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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Números camuflados - Matemática


Números camuflados - Matemática


Fartas opções em 6 000 anos de história
O poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) dizia que uma fórmula matemática poderia ser comparada a uma obra de arte. Agora, com A História Universal dos Algarismos (Nova Fronteira, 1 536 páginas, 80 reais), do matemático francês Georges Ifrah, cujo segundo volume já nas livrarias, você vai acabar concordando com o poeta. Isso sem dizer que vai se divertir, conhecendo, entre outras coisas, números dos quais é pouco provável que já tenha ouvido falar, embora sirvam para explicar relações do dia-a-dia.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

“Margaridas mutantes” crescem em Fukushima


“Margaridas mutantes” crescem em Fukushima


O caso das “margaridas mutantes”, que crescem próximo à planta nuclear de Fukushima, surpreende e coloca os cientistas em alerta, ao revelar deformações significativas nas flores. Embora os estudos relacionados ao assunto ainda não permitam estabelecer claramente as causas das mutações nos botões da flor, as imagens, registradas e publicadas pelo japonês @san_kaido, no Twitter, sugerem que isso poderia estar relacionado às radiações provenientes da usina de Fukushima. 

sábado, 30 de novembro de 2013

Flor, a folha que subiu na vida - Evolução


FLOR, A FOLHA QUE SUBIU NA VIDA - Evolução


A mesma catástrofe que levou os dinossauros à extinção pode ter aberto espaço para que um novo tipo de plantas, as angiospermas dotadas de flores, se espalhassem pelo planeta.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Abelhas de aluguel - Agricultura


ABELHAS DE ALUGUEL - Agricultura



Apicultores brasileiros começam a descobrir a polinização por colméias, a técnica para elevar a produção agrícola que tomou conta dos Estados Unidos e da Europa.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sobrevivência e Sedução - Natureza


SOBREVIVÊNCIA E SEDUÇÃO - Natureza


As flores não são mero capricho da natureza. A cor, o perfume e a forma da onze-horas, por exemplo, fazem parte de uma estratégia de sedução, indispensável para sua reprodução. Modificados ao longo de milhões de anos, as flores fazem tudo para agradar, principalmente aos insetos, o mais numeroso grupo de animais que existe na terra. De carona nas asas ou em outras partes dos corpos desses bichinhos, o pólen de grande número de vegetais consegue atingir outras flores, mais distantes, e assim garantir a geração de herdeiros fortes e saudáveis. Alguns desses truques são tão fascinantes que seduzem até mesmo pássaros e morcegos, que acabam se tornando também involuntários personagens dessa verdadeira epopéia da sobrevivência

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Planta prospera 'comendo' fezes

25/06/09 - 15h51 - Atualizado em 25/06/09 - 15h51

Planta prospera 'comendo' fezes de mamífero, afirma nova pesquisa
Flor é parente das chamadas plantas carnívoras, que digerem insetos.
Estratégia ajuda vegetal a obter nitrogênio para seu organismo.




Foto: Reprodução Uma das formas da planta (Foto: Reprodução)As plantas Nepenthes estão entre as espécies mais estranhas do planeta. Sua flor possui um amplo “recipiente” pendurado, onde a planta digere formigas e outros insetos que escorregam para dentro.

Porém, a Nepenthes lowii, encontrada em Bornéu, é ainda mais estranha. Ela obtém sua alimentação não de insetos, mas de musaranhos, que usam a planta como privada.

Jonathan A. Moran, da Universidade Royal Roads na Columbia Britânica, Charles M. Clarke, da Universidade Monash na Malásia, e colegas, descrevem essa “original estratégia de sequestro de nitrogênio” num artigo na revista científica "Biology Letters". Usando uma análise isotópica, eles estimam que as fezes do musaranho, depositadas nos recipientes da N. lowii, sejam uma fonte significativa de nitrogênio para as plantas.

A N. lowii é encontrada em altitudes elevadas, onde formigas e outros insetos são menos frequentes, contou Moran, que estuda plantas Nepenthes há duas décadas. Em seu estado imaturo, a planta desenvolve seu “recipiente” próximo ao solo e aproveita as poucas formigas disponíveis. “Quando você começa pequeno, é preciso capturar algo”, disse Moran.

