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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Submarino britânico desaparecido na 2ª Guerra é encontrado após 81 anos

Submarino britânico desaparecido na 2ª Guerra é encontrado após 81 anos

Embarcação foi destruída devido à explosão de uma mina alemã no Mar Icário, na Grécia.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Destroços de navio do Império Romano de 1.700 anos revelam tesouro gastronômico

Destroços de navio do Império Romano de 1.700 anos revelam tesouro gastronômico

Embarcação transportava diversos tipos de alimento no momento em que afundou no século IV.

domingo, 25 de junho de 2023

Como o submarino Titan implodiu e qual foi o destino de seus ocupantes

Como o submarino Titan implodiu e qual foi o destino de seus ocupantes

Casco da embarcação teria entrado em colapso completo em apenas um milésimo de segundo.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

O que pode ter acontecido com o submarino que sumiu durante expedição ao Titanic

O que pode ter acontecido com o submarino que sumiu durante expedição ao Titanic

Especialista explicou os problemas que o Titan pode ter enfrentando enquanto levava cinco pessoas até os destroços do navio.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

VIAGEM HISTÓRICA - Destroços do lendário navio do capitão Cook podem ter sido finalmente encontrados

VIAGEM HISTÓRICA - Destroços do lendário navio do capitão Cook podem ter sido finalmente encontrados

Embarcação foi usada no século XVIII em uma viagem histórica pelos territórios inexplorados da Austrália e Nova Zelândia.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Navios-fantasmas da Segunda Guerra vêm à tona após Erupção Vulcânica

Navios-fantasmas da Segunda Guerra vêm à tona após Erupção Vulcânica

Acredita-se que sejam embarcações da Marinha do Japão afundadas durante a batalha de Iwo Jima.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Lendário tesouro de 1 bilhão de reais roubado pelos nazistas pode ter sido encontrado

 Lendário tesouro de 1 bilhão de reais roubado pelos nazistas pode ter sido encontrado

Mergulhadores encontraram na costa da Polônia os destroços de um navio alemão da Segunda Guerra Mundial. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Navio naufragado há 400 anos no Mar Báltico é encontrado praticamente intacto

Navio naufragado há 400 anos no Mar Báltico é encontrado praticamente intacto

Um navio do século XVII foi encontrado praticamente intacto por mergulhadores na Finlândia. Acredita-se que ele fizesse parte da frota do Império Holandês. A causa do naufrágio da embarcação no Mar Báltico permanece um mistério.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Submarino dos EUA naufragado há 75 anos na Segunda Guerra é encontrado no Japão

Submarino dos EUA naufragado há 75 anos na Segunda Guerra é encontrado no Japão


Em 27 de fevereiro de 1944, o submarino USS Grayback (SS-208), das Forças Armadas dos Estados Unidos, naufragou após ser bombardeado por um avião japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Submarino nuclear soviético naufragado emite radiação milhares de vezes maior que o normal

Submarino nuclear soviético naufragado emite radiação milhares de vezes maior que o normal


A 160 quilômetros da Ilha do Urso, na Noruega, jaz uma relíquia perigosa da época da Guerra Fria: um submarino soviético, naufragado desde 1989, que emite uma radiação milhares de vezes maior que o normal. 

sábado, 27 de julho de 2019

Submarino desaparecido há mais de 50 anos é encontrado na costa da França

Submarino desaparecido há mais de 50 anos é encontrado na costa da França


Um submarino que havia desaparecido em 1968 foi localizado na costa da França. 

sábado, 27 de abril de 2019

Encontrado navio australiano afundado por submarino japonês na Segunda Guerra

Encontrado navio australiano afundado por submarino japonês na Segunda Guerra


Pesquisadores encontraram os destroços de um navio afundado por um submarino japonês na costa da Austrália durante a Segunda Guerra Mundial. 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Navio naufragado mais antigo mundo é encontrado no Mar Negro

Navio naufragado mais antigo mundo é encontrado no Mar Negro


Uma equipe de arqueólogos encontrou o que acredita-se ser o naufrágio mais antigo do mundo.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Nem Aliados e nem traidores - Um banheiro destruiu um submarino nazista na Segunda Guerra


