protegidos no centro da manada.

Para se posicionarem ao redor das presas, as leoas precisam calcular diversas variáveis. O reconhecimento do terreno é importante para que as presas fiquem encurraladas - se a vegetação e o relevo formarem uma espécie de funil, melhor. Depois disso, todas as leoas, menos uma, dispõem-se a favor do vento. Dessa maneira, as presas, que sentem o cheiro das predadoras, sabem que não podem ir para aquele lado se não quiserem morrer. Mas, ao mesmo tempo, a leoa que sobrou se esconde do lado oposto, contra o vento. A emboscada está armada.

Todas as leoas precisam estar atentas não só à manada mas também às outras felinas. Manchas localizadas na parte posterior de suas orelhas dão indicações da posição de cada caçadora. Quando estão bem posicionadas, as que estavam a favor do vento se movem em direção à manada, espantando as zebras para a direção oposta - que vão, assim, ao encontro da leoa que estava na tocaia. Ela permaneceu todo o tempo à mais curta distância possível, porque sabe que, se não vencer a presa em pouco tempo, ficará cansada e perderá a caça, que geralmente tem mais resistência para correr longas distâncias.

A predadora dá um pique e corre para pegar a zebra. Ao derrubá-la com a força de seu corpo, patas e garras, prefere morder a presa pela garganta, de modo a asfixiá-la. Abatido o animal, é necessário dividi-lo entre os membros do grupo. Até nesse momento há uma ordem precisa: o leão macho, líder do grupo, é o primeiro a comer. Depois, nessa ordem, as fêmeas mais fortes, as mais fracas e os filhotes. Não se pode dizer que não há agressividade na hora de dividir a comida - as leoas chegam a lutar entre si pelo direito de comer primeiro. Um leão pode consumir até 40 kg de carne em uma refeição, mas depois disso ele não precisa caçar por vários dias. E, findo o banquete, é hora do descanso. Com a barriga cheia, o animal pode ficar até 18 horas dormindo, enquanto o estômago digere a carne.

Cada grupo de leões é composto de cerca de 15 adultos. Desses, de dez a 12 são fêmeas e de três a cinco são machos. Entre as leoas, somente algumas caçam. Outras cuidam dos próprios filhotes e dos filhotes alheios - elas têm a cria na mesma época do ano. A proteção do grupo é uma das grandes preocupações do leão, já que ele costuma se deparar com bandos menores, compostos de machos, que lutam com o líder para demovê-lo de sua posição. "Quando outro leão vence, os filhotes do grupo antigo são mortos, e o novo líder cruza com as fêmeas para começar a sua linhagem. Se o leão não defender seu bando, o investimento na reprodução vai por água abaixo", conta Carlos Alberts. Outra preocupação é assegurar o território de caça - que pode ser um pedaço de terra fixo ou então uma manada de presas que o bando segue savana afora.

Essa divisão de trabalho é, provavelmente, um dos motivos pelos quais somente as fêmeas caçam, na maior parte dos haréns. Enquanto elas têm as funções de conseguir a refeição e atender à prole, os machos são incumbidos de proteger o grupo. Outra evidência das vantagens de as fêmeas caçarem é a diferença física entre os sexos: a juba. Grande e pesada, ela atrapalharia os movimentos necessariamente ágeis durante a caça, além de aumentar a temperatura corporal. Os chamados leões-tsavo, que vivem perto do Rio Tsavo, no Quênia, não têm juba - e caçam junto com as leoas. (Aliás, outra função interessante da juba é revelar a idade do macho. Conforme o tempo passa, a juba vai ficando mais escura. E, se o leão entrar numa briga, ela cai e cresce de novo mais clara. Um leão de juba escura, portanto, é um vencedor. É um bom partido e será um bom pai.)

Estratégias leoninas para matar outros animais servem não somente para conseguir alimentos mas também para executar competidores. Hienas, por exemplo, alimentam-se de carniça e, como andam em bandos de até 70 membros, podem afastar um grupo de leoas que abateu uma caça e minar o esforço dos felinos. O grupo de hienas, no entanto, tem uma hierarquia matriarcal - uma fêmea lidera o bando e esse poder é passado de mãe para filha. Por isso, os leões antevêem a desestruturação do grupo e matam a líder. Se sua filha não tiver atingido a idade adulta, haverá uma luta pelo poder que desmembrará o grupo - e ele não será mais tão perigoso para os leões.

Cachorros-selvagens africanos são outros animais que competem com leões pelas presas. Diferentemente das hienas, porém, esses bandos não são prejudicados somente pela morte do líder, já que a hierarquia se restabelece rapidamente. É preciso que os leões matem o maior número possível de competidores. Ao se depararem com os cachorros, chegam a matar quase 20 de uma só vez.