Todavia, a planta madura desenvolve os recipientes no ar. Os musaranhos visitam as plantas para comer o néctar que vaza da cobertura aberta no recipiente, posicionando-se diretamente por cima dele.

“A forma acompanha a função”, disse Moran. Os recipientes da N. lowii “até mesmo se parecem com privadas”, acrescentou, “embora fôssemos educados demais para dizer isso no artigo”.

domingo, 7 de março de 2010

Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas

15/05/09 - 06h00 - Atualizado em 15/05/09 - 06h00

Flor cria 'aeroporto' para abelhas em suas pétalas, revela estudo
Formato especial das células ajuda insetos a pousar com segurança.
Planta e polinizadores possuem 'aliança' que beneficia ambas as partes.

Não é segredo para ninguém que abelhas e flores foram feitas umas para as outras, mas uma nova pesquisa mostra que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar em segurança. O "aeroporto" em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas das abelhas a ganhar um apoio mais firme dependendo da maneira como o pouso acontece.




Flor normal, com molde do detalhe das células cônicas, que ajudam no pouso das abelhas (em cima), e a flor mutante, que dificulta a vida dos insetos (Foto: Reprodução)

"As garras no último segmento da pata das abelhas têm uma escala parecida com a desses cones e, dessa forma, conseguem se prender a eles", explicou ao G1 a pesquisadora Beverley J. Glover, do Departamento de Ciências Botânicas da Universidade de Cambridge. "Eu imagino que seja como os apoios numa parede de alpinismo esportivo. Não importa se eles são do mesmo tamanho que a sua mão, podem ser até menores, mas você ainda consegue escalar com mais facilidade se eles estão lá", diz Glover, uma das autoras de um estudo sobre o tema na revista científica "Current Biology".

Com a pesquisa, acabou o mistério sobre as células cônicas, que estão presentes nas pétalas de cerca de 80% das flores. Como as plantas já usam todo tipo de atrativo para trazer as abelhas até si, como cores brilhantes, odor agradável e néctar, fazia sentido que o detalhe também fosse uma adaptação para ajudar os insetos. (A relação de ajuda mútua envolve o transporte de pólen pela abelha, facilitando a reprodução da planta, e a captação do doce néctar, matéria-prima do mel.)

Modelagem
Mas que diferença exatamente os cones estavam fazendo? Para checar isso, os pesquisadores organizaram uma série de testes bastante criativos, usando flores normais de Antirrhinum (conhecida como boca-de-leão) e mutantes dessa planta que não possuem as células cônicas. Como outros detalhes, como cor e cheiro, poderiam influenciar a investigação, eles criaram flores falsas com a ajuda de moldes das flores originais, explica Glover.

"É um processo muito simples. Nós apertamos a pétala num pedaço de molde dentário, para produzir um negativo dela. Desgrudamos a pétala, derramamos epóxi sobre a molde dentário e o retiramos depois de secar. Assim, temos uma réplica positiva perfeita da pétala. Quando testamos sua aparência no microscópio, a resolução é excelente", afirma ela.

As flores artificiais têm como único fator distintivo a diferença entre os tipos de célula (cônica ou lisa), que as abelhas conseguem diferenciar pelo tato. Em princípio, na verdade, parecia que os insetos não estavam nem aí com a diferença, mas bastou mudar a orientação das flores, fazendo com que se tornasse difícil de pousar nas pétalas, para que 75% das abelhas preferissem a versão cônica. Também era mais fácil para elas captar a solução açucarada colocada lá pelos pesquisadores quando a flor em questão possuía células cônicas.

O mais provável é que, ao longo da evolução, as plantas que produziam essa adaptação em suas flores tenham sido favorecidas ao facilitar a vida de suas abelhas polinizadoras. Glover diz que é difícil saber exatamente quando essa adaptação surgiu. "As flores não se fossilizam bem, e essas células estão cheias de água, então provavelmente elas desabariam e ficariam irreconhecíveis num fóssil, de qualquer maneira. Entretanto, como a maioria das plantas com flores as possuem, inclusive algumas das famílias mais basais [primitivas], suspeitamos que elas tenham evoluído bem cedo na histórida dessas plantas", avalia ela.