Nem Aliados e nem traidores - Um banheiro destruiu um submarino nazista na Segunda Guerra


Em 1945, os Aliados da Segunda Guerra Mundial, grupo de países que combatiam a Alemanha nazista, contaram com um aliado inusitado para destruir um submarino alemão: o banheiro da embarcação.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Saveiro a Risca - História


Saveiro a Risca - História


A tábua que você vê nestas duas páginas é o graminho. Em seus riscos simples está a receita completa, com as medidas exatas, para quem vai construir o saveiro, tradicional barco baiano. Funcionou direitinho por quatro séculos, mas agora pode desaparecer.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

5 Tesouros da Segunda Guerra que estão perdidos até hoje


5 Tesouros da Segunda Guerra que estão perdidos até hoje


Bilhões de dólares em joias, obras de arte e antiguidades nunca foram recuperados.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Conheça a história do pior ataque de tubarões de todos os tempos


Conheça a história do pior ataque de tubarões de todos os tempos


Apesar de os seres humanos não aparecerem no “cardápio” como presas habituais, incidentes com tubarões são registrados todos os anos, e a grande maioria se refere a casos isolados, envolvendo apenas uma pessoa. Contudo, em 1945, ocorreu um ataque sinistro cujo número de vítimas foi estimado em quase 150 indivíduos!

sábado, 13 de julho de 2013

Hotel-navio no alto de penhasco chama a atenção na Coreia do Sul


Hotel-navio no alto de penhasco chama a atenção na Coreia do Sul

O Sun Cruise Resort & Yacht é um hotel que fica dentro de um navio (Foto: Creative Commons/Parhessiastes)

Ele parece uma embarcação de cruzeiro comum, mas fica em terra firme.
Opções de entretenimento incluem karaokê e piscina de água do mar.

Com 165 metros de comprimento, 211 cabines e dois restaurantes, o “Sun Cruise” parece um navio de cruzeiro comum, desses que oferecem várias opções de entretenimento. Karaokê, sala de ginástica, discoteca, campo de golfe e uma grande piscina cheia de água do mar estão entre os atrativos para não entediar os hóspedes.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Futuro A Bordo - Tecnologia


O FUTURO A BORDO - Tecnologia



Com novos métodos e novos materiais, a arte de construir barcos a vela passa por uma revolução.  Fibras de carbono e computadores proporcionam aos esportistas recursos nunca dantes imaginados

