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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Programe seu futuro - Tecnologias


Programe seu futuro - Tecnologias


A 20 Anos atrás muitos previam um futuro muito extraordinário, mas é muito diferente hoje, algumas coisas avançaram em suas particularidades enquanto outras permaneceram quase inalteradas, abaixo temos as tecnologias previstas em 1997 para que fossem acontecer ate 2020.

Veja, nas próximas páginas, as tecnologias 
que vão revolucionar o seu cotidiano e as previsões 
da Ciência até o ano 2020. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Será que vai chover ? Meteorologia


Será que vai chover ? Meteorologia


O ano começou mal em Minas Gerais. Logo nos primeiros dias de janeiro um aguaceiro provocou enchentes, matou 79 pessoas e deixou centenas de desabrigados. No mês, foram 83 mortes. Fatalidade? Mais ou menos. Evitar chuvas, todo mundo sabe, é impossível. Mas algumas podem ser previstas. E essa foi. Os cálculos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, indicaram a queda de 50 milímetros diários de água entre 1 e 5 de janeiro. Precipitações acima de 40 milímetros  a cada 24 horas já são consideradas perigosas. E a situação fica pior quando elas se estendem por vários dias. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

5 coisas curiosas que a Ciência descobriu a respeito da morte


5 coisas curiosas que a Ciência descobriu a respeito da morte


 Se existe uma coisa da qual ninguém pode fugir para sempre é da morte, e ela representa um assunto que, ao mesmo tempo, causa verdadeiro fascínio e medo nas pessoas. Nós aqui  já abordamos esse tema em outras postagens.

Pois o pesquisador Jonathan Jong listou em um interessante artigo — publicado pelo portal The Conversation — uma seleção de descobertas surpreendentes que a Ciência já fez sobre a morte, e você pode conferir quais são elas a seguir:

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Existência de smartphone foi prevista há quase cem anos


Existência de smartphone foi prevista há quase cem anos


Apesar das muitas e úteis criações desse inventor visionário (principalmente no campo da engenharia elétrica), algumas de suas afirmações contundentes sobre o futuro da ciência e da humanidade fizeram com que muitos o considerassem um excêntrico, uma espécie de cientista louco. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

As assombrosas previsões de “De Volta para o Futuro 2” que hoje são realidade


As assombrosas previsões de “De Volta para o Futuro 2” que hoje são realidade


Mesmo que ainda estejamos esperando por automóveis voadores e outras tecnologias futuristas que os realizadores de “De Volta para o Futuro 2” previram, alguns de seus presságios realmente aconteceram.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Como será o fim dos tempos, de acordo com Stephen Hawking


Como será o fim dos tempos, de acordo com Stephen Hawking


Poucos cientistas demonstraram tanta clareza e profundidade em sua visão do futuro do mundo e da humanidade como o extraordinário físico Stephen Hawking. Recentemente, o jornal Huffington Post fez uma lista de previsões do cientista britânico sobre um possível fim dos tempos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Uma missão ridiculamente difícil - pousar em um cometa


Uma missão ridiculamente difícil - pousar em um cometa


*Este é o planejamento que possibilitou o sucesso na missão de Pouso do Philae no 67P

Está chegando a hora de um feito histórico . Na próxima quarta feira, dia 12 de novembro, a sonda Philae deve pousar no núcleo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Já falei bastante dessa missão e dos desafios que foram um a um vencidos. Agora chegou a vez do maior deles: o pouso.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Relatório da ONU prevê 'catástrofe ambiental'



Relatório da ONU prevê 'catástrofe ambiental' no mundo em 2050

Amazônia dá sinais de degradação por causa das mudanças climáticas (Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech)

Pobreza extrema deve ser motivada também por degradação do planeta.
Estima-se que mais de 3 bilhões vivam na miséria nos próximos 37 anos.


sábado, 22 de dezembro de 2012

De onde surgiu o mito do desaparecimento dos maias?


De onde surgiu o mito do desaparecimento dos maias?


Lenda de 'sumiço' de civilização ganhou vigor devido a interpretações apocalípticas de dois de seus monumentos.

A teoria do desaparecimento dos maias é tema de livros, documentários e inúmeros debates. Mas há um pequeno problema: não é correta.

