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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

'Cidade secreta' da Guerra Fria é descoberta sob o gelo da Groenlândia

'Cidade secreta' da Guerra Fria é descoberta sob o gelo da Groenlândia

A descoberta aconteceu por acaso, quando uma equipe de cientistas da NASA testava uma nova tecnologia.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Quando a URSS lançou a Tsar Bomba - 3 mil vezes mais poderosa que a de Hiroshima

Quando a URSS lançou a Tsar Bomba - 3 mil vezes mais poderosa que a de Hiroshima

A capacidade destrutiva desse artefato era tão extrema que teria sido capaz de apagar várias cidades de grande porte de uma só vez.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Quem foi Oppenheimer - A incrível história do pai da bomba atômica

Quem foi Oppenheimer - A incrível história do pai da bomba atômica

Principal nome na criação da arma devastadora, o físico acabou punido pelos EUA por suas supostas ligações com o comunismo.

domingo, 11 de setembro de 2022

O dia em que 'o maior segredo do planeta' foi perdido em um banheiro

O dia em que 'o maior segredo do planeta' foi perdido em um banheiro

Quando a Guerra Fria alcançava seu auge, o físico nuclear John Archibald Wheeler cometeu o pior erro de sua vida.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Mistério - Onde estão as bombas atômicas que os EUA perderam durante a Guerra Fria ???

Mistério - Onde estão as bombas atômicas que os EUA perderam durante a Guerra Fria ???

Um punhado de armamentos nucleares se perdeu durante as décadas de 1950 e 1960.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Documento da CIA detalha experimentos soviéticos de percepção extrassensorial

Documento da CIA detalha experimentos soviéticos de percepção extrassensorial

O site Black Vault teve acesso a um documento da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), sobre experimentos mentais conduzidos pela União Soviética. 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Como são os bunkers comprados por bilionários que esperam sobreviver ao fim do mundo

Como são os bunkers comprados por bilionários que esperam sobreviver ao fim do mundo


Durante a Guerra Fria, o perigo de uma guerra nuclear causava pânico nos Estados Unidos. 

domingo, 15 de dezembro de 2019

A bomba soviética que era muito poderosa para a guerra

A bomba soviética que era muito poderosa para a guerra


Até o momento, o único país que já detonou uma bomba nuclear em uma guerra foi os Estados Unidos. 

domingo, 22 de setembro de 2019

Putin afirma que a Rússia voltará a produzir mísseis banidos durante a Guerra Fria

Putin afirma que a Rússia voltará a produzir mísseis banidos durante a Guerra Fria


Durante um fórum econômico em Vladivostok, Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarou que o país irá retomar a produção de mísseis que haviam sido banidos devido a um tratado durante a Guerra Fria. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Submarino nuclear soviético naufragado emite radiação milhares de vezes maior que o normal

Submarino nuclear soviético naufragado emite radiação milhares de vezes maior que o normal


A 160 quilômetros da Ilha do Urso, na Noruega, jaz uma relíquia perigosa da época da Guerra Fria: um submarino soviético, naufragado desde 1989, que emite uma radiação milhares de vezes maior que o normal. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Dissolveu-se a URSS - 26 de Dezembro de 1991

Dissolveu-se a URSS - 26 de Dezembro de 1991


Em 26 de dezembro de 1991, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi dissolvida, um dia após a renúncia do presidente Mikhail Gorbachev. Era o fim definitivo da Guerra Fria. A Federação Russa assumiu os direitos e obrigações da antiga URSS e tornou-se reconhecida como a continuação de sua personalidade jurídica.


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Sabia que tem bunkers que servem de lar para 1 milhão de pessoas na China


Sabia que tem bunkers que servem de lar para 1 milhão de pessoas na China


China, como todos sabem, está entre os países mais populosos do mundo, com um número de habitantes que passa de 1,3 bilhão de pessoas. Sua capital, Pequim, está entre as cidades com mais residentes no país, somando mais de 21,7 milhões no início de 2016, segundo algumas estimativas. Agora imagine as dificuldades de se disponibilizar moradia para essa quantidade absurda de gente!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Site russo revela ameaça mundial escondida nos oceanos