...ela preparou a partida de Ulisses com muito cuidado. Deu-lhe um grande machado de bronze, afiado dos dois lados e com um lindo cabo de oliveira, bem ajustado´ Levou-o até a ponta da ilha, onde grandes árvores tinham crescido: amieiros, álamos, pinheiros altos com o céu, madeiras que há muito tempo não tinham seiva, bem secas, que flutuam com leveza. Depois de mostrar o lugar onde essas árvores tinham crescido, Calipso, a augusta deusa, voltou para seu abrigo. Ulisses se pôs a cortar os troncos e terminou logo o trabalho. Derrubou vinte árvores ao todo, afinou-as  com bronze, poliu-as com cuidado e amarrou-as com o cardeal. Calipso, a augusta deusa,  trouxe então ferramentas com as quais ele perfurou os troncos, ajustou-os e, a marteladas, uniu as peças com cavilhas."Homero, poeta grego do século IX ou VIII a.C., descreve assim, na Odisséia, como Ulisses,com a ajuda da deusa Calipso, pôde construir um barco para deixar a ilha: onde estava preso depois de seu naufrágio. A balsa do mitológico herói continha ainda um mastro, uma vela, um leme e, graças à generosidade da deusa, viveres para os dezoito dias de sua viagem. Catipso cuidou também de" soprar um vento favorável, "morno e constante". que levou Ulisses calmamente até o continente. Não tão bem relacionados com o Olimpo, mas 3 000 anos à frente de lendário personagem de Homero, os alunos da renomada Escola Nacional Superior de Técnicas Avançadas (Ensta) de Paris se debruçam, desde 1986, sobre um projeto que só tem  em comum com o milenar poema épico a fonte de energia. Eles pretendem bater o recorde de velocidade a vela, em poder do windsurfista Pacal Maka, que deslizou sua prancha a 42.90 nós ( 79,5 quilômetros por hora) em fevereiro de 1990, há doze anos as mekhores marcas no gênero pertencem aos praticantes daquele esporte, um dos motivos pelos quais os alunos da Ensta resolveram lançar o desafio.
Seu catamarã - barco de dois cascos - é uma estudada mistura de veleiro e avião. O nome com o qual foi batizado não deixa margem a dúvidas o.Técnicas Avançadas usa, para aproveitar o vento e cortar as ondas, algo que a indústria aeroespacial já testou, com o lastro de organizações como a NASA, para viajar no Cosmo. "De fato, utilizemos cada vez mais materiais e formas adaptadas da tecnologia que se emprega em aviões e foguetes", explica Thierry Huck. um entusiasmado terceiranista de Engenharia Naval. "Para começar, não temos velas, mas asas." Elas permitem um aproveitamento maior por serem rígidas e porque se movem em seu próprio eixo, formando ângulos parecidos com as correntes de vento. "Além disso, podemos prever o comportamento das asas muito mais facilmente do que o das velas", completa Thierry. Uma vez na água, o Técnicas Avançadas chega até a decorar.Isso porque, quando ultrapassa a velocidade de 25 nós (47 quilômetros por hora), o barco é suspenso pelo vento e navega unicamente sobre três foils, laminas colocadas sob o casco, feito pás inclinadas, o que diminui sensivelmente a superfície de atrito com a água. Construídos em fibra de carbono, um material leve e super-resistente, esses foils suportam os 700 quilos da embarcação, embora pesem 140 vezes menos. "Como o barco foi concebido com o objetivo único de bater o recorde de velocidade, tem características muito especiais", esclarece Thierry. "Uma das mais importantes é a assimetria." Como um dos cascos serve apenas para dar equilíbrio e por isso fica a maior parte do tempo fora da água, não é necessário que tenha o mesmo tamanho do outro nem o mesmo peso. "Estudamos cada centímetro do barco para que fosse o mais leve possível", conta o futuro engenheiro, "ainda que, por isso, só possa navegar em condições ideais numa determinada posição".Com toda essa tecnologia,calcula-se que o catamerã da escola francesa possa navegar 1,8 vezes mais depressa que o vento. Embora não se conheça armador ou habitué de cruzeiros marítimos interessado em copiar a fórmula exata do excêntrico veleiro da Ensta, a tendência, como da Fórmula 1 aos carros de passeio, é adaptar às possibilidades da fabricação em série as melhores soluções utilizadas em barcos concebidos às vezes para uma única regata. "É por isso que usamos em nossos veleiros de cruzeiro de hoje o que testamos na regata de ontem", resume o agitado Jean François de Premorel, diretor do também chamado Técnicas avançadas, no caso um departamento da empresa francesa Jeanneau, um dos maiores construtores de barcos a vela da Europa. Não é à toa que esse setor da Jeanneau e o barco dos alunos da Ensta têm o mesmo nome. "Ele designa bem a revolução que houve nos últimos anos em todo o processo de concepção dos barcos", orgulha-se Premorel.