Leões encontram inimigos até dentro da própria família dos Felidae: os ágeis guepardos, de alta eficiência de caça, podem ganhar dos leões na competição por uma presa, além de suportarem temperaturas mais altas e poderem caçar com o sol a pino. "Para evitar que, no futuro, o guepardo torne-se um competidor, o leão elimina-o enquanto filhote", diz Carlos Alberts. "É uma estratégia em longo prazo que mostra alta capacidade cognitiva."

Apesar das lutas com todos esses animais, o maior problema do leão tem sido a expansão populacional humana, que rouba seus territórios. Há cerca de 2 mil anos, os felinos habitavam a Europa, África e Ásia. Os leões europeus sumiram. Há menos de 200 anos, habitavam ainda quase toda a África, com exceção do Deserto do Saara e da bacia do Rio Congo, e o oeste da Ásia. Hoje em dia, foram reduzidos a algumas pequenas populações espalhadas pela África subsaariana, e há cerca de 250 leões da subespécie P. leo persica, o leão-asiático, no parque de Gir, na região de Goa, Índia. A caça de leões e a expansão territorial do ser humano vêm causando o declínio da população desses animais. O leão é considerado uma espécie vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
"Se olharmos um mapa com a distribuição atual do leão, veremos uma mancha grande", diz o biólogo Laurence Frank, da Universidade da Califórnia em Berkeley. "Mas devemos ressaltar que, na maior parte dessa área, não há realmente leões. Eles se encontram em pequenas populações aqui e ali, confinados a áreas de preservação ambiental." Segundo Frank, somente Tanzânia e Botsuana ainda contam de verdade com uma grande população de leões. Aquela cena típica de documentário de televisão, de uma leoa abatendo uma presa, que descrevemos no início, está se tornando mais rara. O leão mostra por que é visto como rei - da caçada em grupo à eliminação de concorrentes, tanto atuais quanto potenciais. Mas é possível que o rei e as rainhas fiquem sem reino.


Caçadores de homens


Eles hoje estão empalhados no Field Museum, em Chicago, nos Estados Unidos. Mas, há mais de um século, já foram o terror de muitos homens. Em 1898, durante a construção de uma ponte ferroviária sobre o Rio Tsavo, no Quênia, África, dois leões mataram quase 140 operários de uma empresa da Inglaterra, responsável pela obra. Apesar de os homens tentarem se proteger com cercas e fogueiras, os ataques continuavam. Muitos deixaram o local. Só voltaram quando, finalmente, os leões foram mortos. Dois fatores podem ter contribuído para que os leões buscassem presas humanas. O primeiro seria uma epidemia que havia matado naquela década milhões de zebras e gazelas, diminuindo a oferta de comida. O outro, as covas precárias em que eram enterrados operários que morriam de acidentes ou doenças - ao comerem os cadáveres, os leões podem ter começado a buscar humanos como suas presas. Após alguns anos, a pele dos leões foi vendida para o museu, onde permanece até hoje em exposicão. As aventuras do engenheiro John Henry Patterson, que matou os leões a tiros, foram retratadas no filme A Sombra e a Escuridão, de 1996.


Como caça a leoa




1. Ardil

Todas as leoas, menos uma, avançam para as zebras na direção do vento



2. Fuga inútil

As zebras sentem o odor das leoas e correm na direção oposta



3. Surpresa

A leoa remanescente já esperava a presa e ataca



4. Golpe fatal
Uma zebra foi morta pela leoa, mas quem come antes é o macho


Fatos selvagens




Nome vulgar

Leão



Nome científico

Panthera leo



Dimensões

3 metros do focinho ao fim da cauda



Peso

Até 200 quilos



Principais armas

Velocidade, força, garras, dentes



Comportamento social

Sociável, quase sempre vive em grupo. As leoas caçam para o bando e os leões o protegem



Ataques a humanos

Mais de 700 ataques em 15 anos, na Tanzânia



Expectativa de vida

10 anos na natureza; 25 anos em cativeiro



Quanto come

Em cativeiro, 13 quilos de carne por dia



Dieta

Zebras, gnus, antílopes, búfalos, girafas



Inimigos

Hienas, guepardos, cachorros-selvagens



Se você encontrar um
Afaste-se calmamente, sem dar as costas para o animal


Para saber mais




Na livraria

Serengeti Lion - A Study of Predator-Prey Relations - George Schaller, University of Chicago Press, EUA, 1976



Na internet

www.african-lion.org - Site de uma organização sul-africana com informações e notícias sobre os animais



Nas bancas - DVD
Território Selvagem - Leão - Documentário produzido pela BBC e lançado no Brasil pela Super