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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

O dia mais curto da história - Terra gira mais rápido de modo anormal e bate recorde

O dia mais curto da história - Terra gira mais rápido de modo anormal e bate recorde

Em 29 de junho de 2022, o planeta completou sua rotação no menor tempo desde que se tem registros, e ninguém sabe o motivo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

NASA - Misteriosa zona polar afeta comportamento de espaçonave e ninguém sabe o motivo

NASA - Misteriosa zona polar afeta comportamento de espaçonave e ninguém sabe o motivo

NASA investiga fenômeno que acontece na região onde o plasma do Sol encontra a atmosfera terrestre.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Como pesquisadores brasileiros descobriram quase por acaso três novos aglomerados de estrelas

Como pesquisadores brasileiros descobriram quase por acaso três novos aglomerados de estrelas

Pesquisadores do departamento de Física da UFMG identificaram três novos aglomerados de estrelas em movimento na Via Láctea e os batizaram em homenagem à universidade 
— Foto: Mike Read (WFAU), UKIDSS/GPS and VVV

Cientistas da UFMG são os primeiros brasileiros a descobrirem aglomerados de estrelas a partir de imagens capturadas pelo satélite Gaia, lançado em 2013 pela Agência Espacial Europeia e que criou um mapa em 3D da Via Láctea.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Missão da Nasa descobre destino de energia que afeta campo magnético da Terra


Missão da Nasa descobre destino de energia que afeta campo magnético da Terra


Ilustração mostra corrente elétrica (parte brilhante) em campo magnético. Campo terrestre transforma vento solar em rajadas de elétrons (Foto: Colby Haggerty/Universidade de Chicago e Tulasi Parashar/Universidade de Delaware)


Uma missão da Nasa, a agência espacial americana, descobriu um processo importante que explica o destino da energia de campos magnéticos que envolvem a Terra. A energia é transferida para partículas, criando jatos de elétrons. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

GPS: o guia que veio do espaço - satélite

GPS: O GUIA QUE VEIO DO ESPAÇO - Satélite


Entra em ação o satélite que completa um sistema capaz de dizer, com precisão nunca antes atingida, a latitude, longitude e altitude de qualquer ponto na Terra.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Intimidade Escancarada - Monitoramento digital

INTIMIDADE ESCANCARADA - Monitoramento digital



Se você acha que sua privacidade já tem sido suficientemente desrespeitada pelas câmeras espalhadas por todos os cantos, pelos programas-espiões de computador, pelos telefonemas invasivos de telemarketing e por tantas outras pragas do mundo moderno, prepare-se: o futuro promete ser bem pior. O barateamento e a conseqüente difusão de determinadas tecnologias fará com que nenhum de nós consiga dar dois passos sem que alguém, em algum lugar, seja capaz de dizer por onde andamos.

Uma idéia do que vem por aí foi dada recentemente pela revista americana Reason. Em sua edição de junho de 2004, ela apresentou o que considera alguns aspectos positivos de uma sociedade com "privacidade zero". A capa da revista foi personalizada para cada um dos assinantes - são mais de 40 000 -, com o nome da pessoa, a foto aérea da casa de cada uma e a manchete: "Eles sabem onde você está!". O anúncio na contracapa foi também personalizado para cada assinante e sua vizinhança. A intenção da revista foi mostrar que, no futuro, será possível fazer uma publicação hiperindividualizada para cada leitor - com notícias, análises, comentários e anúncios preparados sob medida. E isso só será possível graças à "databasificação" da sociedade, ou seja, ao enorme e crescente volume de informações pessoais disponíveis nos mais diversos bancos de dados, ao alcance de quem quiser.

De acordo com o artigo da Reason, a perda da privacidade pode tirar o sono de muita gente, mas também tem suas vantagens: impulsiona a economia e torna a vida mais conveniente. Por exemplo, com informações que coletam sobre seus potenciais clientes, as empresas financeiras conseguem identificar quem são bons ou maus pagadores. Assim, podem barrar os caloteiros e conceder crédito mais barato aos que têm boa reputação na praça.



