terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Jogos Imperdíveis – Mega Drive - SEGA


Jogos Imperdíveis – Mega Drive - SEGA


Chegou a hora de colocar aqui no blog (um clima de retrô no ar pois comprei um joypad novo e os emuladores estão afinados...) mais uma lista de jogos que considero imperdíveis para todo jogador de videogame. É sempre bom lembrar que estas listas não são formadas necessariamente pelos melhores jogos, medalhões e nem por jogos obscuros pra dar dicas, mas sim por jogos que eu julgo importantes dentro do contexto proposto.


No post de hoje o contexto é simplesmente o meu console favorito de todos os tempos: o Mega Drive (O emulador roda sem frescuras no mais humilde PC ou celular), lado negro (ou azul) da força na geração 16 bits!

Adianto pra vocês que foi bem difícil escolher apenas onze jogos, mas eu tive que manter a proposta da seção. Obviamente que existem muitos outros que poderiam estar aqui, então que fique claro que a lista é totalmente pessoal. Na verdade, toda lista é e eu não sou o único que penso assim.

Vale mencionar também que aqui só estão valendo os jogos do próprio Mega Drive, ou seja, SEGA CD e 32X estão descartados nesta lista. Deixem estes para outros posts, se é que eles possuem alguma coisa imperdível.

Chega de introdução, vamos ao que interessa!



Sonic the Hedgehog 2


Já começo com a escolha óbvia! Mas também, não tem como falar de Mega Drive e não falar de Sonic, né? No post sobre os jogos de Master System eu fiz a mesma coisa com Alex Kidd, então por que não com o mascote que alavancou as vendas do Megão no mundo todo? O primeiro Sonic the Hedgehog é o cartucho recordista em unidades vendidas entre todos os games lançados para o console (19 milhões de unidades).

Entretanto, escolho o segundo game do ouriço por ser o meu título favorito da franquia e até do console. Na minha opinião, este evoluiu o que já havia sido consagrado no primeiro jogo, que já havia sido revolucionário.

Como todo mundo conhece o título e tudo mais, não vou me prolongar muito sobre ele.



QuackShot: Starring Donald Duck


O título estrelado pelo Pato Donald e seus sobrinhos é sem sombra de dúvida um dos jogos imperdíveis do Mega Drive. E não só pelo carisma dos personagens, mas pelo todo. QuackShot é difícil de descrever em poucas palavras, mas trata-se de um game de aventura e bastante exploração, onde você acaba passando pelas fases mais de uma vez para desbloquear áreas ainda não visitadas e encontrar novos itens e armas para continuar a progressão no jogo. 

Por várias vezes o jogador precisa sacar qual a próxima região que precisa visitar, chamar o avião e partir pra aventura.

E não é só todo esse conteúdo que torna o jogo bacana, mas também a parte técnica. Tanto a parte gráfica quanto sonora são bem agradáveis e a mecânica do jogo responde muito bem.

Na minha humilde opinião, o título é obrigatório para todos os fãs da geração 16 bits.



Toe Jam & Earl


Procurando um jogo multiplayer cooperativo com uma proposta bem diferente do padrão da época (basicamente, beat’em ups)? Eis o que tenho pra te sugerir.

Toe Jam & Earl conta a história de dois simpáticos alienígenas que acabaram colidindo com um tal planeta chamado Terra e precisam recuperar as partes de sua nave para poder voltar para o planeta natal deles, Funkotron. No processo eles acabam enfrentando terráqueos dos tipos mais surreais possível.

Os jogadores assumem o papel de cada um dos músicos alienígenas, é possível dividir a tela na vertical e cada um tomar um rumo pra chegar no objetivo mais rapidamente.

Apesar de ser um bocado lento em termos de mecânica (e isso incomodar algumas pessoas), o jogo cativa pelo bom humor, personagens bizarros e muita insanidade. Fora que o fator replay é praticamente infinito, já que é possível escolher o modo de fases geradas aleatoriamente.

Isso porque eu nem mencionei a trilha sonora, que é o ponto forte do título. Excepcionalmente bem construídas e agradáveis o tempo todo, as músicas são baseadas no funk original (que é bem diferente do que escutam por aqui no Brasil).

Joguei muito este jogo, vocês não fazem ideia! Bons tempos!



Batman: The Video Game


Por anos eu considerei este o melhor jogo do Homem Morcego lançado para consoles. A situação mudou quando conheci a série Arkham, é verdade. Mas isso não tira o brilho deste excelente título lançado pela ótima Sunsoft!