Os maias são a segunda principal etnia indígena do México, depois dos nahuas. Em Yucatán, Estado no sul do país, constituem 80% da população, e há comunidades em Belize, Guatemala, Honduras e El Salvador.

São indígenas como Juan Bautista, que trabalha há 51 de seus 63 anos em um pedaço de terra que pertence a sua família há várias gerações e onde criou quatro filhos e três filhas - todos nascidos com parteira - e lhes repassou seus conhecimentos sobre os ritmos da semeadura e da colheita.

Juan Bautista, que compreende o espanhol, mas prefere falar no idioma maia, se surpreenderia se alguém lhe dissesse que milhões de pessoas pensam que ele e sua etnia não existem.

O mito do desaparecimento dos maias é tão grande que quando o novo Museu Maia de Mérida - capital de Yucatán - fez uma pesquisa sobre esse grupo indígena, a pergunta que surgia vez por outra era 'Por que desapareceram?'.

O redescobrimento
O interesse pela civilização maia ganhou novo vigor nos últimos anos devido a algumas interpretações apocalípticas de dois de seus monumentos, nos quais se fala do fim de uma era no dia 21 de dezembro.

E com o renovado interesse, ganhou força novamente a lenda de seu desaparecimento. Uma parte fundamental desta lenda é que, quando os exploradores e conquistadores europeus chegaram à zona maia, encontraram muitos dos assentamentos e antigas cidades abandonados e em ruínas.

Isso criou a falsa visão de que o povo maia havia desaparecido sem deixar rastros.No entanto, a ideia também parece emanar do momento em que a cultura maia foi 'redescoberta' no século XIX por viajantes europeus como os ingleses Frederick Catherwood e John Loyd Stephens.

'Eles veem as maravilhas das cidades maias e se perguntam 'onde estão esses antigos habitantes?'. E pensam que desapareceram', diz Daniel Juárez Cossio, funcionário da Sala Maia do Museu Nacional de Antropologia do México.

'Na minha opinião, é uma falta de interesse em reconhecer as comunidades indígenas que são as herdeiras de toda essa tradição.'

'Degenerados'
Mas não foram só os visitantes estrangeiros que não reconheceram a existência dos indígenas. O arquiteto e museólogo José Enrique Ortiz Lanz - que projetou o museu de Mérida - lembra que o destacado intelectual mexicano do século XIX Justo Sierra O'Reilly dizia que não era possível que uns 'degenerados' - como se referia aos maias de sua época - tivessem construído monumentos tão esplêndidos.

Talvez por trás do desprezo de Sierra O'Reilly também houvesse temor. Na época - 1847 - começava o que agora se conhece como a 'guerra das castas', um levante de indígenas maias contra brancos e mestiços na península de Yucatán.

Neste mesmo ano, Sierra O'Reilly viajou aos EUA para pedir ajuda para controlar o levante armado, ajuda que não conseguiu. O conflito se prolongaria até 1901.

Um pouco de verdade
Mas o desaparecimento dos maias, como quase toda a lenda, tem um pouco de verdade. Segundo Cristina Muñoz, socióloga que faz um trabalho de base com comunidades maias em Yucatán, 'sem dúvida houve uma decadência de algumas zonas'.

No entanto, o que lhe parece assombroso é que tenham conseguido controlar um território tão vasto - do sul do México ao território atual de El Salvador - quando não tinham o conceito de monarquia única.

'No momento da invasão (espanhola), havia 16 senhorios', diz Muñoz. A desintegração política é chave, mas Daniel Juárez Cossio acredita que os motivos da decadência são múltiplos.

'Não há um só fator. Para explicar em termos atuais, a referência poderia ser a queda do Muro de Berlim. Isso significou, para o nosso mundo ocidental, o colapso de certas ideologias, mas aí estão os alemães, os russos, os americanos...Os sistemas políticos caem por questões econômicas, ambientais, etc.'

E o tema ambiental parece ter sido chave nesse colapso da civilização maia. 'Fenômenos naturais como o El Niño não são exclusivos do nosso tempo, são conhecidos desde a antiguidade', diz.

'Por exemplo, vemos os estragos que o furacão Sandy provocou em Nova York, apesar de toda a tecnologia existente e formas de antecipar e mitigar os riscos. Imaginem um furacão dessas dimensões no mundo pré-hispânico.'