CAMINHO SEM VOLTA

No livro The Transparent Society (A Sociedade Transparente), de 1998, o físico americano David Brin defende a idéia de que já não adianta lutar contra a perda da privacidade. Agora, o jeito é brigar pela democratização e padronização das informações obtidas pelos métodos de controle da sociedade. Brin alerta para o fato de que, se as regras nesse sentido não forem estabelecidas desde já, a privacidade poderá se transformar em um privilégio reservado à elite.

Sob muitos aspectos, a perda da privacidade deve contribuir para realçar as diferenças sociais. Se hoje os vendedores de uma loja avaliam o potencial de um cliente com base apenas na aparência, no futuro eles terão embasamento instantâneo para definir quem deve receber um tratamento vip. A previsão é que, por volta de 2050, um grande banco de dados com informações sobre toda a população deve transformar a vida de cada um em um verdadeiro "livro aberto". Quem entrar em qualquer loja será imediatamente identificado não apenas pelo nome, mas também por outras informações pessoais, como a idade, o estado civil e os hábitos de compra.

Em 2030, o sistema atual de identificação com RG e CPF soará como pré-histórico graças aos avanços da biometria, a ciência que estuda características únicas dos indivíduos, capazes de diferenciá-los dos demais integrantes da população. O método de biometria mais cotado para se tornar o predominante daqui a alguns anos é o da identificação pela íris. Equipamentos ligados ao sistema de identificação estarão espalhados por todos os lugares, controlando o acesso a espaços públicos como empresas, lojas, estádios, condomínios, universidades e aeroportos. O sistema será acionado também nas movimentações financeiras. Assim, todos os passos de um cidadão ficarão registrados eletronicamente. Na verdade, nem precisamos ir tão longe no futuro. Hoje, ferramentas de busca como Google e Yahoo! conseguem manter um histórico de todas as pesquisas que você faz na internet.



OLHO NO CELULAR

Por volta de 2010, o telefone celular deverá ter-se consolidado como objeto não apenas de comunicação, mas de vigilância coletiva. Em 2004, foram vendidos em todo o mundo quase 200 milhões de celulares com câmeras embutidas. Já há casos nos Estados Unidos de assaltantes presos graças a fotos tiradas por aparelhos de celular e fornecidas à polícia. A possibilidade de que situações assim - para o bem ou para o mal - se tornem mais comuns aumenta à medida que a tecnologia gera produtos cada vez mais compactos e fáceis de ocultar. Em 2020, as indiscretas câmeras estarão nos óculos, nas canetas e nos anéis, exatamente como imaginado nos filmes de James Bond.

O potencial de vigilância dos celulares não se limitará às câmeras. Em mais alguns anos, os aparelhos terão incorporado a localização pela tecnologia GPS, recurso que, em função do alto custo causado pela utilização de satélites, esteve inicialmente reservado a situações como expedições a lugares inóspitos ou monitoramento de caminhões. O GPS será também aplicado a automóveis de passeio e até mesmo a roupas sofisticadas, tudo para facilitar a localização de pessoas em caso de seqüestro.

Com a mesma intenção de rastrear crianças desaparecidas ou seqüestradas, muitos pais decidirão implantar microchips de localização em seus filhos. As crianças, aliás, serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Muitas escolas já têm câmeras instaladas nas salas de aula e conectadas em tempo real à internet, tendência que tende a se tornar regra diante de pais cada vez mais ansiosos com o desempenho escolar dos filhos.

A presença dos "olhos artificiais" também tem sido cada vez mais percebida pelos funcionários das grandes corporações. Muita gente já se habituou a trabalhar o tempo todo sob a mira de uma câmera de vigilância. Nas próximas décadas, entretanto, a privacidade será ameaçada não apenas pelas ações do governo ou das empresas, mas também pelo cidadão comum. A democratização do acesso a recursos de vigilância deve despertar uma onda de voyeurismo. Quem garantirá que o simpático organizador daquele churrasco no salão de festas não terá instalado uma microcâmera nos banheiros?
Os legisladores já começam a se preocupar seriamente com essas possibilidades. Em setembro de 2004, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que ficou conhecida como "antivoyeurismo". Ela prevê até um ano de prisão para quem fotografar genitais, nádegas e seios em lugares públicos sem consentimento. A lei foi criada a partir da proliferação de casos de câmeras escondidas em chuveiros, piscinas, quartos de hotel, banheiros e provadores de roupas em lojas.


