quinta-feira, 17 de maio de 2018

Achado no Brasil o "Elo Perdido" dos Crocodilos


Achado no Brasil o "Elo Perdido" dos Crocodilos 


Paleontólogos descobrem em Bauru fóssil do predador Montealtosuchus arrudacamposi que viveu há 80 milhões de anos.


Brasileiro, cerca de 1,70 metro de comprimento, de 25  a 40 quilos, esquio, ágil e com pelo menos 80 milhões de anos. Batizado com o nome de Montealtosuchus arrudacamposi, este fóssil é o "elo perdido" dos crocodilos. A nova espécie foi encontrada em Monte Alto (a 360 quilômetros de São Paulo) e foi um predador...

O MONTEALTOSUCHUS também se alimentava de animais mortos.
Fonte: O Globo, 01/02/2008



O PESQUISADOR Antônio Campos e o 
crocodilomorfo que o homenageia
Fonte: O Globo, 01/02/2008


O PREDADOR de Monte Alto media 1,70m de comprimento, era terrestre e ágil.
Fonte: O Globo, 01/02/2008




TEM MAIS NO RIO DE JANEIRO...


Crocodilos Brasileiros Pré-Históricos 

O Guerreiro do Rio 

Crocodilo dominou a região fluminense depois do desaparecimento dos dinossauros 


Dentes serrilhados, ágil, oportunista e predador. O réptil Sahitisuchus Fluminensis acumula credenciais que explicam porque, há 58 milhões de anos, foi o mais perigoso animal do Rio de Janeiro. Seus fósseis foram coletados nos anos 50 em um depósito calcário em Itaboraí, na região metropolitana, mas o material foi analisado recentemente, devido à falta de pesquisadores, bibliografia e tecnologia.

Fonte: O Globo, 16/01/2014



Além de analisar o crânio do crocodilo fluminense, Marcelo Pinheiro, da UFRJ, estuda as características do clima e a fauna de Itaboraí na transição dos períodos Cretáceo e Paleógeno.
Um depósito calcário foi descoberto no município em 1928 e explorado entre 1933 e 1984 pela Companhia Nacional de Cimento Portland Mauá.

Fonte: O Globo, 16/01/2014




CONCORRÊNCIA COM MAMÍFEROS
O Paleontólogo acredita que o S. fluminensis caçava em bandos, aumentando a possibilidade de alcançar suas presas. Para confirmar esta hipótese, os cientistas precisariam encontrar vestígios de oturos crocodilos naquela região e em uma camada de solo semelhante - o que indica que os répteis viveram na mesma época.

Fonte: O Globo, 16/01/2014



A caça. O 'S. fluminensis' vivia em terra firme e acabou erradicado 
depois de perder a disputa por alimentos para grandes mamíferos.



Continuando...


Crocodilo Pré-Histórico Descoberto 
em SP Devorava Raízes 

  O mais novo integrante da diversificada fauna de crocodilos pré-históricos do Brasil provavelmente não meteria medo em ninguém, apesar da fama de máquina assassina de alguns de seus parentes do mundo moderno.

  É verdade que o Caipirasuchus paulistanus tinha uma mordida poderosa, mas os paleontólogos que descobriram fósseis do bicho afirmam que ele a usava para fins relativamente pacíficos : cortar raízes de plantas, quebrar conchas de moluscos e capturar um ou outro vertebrado de pequeno porte.

  A espécie é genuinamente caipira, como sugere o nome, tendo sido descoberta na zona rural de Monte Alto (cidade do interior paulista a 350 km da capital do Estado).

  A criatura foi descrita em artigo na revista científica "Journal of Vertebrate Paleontology" por Fabiano Iori e Ismar Carvalho, ambos do Departamento de Geologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

  O Caipirasuchus é mais um exemplo da imensa diversidade de crocodilos que povoava o interior paulista na Era dos Dinossauros (no caso da nova espécie, há cerca de 90 milhões de anos).

  O ponto em comum entre esses bichos todos era o fato de serem terrestres, e não semi-aquáticos, com membros relativamente eretos e alongados. Alguns, porém, eram superpredadores, parecidos com leões ou lobos; outros tinham armaduras corporais que lembravam as de tatus.