Os Bálcãs maias
O especialista do Museu Nacional de Antropologia faz ainda outra comparação com o mundo atual: 'Os maias eram um povo bélico. Vemos, por exemplo, a quantidade de emigração provocada pelos conflitos nos Bálcãs. Foi isso que ocorreu no mundo pré-hispânico, não são fenômenos novos nem diferentes'.

Essa 'balcanização' dos maias foi o que os espanhóis encontraram quando chegaram à região. '(Na época) Há uma batalha entre (as cidades de) Chichen Itzá e Mayapan pelo poder econômico, pelas rotas comerciais... O que ocorre é uma queda desses sistemas políticos, e estavam buscando novas formas de organização social', diz.

'O que os espanhóis encontraram foram povos indígenas divididos, brigando pela hegemonia.' Entretanto, alheio à história e às dúvidas de milhões, Juan Bautista segue ensinando a seus filhos os segredos da terra no idioma maia.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Mundo vai acabar - Fim dos tempos

O MUNDO VAI ACABAR?



Não adianta chorar, acender uma vela e rezar. Nem fritar o cérebro tentando imaginar um jeito milagroso de impedir o inevitável: a vida na Terra vai acabar. É o que garantem os conspirólogos do fim do mundo. A principal dúvida sobre a extinção da humanidade é quando isso vai acontecer. A resposta mais provável é: a qualquer hora. Aliás, caro leitor, agora mesmo, enquanto você folheia esta revista, um meteoro pode estar vindo em direção ao nosso planeta e nos acertar em cheio (bem, ao menos você estaria fazendo uma coisa bacana quando tudo acabasse).

Uma das teorias escatológicas mais aterradoras - talvez por já estarmos no meio do processo - é a do superaquecimento da Terra. O vilão, neste caso atende pelo nome de efeito estufa. A atmosfera, a camada de ar que envolve a Terra, funciona como um cobertor que retém o calor do Sol e mantém o planeta aquecido. Sem ela, aqui seria um lugar muito frio. Mas, com a emissão de cada vez maiores quantidades de dióxido de carbono e a destruição das florestas, a temperatura média na Terra está aumentando consideravelmente.

Até aí, nada muito alarmante. O problema é que, com o calor, as calotas polares podem derreter e emitir mais gás carbônico. Como? Liberando-o de dentro de bolhas que estão congeladas nas geleiras. Com isso, o calor aumentaria ainda mais. O superaquecimento também liberaria bilhões de toneladas de outro gás responsável pelo efeito estufa, o metano, existente em determinadas rochas. Percebeu o efeito dominó? Quanto mais gases tóxicos na atmosfera, mais o planeta esquenta.

O resultado seria catastrófico: cidades inteiras seriam inundadas, países sumiriam do mapa, tornados e furacões violentíssimos devastariam o que encontrassem pela frente. As plantações secariam e haveria fome. A economia entraria em colapso. Guerras poderiam eclodir nesse cenário caótico de pouca comida. E, quanto mais seco o planeta, mais quente ele ficaria. Até que a superfície da Terra ficasse parecida com a de Vênus - onde a vida, exceto talvez algumas bactérias, é incapaz de vingar. As simulações climáticas feitas em computador por cientistas do apocalipse são quase unânimes: o nosso tempo estará esgotado lá pelo ano 2050.

QUE FRIA!

Mas corremos o risco de tudo acontecer exatamente ao contrário e entrarmos literalmente numa fria. Isso porque o período de temperaturas amenas em que vivemos é uma exceção. Explica-se: a Terra é um planeta gelado que, de tempos em tempos, fica um pouco mais quente. Os períodos gelados, ou glaciações, normalmente duram 100 000 anos e ocorrem em ciclos. Entre um ciclo e outro, há os períodos interglaciais, que costumam durar cerca de 10 000 anos. É num destes intervalos que estamos atualmente - mas o nosso já dura 12 000 anos. Quer dizer: a qualquer momento, podemos virar picolés.

