sexta-feira, 8 de julho de 2016

Correr pode deixar você mais inteligente


Correr pode deixar você mais inteligente


Na Antiguidade, gregos e romanos possuíam a crença de que a prática de exercícios deixaria as pessoas espertas e inteligentes.


Nas últimas duas décadas, a neurociência começou a levar a sério essa ideia e passou a estudar o assunto. Algumas pesquisas mostraram que correr nos deixaria mais espertos, porém, isso não seria tão simples assim, ou seja, não basta colocar um tênis e sair correndo por aí para virar um gênio. A questão é saber como isso acontece. O processo é um pouco mais complicado e revelou ainda mais sobre as complexidades do corpo humano e sua evolução. 

Dois estudos - um publicado por pesquisadores finlandeses, em fevereiro, e outro no jornal Cell Metabolism, em junho – expandiram a nossa compreensão sobre os mecanismos dos exercícios envolvidos na execução e na melhora sobre a memória e a cognição. 

De acordo com os achados, o exercício é capaz de criar novas células cerebrais. No estudo finlandês, certos tipos de exercícios são capazes de provocar o crescimento de novas células cerebrais em adultos. Para isso, de acordo com os pesquisadores, o exercício deve ser "aeróbico e sustentado". Eles também analisaram os efeitos neurobiológicos do "treinamento intervalado de alta intensidade" (da sigla em inglês HIIT) e do treinamento de resistência (musculação). A equipe concluiu que há uma resposta menor após o HIIT e quase nenhuma após o treinamento de resistência. Ou seja, o HIIT teria um pequeno impacto sobre as capacidades cognitivas, enquanto o halterofilismo, ou a musculação, ao que parece, não fará ninguém ficar mais inteligente, de acordo com a pesquisa. 

Vale lembrar que a criação de novas células cerebrais por meio de exercícios não está relacionada com a aquisição do conhecimento - que ocorre com trabalho, estudo, interesse, curiosidade, etc. 

Será que agora você já tem motivos suficientes para deixar o sofá de lado e fazer algum exercício que te deixe mais esperto? 



Fonte: IFL Science




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