Site russo revela ameaça mundial escondida nos oceanos


Nos anos da Guerra Fria, o perigo iminente de uma explosão atômica deixou a população mundial em vigília por quase quatro décadas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O mundo secreto dos discos em raio-X


O mundo secreto dos discos em raio-X


Na União Soviética, a indústria musical e o que eram consideradas músicas admissíveis eram controladas pelo estado. Por causa disso, um MERCADO SECRETO vibrante de discos piratas floresce no período.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Face a face com a Bomba - Guerra Fria

FACE A FACE COM A BOMBA - Guerra Fria


Mais de 100 testes nucleares ao ar livre sacudiram o Deserto de Nevada, nos Estados Unidos, a partir de 1951. As seqüelas que deixaram só em anos recentes vieram a público. Este é o tema das fotos e do texto a seguir.

terça-feira, 4 de maio de 2010

EUA preparam ataque e defesa contra ataques virtuais

25/05/09 - 12h48 - Atualizado em 25/05/09 - 12h50

EUA preparam ataque e defesa contra ataques virtuais
Ataques diários levaram governo de Obama a rever estratégia do país.
Casa Branca não revela se é a favor ou contra uso das ciberarmas.

No momento em que as forças americanas no Iraque quiseram atrair membros da al-Qaeda para uma armadilha, eles hackearam computadores de um dos grupos e alteraram informações que os levaram à mira dos americanos. Quando o presidente George W. Bush ordenou novas formas de desacelerar o progresso iraniano em direção a uma bomba nuclear, no ano passado, ele aprovou um plano para um programa secreto experimental – os resultados ainda são incertos – para adentrar seus computadores e minar o projeto.

O Pentágono comissionou contratados militares para desenvolver uma réplica altamente confidencial da internet do futuro. O objetivo é simular o que seria necessário aos adversários para bloquear as estações de força, as telecomunicações e os sistemas de aviação do país, ou congelar o mercado financeiro – num esforço para construir melhores defesas contra esse tipo de ataque, assim como uma nova geração de armas on-line.

Da mesma forma como a invenção da bomba atômica modificou as operações militares e dissuasão, há 64 anos, uma nova corrida internacional começou a desenvolver armas cibernéticas e sistemas para autoproteção.

Milhares de ataques diários a sistemas computacionais federais e privados nos Estados Unidos – muitos vindos da China e da Rússia, alguns maliciosos, outros testando aberturas nos firewalls americanos – levaram o governo de Obama a rever a estratégia do país.

Pelo fato de vários aspectos do esforço americano para desenvolver ciberarmas e definir seu uso adequado permanecerem em sigilo, muitos dos agentes do governo se recusaram a falar oficialmente. A Casa Branca rechaçou várias solicitações de entrevistas e não respondeu se Obama, em termos de política, apoia ou se opõe ao uso das ciberarmas americanas.

Possibilidades
As inovações mais exóticas cogitadas permitiram a um programador do Pentágono entrar sorrateiramente num servidor de computador na Rússia ou na China, por exemplo, e destruir um "botnet" – um programa potencialmente destrutivo capaz de recrutar máquinas infectadas numa ampla rede, podendo controlá-la clandestinamente – antes de que ele chegue aos Estados Unidos.

Outra possibilidade é de as agências de inteligência americanas poderem ativar códigos maliciosos, secretamente embutidos em chips de computador quando eles são fabricados, permitindo as Estados Unidos comandar os computadores do inimigo por controle remoto, através da internet. Esse, é claro, é exatamente o tipo de ataque que os membros do governo temem que sejam lançados contra alvos americanos, geralmente através de chips ou servidores de computadores fabricados na China.

Até o momento, no entanto, não existe amplas autorizações para que as forças americanas iniciem uma ciberguerra.

Guerra virtual
A ciberguerra não seria tão letal como a guerra atômica, obviamente, nem tão visivelmente dramática. Porém, quando Mike McConnell, ex-diretor da inteligência nacional, relatou a Bush sobre a ameaça, em maio de 2007, ele argumentou que, se um único banco americano de grande porte fosse atacado, "isso teria um impacto gigantesco na economia global, maior que os dos ataques de 11 de setembro". McConnell, que deixou o cargo há três meses, alertou, no ano passado, sobre "a capacidade de ameaça a oferta de dinheiro americana ser equivalente à arma nuclear de hoje".