O mais tenebroso é que as eras glaciais chegam sem aviso prévio. Em determinadas regiões, a temperatura pode cair cerca de 15 graus Celsius. Em outras, pode despencar 40 graus. Nenhuma mudança climática dessa magnitude ocorre impunemente: ela viria acompanhada de tempestades fortíssimas; muitas vezes, de neve. Essa neve se acumularia de tal forma que se transformaria em geleiras. Rios e mares ficariam congelados e muitos animais morreriam. E o que dizer da produção de alimentos? Claro que seria completamente paralisada. Quem não morresse congelado, portanto, morreria de fome. Qual das opções você iria preferir?

É BOMBA!

Outro perigo iminente que enfrentamos é o de uma guerra nuclear. Entre todas as ameaças descritas nesta reportagem, a explosão nuclear é a maior, segundo o astrônomo inglês Martin Rees, da Royal Society e do King’s College da Universidade de Cambridge. Apesar de dizer que a guerra não exterminaria a vida no planeta, Rees acredita que seria um tremendo retrocesso na civilização humana. "Escapamos de um conflito nuclear durante a Guerra Fria. Mas, no decorrer deste século, a ordem política pode renovar o confronto de energias poderosas em que teríamos menos sorte", disse ele a SUPER. "O risco de um desastre nuclear ocorrer nos próximos 100 anos é de 50%."

Em seu livro Our Final Hour ("Nossa Hora Final", inédito no Brasil), Rees afirma que o colapso da União Soviética, por exemplo, deixou como herança uma quantidade de plutônio e urânio enriquecido suficiente para a produção de 70 000 bombas nucleares. Se dividíssemos o poder de fogo só dos Estados Unidos e da Rússia pela população mundial, daria 33 toneladas de explosivos per capita.

Se, por acaso, você tiver a sorte de sobreviver a uma conflagração nucelar, é melhor correr para algum refúgio bem seguro. Onde possa ficar por, pelo menos, um ano. Isso porque haveria uma chuva de partículas radioativas por alguns dias e noites, sem parar. E, até que o nível de radioatividade baixasse, seria preciso esperar umas quatro estações. Na verdade, com tanta fumaça e fuligem na estratosfera, os raios solares ficariam bloqueados por muito tempo. Sem sol nem calor, viveríamos num inverno nuclear, que exterminaria muitas formas de vida, acabaria com nosso suprimento de comida e promoveria, durante algumas gerações, mutações genéticas imprevisíveis.

Outra grande ameaça à humanidade apontada pelo astrônomo Martin Rees é a tecnologia. "Vai ser muito mais difícil tentar controlá-la, pois as novas tecnologias não vão envolver equipamentos grandes e pesados", diz o cientista. Ao contrário, o que vem por aí será invisível a olho nu: a nanotecnologia. Os aparelhos desenvolvidos por ela têm dimensões medidas em nanômetros, a milionésima parte de um milímetro. Hoje em dia, já há nanotubos e nanofios. E os nanocientistas prevêem o desenvolvimento de nanocomponentes com capacidade de transformar qualquer matéria bruta em outra substância qualquer. Por exemplo: eles conseguiriam rearranjar átomos simples de carbono de forma que o composto vire diamante.

Por causa do tamanho desses nanocomponentes, é muito difícil para os cientistas manejá-los. Por isso, o caminho mais provável é inventar nanocomponentes capazes de se duplicar. Aí é que mora o perigo: um nanocomponente faria uma cópia de si mesmo, e a cópia faria outra cópia, e assim sucessivamente. Até que tudo o que conhecemos neste mundo - inclusive você e eu - fosse varrido da face da Terra. Todos os nossos átomos virariam nanomáquinas replicantes. "O último século foi marcado por imensas conquistas tecnológicas, e o ritmo de mudança deverá ser ainda maior neste novo século. Por isso, o que hoje nos parece ficção científica pode virar uma ameaça concreta", afirma o astrônomo Rees.

PRESENTE DO CÉU

Outra ameaça que paira no ar é a possibilidade de um meteoro se chocar com a Terra. Essa hipótese não era levada muito a sério até 1978, quando o físico americano Luis Walter Alvarez (Prêmio Nobel da Física em 1968) e o geólogo Walter Alvarez (seu filho) anunciaram que os dinossauros não haviam sido extintos por alguma razão evolucionária, e sim devido ao impacto de um corpo celeste gigante que colidiu com a Terra. A teoria permaneceu sob desconfiança até 1991, quando satélites da Nasa, a agência espacial americana, descobriram uma cratera enorme na Península de Yucatán, no México. Os cientistas calculam que o meteoro que teria acabado com os dinossauros produziu um impacto semelhante ao de 5 bilhões (!) de bombas atômicas. Pobres dinossauros, imagine você.

