quinta-feira, 3 de junho de 2010

Usuário de redes de troca de arquivo compra mais filmes e música

09/06/09 - 13h47 - Atualizado em 09/06/09 - 13h47

Usuário de redes de troca de arquivo compra mais filmes e música, diz estudo
Gasto médio com entretenimento é maior do que o de internauta comum.
Pesquisa mostra que quem baixa conteúdo desse tipo vai mais ao cinema.




Foto: Divulgação Usuários de redes P2P compram mais conteúdo off-line. (Foto: Divulgação)

Os usuários de redes de compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P) são os melhores consumidores das indústrias de filme e música, de acordo com recente pesquisa realizada pela Vuze, criadora de um dos mais populares clientes de BitTorrent.

Segundo o estudo, enquanto usuários de P2P compartilham on-line arquivos de propriedade da indústrias de entretenimento, eles estão mais propensos a gastar dinheiro em entretenimento off-line.

Conduzida pela Frank Magid Associates, a pesquisa ouviu 693 usuários da Vuze e outros 606 internautas, todos os norte-americanos, com idades entre 18 e 44 anos.

E o resultado mostrou que esses usuários de redes P2P alugam mais filmes e compram mais ingressos de cinema e mais DVDs do que a maioria das pessoas que navegam pela internet.

"Eles são os melhores clientes de Hollywood, e isso é algo que não achamos que Hollywood esteja muito consciente", considerou o presidente da Vuze, Gilles BianRosa, em entrevista ao site "Ars Technica".

Em um ano, um usuário da Vuze vai ao cinema oito vezes, contra seis vezes de um internauta comum. Além disso, os usuários de redes P2P alugam em média nove filmes por ano, enquanto um não-usuário aluga apenas sete.

E mesmo que aparentemente um usuário P2P possa piratear quantos filmes quiser nessas redes de compartilhamento, ele vai comprar cerca de 16 DVDs por ano. A maioria dos internautas também compra menos: 13 DVDs.

Segundo BianRosa, isso ocorre porque, além dos altos preços cobrados pela versão online, os consumidores avaliam o valor agregado ao produto offline, que conta com itens especiais como edições caprichadas para colecionadores, com caixas e extras que não costumam acompanhar o conteúdo oferecido online.

Mas esses usuários de P2P também não gostam de pagar por conteúdo on-line, o que não
surpreende. Talvez porque eles vêem o compartilhamento de arquivos como um modo de testar esses produtos antes de comprá-los, considera o site "Inquirer".

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