Os cenários apresentados por McConnell e sua coordenadora de cibersegurança, Melissa Hathaway, ao novo presidente, no ano passado, foram mais além. Eles descreveram vulnerabilidades, incluindo um ataque a Wall Street e um ao sistema de controle de tráfego aéreo da Administração Federal de Aviação. A maioria eram extrapolações de ataques já tentados.

Hoje, Hathaway é a primeira autora da ciberestratégia da Casa Branca e tem viajado por todo o país, falando em termos vagos sobre ataques recentes, e cada vez mais ousados, às redes de computadores responsáveis por manter o país em funcionamento. Membros do governo não discutem detalhes de um recente ataque à rede de transporte aéreo. Em vez disso, eles afirmam que o ataque não afetou diretamente os sistemas de tráfego aéreo.

Ainda assim, o espectro de uma ofensiva digital, capaz de cegar controladores de voo e, talvez, as redes de defesa aeroespacial militares, assombra as forças armadas e oficias da inteligência. A sorte do sistema de controle de tráfego aéreo, dizem os oficiais, é que ele é tão antigo que não está diretamente conectado à internet.

Anjo negro
Estudos, com o codinome de Anjo Negro, têm focado na possibilidade de torres de telefonia celular, comunicações de serviços de emergência e sistemas hospitalares serem destruídos, para semear o caos. No entanto, a teoria tem, com o tempo, se tornado real.

"Vimos operações de rede chinesas dentro de certas malhas elétricas", disse Joel F. Brenner, supervisor de operações de contrainteligência para Dennis Blair, sucessor de McConnell como diretor de inteligência, falando da Universidade do Texas, em Austin. "Se eu me preocupo com essas malhas, com os sistemas de controle de tráfego aérea, de abastecimento de água, e coisas do tipo? Pode apostar que sim."

Porém, a grande questão – que o governo até agora se recusa a discutir – é se a melhor defesa contra o ciberataque é o desenvolvimento de uma capacidade robusta de travar uma ciberguerra.

Fortaleza
Como descobriu rapidamente a equipe de Obama, o Pentágono e as agências de inteligência concluíram, nos últimos anos de Bush no poder, que não seria suficiente simplesmente construir firewalls mais fortes e melhores detectores de vírus, ou restringir o acesso aos próprios computadores do governo federal.

"O modelo de fortaleza simplesmente não funcionará bem para o mundo cibernético", afirmou um experiente oficial militar, participante ativo desse debate há anos. "Alguém sempre vai dar um jeito de invadir".

Esse pensamento levou a uma discussão sobre se as lições aprendidas na era nuclear – nos dias de "destruição mutuamente garantida" – se aplicam à guerra cibernética.

Entretanto, na ciberguerra, é difícil saber onde atacar, ou até mesmo quem atacar. Outras pessoas argumentam a favor de uma página da doutrina de apropriação de Bush, indo aos computadores estrangeiros a fim de destruir softwares maliciosos, antes que eles sejam liberados na corrente sanguínea digital do mundo. Porém, isso poderia corresponder a um ato de guerra. Muitos argumentam que esse é um jogo a ser perdido, pois os Estados Unidos são mais dependentes de um sistema de internet que funcione constantemente, mais, inclusive, do que muitos de seus potenciais adversários. Portanto, eles sofreriam mais prejuízos em caso de contra-ataque.

Detecção
Durante a Guerra Fria, se um míssil estratégico fosse disparado contra os Estados Unidos, telas localizadas numa montanha no Colorado seriam acesas e as forças armadas americanas teriam algum tempo para decidir se lançariam ou não um contra-ataque. Hoje, quando os computadores do Pentágono são alvos de ataque, a origem geralmente é um mistério. Sem a certeza sobre essa origem, é quase impossível elaborar um contra-ataque.

Nos raros casos onde a preparação para um ataque é detectada num sistema de computador estrangeiro, existe um debate contínuo sobre a adoção do conceito da apropriação, com todas as suas conotações da era Bush. As questões variam se um ataque on-line deve ser criado naquele sistema para, num caso extremo, destruir fisicamente aqueles computadores.