  O C. paulistanus se destaca por causa da maneira como usava a boca para agarrar e processar os alimentos. O focinho afilado o ajudava a "fisgar" as presas, enquanto os dentes de trás eram capazes de triturar coisas como vegetais duros e raízes.

  No geral, seria um onívoro oportunista e ágil, não muito diferente de criaturas como quatis e gambás (embora, medindo 1,5 m, ele fosse maior que esses bichos). É um estilo de vida que jacarés e crocodilos não adotam hoje.

Fonte : Folha Online, 31/03/2012

Autor : Reinaldo José Lopes (editor de "Ciência e Saúde")



CROCODILO CAIPIRA - Conheça a nova espécie
Nome científico: Caipirasuchus paulistanus
Alimentação: herbívoro ou onívoro




Crocodilo Brasileiro Pré-Histórico 

O Stratiotosuchus maxhechti foi descoberto em São Paulo 

Fonte: O Globo, 17/01/2012


Crânio do Stratiotosuchus maxhechti
Fonte: O Globo, 17/01/2012


NA ILUSTRAÇÃO, um crocodilo gladiador em ação: destroçando 
a presa com mandíbula poderosa




Fóssil de Bicho Parecido Com 
Crocodilo É Descoberto em SP 


  Ele era um bicho "bastante esquisito", nas palavras do paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Viveu na era dos dinossauros, mas não era um dino; tinha o formato de um crocodilo mas, diferentemente dos de hoje, tinha curiosos "chifres" no crânio.

  "Não existe nada parecido com ele", diz Kellner. E nenhum ser vivo hoje descende desse animal "crocodiliano" - semelhante a crocodilos - encontrado perto de Presidente Prudente (SP).

  Descrito agora na revista "Zoological Journal of the Linnean Society", ele recebeu o nome Caryonosuchus pricei, do grego "cáryon", protuberâncias (os "chifres"), e "souchus", crocodilo.

  Animais como esse eram comuns no Brasil durante o período geológico Cretáceo superior, entre 83,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.

  Antes desse período, os continentes estavam unidos na Pangeia, dividida em uma parte sul (Gondwana) e uma norte (Laurásia). Mas, com o processo de deriva continental, as partes foram se afastando. O que viria a ser a América do Sul ficou em certo isolamento no Cretáceo.

  "Isso permitiu aos crocodilianos ocuparem nichos ecológicos específicos", diz outro co-autor do estudo, Diógenes de Almeida Campos, do Museu de Ciências da Terra do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Rio.

  Os "jacarés" de então "faziam de tudo" : havia espécies que comiam insetos, outras tinham habitats marinhos, outras eram carnívoros predadores ou comedores de carniça - ou ambas as coisas - o que parece ser o caso do Caryonosuchus pricei. A variedade desses bichos mostra como a fauna no Brasil do Cretáceo era diversificada.

  "Ele tinha dentes fortes e serrilhados, ótimos para mastigar ossos e ter acesso ao tutano", afirma Campos. "Tinha dentes triangulares possantes com lâminas voltadas para fora em uma mandíbula e para dentro na outra, bons para cortar, quebrar ossos e atacar outros animais", completa Kellner.

  E nem era tão grande assim : só se conhecem dentes, a parte anterior do crânio e a mandíbula inferior do animal, o que indicaria um comprimento de até 1,2 metro.

  Ou seja, não era uma ameaça aos grandes dinossauros. "Convivia com eles, cada qual na sua", diz Campos.

  Isso indicaria que poderiam ter comportamento semelhante ao das hienas. Além de comedoras de carniça, elas atacam em bando à noite. Teriam os crocodilomorfos dessa espécie hábitos semelhantes? Ainda não é possível saber.

  E para que serviam os "chifres"? "Essa é a grande pergunta", diz Kellner. Poderiam ser um meio de ajudar as espécies a se distinguirem entre si ou ter alguma função ainda desconhecida.

Fonte : Folha Online, 27/01/2012

Autor : Ricardo Bonalume Neto (de São Paulo)



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