Tendências




- RASTREAMENTO

Dentro de mais alguns anos, a popularização de tecnologias como o GPS vai permitir a localização de pessoas em qualquer parte do mundo.



- OLHOS ARTIFICIAIS

Em 2020, microcâmeras deverão ser instaladas nos lugares mais improváveis, como em óculos e anéis.



- IDENTIFICAÇÃO

Em 2030, equipamentos de identificação estarão espalhados por toda a parte, controlando o acesso a lugares como empresas, condomínios e universidades. Todos os passos de uma pessoa ficarão registrados.



- CRIANÇAS
As crianças serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Alguns pais vão implantar microchips nos filhos para poder monitorar seu paradeiro.


Seqüestro de e-mail




Imagine receber o seguinte e-mail: "Interceptamos a mensagem enviada por você no último dia 12, às 10h47, e a julgamos sigilosa o suficiente para que você não queira torná-la pública. Para evitar que isso aconteça, esteja às 14 h de amanhã na floricultura da praça em frente ao seu escritório, com 5 mil reais em dinheiro dentro de uma pasta. Qualquer tentativa de inviabilizar o negócio trará péssimas conseqüências para você e sua família".

Pode parecer ficção científica, mas o seqüestro de e-mails ou de qualquer outra informação importante que esteja na memória de um computador é mais uma modalidade criminosa que deve se espalhar em breve. Especialistas prevêem que todo tipo de crime praticado na "vida real" acabará, de alguma forma, transferido para o universo virtual.
O correio eletrônico é um sistema vulnerável, especialmente no período em que a mensagem fica armazenada no servidor, antes de ser distribuída. Fazendo uma analogia com o correio convencional, os especialistas em informática dizem que os e-mails são como aqueles cartões-postais sem envelope: qualquer um pode ler antes da entrega ao destinatário.


São Paulo, 15 de janeiro de 2035




Colocou o dedão no identificador. Aí veio o desastre previsível: além de borrar o esmalte, o bicho fez o favor de avisar que ela deveria remarcar seu papanicolau. O porteiro não precisava saber disso, mas ela confiou que ele também não soubesse o que era um papanicolau. Subiu no elevador tentando esconder a falha de esmalte com cuspe. Não conseguiu, mas pelo menos os vigilantes do prédio tiveram um momento de diversão com o vídeo. Quando se sentou em frente ao computador, desistiu de se lamentar pela unha da mão e resolveu apreciar seu pé, pela primeira vez esmaltado de vermelho. Tirou uma foto das unhas e subiu no fotolog. Aproveitou o momento, apontou a webcam para os pés e mostrou aos amigos do Messenger seu ato de ousadia. Isso rendeu uma hora de conversa, dez posts em blogs e um saudável adiamento do trabalho. Às 16h30, foi chamada para uma videoconferência com Miami.

Lá soube que sua meta de vendas deveria aumentar e que o gerente de Miami não usava fio dental. Saiu da reunião, voltou ao computador e enviou seu currículo para a concorrência, onde ela não seria tão exigida nem precisaria ver brócolis entre os dentes de seu chefe. Fim do expediente: apagou a pasta com 4 178 spams. No carro, a balança do automóvel avisou que ela havia engordado um quilo. Chegou em casa e ouviu a mãe na secretária eletrônica pedindo notícias. Não retornou. A última coisa que precisava era de alguém se metendo em sua vida.


Daniela Abade é escritora, criadora do site www.mundoperfeito.com.br e autora de Depois que Acabou (Gênese, 2003) e Crônicos (Agir, 2004)



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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Empresa usa GPS em demolição, mas destrói casa errada

20/06/09 - 14h00 - Atualizado em 20/06/09 - 14h00

Empresa usa GPS em demolição, mas destrói casa errada
Empresa não tinha endereço e só seguiu as coordenadas do GPS.
Segundo Al Byrd, a residência tinha sido construída por seu pai.




Foto: Reprodução/WSBTV Casa errada foi derrubada após empresa usar GPS na demolição. (Foto: Reprodução/WSBTV)Uma empresa no estado da Geórgia, nos EUA, usou o GPS (sistema de posicionamento global por satélite) na demolição de uma casa em Sandy Springs, mas acabou levando ao chão a casa errada, segundo a emissora "WSBTV".

