quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Vinte anos depois, Master System e Mega Drive vendem 150 mil unidades por ano no Brasil


Vinte anos depois, Master System e Mega Drive vendem 150 mil unidades por ano no Brasil


Hoje em dia, os consoles da Tectoy em nada se parecem com os modelos da Sega, mas ainda trazem os saudosos games dos anos 90


Qual é o videogame mais vendido no Brasil: Xbox 360? PlayStation 3? Quem sabe o PlayStation 2? Nada disso. Mesmo com mais de duas décadas de idade, o Master System, da Sega, ainda é campeão de popularidade por estas bandas. 

Entre Master System e Mega Drive são vendidas cerca de 150 mil unidades todos os anos.

Os méritos de uma vida tão longa em grande parte são da Tectoy, não por acaso a mais antiga parceira da Sega fora do Brasil. Desde setembro de 1989, quando o Master System chegou ao Brasil, e desde novembro de 1990, data da chegada do Mega Drive, foram mais de 45 “relançamentos” dos consoles. Das mais variadas formas possíveis.


Atualmente estão à venda no país uma versão portátil do Master System, por R$ 69, e outra com o console e 132 jogos na memória por R$ 169. Já o Mega Drive, também em versão portátil e com 20 jogos na memória, custa R$ 149. 


“Nenhum videogame vende mais no Brasil”, crava Stefano Arnhold, presidente do conselho da Tectoy.


Sim, os slots para cartuchos já se foram há muito tempo, mas ainda assim a Tectoy segue pagando à Sega e às third parties, como Namco e Taito, os royalties pelos jogos inclusos na memória. “Os executivos que acompanharam a trajetória de sucesso da Sega no Brasil, em sua maioria, já estão em posições honorárias”, conta Arnhold. “Os mais novos ouvem essa história e ficam impressionados”, completa.





O segredo do sucesso

Mas, afinal, será que apenas o preço acessível é suficiente para explicar o sucesso dos velhos consoles da Sega no Brasil? Para Arnhold a justificativa vai além: “Os pais que decidem a compra do primeiro videogame do filho têm uma ligação emocional muito forte com a marca. Master System e Mega são escolhas naturais”.



Se antigamente a diferença entre 8 e 16 bits era enorme – quem viveu aqueles tempos sabe -, hoje tal abismo não é mais percebido pelo consumidor. Logo, um Master System com 132 games na memória à venda por R$ 179 soa como uma alternativa barata e de vida longa para o pai que quer introduzir seu filho no mundo dos videogames.


“Hoje a faixa etária de quem ganha o primeiro videogame diminuiu muito”, explica Arnhold. “Não faz sentido dar um PlayStation 3 ou um Xbox 360 para uma criança de cinco anos”, diz o executivo.



Para concluir, Arnhold descartou a possibilidade de relançar algum outro antigo console da Sega, como o Saturn ou mesmo o saudoso Dreamcast: “Os custos com a engenharia reversa seriam muito altos. Não compensa”.

Em suma, tanto o Master System quanto o Mega Drive ainda terão uma longa vida no mercado brasileiro.

 A HISTÓRIA DO MASTER SYSTEM EM 16 PASSOS:






















Nenhum comentário:

Postar um comentário