Dois fatores em especial lançaram a técnica de construção naval ao patamar da alta tecnologia: os materiais compósitos e a criação auxiliada por computador. Incomparavelmente mais leves e resistentes do que os materiais tradicionais (madeira, aço e alumínio), os compósitos, como o nome indica, são um conjunto de duas ou mais estruturas com características diferentes. São um bom exemplo da transferência de tecnologia aeronáutica à construção de barcos. Como nos mais modernos aviões de combate, os cascos dos veleiros são fabricados "em sanduíche": um material, chamado alma, que fica entre duas camadas de outro, chamado pele. Assim, é possível associar a reveza de um à rigidez do outro. "Em 1984 fizemos o primeiro barco de regata totalmente em sanduíche de espuma e fibras de kevlar", conta Bruno Belmont, responsável pelo setor de competições do mesmo departamento da Jeanneau.
Hoje em dia, nesses veleiros de competição, o kevlar foi substituído por um tecido três vezes mais resistente, as fibras de carbono, do mesmo modo como a espuma cedeu lugar à "colmeia", três vezes mais leve. Trata-se, no caso, de uma estrutura em papel cartão impregnado de resina, cujo desenho é precisamente o mesmo dos engenhosos alvéolos criados pelas abelhas. Barcos de cruzeiro ainda utilizam espuma de alta densidade e balsa, esta um tipo de madeira mais leve que a cortiça. Construir um veleiro em sanduíche requer uma técnica muito apurada.Dentro de um molde do exato tamanho do casco, coloca-se o tecido de fibra de carbono, que será em seguida encharcado de resina epóxi. Sobre essa pele é assentada a alma da colmeia, que aproveita o excesso de epóxi para se colar perfeitamente ao tecido de carbono. "A precisão na colagem é importantíssima, por que interfere na resistência do casco, portanto, de todo o barco", sublinha Bruno Belmont. Por isso, nessa etapa, coloca-se uma película de plástico, que, com a ajuda de uma bomba de vácuo, será espremida contra a colmeia e a primeira pele de carbono. "O vácuo faz escapar o que sobra da resina e obriga os dois materiais a ficar indissociáveis." O produto é levado ao forno e cozido a 80°Celsius, para que a mistura endureça na forma do casco. Retirado o filme de plástico, outra camada de tecido de fibra de carbono é colocada sobre a colmeia, o que completa o sanduíche. "Repetimos então todo o processo. Impregnamos o tecido com epóxi, fazemos o vácuo e tornamos a aquecer", descreve Belmont, que aproveita o tempo livre para praticar o seu esporte preferido - a vela, óbvio.O convés, fabricado da mesma forma, é colado ao casco com resina. Os móveis são colados em seus lugares. Por último, ficam as ferragens, os cabos, o mastro e as velas, além dos instrumentos de navegação, peças essenciais para quem quer escolher o bom caminho e ganhar algumas milhas numa regata. "Antes da década de 70, navegava-se unicamente com o sextante, equipamento ótico cuja precisão é de 15 quilômetros. Os instrumentos atuais, como o GPS, sigla em inglês de Sistema de Posicionamento Global, que trabalha com o auxílio de dezoito satélites em órbita polar ligados a dezenas de centros de cálculo espalhados pelo mundo, dão o ponto exato em que o barco se situa com margem de erro não superior a 5 metros."A localização do barco, sua velocidade e as condições de tempo são analisadas por um computador de bordo que indica a melhor rota a ser percorrida", informa o engenheiro naval carioca Gustavo da Silveira Torres. um apaixonado por veleiros que passou as últimas férias percorrendo os salões náuticos de Gênova e Paris. Antes de fazer parte do mobiliário de um barco, porém, a informática participa das demais etapas do projeto e construção da nau. "Todas as plantas dos cascos, que levavam meses para ser desenhadas, agora ficam prontas em questão de dias", exemplifica o arquiteto naval Vincent Lauriot Prévost. "Todas as características que pedimos podem até ser testadas numa espécie de regata simulada em computador", acrescenta seu sócio Marc Van Peteghem. Os dois franceses se encontraram na conceituada Escola de Arquitetura Naval de Southampton, Inglaterra, e em 1983 decidiram trabalhar em dupla.No ano passado, Van Peteghem e Prévost foram os responsáveis pelo projeto de dois dos três barcos vencedores de uma das mais concorridas regatas da Europa, a Route du Rhum, a Rota do Rum, assim