Pensem em um jogo em sua maioria com fases de plataforma, ação e porradaria, mas com fases alternadas estilo shoot’em up (ou shmup, jogos de “navinha”) controlando os famosos veículos: o Batmóvel e o Batwing.

Destaco o jogo e coloco ele como imperdível não só pelos seus gráficos 16 bits lindões, mas também pela trilha sonora espetacular, level design bem feito e desafios na medida. O título conta também com toda referência ao filme do herói lançado em 1989 com o lendário Jack Nicholson como Coringa. Imperdível com certeza!



Streets of Rage 2


A geração 16 bits é cheia de ótimos Beat’em Ups, isso é inquestionável. O próprio Mega Drive tem títulos que facilmente entrariam aqui na lista de jogos imperdíveis, mas eu preferi escolher o meu preferido entre todos eles: Streets of Rage 2.

O primeiro game da série já impressionou bastante na época que foi lançado, especialmente por conta da mecânica e principalmente da trilha sonora sensacional criada por Yuzo Koshiro.

Entretanto, foi na sequência da série que ela atingiu seu ápice, na minha humilde opinião. Os responsáveis pelo game foram capazes de evoluir tudo nele: mecânicas, design de fases, gráficos, trilha sonora, desafio, etc. A única coisa que faz falta neste game em relação ao primeiro é o carro de polícia que detona todos inimigos da tela com tiros de bazuca. Ao mesmo tempo, a substituição por golpes especiais que gastam a barra de energia tornou o jogo bem mais dinâmico e menos apelativo.

Um excelente título para ser apreciado tanto no single player como no multiplayer cooperativo. E nada de bater no seu amigo quando ele te acerta sem querer, hein?



Phantasy Star II


Se você curte RPG oriental bem clássico, com batalhas aleatórias e a coisa toda, a série Phantasy Star é uma ótima opção. Ainda mais para quem gostar da temática sci-fi. Se você curte passar perrengue nesses jogos, ser dizimado de uma hora pra outra numa batalha que parecia comum, então o seu jogo é Phantasy Star II. Se gostar de labirintos complexos então, aí que seu prato acaba de ficar completo.

Nunca joguei um j-RPG tão difícil quanto este, chega a dar até agonia as vezes. Chegar ao fim foi quase um parto, mas foi ótimo bolar estratégias pra vencer inúmeras dificuldades que a gente encara ao longo da jogatina. Valeu demais a pena, pois foi muito bom acompanhar toda a história e seus vários acontecimentos e surpresas, especialmente pra quem jogou e é fã do primeiro jogo no Master System. 

Tem partes de tirar o fôlego! Só não me aprofundo mais pra não dar spoilers, mas podem ter certeza que coisas que pareceram impressionantes em outros jogos do gênero não foram exatamente pioneiras, inclusive naquela série bem famosa que vocês conhecem.

Considero este um título imperdível dentro de seu gênero e sua plataforma.



Michael Jackson’s Moonwalker


Nos dias de hoje, o que vou dizer talvez não tenha o mesmo impacto, peso e significado de outrora. Assumir o papel do Rei do Pop no sofá da própria casa bem na época em que ele estava no ápice da carreira é algo que somente os donos de Mega Drive (e do Master System) puderam entre os anos 80 e 90.

Moonwalker não é um jogo perfeito, ele tem alguns pontos que devem ser considerados, analisando friamente nos dias de hoje. Mas na época foi um sucesso enorme e acredito que todo jogador deveria no mínimo gastar uma hora da vida pra conhecer este grande clássico dos 16 bits. Pelo menos o mínimo pra saber do que se trata.

Quem é que não achava o máximo botar todo mundo pra dançar coreografado ao soltar o especial? Uma das ideias mais geniais que os produtores do jogo tiveram!

E a trilha sonora dispensa quaisquer comentários, mesmo com as limitações sonoras do console.

Se você é um hater de pop, do Michael Jackson ou qualquer coisa ligada ao jogo, não adianta querer discutir. Este jogo é sim imperdível.



Kid Chameleon


Está com tempo sobrando? Quer ficar horas e horas em um ótimo jogo de plataforma, cheio de power ups bacanas e desafios interessantes? Kid Chameleon é o jogo pra você!

Eu mesmo nunca terminei porque… bem, porque não tinha como. Eu lembro que alugava o jogo, me esforçava um bocado nas fases mas chegava uma hora que precisava desligar. São muitas fases, mais de cem no total.

Este é um jogo que eu aceito o uso de Save States. Sem roubar, claro. Joga até onde pode, salva e depois outro dia/hora usa pra continuar de onde parou. Porém, se tomar um Game Over, não vale dar Load State. Qual a diferença entre jogar nessas condições e manter o console ligado enquanto dorme? Ao meu ver, nenhuma, salvo a parte técnica e financeira pelo console ligado a toa.

