segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Cientistas encontram indícios de um dilúvio universal na Europa


Cientistas encontram indícios de um dilúvio universal na Europa


O resultado de uma análise exaustiva de árvores milenares da Europa permitiu que cientistas americanos estabelecessem um mapa de precipitações do Velho Continente nos últimos dois mil anos.


Crônicas medievais falam de uma fome implacável, que assolou a Europa na primavera de 1315 e que matou milhares de pessoas durante dois anos. Hoje, cientistas americanos da Universidade Columbia conseguiram estabelecer as causas de um dos episódios mais atrozes da história da humanidade.

Por meio de um estudo minucioso de anéis de cedros e outras árvores milenares da Alemanha, Escandinávia e Irlanda, em alguns casos “contemporâneos aos antigos romanos e a Jesus”, os pesquisadores elaboraram um atlas climático que demonstrou o alcance da catástrofe europeia no século XIV.

A espessura dos anéis de crescimento das árvores, de acordo com os estudiosos, obedece a fatores que limitam ou não o crescimento vegetal, como a temperatura, a chuva caída durante um ano e a intensidade da luz. Quanto menor o índice de precipitações, mais fino e escuro é o anel.

Os pesquisadores conseguiram estabelecer que a fome sofrida pela Europa no início do século XIV foi causada por precipitações altíssimas, absolutamente anormais e de dimensões catastróficas na maior parte do continente, desde a Irlanda até a Polônia, Bielorrússia e a Lituânia. Somente a Itália e o sul da Espanha, como grande parte do território Bizantino, ficaram de fora da tragédia.



Fonte: Sience Advances


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