chamada por atravessar o Atlântico, de Saint Malo, no norte da França, a Pointe-à-Pitre, em Guadalupe, Antilhas Francesas. Os participantes são veleiros com cerca de 18 metros de comprimento. Com suas 5 toneladas, o Pierre 1", um trimarã (barco de três cascos) construído pela empresa Jeanneau e pilotado solitariamente pela francesa Florence Arthaud, completou a travessia de 7 200 quilômetros em cronometrados 14 dias, 10 horas, 8 minutos e 28 segundos, um recorde. "Muito da vitória se deve à habilidade de Florence", comenta Bruno Belmont. "Mas também foram decisivas a precisão nos cálculos e a utilização de fibras de carbono até no mastro, o que representou uma redução de 30% no peso."As velas, em tecido de fibra de kevlar, foram concebidas especialmente para essa competição, levando em conta os tipos de vento que soprariam sobre o Pierre ler entre a Europa e a América. Desenhadas por computador, as velas são recortadas a laser pela E26, uma máquina ligada ao equipamento eletrônico para ser rigorosamente fiel ao molde. Costuradas a seguir à maneira tradicional (por máquinas de costura reforçadas) ou coladas com fitas adesivas feitas também de kevlar, as velas - capazes de exercer uma força de até 50 toneladas sobre a base do mastro - são enfim testadas e ajustadas. "É como se fosse uma calça jeans", brinca Belmont. "As vezes, falta uma preguinha aqui, outra ali, para que o material possa resistir às fortes tensões das extremidades presas ao mastro e aos outros cabos, e assim aproveitar o vento ao máximo."Embora enfunada atualmente pela alta tecnologia, a idéia da navegação a vela é tão antiga quanto a mistura de medo, fascínio e curiosidade que desde os tempos primitivos a imensidão dos mares exerce sobre o ser humano. Trata-se, simplesmente, de expor ao vento uma larga superfície para que este a empurre e dessa forma desloque sobre a água tudo aquilo que estiver preso a ela. Ao longo do tempo, mesmo quando para construir uma quilha era necessário procurar na floresta um tronco de árvore com a curvatura e o tamanho desejados, a singeleza do engenho apaixonou aventureiro conquistadores e aquele tipo de pessoa que hoje em dia é chamada esportista. "Até o final do século passado, os barcos eram únicos, cada qual com sua peculiaridade", observa o engenheiro naval Gustavo da Silveira Torres. De fato, só em 1891 ficou pronto o primeiro barco em série. Era o Morbihan, feito em madeira, com cerca de 4 metros de comprimento. Seu construtor, o arquiteto francês Émile Soinet, vendeu uma dezena deles. Nenhum foi conservado.
Por isso, uma associação de aficionados resolveu construir um Morbihan, conforme os métodos tradicionais. O algo mais do projeto consistiu em realizá-lo diante do público, aproveitando uma exposição sobre o assunto promovida no fim do ano passado pela Cidade da Ciência e da Indústria, o arrojado museu científico e tecnológico de Paris. Na mesma exposição, foram construídos um barco de regata - o Transat, de 6,50 metros, em sanduíche de fibra de carbono e espuma de alta densidade - e um catamarã, em balsa. Este último foi construído aos pedaços, depois encaixados, como num quebra-cabeça. "Assim resolveram-se os problemas de espaço e de custo, pois o molde foi o mesmo para todas as partes do casco", explica Pierre Laporte, um dos responsáveis pela exposição.Em dezembro último, ao encerrar-se o 30° Salão Náutico de Paris, o armador Jean François de Premorel, da Jeanneau, exultava: "Nestes dez anos, o barco a vela vai passar por uma revolução comparável à do século passado". Ele se referia aos estudos realizados por sete firmas de engenharia ligadas ao programa Ostic, da Comunidade Econômica Européia (CEE). A idéia é transformar equipamentos tão diversos como asas de avião, construções em cimento e, é claro, mastros e cascos de barcos em objetos, digamos, falantes. Isso é o que se espera da substituição de algumas fibras de carbono dos tecidos utilizados para construir as peças por fibras óticas. Estas servirão para assinalar com um impulso luminoso eventuais distorções, dilatações e tensões dos materiais. Assim, será possível prever, por exemplo, quando um mastro está prestes a se partir. O projeto soa simples, mas a execução é complexa - tanto que deverá consumir 40 milhões de dólares e não tem prazo para terminar. Nem Calipso, a augusta deusa que tanto ajudou Ulisses a se fazer ao mar, seria capaz de levar tão longe a arte da navegação.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mitologia Viking - Religião