O norte-americano Al Byrd levou um susto na semana passada quando chegou à casa de sua família e encontrou a residência, que seu pai tinha construído com as próprias mãos, demolida misteriosamente.

Ele disse que não conseguia acreditar no que estava acontecendo ao ver demolida a casa na qual cresceu com seus nove irmãos e irmãs.

Segundo Byrd, os funcionários da empresa não tinham endereço e apenas seguiram as coordenadas do GPS.

“Eu perguntei: ‘Qual endereço você tem?’ E ele disse: ‘Eles me enviaram algumas coordenadas para o GPS’. ‘Você não tem um endereço?’, questionei. Mas ele respondeu: ‘Sim, as coordenadas do GPS indicam corretamente esse endereço’”, contou Byrd.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Microsoft testa 'relógio mágico de Harry Potter'

12/05/09 - 07h58 - Atualizado em 12/05/09 - 09h06

Microsoft testa 'relógio mágico de Harry Potter'
Aparelho Whereabouts Clock monitora onde cada pessoa da família está.




Divulgação/BBC
Whereabouts Clock é semelhante a um relógio mágico descrito na série de livros Harry Potter, da escritora britânica J.K. Rowling (Foto: Divulgação/Microsoft)Cientistas da Microsoft desenvolveram um aparelho que monitora a posição de pessoas em uma família, através do sinal do telefone celular de cada um, e apresenta os dados em um mapa digital.

O Whereabouts Clock (ou Relógio de Paradeiros, em português), do tamanho de um porta-retrato, é um mapa digital com três categorias: "trabalho", "escola" e "casa". Pequenos ícones com a foto de cada familiar mostram onde cada um está em cada momento.

O aparelho é semelhante a um relógio mágico descrito na série de livros Harry Potter, da escritora britânica J.K. Rowling. Nos livros, os pais de Ron Weasley, amigo de Potter, possuem um relógio em que cada ponteiro representa um integrante da família. O relógio aponta para os locais onde cada um está a cada momento - como trabalho e escola.

O projeto foi desenvolvido por cientistas que trabalham na Microsoft Research, braço de pesquisa da empresa de softwares, em Cambridge, na Grã-Bretanha. Um protótipo foi testado com sucesso em cinco casas próximas ao laboratório da Microsoft Research de Cambridge.


Privacidade
O objetivo do aparelho, segundo a pesquisadora do núcleo de pesquisas sócio-digitais, Abigail Sellen, é ajudar no planejamento do dia-a-dia das famílias.

"Nós estávamos pensando em como reduzir os milhares de telefonemas que cada integrante de uma família faz entre si dizendo 'vou me atrasar', 'estou no trânsito' ou 'estarei em casa em dez minutos'", disse Sellen à BBC Brasil.

"Nós imaginamos que se nós construíssemos um relógio que permitisse que as pessoas vissem onde cada um está e vissem se elas estão se movimentando, isso facilitaria a vida das famílias."




Relógio de Paradeiros, em português, é um mapa digital com três categorias: 'trabalho', 'escola' e 'casa'. Pequenos ícones com a foto de cada familiar mostram onde cada um está em cada momento (Foto: Divulgação/Microsoft)

Para fazer o Whereabouts Clock funcionar, cada integrante da família precisa instalar um software no seu celular. O usuário precisa então marcar, com o programa de celular, as posições "casa", "trabalho" e "escola".

Depois de marcadas as posições, toda vez que ele estiver em um destes locais, o Whereabouts Clock mostrará uma foto do usuário no mapa digital na localização correspondente. Se ele não estiver em nenhuma das três posições, o relógio mostra o ícone da pessoa no meio.

Para evitar problemas de falta de privacidade, o software pode ser desligado, caso o usuário queira ocultar sua posição. Além disso, ele pode mandar mensagens de texto para o Whereabouts Clock.

'Conectadas e próximas'
Sellen conta que, ao ser testado pelas famílias em Cambridge, o Whereabouts Clock não foi usado como os cientistas da Microsoft previam.

"A ideia original era ajudar as famílias ocupadas a se coordenaram, mas descobrimos que este não era realmente o maior valor deste relógio [para as pessoas]."