Alguns membros do governo sustentam que, se os Estados Unidos adotarem essa apropriação – e demonstrarem estar observando o desenvolvimento de ciberarmas hostis – eles poderiam começar a deter alguns ataques. Outros acreditam que isso só justificaria ataques desse tipo feitos contra os Estados Unidos.

"A Rússia e a China têm muitos hackers nacionalistas", disse um experiente oficial militar. "Eles estão muito, muito dispostos a agir por conta própria".

Oficiais do Pentágono e militares também expressam grande preocupação de que as leis e acordos envolvendo o conflito armado não tenham se atualizado em relação aos desafios da ofensiva da guerra cibernética.

Nas últimas décadas, vários limites sobre as ações têm sido aceitos – mas nem sempre praticados. Um é a proibição contra o assassinato de líderes do governo. Outra é evitar ataques direcionados a civis. Contudo, no mundo cibernético, onda a maioria dos alvos vulneráveis são civis, não existem regras ou acordos. Se uma base militar é atacada, seria uma resposta proporcional e legítima destruir a malha de energia do atacante, mesmo que isso signifique afetar hospitais, o sistema de controle de tráfego aéreo ou o sistema bancário?

"Ainda não temos esse equivalente para o mundo cibernético", afirmou um experiente membro do Departamento de Defesa, "e isso é um pouco perigoso".

terça-feira, 26 de maio de 2009

‘Briga’ entre EUA e Cuba

18/04/09 - 08h00 - Atualizado em 18/04/09 - 15h58

‘Briga’ entre EUA e Cuba já dura 47 anos
Embargo comercial teve início em 1962.
Nesta semana, Obama liberou viagens e remessas de dinheiro à ilha.

No começo desta semana, o presidente americano, Barack Obama, levantou as restrições de viagens a uba e de remessas de dinheiro feitas por cubano-americanos para suas famílias que moram na ilha. O anúncio representa uma das maiores mudanças da política americana em relação a Cuba em décadas e demonstra um claro abandono da vertente linha-dura de George W. Bush.
As relações entre EUA e Cuba prometem ser o assunto dominante da Cúpula das Américas neste final de semana.

A história do conflito diplomático e comercial entre os dois países é antiga e teve seu auge na Guerra Fria, quando a polarização comunismo X capitalismo dominava o mundo.

A marca mais profunda deste conflito é o bloqueio econômico imposto pelos EUA, que já é um dos mais duradouros embargos da história contemporânea. Na Assembleia Geral da ONU em 2007, apenas 4 dos 188 membros não condenaram as sanções.


Conheça os principais momentos da histórica briga:



Independente, pero no mucho
A ilha da América Central ficou independente da colonização espanhola em 1898, após uma sangrenta guerra. No entanto, continuou ocupada pelo EUA (que entraram no final da guerra) até 1902.



Foto: AFP Imagem mostra rendição das tropas espanholas de Cuba diante do exército
americano, em julho de 1898 (Foto: AFP)
Os americanos só foram embora depois de conseguirem deixar oficializado seu poder na região. Por meio de uma emenda na nova Constituição cubana, a emenda Platt, eles ficavam autorizados a intervir em qualquer assunto interno da ilha.


A revolução de Castro
Desta maneira, Cuba vivia como um protetorado americano. Seus cassinos e hotéis de luxo abrigavam reuniões da máfia americana e eram destino de luxo de endinheirados. Apoiado pelos americanos, o general Fulgêncio Batista deu um golpe em 1952 e impôs em Cuba um regime repressor e alvo de muitas denúncias de corrupção. Em 1953, um opositor chamado Fidel Castro organizou um ataque ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba. O ato foi frustrado, e seus líderes foram presos.
Três anos depois, Fidel liderou uma revolução que marchou da fronteira com o México até a Sierra Maestra, para entrar triunfante em Havana. Em janeiro de 1959, vitorioso, Fidel assustou de verdade os americanos com seu “espírito nacionalista” - em plena Guerra Fria. A partir daí, tudo mudou na relação com os EUA.



Foto: AFP O líder Fidel Castro entrou triunfante em Havana, no começo de janeiro de 1959
(Foto: AFP)

Ao contrário do que muitos pensam, a Revolução Cubana não teve ajuda da União Soviética e nem um caráter socialista definido. A ligação com a ideologia e com o país opositor aos EUA veio apenas um ano depois de formado o novo governo.