MITOLOGIA VIKING



Os mitos vikings têm uma geografia complexa. O universo, disposto em torno da árvore Yggdrasil, é dividido em Nove Mundos

Em cada um deles, vivem deuses e seres mitólogicos fascinantes, que já serviram de inspiração para gênios como J. R. R. Tolkien



Vanaheim

É a morada dos Vanir, uma família de deuses antigos, ex-inimigos dos habitantes de Asgard. Depois de muita guerra, os Vanir e os Aesir acabaram resolvendo suas diferenças e hoje vivem em paz. Alguns dos Vanir se uniram a Odin para governar o Universo



Njord

É o deus do mar. Nascido em Vanaheim, muda-se para Asgard com a filha



Freya

Filha de Njord, é a deusa da fertilidade. Costuma liderar as Valquírias nas batalhas



Valhala

É a morada dos guerreiros mortos em combate, levados até lá pelas Valquírias - donzelas que sobrevoam os campos de batalha com corcéis voadores



Thor

O deus dos trovões é inimigo dos gigantes. Sua principal arma é o martelo de guerra, Miöllnir



Odin

É o manda-chuva de Asgard. Assiste a tudo que acontece nos Nove Mundos



Alfheim

É habitado pelos elfos da luz, seres belos como a luz do sol. Às vezes visitam a terra dos mortais. Apesar da fama que ganharam nas páginas de Tolkien, os elfos aparecem pouco nas lendas vikings



Loki

O "mago das mentiras" é um grande trapaceiro que acabou sendo expulso de Asgard



Heimdall

Guardião da ponte que liga Asgard e Midgard. Sua trompa é ouvida nos Nove Mundos



Nidavellir

É o rei dos anões, descendentes dos vermes que devoraram o cadáver de Ymir, o mais antigo dos gigantes. São grandes ferreiros e forjam armas poderosas, como o martelo de Thor e a lança de Odin



Andvari

Rei dos anões, é dono de grandes tesouros. Entre eles, um anel de ouro amaldiçoado



Asgard

Morada dos Aesir, deuses que governam o Universo. É ligado ao mundo dos mortais por Bifrost, uma ponte em forma de arco-íris. Na fronteira de Asgard está Ifing, um rio mágico cujas águas nunca congelam



Svartalfheim

Mundo habitado pelos misteriosos elfos "mais escuros do que piche" . Às vezes são confundidos com os anões que vivem em Nidavellir



Jormungand

A "Serpente do Mundo" é filha de Loki e vive no oceano ao redor de Midgard



Sigurd

Tornou-se um grande herói ao matar o dragão Fafnir, guardião do tesouro de Andvari



Midgard

É onde vivem os humanos. Fica entre o mundo dos deuses e o dos mortos - daí seu nome, que significa "recinto do meio" - e foi inspiração para a Terra Média, da trilogia O Senhor dos Anéis



Fenris

Filho de Loki, esse lobo feroz foi aprisionado pelos deuses sob a terra



Jotunheim

É a morada dos jotuns, os gigantes do gelo. São grandes inimigos de deuses e mortais. Ymir, ancestral dos jotuns, foi uma das primeiras criaturas a surgir no Universo. Após sua morte, os deuses usaram restos do seu corpo para criar Midgard e Asgard



Muspell

Um dos mundos mais antigos, é um lugar repleto de chamas onde vivem os gigantes de fogo. Qualquer ser humano que chegue até lá será imediatamente incinerado



Surt

Guardião de Muspell, no dia do apocalipse, vai incendiar Yggdrasil e destruir as fortalezas dos deuses



Thrym

O rei dos gigantes do gelo roubou o martelo de Thor, que acabou matando-o



Hel

Filha de Loki, foi expulsa de Asgard por Odin e tornou-se a senhora dos mortos



Ragnarok

Nas profundezas de Niflheim, o dragão Nidhug rói a raiz de Yggdrasil. Quando ela se partir, começará Ragnarok, o apocalipse dos vikings. Loki vai invadir Asgard, acompanhado por Fenris, Jormungand e os gigantes.Os deuses serão exterminados e Midgard será destruída. Mas um novo mundo irá surgir das cinzas



Niflheim
É uma terra de escuridão e neblina, cercada por ventos e chuvas geladas. Quando um humano morre de doença ou velhice, seu fantasma vai habitar esse reino sinistro e sombrio, que fica no nível mais profundo do universo.



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