Os power ups mudam bastante a jogabilidade no meio das fases. Alguns são necessários para passar determinadas partes, outros fazem que você encontre caminhos alternativos e por aí vai. Ótimos gráficos e sons, muita exploração, diversificações in game e uma mecânica muito bem feita. Além de toda cara dos anos 90 de brinde. Jogo com estas características é imperdível, não acham?

Acho que preciso dar um jeito de jogar este até o fim algum dia…



Altered Beast


Eu sei, o primeiro pensamento de vocês foi: WIIIISE FWOM YOW GWAAAAVE (ou RUAISE FÓR NOU GREISV).

Posso considerar que todo mundo conhece Altered Beast? Pelo menos quem é das antigas sabe muito bem do que se trata, mesmo que nunca tenha jogado. Um clássico do Arcade portado de maneira satisfatória para o Mega Drive. Sempre bom lembrar que era este o cartucho que vinha com o primeiro bundle brasileiro do console.

Tantos anos após o lançamento, algumas pessoas insistem em encontrar defeitos neste jogo, aquela velha história do “envelheceu mal”. Eu discordo. OK, afirmar que o port não tem a mesma qualidade do Arcade é constatar um fato. Mas criticar jogabilidade travada ou controles complicados? Faça-me um favor, não diga uma coisa dessas. Senão vai ficar parecendo eu tentando justificar porque não consigo jogar Resident Evil 4 depois de jogar os títulos seguintes. Soa bem estranho não? Pois é, pra mim dá no mesmo que falar isso do jogo do Mega. Vai jogar a versão de Master System pra você ver o que é jogabilidade travada e controle ruim.

Altered Beast é um clássico que merece ser conhecido. Seu lugar na história e importância o torna imperdível. Quem viveu a época sabe a sensação de ter visto e jogado este jogo pela primeira vez, depois de tantos anos vivenciando os ótimos jogos de 8 bits. Aquelas telas de transformações e a sensação de poder são inesquecíveis.



The Revenge of Shinobi


Chega a ser engraçado eu dizer que é imperdível um jogo que eu nunca consegui terminar. 

Talvez eu não tenha me dedicado o suficiente. De qualquer forma, a franquia Shinobi por sisó já é bastante clássica, podemos afirmar com toda certeza que são incríveis os três jogos lançados para o Mega Drive (este, Shinobi III e Shadow Dancer).

Destaco The Revenge of Shinobi pelo que ele representou na época do lançamento: desafio interessante nas fases e nos chefes, gráficos revolucionários e trilha sonora excelente. 

Aliás, a trilha também foi composta pelo Yuzo Koshiro (já mencionado aqui que é compositor da série Streets of Rage e outros títulos).

O mais importante de tudo: é um jogo de ninjas! E ninjas e anos 90 tem tudo a ver. Isso já torna o jogo naturalmente imperdível.



Road Rash


Quem teve um Mega Drive em casa com certeza aprontou altas confusões com uma turma do barulho se divertiu a beça com os jogos da série Road Rash, salvo algumas raras exceções. 

Acredito que todo mundo sabe do que se trata, mas explicando rapidamente, trata-se de um jogo de corrida de motos totalmente fora da lei, vale tudo. Até chutar o policial que vem tentar te prender e seguir em frente, buscando o primeiro lugar.

Eu não esqueço das inúmeras vezes que aluguei o primeiro pra jogar em casa, dando porrada em todo mundo, atropelando vacas, desviando de carros faltando um milímetro pra bater, terminando corridas a pé, etc. Um jogo que mistura velocidade, pancadaria e zoeira não tem como dar errado, tem?

Vale o destaque para o segundo jogo também, que adicionou modo multiplayer. Um amigo meu tinha e a gente vivia se digladiando na casa dele, pancadaria total. Bons tempos!

Road Rash é garantia de diversão em uma ou duas pessoas.

Quem nunca tentou terminar a pé uma corrida ou mirou na vaca só pra ouvir o mugido?



E é isso. Sei que existem muitos jogos mais que são imperdíveis e que possam até se destacar mais que os mencionados neste post, mas não vou adicionar nenhum bônus dessa vez, senão esse post ficará interminável.

Espero que tenham gostado. Não esqueçam de dar a opinião de vocês nos comentários, nem que seja pra me xingar por ter deixado algo de fora ou por ter mencionado algum jogo não tão imperdível assim. Aliás, espero pela lista de vocês também, quem sabe eu não faço um round 2 do console considerando o que vi nos comentários?

Grande abraço a todos e até o próximo post!



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