Fim de papo
A partir de 1960, a política americana de retaliação ao que considerava “o governo
socialista de Cuba” ficou cada vez mais clara. A importação do açúcar cubano foi reduzida em 95%. Como resposta, Cuba nacionalizou empresas estrangeiras e propriedades rurais.

Empresas americanas de petróleo, como a Texaco e a Esso, se negaram a enviar petróleo a Cuba e a processar o óleo cru vindo da URSS.

Em janeiro de 1961, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com a ilha. No mesmo mês, Cuba estreitou laços com a União Soviética e assinou um acordo de venda de açúcar e de importação de petróleo.


Baía dos Porcos
A irritação americana chegou ao ápice em abril de 1961, quando o governo liderou uma
fracassada tentativa de invasão, apoiando mais de mil exilados cubanos e herdeiros das empresas nacionalizadas em Cuba a desembarcarem na região da Baía dos Porcos, na província de Las Villas.



Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Imagem de 1962 mostra o que seira a base de lançamento de mísseis em Cuba (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)Derrotada pelas forças nacionais em poucos dias, com um saldo de 176 mortos, a operação deixou claros os objetivos americanos de fazer de tudo para impedir a criação de mais uma nação socialista. O governo Kennedy foi obrigado a assumir a ação. A resposta de Fidel foi declarar pela primeira vez publicamente o caráter socialista da revolução. Em fevereiro de 1962, os EUA impuseram um embargo comercial total contra Cuba.



Crise dos mísseis
Um dos momentos mais críticos da Guerra Fria ocorreu quando, em outubro de 1962, os
soviéticos instalaram mísseis na ilha e foram descobertos pelos americanos. O presidente Kennedy fez um pronunciamento declarando um bloqueio naval ao país, e os Exércitos de ambas as potências foram movimentados. O líder soviético Nikita Khrushchev, no entanto, concordou em desativar os mísseis, e o conflito foi resolvido pacificamente. Em resposta, os EUA prometeram não invadir Cuba.

Imigração
Nos três primeiros anos após a revolução, cerca de 250 mil cubanos deixaram o país em direção aos EUA. Essa primeira onda imigratória era composta por pessoas de alto nível técnico e econômico. Em abril de 1980, a ilha autorizou a ida de quem quisesse deixar o país e 125 mil pessoas viajaram do porto de Mariel aos EUA – o que ficou conhecido como “Fuga de Mariel”.


Embargo reforçado
Após o fim da União Soviética, em 1991, os EUA se preocuparam em afirmar e ampliar o
embargo com o objetivo de forçar uma transição para o livre-mercado e a democracia na ilha de Fidel. Para isso, em outubro de 1992, o Congresso aprovou a Lei Torricelli, que ampliava o embargo e permitia ao presidente americano punir países que prestassem assistência a Cuba.



Foto: Roberto Schmidt/AFP O menino Elián Gonzalez foi protagonista de uma das brigas
entre EUA e Cuba (Foto: Roberto Schmidt/AFP)Mais tarde, em 1996, outra lei de reforço foi aprovada, a Helms-Burton, que tornou possível processar empresas nacionais e estrangeiras que tivessem relações comerciais com Cuba – algo que contraria as regras do direito internacional.

O menino Elián
No dia 25 de novembro de 1999, o menino Elián González, de seis anos, perdeu a mãe junto com outros 10 cubanos que naufragaram quando fugiam para os Estados Unidos. O caso virou uma alegoria da briga EUA X Cuba, e uma verdadeira batalha foi travada para ver quem ficava com o garoto. A pressão norte-americana era liderada pelos exilados cubanos.

Mas Elián acabou sendo devolvido à família paterna e, quando chegou à ilha, foi recebido com uma marcha comandada pelo próprio Fidel.

'Eixo do mal'
O mundo era outro após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, mas, a relação Cuba X EUA não tinha mudado. Pelo contrário. Em maio de 2002, o presidente George W. Bush colocou a ilha entre os membros do chamado ‘eixo do mal', acusando-a de desenvolver armas biológicas. Ao lado de países como Líbia e Síria, Cuba também foi considerada uma nação que patrocina o terrorismo.