E não foi somente o impacto em si que causou estragos. A poeira e os escombros da explosão que subiram para a atmosfera obstruíram os raios solares, provocando uma drástica queda da temperatura, o que teria matado muitos seres.

A história deste planetinha azul está recheada de outros casos de impacto de corpos celestes, alguns mais, outros menos desastrosos. Por isso, cientistas do mundo inteiro mapearam o céu e resolveram permanecer em vigilância constante. A Nasa afirma que pode saber com antecedência quando uma dessas ameaças estiver no nosso caminho. Mas, mesmo que nos avisem na véspera, que diabos poderemos fazer? Além disso, há muita gente que não bota fé na bola de cristal dos cientistas. Um exemplo: em março de 1988, um cometa gigante vinha em nossa direção. Ninguém percebeu até que ele já tivesse passado. E, por pura sorte, se desviado da Terra. O argumento de quem acredita que um meteoro é uma grande ameaça é um só: isso já aconteceu. Portanto, pode se repetir a qualquer momento.
Pensando bem, o mais indicado neste momento é acender uma vela e começar a rezar. Ou melhor ainda: esquecer tudo isso, relaxar e aproveitar bastante o pouco tempo que ainda nos resta.

Vivendo perigosamente

Buraco negro à solta

Um buraco negro nada mais é do que uma região no espaço cujo campo gravitacional é tão forte que nada consegue escapar dele - nem mesmo a luz. Por essa razão, o "enxergamos" com uma imensa região escura. Normalmente, um buraco negro não fica por aí passeando no Universo. Mas os conspirólogos advertem: eles têm capacidade para isso - e podem chegar até nós, engolindo nosso pobre planeta.

Que os raios gama não nos partam

O Universo é bombardeado por explosões gigantescas todos os dias. Em segundos, uma energia igual à que o Sol emite durante sua vida toda é liberada nesses fenômenos. O resultado das explosões é uma quantidade absurda de raios gama - a mais poderosa radiação do Universo. As estrelas causadoras dos raios gama existem na nossa parte da galáxia. Se (ou quando) esses raios atingirem a Terra, seria como se uma bomba que arrasou a cidade de Hiroshima em 1945 explodisse em cada pedaço do planeta - ao mesmo tempo!

O Cinturão de Kuiper

O Cinturão de Kuiper é uma região situada em algum ponto entre os planetas Netuno e Plutão. É uma espécie de depósito de rochas geladas. Estima-se que haja pelo menos 70 000 desses objetos ali - alguns bem grandinhos. O problema de um deles bater na Terra nem é a parte mais perigosa da história. O que amedronta os cientistas é que os corpos celestes podem ser arremessados em direção ao Sol e explodir. Se isso acontecer, sua poeira seria atraída pela gravidade do Sol e o tamparia, deixando nosso planetinha sem luz nem calor.

O colapso do vácuo quântico
A física quântica estuda as supermicropartículas que constituem a matéria do Universo. Pois se matéria e energia são quase a mesma coisa (lembra-se de E=mc2?), a quantidade de energia existente nessas partículas é imensa. E é justamente um experimento desse tipo que pode dar bem errado. Explorar o vácuo quântico pode iniciar uma terrível reação em cadeia, liberando uma quantidade de energia incomensurável. A explosão seria suficiente para acabar com metade do sistema solar.

Eu acredito!

"Eu acredito nessa linha dos cientistas. Nada é eterno mesmo, e um dia o show termina. Acho que pode acontecer um desastre ecológico de proporções enormes. Já temos aí o efeito estufa. Uma tragédia que provavelmente vai resultar em conflitos e guerras. Como no filme O Dia Depois de Amanhã (não perco um filme de catástrofe, de meteoro caindo na Terra). Agora, nesse lance que em teologia chamam de escatologia, o final dos tempos, o grande acerto de contas etc., nisso tudo eu não acredito - apesar de achar o tema fascinante."
Laerte, cartunista