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domingo, 14 de outubro de 2012

Estudo derruba mito de recriar dinossauros


Estudo derruba mito de recriar dinossauros

Estudo derruba mito de recriar dinossauros com DNA fossilizado
Material genético não sobrevive a mais de 6,8 milhões de anos.
Filme de Steven Spielberg, 'Parque dos Dinossauros', aborda possibilidade.

Cientistas da Universidade Murdoch, da Austrália, descobriram que o DNA encontrado em material fossilizado não sobrevive a mais de 6,8 milhões de anos o que torna "altamente improvável" a extração de material genético de dinossauros para recriá-los na atualidade.

O estudo, publicado na última edição da revista da academia de ciências britânica, pode derrubar o mito que nascem com o filme "Parque dos Dinossauros", lançado em 1993 pelo diretor Steven Spielberg.

Na obra de ficção científica, o DNA dos dinossauros poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Tais informações genéticas ajudariam na reconstrução de cromossomos dos répteis pré-históricos para reproduzi-los.

Em entrevista ao jornal australiano "Sydney Morning Herald, o cientista Mike Bunce, um dos autores da investigação, afirma que desde a década de 1990 o mito de recriar dinossauros permaneceu forte.


Réplica de dinossauro gigante. Estudo afirma que é impossível coletar material genético fossilizado há mais de 65 milhões de anos  (Foto: Divulgação / Expo Mundo Jurássico)

Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega, Morten Allentoft, decidiram estudar o  período de sobrevivência do DNA a partir dos restos de 158 moas, uma espécie de ave gigante já extinta e que vivia na Nova Zelândia.

A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por apenas" 6,8 milhões de anos, se for conservado a uma temperatura de -5 ºC.  De acordo com os pesquisadores, condições ambientais como temperatura, ataques microbianos e oxigenação também afetam o processo de decadência do DNA.

No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de material genético de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos, que estejam conservados em ambientes gélidos.

Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o material costuma estar contaminado e incompleto.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem vai Chocar ? Ovo de Dinossauro

QUEM VAI CHOCAR? Ovo de Dinossauro



Em 1998, pela primeira vez, foram descobertos ovos fossilizados de dinossauros, com idade estimada entre 71 e 89 milhões de anos, dentro de seus próprios ninhos, com os embriões bem preservados. Alguns tinham até a pele, que se assemelha à dos lagartos atuais. Os ovos foram encontrados na Patagônia argentina por uma equipe de paleontólogos americanos e argentinos. "Os embriões são uma descoberta fantástica e vão levar a conclusões importantes sobre a evolução das espécies", disse na ocasião o paleontólogo Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles.

Os ovos eram de titanossauros, que viveram em quase todos os continentes, entre 65 e 90 milhões de anos atrás. Alguns dos maiores espécimes chegavam a ter 36 metros de largura e a pesar 100 toneladas, segundo Chiappe.

A descoberta dos embriões lançou luz nas pesquisas sobre o desenvolvimento do crânio e da péle dos titanossauros. Até 1998, os paleontólogos haviam se deparado apenas com fósseis desses grandes dinossauros em mau estado de conservação. E o que é pior: na grande maioria dos casos, sem a cabeça.
Graças aos ovos encontrados na Argentina, os cientistas passaram a um outro estágio no estudo dos dinos: agora, têm ferramentas confiáveis para pesquisar a relação entre as variadas espécies e os animais que se originaram nos milênios seguintes, inclusive no que diz respeito a comportamentos sociais. O local onde foram achados os embriões na Patagônia indica que as mamães dinossauros se reuniam em bando para depositar os ovos em locais seguros - elas acertaram tanto na escolha que seus filhotes foram preservados por milhões de anos. Elas improvisavam ninhos no chão e cobriam com plantas para protegê-los dos predadores. Parecido com o que as aves fazem hoje? É exatamente isso, entre outras coisas, que os cientistas querem descobrir.®

O impacto da descoberta
Os primeiros embriões de dinossauros descobertos pelo homem podem ajudar a esclarecer a anatomia dos seres pré-históricos e conduzir a outros achados na região onde foram encontrados, na Patagônia argentina

Um ninho de dinos
O paleontólogo argentino Luis Chiappe, um dos mais renomados do mundo, descobriu não apenas os embriões de dinossauros, mas também a área onde eles se localizam, que batizou de Auca Mahuevo, um jogo de palavras em espanhol que significa "olhe, mais ovos". O lugar, no norte da Patagônia argentina, era um refúgio natural para a desova dos dinossauros - são tantos os ovos que os cientistas precisam ter muito cuidado para não pisar neles. Durante milhões de anos, as espécies ficaram a salvo dos estragos do tempo graças a camadas de lama que se formavam no local. Em 1999, foi descoberta uma nova espécie de dinossauro em Auca Mahuevo, o Aucasurus garridoi, que era carnívoro. O sítio pode guardar mais surpresas ainda. Equipes de paleontólogos continuam a trabalhar no local, procurando fósseis de todos os tipos. Como se trata de um sítio virgem, que nunca havia sido objetivo de pesquisas científicas antes do final dos anos 90, as possibilidades de se encontrar material novo lá são grandes. Fique de olho!