"O relógio funcionou mais para que cada um se sentisse mais seguro. Muitas pessoas gostavam de chegar em casa e ver, pelo relógio, que todas as outras pessoas estavam onde deveriam estar."

"Além disso, as pessoas se sentiam mais conectadas e próximas umas das outras. O relógio servia para que as pessoas se ajudassem. Por exemplo, os filhos viam que a mãe saiu do trabalho e já preparavam chá, sabendo que em pouco tempo ela estaria em casa."

"No fim das contas, o relógio serviu não tanto para comunicação entre as pessoas, mas para que elas se sentissem próximas."

Sellen diz que a ideia foi "parcialmente" inspirada no "relógio mágico" de Harry Potter.

Por enquanto, o Whereabouts Clock é apenas um protótipo. A cientista da Microsoft não descarta que o projeto seja transformado em produto, mas afirma que não há planos ainda para comercializar o modelo.

sábado, 19 de setembro de 2009

Localizador de pessoas do Google - Latitude

16/02/09 - 08h00 - Atualizado em 16/02/09 - 08h23

Localizador de pessoas do Google põe privacidade em xeque; saiba usar
trazemos perguntas e respostas sobre a nova ferramenta Google Latitude.
Especialistas explicam como fazer bom uso do serviço que localiza amigos.

Você buscou palavras no Google, pessoas no Orkut e possivelmente agora vai começar a caçar amigos no Latitude, um serviço gratuito do gigante da internet que promete apontar em mapas -- exibidos na tela do computador ou do telefone celular -- a exata localização de seus conhecidos. E também mostrará a essas pessoas onde você está. Apesar de esse serviço de localização não ser uma completa novidade, a entrada do Google no setor acelera sua popularização, reforçando também as polêmicas relacionadas a esse tipo de ferramenta.

Assim como aconteceu com o surgimento do telefone celular e das redes sociais, ainda não se sabe exatamente como a novidade será integrada à vida de seus usuários, e quais os efeitos ela terá sobre atividades cotidianas.




Google Latitude mostra localização de contatos na tela do celular ou do computador. Para seguir pessoas, é necessário ter autorização delas. (Foto: Reprodução )
Se o celular de certa forma acabou com o seu direito de se isolar e ficar incomunicável – a não ser, é claro, que você o desligue ou invente desculpas como “estou em uma área sem sinal” ou “vou entrar no túnel agora, deve cair a linha”, o Latitude vai limitar, inclusive, seu direito de ir para lugares onde você não gostaria de ser descoberto. Sim, você pode ligar e desligar o radar, e até mesmo “mentir” para a máquina, alterando sua localização. Mas até isso gera novos problemas e questões morais.

Ouvimos especialistas na área de tecnologia para entender o quanto o Latitude ameaça os direitos dos usuários, e qual é o uso adequado desse localizador. Confira abaixo perguntas e resposta sobre o novo serviço do Google.

- A ferramenta invade a privacidade dos usuários?

Foto: Divulgação Usuário pode escolher se quer exibir sua localização para os contatos, se quer ficar invisível ou escolher manualmente uma área no mapa. (Foto: Divulgação )Depende de como ele usar o Google Latitude e de quanta informação estiver disposto a compartilhar com seus contatos. Enquanto alguns acham absurda a possibilidade de serem localizados na tela dos celulares, outros podem não se importar em exibir sua localização em tempo real. É possível ainda usar a ferramenta de maneira parcial: ela pode ser desabilitada temporariamente e apontar uma localização falsa, onde o usuário não está naquele momento.

André Lemos, professor da faculdade de comunicação e pesquisador de cibercultura, acredita que os usuários de tecnologia já estão acostumadas a abrir mão de parte de sua privacidade. “O celular já é usado dessa forma, a primeira pergunta é ‘onde você está?’. Em geral, as pessoas estão se mostrando mais e vendo mais informações do outro também”, diz.

“O Latitude foi criado para pessoas que queiram dizer onde estão e para que elas encontrem amigos em seus movimentos pelas cidades. Usa quem quer: a pessoa diz quem poderá saber onde ela está e o nível de detalhe da sua localização”, continua Lemos, reforçando que todos têm direito à privacidade e ao anonimato. “Quem tem algo a esconder vai esconder [mesmo com o Latitude], pois já faz isso de uma forma ou outra.”

O professor e pesquisador Silvio Meira acredita que todos deveriam se preocupar com a privacidade antes de perdê-la e ter de lutar para recuperá-la.

“Quem pensa que não tem algo a esconder que se imagine fotografado nu, na privada, e a foto publicada”, provoca o professor de engenharia de software do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, e cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R). “A assimetria de informação [nenhuma pessoa saber tudo sobre outra] é parte essencial da infraestrutura de relacionamento da humanidade.”

- Para que o Google Latitude pode ser útil?
Desde que o usuário controle quanta informação quer compartilhar, a ferramenta pode ser útil para monitorar crianças e adolescentes em trânsito, acompanhar a rota de veículos (táxis e caminhões, por exemplo) e facilitar o encontro com pessoas conhecidas -- quando aquele amigo passar perto do seu trabalho, o Google Latitude vai avisar e você pode convidá-lo para tomar um café.




Foto: Divulgação Na tela do celular, usuário vê lista de amigos que podem ser localizados no mapa. (Foto: Divulgação )“Um serviço desses é ótimo para acompanhar amigos e parentes que estão viajando. Ou para empresas saberem a localização de funcionários que trabalham em campo. Também pode ser útil para os pais controlarem por onde andam os filhos, já que hoje a violência é uma preocupação constante no meio familiar”, afirma Bia Kunze, responsável pelo blog de tecnologia móvel Garota sem fio.



- Quais os riscos apresentados pelo Google Latitude?
O usuário que acessa esse serviço tem em mente que apenas as pessoas por ele autorizadas poderão visualizar sua localização, nos momentos em que ele permitir. O problema surge quando aqueles sem autorização se apoderam dos dados - caso de hackers, ladrões ou até mesmo empresas interessadas nos hábitos de consumidores.

“Dados pessoais e identidade podem ser furtadas. Os próprios cônjuges, hoje aos beijos, amanhã podem estar no pior dos mundos e recorrer à bisbilhotagem eletrônica. Se as informações caírem nas mãos de delinquentes, corremos o risco de sermos vigiados, seguidos, perseguidos e chantageados, onde quer que estivermos. É pouco?”, questiona Ethevaldo Siqueira, escritor especializado em novas tecnologias.

Já Lemos diz que o maior perigo dessa ferramenta não está na possibilidade de ver a localização de um usuário, mas na geração de perfis que podem ser usadas por empresas de marketing, publicidade, seguradoras e governos. Ele exemplifica, dizendo que uma seguradora de saúde pode cobrar mais de um cliente depois de traçar seu perfil e descobrir que ele gosta de feijoada, compra muitos alimentos gordurosos e vai sempre a churrascarias.

A Garota sem fio faz coro. “Não é apenas o fato de pessoas saberem sua localização que está em discussão. A dúvida maior é: o que o Google faz com essas informações? As políticas de privacidade do Google não detalham quem e como acessa esses dados. É a mesma discussão que acontece com o Gmail. Pelos anúncios mostrados nas páginas das mensagens, sabemos que a empresa acessa seus dados, ainda que de forma não-humana.”



- Em que situações o usuário deve deixar o localizador ativado?
Os critérios são muito pessoais. Siqueira defende que a ferramenta só deve funcionar quando alguém de confiança precisa saber da localização do usuário -- no resto do tempo, o Google Latitude deve ser mantido desligado.

“Para muitas pessoas e seus grupos, pode funcionar sempre. Para outras, nunca. A localização deveria ser um botão de emergência, para ser usada em situações bem particulares”, opina Meira. Lemos exemplifica um caso de necessidade: “o sistema pode ficar ligado quando o usuário estiver se dirigindo a lugares mais perigosos. Assim, terá alguém que possa, à distância, monitorar seus movimentos e ajudar caso haja algum problema”.



- Em que situações o Google Latitude deve ser desativado?
Quem responde é Silvio Meira. “Sempre que a informação sobre sua localização, disseminada para o conjunto de pessoas que pode ter acesso a ela, comprometer sua privacidade ou a assimetria de informação que lhe protege e às suas histórias. Imagine que você está atrasado para um compromisso e diz pra alguém, X, que está num engarrafamento. X conhece Y, que tem acesso à sua localização. X liga pra Y e, por acaso, descobre que você, na verdade, dormiu demais. Você vai precisar desligar a informação sobre sua localização em muitas situações”, conclui.




Ouvimos especialistas na área de tecnologia para saber o quanto o Latitude ameaça a privacidade dos usuários e também qual o uso adequado do localizador. (Foto: Divulgação)


- Em que casos alguém (como familiar, amigo, chefe) pode cobrar que um usuário do Google Latitude deixe o serviço habilitado?


Os especialistas ouvidos são unânimes em afirmar que essa cobrança raramente pode ser feita. Algumas das ocasiões em que ela pode acontecer são: pais querendo saber a localização de seus filhos menores de idade ou empresas que desejam saber onde estão os funcionários, mas só durante o horário de expediente.



- Um amigo que permite que você veja a localização dele, mas você não quer que ele saiba a sua (o equivalente a não aceitar um pedido de “amizade” no Orkut). O que fazer nessa situação?

Beatriz não acha que seja necessário dar explicações, principalmente para pessoas que o usuário mal conhece ou convive pouco. “Convite de estranhos, então, nem pensar. Ele permitir que você veja a localização dele não quer dizer nada. Quem disse que você está interessado? E por que um estranho estaria interessado na sua localização?”, pergunta a garota sem fio.

Para Meira, a regra é a mesma das redes sociais: nelas, você escolhe com quem vai se relacionar e, se não quiser fazer contato com alguém, simplesmente fica quieto. “O silêncio, na maior parte dos casos, é uma ótima explicação.”

- Se o usuário mente sobre sua localização, deve desativar o serviço ou fazer com que o localizador mostre o lugar onde ele disse que estaria (em outras palavras: o Latitude deve “compactuar” com a mentira)?

Na opinião de Lemos, o usuário deve usar o serviço como bem entender. “Se quiser mentir, use o aparelho para mentir. Se não quer que saibam onde você está, simplesmente desligue. No fundo, devemos nos conectar, trocar informações com outros, mas deve sempre haver um limite.”

O uso da “tecnologia a serviço da mentira”, como descreve Meira, só deve ser feito por pessoas que realmente precisam esconder sua localização, têm memória boa e também muita sorte. Isso porque, segundo ele, é difícil mentir consistentemente por muito tempo, para muita gente.

“Mudar de um ponto para outro, muito longe, às vistas de quem está lhe observando de longe vai parecer teletransporte. Por outro lado, chegar em casa e o Latitude mostrá-lo no trabalho vai dar uma bandeira monumental”, alerta.


PUBLICADOS BRASIL NO ORKUT

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

China lança satélite em busca de alternativa

15/04/09 - 01h41 - Atualizado em 15/04/09 - 01h45

China lança satélite em busca de alternativa ao GPS americano

Pequim, 15 abr (EFE).- A China lançou hoje da base espacial de Xichang, no sudoeste do país, o segundo satélite para o desenvolvimento de seu sistema de posicionamento global Compass, uma alternativa ao GPS criado pelo Exército americano, informou a agência oficial de notícias local "Xinhua".

Um foguete propulsor pôs em órbita o satélite, após um lançamento que aconteceu às 0h16 de hoje (13h16 de terça em Brasília).

O sistema Compass é desenvolvido pela China para facilitar serviços de transporte,
meteorologia, prospecções petrolíferas, controle de incêndios, prevenção de desastres, telecomunicações e segurança pública, como contaram seus responsáveis.

Os especialistas, citados pela "Xinhua", destacaram que o sistema só facilitará informação "da China e de regiões vizinhas", sem detalhar, porém, quais serão essas áreas.

Para seu completo desenvolvimento, a China precisa lançar outros 30 satélites, trabalho que espera completar ainda antes de 2015.

O primeiro satélite para o sistema Compass foi lançado em abril de 2007.

Apesar do empenho da China em ter seu GPS próprio, o país participa também em paralelo do projeto europeu Galileu.

Outros países, como Rússia, Japão e Índia, também estão desenvolvendo atualmente suas alternativas ao GPS, amplamente utilizado no mundo todo, inclusive na China. EFE